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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

A ameaça à função social e humana das escolas públicas

 

2021 10 14 alunos escola

Foto: Movimento Luta Popular (Arquivo)

A escola possui funções sociais, políticas e pedagógicas. É um espaço de socialização das crianças, jovens e adultos, onde a formação da consciência crítica e reflexiva contribuem para que cada uma e cada um se torne sujeito construtor da sua própria história. O objetivo é a busca da formação de uma sociedade justa, desenvolvendo de forma integrada as condições para preparar o/a estudante para a vida coletiva, em um ambiente prazeroso e desafiador e que os/as levem a exercerem de forma plena sua cidadania, possibilitando a continuidade dos estudos, a vinculação ao mundo do trabalho e à prática social.

Nas escolas, as práticas pedagógicas devem garantir a igualdade de condições para o acesso e a permanência e a valorização da experiência extraescolar. Quanto às pessoas que não conseguiram concluir a educação básica na idade escolar, elas também tem o direito de voltar à escola, com as características e modalidades adequadas às necessidades de acesso e permanência aos jovens e adultos trabalhadores/as.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), encontramos algumas das incumbências e atribuições das escolas: elaborar e executar sua proposta pedagógica; prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% do percentual permitido em lei; promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente o bullying, no âmbito das escolas; estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas; promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas.

A escola tem uma grande importância para nossas crianças, jovens e adultos e não podemos abrir mão deste espaço de direito de todo/a e qualquer cidadão/ã. Por isso, nos preocupa muito os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional com objetivo de alterar a LDB e a Lei que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O objetivo desses que propõem essas alterações é o de criar previsões legais e normativas para introduzir a modalidade de educação domiciliar (homescholling). Isso quer dizer a concessão de autorização às famílias a não matricular suas crianças nas escolas, sejam públicas ou privadas.

As entidades que organizam os/as trabalhadores/as em educação, os/as estudantes, os/as pais/mães/responsáveis pelos/as estudantes, além dos diversos outros setores que são contrários a estas proposições legislativas, atuamos de forma contundente para evitar que elas sejam aprovadas no Congresso Nacional.

Neste sentido, convocamos toda a população brasileira para reagir! A sua participação nas etapas da Conferência Nacional Popular de Educação 2022 é fundamental, já que o seu tema central é: “Reconstruir o país: a retomada do Estado Democrático de Direito e a defesa da Educação Pública e Popular, com gestão pública, gratuita, democrática, laica, inclusiva e de qualidade social para todas as pessoas”.

Desde as etapas municipal, que já estão acontecendo neste momento em vários municípios brasileiros, os/as educadores do país trabalham com base no lema “Educação Pública e Popular se constrói com democracia e participação social: Nenhum Direito a Menos e em defesa do legado de Paulo Freire”. Reverenciando o patrono da educação brasileira, nunca é demais lembrar mais um de seus pensamentos, quando nos disse “Nós podemos reinventar o mundo!”. Seguimos sua orientação e contamos com você nessa luta que é de todos/as!

(Brasil de Fato, Heleno Araújo,

CNTE

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15 de outubro: Dia das professoras e dos professores

Mesmo diante das mais diversas dificuldades, professores e professoras de todo o país seguem em luta em defesa da Educação Pública, fazendo dela instrumento de conscientização e emancipação humana.

Apesar de todos os desafios impostos pela Covid-19 à sociedade, da forma possível, e em muitos momentos de maneira exaustiva, professoras e professores continuaram próximos das e dos estudantes. Docentes de todos os níveis tiveram que adequar processos de ensino e aprendizagem com pouco, ou nenhum, suporte tecnológico e financeiro dos governos federal, estados e municípios.

Além da pandemia, enfrentamos constantes ataques à autonomia universitária e liberdade de ensino, cortes orçamentários e falta de recursos, congelamentos de progressões e promoções, medidas estas que precarizam ainda mais as nossas condições de trabalho. Voltamos às ruas em defesa da vida, de pão, vacina, saúde e educação para todo o povo brasileiro. E nelas permanecemos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 e contra o desmonte dos serviços públicos, de nossas carreiras, nossas universidades, institutos e cefets.

