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domingo, 1 de novembro de 2020

Especial eleições | Qual a importância do seu voto? O que faz um vereador?

A atribuição de uma vereadora ou vereador, eleitos para ocupar o espaço político nas Câmaras Municipais, chamadas também de “Casa do Povo”, é, em conceito, ser uma ligação entre o governo e a população que o elegeu. Na prática, o vereador deve “ouvir” seus eleitores para saber que pautas propor como projeto de lei, que, se aprovado, passa a ser parte da realidade da vida das pessoas. 

Os vereadores também têm como atribuição fiscalizar a atuação da prefeita ou prefeito, verificando se as leis e as demandas da população estão sendo colocadas em prática.

Agir em nome da população e fiscalizar as ações das prefeituras

Por conta dessa atribuição de atender demandas do que seus eleitores pensam, é que a escolha de cada pessoa para a vereança deve levar em consideração sua própria visão de mundo, o que você pensa, suas escolhas. Se você entende que as decisões legislativas e as leis da cidade não estão de acordo com o que você acredita que seja adequado, deve tentar mudar a composição atual da Câmara Municipal que, em Curitiba, por exemplo, é alinhada com a gestão da Prefeitura. Isso significa que uma pretensa fiscalização entre esses dois poderes tem efeito quase nulo, pois uma grande bancada de vereadores vota de acordo com o que o Prefeito indica. 

Essa é uma realidade que se perpetua em nosso sistema político, que nos leva a refletir sobre como atua um parlamentar eleito quando é considerado “minoria”, “oposição”, situação que nós, trabalhadores, vivemos nas casas legislativas de maneira recorrente. Conforme explica o deputado estadual Tadeu Veneri, que tem sua origem como trabalhador bancário, funcionário do Banco do Brasil, o parlamento, da forma como ele está colocado hoje, não representa a maioria. 

”O parlamento não representa a maioria da população, representa a minoria da população. representa os lobbies da agricultura, os lobbies do empresariado, os lobbies do comércio, da indústria, do próprio setor financeiro, os lobbies de setores corporativos, então ele não representa a maioria da população”, diz, referindo-se aos trabalhadores e trabalhadoras.

Veneri fala da importância de ocuparmos esses espaços, mas também das dificuldades de se estar neles, representando um projeto que foi derrotado para o executivo, pois, quando se é minoria, oposição como vereador, como deputado, está num contexto de concorrer às eleições com projetos de sociedade muito definidos, “um projeto de sociedade teoricamente calcado numa premissa que se pretende executar caso você chegue a ter o executivo sob sua orientação”, e, quando não ocorre, como o que vivemos atualmente na prefeitura, no governo estadual e na presidência, por exemplo, em que os trabalhadores não são a representação eleita, “sendo minoria você tem que ter muita determinação, sabendo que você vai perder sempre”.

Esse é só um exemplo, mas ilustra a dimensão de como deveria funcionar e de como funciona o poder fiscalizatório que os vereadores devem exercer. 

Em Curitiba e região metropolitana temos o exemplo do transporte coletivo, que se chama público, mas é privado: as empresas vencem licitações para colocar linhas de ônibus em circulação e são remuneradas pelas prefeituras (de Curitiba e da região metropolitana, pelo Estado do Paraná também) para executar os serviços, fornecer os equipamentos e pagar os funcionários, mas também cobram esse serviço do usuário, da população e utilizam essas métricas como repasse de custos para o valor da passagem. Para essa temática, existem movimentos organizados da sociedade civil, como a Plenária Popular do Transporte, que denunciam os repasses pela Prefeitura, que os contratos deveriam ser rompidos, mas ainda assim, os vereadores da casa, com poucos votos contra, autorizaram.  

O que mais pode ser decidido por vereadores?

Se a cidade está coberta de asfalto novo em ano eleitoral, quem definiu que essa é a prioridade? A aprovação do orçamento da prefeitura e das formas de financiamento com empréstimos ou aportes também é aprovada na câmara municipal, pelos vereadores. São os vereadores que aprovam a Lei Orçamentária Anual, apresentada pelo prefeito, e define em que serão aplicados os recursos dos impostos que você paga.

