Foto: CTB.
O Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM) teve seu
encerramento na manhã deste sábado (02), marcado por uma sessão extraordinária
que abordou diversas questões globais e estratégias sindicais.
Entre os principais pontos discutidos, destacam-se:
Resoluções de solidariedade: O Conselho aprovou resoluções em
apoio ao Povo Palestino e ao Povo Cubano, reconhecendo os desafios enfrentados
por essas comunidades e reafirmando o compromisso da FSM com a justiça social e
a soberania dos povos.
Adoção do plano de ações da FSM para 2024: Foi aprovado o
plano de ações para o ano de 2024, delineando estratégias para fortalecer o
movimento sindical internacional e enfrentar as crescentes desigualdades
sociais e econômicas.
Cadastro de novos filiados e relatório financeiro: Houve a
inclusão de novos filiados à FSM, demonstrando o contínuo crescimento e alcance
da organização. Além disso, foi apresentado um relatório detalhado da comissão
de controle financeiro, garantindo transparência e responsabilidade na gestão
dos recursos.
Debates das lideranças sindicais mundiais: Líderes
sindicais de todo o mundo participaram de debates construtivos sobre a
conjuntura global e as estratégias para fortalecer a luta da classe
trabalhadora contra o capitalismo marginal e a desigualdade social.
Adilson Araujo, presidente da CTB, ressaltou a importância do encontro
como um marco para fortalecer os laços de unidade e solidariedade entre as
diversas frentes sindicais, destacando a necessidade de politizar e organizar a
classe trabalhadora em meio à crise global do sistema capitalista. “A reunião
do Conselho Presidencial da FSM é um marco importante, pela relevância de
termos reunido lideranças de diversas frentes sindicais classistas de todo
mundo. Segundo, pela singularidade do momento em que nós vivenciamos de grave
crise global do sistema capitalista. Evidentemente, que esse encontro propicia
um espaço de analise da conjuntura, mas sobretudo do reforço de laços de
unidade, solidariedade e pavimenta uma plataforma de ação voltada a exatamente
responder a necessidade da classe trabalhadora se organizar, é necessário
politizar a nossa classe trabalhadora tão sofrida e vocacionar o nosso povo de
esperança, porque a nós muito importa um projeto de nação que defenda a
soberania, desenvolvimento social, liberdade e esperança”, disse Adilson.
Susan, representante sindical da Palestina, enfatizou a urgência de
ações concretas em apoio ao povo palestino, incluindo protestos, campanhas de
solidariedade e eventos internacionais para denunciar a violência e o genocídio
perpetrados por Israel. “A guerra lançada por Israel contra Gaza é uma guerra
de genocídio e, na verdade, é a continuação de uma estratégia colonial que foi
planejada há mais de 200 anos e implementada por mais de 100 anos. – Os Estados
Unidos da América e Israel representam a maior ameaça à paz mundial, sempre
recorrendo à violência e atacando a soberania dos estados e a segurança dos
povos, e o maior exemplo são suas ações terroristas na região do Oriente Médio
e em todo o mundo, e eles encontraram seu objetivo em estabelecer uma entidade
no coração da região, que servirá como base. Político e econômico, através do
qual os capitalistas alcançam seus interesses geopolíticos, estratégicos e
econômicos. Portanto, devemos expandir o escopo do trabalho da União em vários
países e continentes do mundo de maneira profissional e abrangente”, clamou
Susan.
O presidente da FSM, Mike (África do Sul), fez um apelo para interromper
o envio de armas para Israel e condenou veementemente as ações de violência que
resultam na morte de civis inocentes na Palestina. “Pedimos para que parem de
enviar armas para Israel que estão matando crianças e mulheres na Palestina.
Quando vamos poder chamar isso de genocídio? Não conseguimos entender porque a
corte de justiça não concorda conosco”, enfatizou Mike.
Por fim, Pambys (Chipre), secretário-geral da FSM, expressou gratidão
aos anfitriões brasileiros e destacou a importância da unidade e da esperança
na luta por um mundo melhor para todos os trabalhadores. “Em conclusão do
Conselho Presidencial da FSM, acho que todos nós temos que agradecer nossos
anfitriões e camaradas brasileiros, que tornaram nosso trabalho muito mais
fácil com a possibilidade que nos ofereceram, dando tudo para essa sessão ser
exitosa. Então, em nome de todos presentes, agradecemos a CTB. Viva os
companheiros, viva as lutas da classe trabalhadora, viva a esperança por um
mundo melhor e viva a FSM!!!“, agradeceu Pambys.
Este encerramento do Conselho Presidencial da FSM reflete o compromisso
contínuo da organização com a solidariedade internacional e a busca por justiça
social em todo o mundo.
Fonte: CTB NACIONAL
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