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terça-feira, 16 de agosto de 2022

ELEIÇÕES: Em defesa da escola pública, não eleja parlamentares que votaram contra a educação - Fonte: CNTE - "DE OLHO NO CONGRESSO NACIONAL!" CPC-RN

Começa oficialmente a campanha eleitoral 2022 nesta terça-feira (16) e é também neste dia que a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) volta a divulgar o site politicoscontraaeducacao.com.br para que a população saiba quem são os (as) parlamentares que votaram contra a educação durante o último período e não os (as) elejam em nome da defesa da educação pública de qualidade.

Ao entrar no site, você já consegue ver a cara dos (as) parlamentares e também os principais temas em que votaram contra a educação pública. Além disso é possível fazer uma busca refinada pelo nome ou estado. Pronto, você vai conhecer os inimigos da Educação.

A CNTE e seus sindicatos filiados lutam em defesa da escola pública e de seus profissionais. A entidade, no “Jornal Mural - Vamos eleger a Educação Pública como Prioridade”, diz se inspirar em Paulo Freire, patrono da educação brasileira.

“Façamos das eleições 2022 um espaço de conquistas e de escolhas de representantes comprometidos com a Escola Pública, Gratuita, Democrática, Emancipadora, Popular, Laica, de Qualidade Social e para Todos/as! Antes de votar é importante conhecer os (as) candidatos (as) e saber se eles (as) são defensores da escola que queremos”, ressalta o presidente da CNTE, Roberto Leão.

Atual realidade

Não são apenas os inimigos da educação em que temos que ficar de olho - precisamos ficar atentos aos que estão envolvidos negativamente em outras pautas da classe trabalhadora.

Quase metade (49,6%) dos deputados e senadores votaram contra as propostas de interesse da sociedade e dos trabalhadores e trabalhadoras, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).

No  “Quem foi Quem no Congresso Nacional” é fácil analisar os parlamentares e é possível saber como cada deputado e senador votou nas propostas de interesse da sociedade, especialmente do trabalhador.

Serviço

Saiba mais sobre o levantamento do Diap

Parlamentares que votaram contra o (a) trabalhador (a)

FONTE: CNTE

PELO FIM DA VIOLÊNCIA - Por Mônica Cavalcante

 

Imagem: MONICA CAVALCANTE

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação.

Os tipos de violência podem ser classificados como violência física, psicológica, moral, sexual, econômica e social.

Temos vivido tempos bem difíceis e em algum momento desses você já parou para pensar o que é paz? Paz é a ausência da guerra ou isso é um problema para outros países?

Vamos roteirizar um pouco sobre o tema porque esse assunto dá uns livros e não apenas artigos e vou usar o recurso de indicação de leitura de um resumo interessante de ler.

O texto é “Entenda quais são os tipos possíveis de violência na sociedade - Para estudar operações de paz é necessário dominar certos conceitos sobre o tema” – POR ERIKA RIZZO. Está disponível no link https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/entenda-quais-sao-os-possiveis-tipos-de-violencia/

Nele contém um pouco sobre as classificações dos TIPOS DE VIOLÊNCIAS mais relevantes, a relativização do CONCEITO DE PAZ e o que são as chamadas OPERAÇÕES DE PAZ nas comunidades mais vulneráveis de nossa sociedade.

Assim, com base nesse conteúdo, perguntamos: por que essa é uma questão da mulher?

A violência contra mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física. Ela é estruturante da desigualdade de gênero.

A violência atinge mulheres e homens de formas distintas. Grande parte das violências cometidas contra as mulheres é praticada no âmbito privado, enquanto que as que atingem homens ocorrem, em sua maioria, nas ruas.

Um dos principais tipos de violência empregados contra a mulher ocorre dentro do lar, sendo esta praticada por pessoas próximas à sua convivência, como maridos/esposas ou companheiros/as, sendo também praticada de diversas maneiras, desde agressões físicas até psicológicas e verbais. Onde deveria existir uma relação de afeto e respeito, existe uma relação de violência, que muitas vezes é invisibilizada por estar atrelada a papéis que são culturalmente atribuídos para homens e mulheres. Para saber mais acesse www.observatoriodegenero.gov.br, link http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/areas-tematicas/violencia.

Nesse contexto a Lei Maria da Penha é um importante instrumento de luta pelos direitos das mulheres. Mas, não apenas isto! Maria da Penha é o nome de uma das maiores ativistas pelos direitos das mulheres no país. Uma mulher assim como eu, como você que carrega em sua história um misto de tragédia, luta e inspiração. Conheça sua história!

Os seres humanos acham a violência profundamente satisfatória. Mas remova a satisfação, e o ato fica… oco.

(Alan Turing)

CONHECIMENTO LIBERTA!

QUANDO A VIOLENCIA TERMINA A VIDA RECOMEÇA!

EMPODERE OUTRAS MULHERES! COMPARTILHE ESSE TEXTO!

