Crédito da(s) Foto(s): João
Gilberto
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vai unir forças ao
Ministério Público do Trabalho (MPT) no combate ao trabalho escravo e ao
tráfico de pessoas. O termo de adesão foi assinado nesta terça-feira (02)
pelo presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), e pelo
procurador do Trabalho, Antônio Gleydson Gadelha, durante reunião no
gabinete do parlamentar. O documento também foi avalizado pelas deputadas
estaduais Divaneide Basílio (PT), Cristiane Dantas (SDD) e Terezinha Maia
(PL).
“É uma grande satisfação para a Assembleia Legislativa em firmar esta
parceria que trata de temas de grande relevância para a sociedade. A
Assembleia Legislativa tem se notabilizado por campanhas como essas
trazendo o debate para a sociedade. E o MPT se disponibilizou a trocar
experiências conosco para, juntos, podermos combater esses tipos de
crime”, disse Ezequiel.
Segundo o procurador, “essa violência não é apenas contra a mulher, é
contra a sociedade”. Ainda de acordo com o representante do MPT, a
maioria das vítimas de trabalho escravo e tráfico de pessoas são
justamente as mulheres. “Esse é um termo de adesão voluntária da
Assembleia Legislativa que se junta a uma campanha que já acontece em
aeroportos e rodoviárias do País. É algo inédito. Esses crimes ocorrem em
todo o mundo, e no RN há o perfil de fornecer pessoas para sofrerem esse
tipo de agressão”, explicou.
Para a deputada Divaneide Basílio, que é a presidente da Frente
Parlamentar da Mulher, “esse é mais um compromisso assumido pela
Assembleia, deixando claro que o Legislativo vai enfrentar, não apenas a
violência contra a mulher, mas também o trabalho escravo e o tráfico de
pessoas, que têm as mulheres como as maiores vítimas”.
No encontro, que também contou com a presença do procurador da ALRN, Sérgio
Freire, o membro do MPT recebeu do grupo uma camisa da campanha promovida
pela Assembleia de combate ao feminicídio. Nesta quarta-feira (03), o
movimento será encerrado com uma audiência pública na sede do
Legislativo, que debaterá a Marcha Nacional contra a Misoginia, e terá a
presença da ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, a partir das 14h30.
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