Na última sexta-feira (01), teve início o Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial (FSM), marcado por discursos e debates sobre questões fundamentais para a classe trabalhadora global. A abertura contou com pronunciamentos importantes, incluindo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araujo, o presidente da FSM, Mike Madala (África do Sul), e o secretário-geral da FSM, Pambys Kyritsis (Chipre).
Lideranças sindicais de diversos países aproveitaram a ocasião para fazer intervenções, destacando a importância combate ao sistema capitalista, a atualidade a luta de classes e a solidariedade à Palestina.
O presidente da CTB, Adilson Araújo,
foi presenteado pelas lideranças sindicais, Pambys (Chipre), Awa (Senegal) e
Nguyen Dinh Khang (Vietnã), em agradecimento pela recepção do conselho.
Em sua fala, Adilson Araújo ressaltou o contexto
desafiador enfrentado pela América Latina, caracterizado por cerco e espionagem
imperialista, polarização social e instabilidade política. Ele enfatizou a
importância do sindicalismo classista em contrapor-se a essas tendências,
intensificando o internacionalismo proletário e globalizando as lutas da classe
trabalhadora.
Por sua vez, o secretário-geral da FSM, Pambys
Kyritsis, convocou os participantes a formularem um plano de ação para 2024,
visando ampliar o papel da federação no fortalecimento das lutas de classe em
defesa dos interesses dos trabalhadores. Kyritsis reiterou o compromisso da FSM
em defender os direitos da classe trabalhadora em todo o mundo.
O presidente da FSM, Mike Madala, enfatizou o
crescimento da federação, mas alertou para a necessidade de compreender esse
crescimento e fortalecer a capacitação política. Ele destacou a importância de
trabalhar com mais ideologia para enfrentar o incessante avanço do capitalismo,
que, segundo ele, está em guerra em todas as partes, liderada pelos Estados
Unidos.
O Conselho Presidencial da FSM promete ser um
espaço crucial para a articulação de estratégias e ações que visam promover a
justiça social, a solidariedade internacional e a defesa dos direitos dos
trabalhadores em todo o mundo.
Fonte: CTB NACIONAL
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