Se na rua da sua casa pode ou não ter comércio, prédio residencial, se em seu terreno pode ter mais de uma residência, se tem lombada, área para estacionar na rua, calçada, semáforo, ciclovia, quem define isso são os vereadores, responsáveis pela aprovação, a cada dez anos, da lei de zoneamento. 

E como fiscalizar quem fiscaliza a Prefeitura?

É um processo muito mais difícil para a população tentar reverter retrocessos sociais ou falta de políticas públicas quando as representações eleitas já são mandatárias. Por isso, é preciso escolher de acordo com o que você entende ser importante. 

Se você é mulher, mãe, trabalhadora, como você pode esperar que uma pessoa que não tem o mesmo tipo de vivência que você possa entender as especificidades do que você considera importante na cidade? Para que a Câmara de Vereadoras e Vereadores seja um espaço plural de representação, é preciso que eleitos e eleitas tenham interesses coletivos plurais: que pensem a mobilidade, a perspectiva de gênero, a inserção nas áreas periféricas, necessidade de saneamento e acesso à moradia, política pública para pessoas em situação de miserabilidade, ocupação de prédios vazios, que pensam a cultura, o lazer, o trânsito, a arborização, o acesso à educação e saúde, as ações de segurança, que pensem a população nessa relação entre o mercado de trabalho e a oferta de serviços, que possibilite essas relações de maneira inclusiva e com acessibilidade, para o bom funcionamento das cidades.

Foi com esse pensamento que nos anos de 2006 e 2008, a ex-presidenta do Sindicato, a bancária Marisa Stédile, se candidatou, primeiro como deputada estadual e depois como vereadora. Para defender um projeto bem definido e para ocupar um espaço político com a perspectiva de gênero. “Eu me propus a ser candidata para fazer a defesa das políticas públicas implantadas”, diz, falando da política de valorização do salário mínimo iniciada pelo governo federal no primeiro mandato de Lula. “Eu não fui eleita mas eu fiz uma excelente votação”, afirma. “No ano de 2008 eu fui candidata também para a questão da importância da participação da mulher na política. Essa campanha foi muito dura. Foi bastante difícil naquele momento, mas foram experiências válidas. A minha participação contribuiu muito para a questão democrática, o debate público e é isso que importa, fazer a democracia sempre ser validada, relembra Marisa.

As mulheres são a maioria das eleitoras e estão subrepresentadas nos parlamentos, seja nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas, no Congresso Nacional. Algumas políticas afirmativas foram criadas nesse sentido: os partidos necessariamente precisam ter 30% de candidaturas de mulheres e elas também recebem proporcionalmente percentual maior de repasse do fundo partidário para suas campanhas eleitorais. 

É na hora de votar, nas eleições, a cada dois anos, que essas tentativas de transformações, de mudanças são possibilitadas. Pois se existe uma lei federal ou estadual estabelecendo ações de proteção às mulheres, contra violência de gênero, é preciso uma outra lei municipal para ela ser implantada em cada cidade. Se existe um plano de segurança nacional para trabalhadores bancários que prevê porta de segurança nas agências e divisória isolando o atendimento nos caixas, é preciso outra lei municipal para que na sua cidade essas melhorias ocorram de fato. 

Se existem praças, é preciso ação política do município para que um parquinho infantil seja instalado. Se existe um bairro que cresceu muito para a infraestrutura disponível, é preciso uma lei municipal para que seja instalada escola, unidade de saúde, hospital, assistência social.

Se toda nossa vida é modificada, como decidir?

Em 2020, as eleições municipais estão com suas regras modificadas pela pandemia. As datas foram alteradas (o primeiro turno será em 15 de novembro e o segundo turno em 29 de novembro). O TSE divulgou um Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, em que todas as seções eleitorais terão álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação. Os mesários receberão máscaras, protetor facial e álcool em gel para proteção individual. 

É obrigatório o uso de máscara cobrindo nariz e boca nos locais de votação (o mesário poderá solicitar que a máscara seja abaixada para verificar identificação por foto). O horário de votação foi ampliado (das 7h às 17h, sendo que até 10h é horário preferencial para pessoas com 60 anos ou mais); a biometria não será realizada e será dado acesso à urna com a apresentação do título mais documento com foto; em caso de justificativa de ausência, será possível fazer pelo aplicativo de internet “e-título” (e essa será a forma de validação para quem estiver nessas datas em tratamento por confirmação ou isolamento por suspeita de coronavírus); o distanciamento mínimo em caso de filas nas zonas eleitorais será de 1 metro.

Nesse contexto, a forma de fazer campanha política e conhecer as propostas de candidatas e candidatos também se alterou e ocorrem em grande parte pela internet, pelas redes sociais. Para que você saiba diferenciar, toda vez que houver propaganda paga pelas candidaturas nas redes sociais, elas terão um aviso e a propaganda paga será permitida até 13 de novembro. Até o dia seguinte, 14, véspera da eleição, ainda será permitida propaganda eleitoral de rua, com uso de alto-falantes, até às 22h.

O Tribunal Superior Eleitoral divulga em seu site institucional diversas regras sobre financiamento de campanha (por exemplo, se você fizer uma doação individual, você precisa declarar no imposto de renda e tem que ser vinculada ao seu CPF). Você pode consultar os diversos links, como os elencados a seguir:

Sobre regras de financiamento coletivo.

Lista de candidaturas que estão com suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União e que são passíveis de impugnação.

Lista de candidaturas publicada pelo TSE (e também o local onde poderão ser consultadas as prestações de contas de campanha).

Consulte o calendário eleitoral 2020.

Para combater a desinformação, acesse o link de checagem do TSE sobre as eleições: “Fato ou Boato”.


Se não puder comparecer às urnas no dia das eleições, acesse o aplicativo “e-título” no item “justifica Brasil”

 
Lembre-se: Essas atribuições são definidas pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica dos municípios. As sessões das câmaras municipais são públicas e podem ser acompanhadas pela população, assim como os vereadores devem receber a população em seus gabinetes. As irregularidades podem ser denunciadas ao Ministério Público.    

Saiba mais: Manifesto Político do Sindicato para as Eleições Municipais 2020

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Fonte: https://bancariosdecuritiba.org.br

HIP HOP É CULTURA, ARTE E ATITUDE - PUBLICADO EM MUSICA POR ADRIANA BORGES

Hip Hop é uma cultura de rua, uma forma de arte e de atitude que conquistou o mundo. É um estilo de vida, de se afirmar como sujeito social, de demarcar um território, valorizar uma identidade cultural e ocupar espaços públicos. O movimento que faz arte como forma de protesto social, mistura o novo e antigo, o popular e o erudito, a poesia e a paródia, e inventou o Rap (Rithm and Poetry).

Podemos dizer que o movimento Hip Hop é uma cultura popular, uma forma de arte e de atitude. Um estilo de vida que influencia o mundo inteiro. Uma construção coletiva de valorização de identidades, de conquista de espaço público, social e político. E o movimento expressa tudo isso por meio da arte: congrega música, discursos/poesia, dança e grafite. É uma manifestação cultural e artística híbrida, contemporânea, espelho dos nossos tempos.

O Hip Hop, como movimento social, político e cultural, aglutina sujeitos políticos contemporâneos que reivindicam o sentido de suas experiências em práticas específicas de atribuição de significado. Estes sujeitos estão dispostos a assumirem o seu próprio descentramento, os locais onde atuam, o caráter imediato de sua ação; a palavra, o corpo e a mente, para expressarem sua identidade, sua visão de mundo, suas diferenças e similitudes.


A performance do Hip Hop mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (música, poesia, dança, pintura). O diferencial é a interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performance, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance.

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Cultura popular e erudita

Toda cultura é resultado de uma seleção e de uma combinação, sempre renovada, de suas fontes. Dito de outra forma: é produto de uma encenação, na qual se exclui e se adapta o que vai representando, de acordo com o que os receptores podem escutar, ver e compreender.

As representações desde os relatos populares até os museus, nunca apresentam os fatos, nem cotidianos nem transcendentais; são sempre re-apresentações, teatro, simulacro. Os fenômenos culturais folclóricos ou tradicionais são hoje o produto multideterminado de agentes populares e hegemônicos, rurais e urbanos, locais, nacionais e transnacionais.


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COMO PENSA UM MACHISTA - Por GREGÓRIO GRISA

PUBLICADO EM RECORTES POR 

Com a repercussão da pesquisa do IPEA sobre violência sexual com as mulheres, e a campanha que felizmente tomou conta das redes sociais suscitando o debate, ouvi um conjunto de comentários e opiniões que me entristeceram, mas me fizeram pensar no personagem narrador desse texto.