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

Dissonâncias cognitivas e narrativas - Por: Maurício Rands

 Foto: Reprodução

Pessoas inteligentes às vezes acreditam no inverossímil. Mesmo quando contrário à lógica e às evidências. Instituições, idem. O cidadão observador tem direito de ficar atônito com o festival de insensatez que assola o país. Como entender isso? Só mesmo recorrendo aos avanços da psicologia cognitiva. Que nos trazem o conceito de dissonância cognitiva. Estamos sempre formulando juízos sobre objetos ou temas. Gerando opiniões ou crenças. Não raramente, chegamos a juízos que estão em contradição com outras das nossas cognições. Produzida a dissonância cognitiva, tendemos a eliminar essa inconsistência entre nossas cognições porque ela nos angustia. Aí acionamos mecanismos psicológicos para reduzir nosso desconforto. O resultado é que construímos narrativas próprias que tentam harmonizar juízos inarmonizáveis. Geralmente juízos que se chocam com os dados da realidade. Quando não estamos abertos a mudar algumas das nossas crenças ou (pre)conceitos, ligamos um inconsciente “dane-se a realidade; real é a minha narrativa!”. Passamos a negar ou a não enxergar evidências. O importante é defender o ego.

Tomem-se algumas atitudes recentes da nossa corte guardiã da constituição. O constitucionalismo democrático contemporâneo é tributário das constituições dos EUA (1787) e da França (1791). Essas constituições criaram ordens estatais fundadas no consentimento do povo e no exercício controlado do poder político, garantindo direitos fundamentais. O nosso STF está cumprindo, aos trancos e barrancos, esta sua função constitucional de controle do exercício do poder político. Tem procurado conter as veleidades autoritárias de um presidente que não se contenta em governar sob os limites, freios e contrapesos do constitucionalismo democrático. Pode-se, pois, dizer que a nação hoje precisa muito de um STF legítimo, eficiente e equilibrado para exercer seu papel constitucional. Mas as derrapagens de seus membros têm diminuído a autoridade de que ele precisa para exercer suas funções. Seja pelo excesso de exposição na mídia. Seja pelas oscilações radicais de sua interpretação da constituição a depender da conjuntura e dos personagens envolvidos. Seja pelo abuso das decisões monocráticas. Seja pelo bate-boca entre seus membros em manifesta quebra do decoro. Seja quando, num momento de dificuldades generalizadas, propõe um reajuste remuneratório de 18% para seus membros e servidores, ainda que escalonado em quatro incidências, a um custo total de R$ 1,9 bilhões quando incluídos os demais servidores vinculados. Lógico que seus membros são inteligentes e informados. Mas como não percebem que essas condutas diminuem sua autoridade e legitimidade? Não veem que seu papel de contenção das instituições seria fortalecido se nelas não incorressem? Acaso não entendem que as cartas da sociedade civil lidas em 11 de agosto representam um voto de confiança na instituição que representam? E que, para isso, necessitam estar à altura das expectativas neles depositadas? Não enxergam que os baixos índices de aprovação, de apenas 23% de ótimo/bom segundo a última pesquisa Data Folha, não se devem apenas à repulsa dos seguidores do presidente?

Tome-se também o caso de eleitores que vão votar em Bolsonaro. Mesmo os que não concordam com seus excessos e apenas não querem a volta de Lula. Argumentam que os políticos são todos malévolos e corruptos. E, por isso, somente Bolsonaro poderia combatê-los. Como conciliam esse pensamento desejoso com a realidade de que o presidente está abraçado com o Centrão de Arthur Lira e Ciro Nogueira? Imaginam que os R$ 19 bi anuais do orçamento secreto são executados republicanamente? Acham que o ministro da educação preso por corrupção era ministro de um governo petista? Ou que o escândalo da Codevasf é invenção? Acreditam que, mesmo entregando a chave do cofre ao Centrão, um Bolsonaro reeleito vai acabar com a corrupção?

Por fim, tome-se o caso de alguns eleitores de Lula. Seu candidato, em quem também vou votar, tem chances de ganhar as eleições daqui a 50 dias e inaugurar um novo ciclo. A partir de uma frente democrática ampla como a costurada por Ulysses e Tancredo. Mas está encontrando resistências em eleitores que esperavam uma crítica aos episódios de corrupção que ocorreram nos governos petistas. Que esperam também alguma sinalização de que eles não voltarão a ocorrer. Custaria tanto fazer uma autocrítica? Ou se comprometer com alguma iniciativa como a criação de um conselho da sociedade para combate à corrupção? Ou acham que basta alegar que a corrupção sempre ocorreu em todos os governos? Supõem que hostilizar os 57 milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro em 2018, ou os atuais de Ciro e Tebet, é uma boa tática para ganhar as eleições de 2022?

Para superar essas dissonâncias cognitivas, cada um se apega à sua narrativa.

Maurício Rands, advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford.

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS