Por Fundação José Augusto - FJA
O
prédio da Fundação José Augusto, em Natal, foi tombado por sua importância
cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Fundação
Jose Augusto
Localização: R.
Jundiaí, n° 641 – Tirol – Natal-RN
Data de Tombamento: 07/12/2004
Descrição: Criada
no governo Aluísio Alves, pelo Decreto-lei nº 2.885, de 8 de abril de 1963, a
Fundação José Augusto nasceu como instituição cultural e também como
instituição de ensino superior. Chegou a abrigar três cursos: Jornalismo,
Filosofia e Sociologia. Com o crescimento das universidades públicas,
notadamente da UFRN, a FJA desvinculou-se da educação formal e concentrou suas
atividades na gestão da cultura e na administração de vários equipamentos
culturais. A instituição é o órgão, no âmbito do Governo do Estado, responsável
por desenvolver, incentivar, apoiar, difundir, estimular e documentar as
atividades culturais. Compete a esta o processo de tombamento do patrimônio
histórico e arquitetônico e também do patrimônio cultural imaterial.
Fonte: Site da instituição.
Histórico do município: Tudo
começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III,
em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio
Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira
expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as
terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o
pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização.
Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores,
impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa,
desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou
para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de
defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois
os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos
Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado
pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz
de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores,
foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é
explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do
Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque
no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada.
Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova
Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos
primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento.
Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16
mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Com FJA
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