Seguiremos, juntas e juntos, punhos em riste na defesa intransigente da Educação Pública, gratuita, laica e socialmente referenciada, em defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora.

Nesse dia 15 de outubro, saudamos a trajetória de luta, força e resistência da nossa categoria docente, organizada há 40 anos no ANDES-SN. Celebramos a nossa capacidade de ousar, de lutar e de defender a Universidade Pública Brasileira, um dos maiores sistemas públicos e gratuitos de ensino superior da América Latina.

Pela imediata recomposição do orçamento das instituições públicas de ensino superior! Defender a Educação Pública, essa é a nossa escolha! 

Fonte: ANDES NACIONAL

Entidades mantém pressão para derrotar a PEC 32 e o verdadeiro parasita do país - RETROSPECTIVA!

Entidades mantém pressão para derrotar a PEC 32 e o verdadeiro parasita do país

Nesta semana, apesar do feriado, o conjunto de servidoras e servidores públicos que compõem o FONASEFE e o Fórum das centrais sindicais permanece em vigília e mobilização contra a PEC 32 (Reforma Administrativa). Na quarta-feira (13/10), estão agendados atos no Aeroporto Internacional de Brasília, a partir das 7h, e no Anexo II da Câmara dos Deputados às 14h. Na quinta-feira (14/10), nova mobilização contra o desmonte dos serviços públicos está marcada para as 14h, no Anexo II.

A avaliação é de que não é hora de diminuir a pressão e as manifestações têm sido vitoriosas. A FASUBRA Sindical orienta as entidades de base que puderem enviar representantes a Brasília no período de 14 a 16 de outubro para se somarem aos atos. O recado para as deputadas e deputados federais é: SE VOTAR, NÃO VOLTA! As mobilizações virtuais também devem ser mantidas, por meio de e-mails aos parlamentares e mensagens em suas redes sociais

Nesta semana a Câmara dos Deputados pode definir a data para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, compareça para dar explicações sobre a empresa offshore que tem no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, revelada pela “Pandora Papers”. Na última quinta-feira (7/10), a FASUBRA Sindical e representantes da base participaram de protesto em frente ao Ministério da Economia contra o verdadeiro “parasita” do país e o governo Bolsonaro.

Na ocasião cerca de 200 manifestantes, trabalhadoras, trabalhadores e estudantes, espalharam dólares com a cara de Paulo Guedes e manchados de sangue, em alusão aos 600 mil mortos por Covid-19, além de ossos em referência ao desemprego, fome, inflação e crescimento da miséria. “Hoje descobrimos quem é o privilegiado desse país, quem não está dando sua cota de sacrifício, quem está levando vantagem e tirando o dinheiro do país. Esse cidadão tem nome e sobrenome, Paulo Guedes, ministro da Economia. Que lucra com a alta do dólar, que luta pela quebra das empresas e pelo desmonte do Estado”, destacou o coordenador-geral Toninho Alves.

Veja íntegra da fala: https://www.facebook.com/Fasubra/videos/605926673877099

O governo não tem os votos necessários para a votação da PEC 32 em plenário. Para o assessor parlamentar Vladimir Nepomuceno, em artigo publicado no Blog do Servidor, do Correio Braziliense, a área econômica do governo já foi comunicada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre a necessidade de negociar emendas parlamentares para atingir os votos suficientes. “Os valores estariam em R$ 20 milhões por deputado, o que, já estimado, daria a “bagatela” de R$ 6,16 bilhões do dinheiro público para tentar garantir os votos necessários a aprovação da reforma”, denuncia.

Além dos atos, a FASUBRA Sindical mantém a interlocução com as entidades que compõem o FONASEFE e com as Centrais Sindicais sobre a importância da construção de uma greve unificada caso a PEC 32 vá para a votação em plenário. Além disso, é importante que as entidades mapeiem deputados e deputadas nos estados que são a favor da PEC 32 para o vira voto. Acesse no site: https://vaipiorar.com.br/pressione/

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Fonte: FASUBRA