"Fico me prguntando porque tanta lamentação das mulheres nas redes sociais, todos os dias se arranja um motivo para exercer o feminismo. Hoje em dia já há quase direitos iguais, uma presidentA (querem mudar a língua portuguesa também), várias ministras e o mercado de trabalho com muitas mulheres nas chefias.

Parece que há um prazer em algumas mulheres em forçar a barra, achar coisas onde não existe nada. A ideia é: quanto mais exposição melhor, sair quase sem roupa para o parceiro reclamar, depois caso receber alguma cantada ainda terá argumento para dizer que é assédio ou algo assim.

Elas conquistaram a liberdade sexual, mas parece que querem ainda mais. Que me interessa saber com quantas pessoas a fulana dormiu na semana? Se tens uma vida assim ninguém precisa ser comunicado, aí depois ficam pedindo para liberar o aborto, também, "desse jeito" engravida mesmo. Essas mulheres são as mesmas que reclamam depois quando são "usadas" pelos homens, querem o quê? Mulheres devem se valorizar para serem valorizadas.

Hoje essa conversa de achar repressão feminina em qualquer propaganda ta se tornando na verdade uma opressão aos homens que têm de ficar aguentando esse papo. Têm lugares que há cotas só para mulheres, empresas e nos partidos políticos, bom se são tão preparadas para ficar pensando nas teorias e lamúrias feministas porque não participam mais da política e se capacitam profissionalmente?

Nem pensar em fazer brincadeiras sobre mulheres na internet, porque você logo é perseguido por uma patrulha que não sabe diferenciar o que é piada do que é sério. É claro que lugar de mulher não é só na cozinha, que nem toda mulher dirige mal ou que elas gostem de apanhar, mas quando se trata de brinquedo ou metáfora ninguém está querendo ser maldoso. Desejam transformar tudo em preconceito.

Na realidade muitas mulheres gostariam de voltar no tempo, hoje além do trabalho elas ainda cuidam dos filhos e da casa, embora os homens já dividam bastante os afazeres. Elas estão sobrecarregadas e algumas não admitem, mas queriam ficar só em casa, mas seguem com esse papo de independência. No fundo os homens gostam de mulher que cuide do lar sim e se sentem bem se puderem sustentá-las.

Mas dizer a verdade está muito difícil hoje em dia, o feminismo está em todo lugar e quer mudar coisas que até são naturais nas relações entre homem e mulher. Elas querem liberdade de expressão, mas não aceitam quando um homem vem e diz mesmo o que pensa. As mulheres hoje se dizem independentes, mas é só um cara de carro importado e grana chegar que elas já abrem o olho, isso é hipócrita, se querem vencer na vida tem que deixar de ser interesseiras.

Além da exposição, algumas mulheres se unem a causas que nem são suas, como as que apoiam os gays, de tanta vontade de "reivindicar" elas se somam a esses grupos. Daqui a pouco viveremos uma ditadura gay/feminista no Brasil. O pior é que muitos "homens" apoiam fervorosamente esse feminismo cego, é até de se desconfiar, mas enfim. Tem tanta coisa que poderiam estar fazendo ao invés de ficar procurando pêlo em ovo e postando na internet, lavar uma louça, por exemplo kkkkkk, brincadeirinha".

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*RATIFICANDO: ME PAUTEI EM COMENTÁRIOS DA INTERNET QUE TENHO LIDO COM FREQUÊNCIA, INFELIZMENTE, PARA CRIAR ESSE PERSONAGEM ESTEREOTIPADO DO MACHISTA DESCOLADO (ELE ACHA QUE TEM CONTEÚDO, QUE É JUSTO E ORIGINAL). EU, GREGÓRIO, NÃO COMPACTUO COM NENHUMA PALAVRA AÍ ESCRITA.



Fonte: http://lounge.obviousmag.org

ASSISTENTES SOCIAIS NO COBATE RACISMO - " E VOCÊ, ÉS A FAVOR? RACISMO É CRIME! - EUDUARDO VASCONCELOS - Presidente do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN

O trabalho de assistentes sociais tem relação direta com as demandas da população negra que reside nos morros, nas favelas, no sertão, no campo e na cidade. Assistentes sociais estão nos serviços públicos como os de saúde, educação, habitação e assistência social, que devem ser garantidos para toda a população. O combate ao preconceito é inclusive um compromisso do Código de Ética dos/as Assistentes Sociais.

Por isso, a campanha de Gestão (2017-2020) do Conselho Federal de Serviço Social e dos Conselhos Regionais de Serviço Social (Conjunto CFESS-CRESS), Assistentes Sociais no Combate ao Racismo, aprovada no fórum máximo deliberativo da categoria em 2017, tem o intuito de debater o racismo no exercício profissional de assistentes sociais.

Ao dar centralidade a este debate, queremos incentivar a promoção de ações de combate ao racismo no cotidiano profissional de assistentes sociais, ampliando a percepção sobre as diversas expressões do racismo.

Fonte: http://servicosocialcontraracismo.com.br

O fim de Paris: cidade de luz confinada novamente - Por Jornalistas Livres

Por Laís Vitória Cunha de Aguiar

A França está em confinamento novamente. Como os parisienses se comportaram diante da súbita mudança?

Quinta feira (29/10) Paris foi reconfinada. Esse reconfinamento é, porém, um pouco diferente do anterior: atividades como usinas e outras consideradas como primeira necessidade continuam, e as escolas primárias continuarão abertas.

As universidades, as empresas, os restaurantes, cabeleireiros estão fechados. No pronunciamento do dia 28, Macron afirmou que em 24 horas tivemos 36 437 novos casos, sendo que em todos esses meses a França teve um total de 35 785 casos, ou seja, em um dia o número de casos superou o total do ano todo. 

A reação dos parisienses confinados

Mas e como os parisienses se comportaram diante dessa novidade inesperada? Comprando muito chocolate. As filas dos cholatiers, que são chefs especialistas em chocolates, estavam cheias. Me parece irônico que a primeira necessidade deles seja…Chocolate. Enquanto 58% dos leitos de hospital estão completos, os parisienses fazem fila para comprar chocolate.   

Fila do chocolatier

Minha primeira passagem por Paris nesse dia foi a Ópera de Paris, porque queria ir andando até o Louvre, que é uns 10 minutos à pé de lá. No caminho vi uma moça com uma mala e seu cachorrinho, além de algumas modelos sem máscara que com certeza vivem em um mundo à parte.  

O que mais vi, todavia, foram pessoas com pacotes entrando no metrô, e jovens saindo para tirar fotos em frente à Ópera. Uma jovem mascarada estava a beira do choro nas escadarias da Ópera enquanto segurava seu celular. Me perguntei qual má notícia ela estava escutando, esperei que não fosse a morte de alguém próximo, por COVID ou terrorismo, porque durante a manhã houve um atentado em Nice no qual três pessoas foram mortas, inclusive uma brasileira. 

Ópera de Paris e seu metrô

Segui o meu caminho para o Louvre, onde vi o resultado da crise afetando também estabelecimentos comerciais prodigiosos, mesmo na esquina do Louvre vi um restaurante que estava passando o ponto. 

Nos metrôs, nas ruas, em todos os locais vi pessoas saindo com mala e até com seus animais de estimação. Me lembrou um pouco uma exposição que vi sobre o êxodo de Paris durante a segunda guerra, quando os nazistas tomaram a cidade a cidade foi evacuada de forma deliberada, com os franceses fugindo de todas as formas possíveis. 

Repare que entre a mulher com mala e cachorro e a moça no celular há um menino cujo casaco diz ‘futuro’

Aqueles que ficaram na cidade se comportaram como se fosse o fim do mundo: qualquer restaurante aberto estava cheio, e qualquer museu aberto também. Nunca tinha visto o Louvre tão cheio em um dia de semana. Os casais se abraçavam, alguns ousavam tirar a máscara e se beijarem, as mães com os filhos tiravam mil fotos deles em frente ao museu, como se ele (ou os filhos) fosse desaparecer. 

O último abraço?

Era uma atmosfera de desespero. O rio Sena praticamente vazio, sem barcos, e os que haviam estavam quase sem turistas. Saí do Louvre para ver o D’Orsay, que é um museu de arte moderna que um dia foi uma estação de trem, para ser mais precisa era a estação de trem onde os judeus desembarcaram após sua liberação dos campos da morte, como são chamados aqui os campos de concentração. 

Visiões da cidade

Barcos turísticos vazios

Também estava cheio, e as pequenas lojas de crepe que existem ao lado estavam quase todas fechadas. Continuei caminhando por essa avenida, passei em frente ao Invalides (museu e local em que Napoleão está enterrado), ao brilhante Obelisco de Paris (oferecido pelo governo do Egito, ele tem 3300 anos), e por todos os locais via as mesmas expressões de tristeza e preocupação nas mais diferentes faces. 

Ciclovia, carros e obelisco atrás

Por todo o caminho vi pessoas tanto francesas quanto estrangeiras indo com suas malas em direção ao metrô, que passou o dia cheio. 

Chegando ao museu Quai Branly ouvi o som de cantos indígenas, o que me trouxe muita paz porque me pareciam cânticos brasileiros, e realmente eram. Essa última exposição gratuita que encontrei, ‘A Memória do Mundo’, fazia parte de toda uma programação específica sobre a Amazônia, com palestras, filmes e debates.  

Exposição ‘A Memória do Mundo’

Vi diversas famílias observando as fotos dos indígenas refletidas nas árvores, e ao conversar com uma segurança do museu descobri que ela não havia entendido nada, e que para ela nem as fotos, nem o cântico, nem o documentário, nada do que ela presenciara até o momento fazia sentido. Triste.

Na torre Eiffel o cenário foi o mesmo de todos os outros locais, atolado de pessoas, todos em um ritmo estranhamente calmo. Digo estranhamente calmo porque além do Covid houve outras duas tentativas de atentado terrorista. Os que ficaram na cidade tentaram aproveitar até os últimos instantes de liberdade, o que fez com que o metrô estivesse cheio às sete da noite de um dia em que todos deveriam ter ficado em casa. Pelo que presenciei o fim de Paris para muitos significa simplesmente o fim de sua liberdade individual, enquanto para outros é o fim de sua vida em Paris, essa cidade de passageiros.  

Fonte: Jornalistas Livres

URGENTE!!! - Lei Aldir Blanc: Governo libera edital para projetos editoriais e de livros - FJA - FAPERN/RN - Apoio: Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN

 FAPERN/RN

Governo do RN, por meio da Fundação José Augusto (FJA), publicou no Diário Oficial do RN deste sábado (24) o aviso de licitação para o Edital Programa de Apoio Emergencial a Projetos Editoriais e Propostas de Aquisição de Livros, destinado à Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural (Lei Federal Nº 14.017/2020).

As inscrições para o edital de chamada pública, poderão ser realizadas entre os dias 16 a 23 novembro por um e-mail criado para cada edital, disponibilizados no site www.cultura.rn.gov.br. A publicação dos resultados será divulgada no dia 9 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com.

O edital completo, publicado no site da FJA, irá selecionar 70 Projetos Editoriais, com destaque para novas produções literárias que foram prejudicadas pela pandemia e 300 propostas de aquisição de livros em lotes com a finalidade de retomar a comercialização de obras de autores e editores potiguares e de literatura em geral. O investimento nesse setor cultural é de R$ 2 milhões.

Por meio de Chamada Pública, o Governo do Estado fomentará a cadeia produtiva do livro apoiando financeiramente projetos editoriais e a compra de estoques, por meio das categorias Projetos Literários, Aquisição de Livros de Autores Potiguares e Aquisição de Livros de Livrarias e Sebos.

Agora somam dez os editais lançados pelo Governo do Estado. Foram liberados neste mês de outubro Prêmio Cultura Popular de Tradição; Projetos Culturais Integrados e Economia Criativa; Programa de Apoio a Microprojetos Culturais; Formação e Pesquisa – Troca de Saberes à Distância; e Prêmio Sabores, Saberes e Fazeres; Fomento à Cultura Potiguar, Auxílio à Publicação de Livros, Revistas e Reportagens Culturais; e Projetos Culturais Referentes à Diversidade Sócio-Humana; e Ecos de Elefante: Apoio Cultural aos Municípios Potiguares.

O edital completo está no site www.cultura.rn.gov.br - Aba Editais/Editais Abertos