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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Novembro Azul 2016: Saiba quais doenças mais afetam a saúde do homem

Novembro Azul

A partir de hoje (1º), a campanha Novembro Azul passa a ser um movimento permanente e que contempla a saúde integral do homem. A proposta do Instituto Lado a Lado pela Vida, que coordena a ação, é mobilizar a população masculina e seus responsáveis diretos, no caso de crianças e adolescentes, para conhecerem mais sobre sua saúde, em diferentes fases da vida.

Na página da campanha , o instituto disponibilizou uma lista das doenças que mais afetam a saúde masculina, seja na infância, na adolescência, na fase adulta e na terceira idade. Ao clicar em cada uma delas, é possível encontrar informações sobre diagnóstico, fatores de risco, prevenção, sintomas e tratamento.

Na infância, as doenças citadas incluem fimose, infecção urinária e prostatite (inflamação da próstata). Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia cardíaca, doenças sexualmente transmissíveis e ejaculação precoce. Na fase adulta, aparecem doenças como cálculo urinário e diversos tipos de câncer. Por fim, na terceira idade, integram a lista diabetes, disfunção erétil e hipertensão arterial.

“Por meio da informação, junte-se a nós na conscientização dos cuidados com a saúde e mudança de hábitos, da importância do diagnóstico precoce e adesão ao tratamento”, propõe o Instituto Lado a Lado pela Vida.

Sobre o Novembro Azul

Criada em 2011, a campanha, originalmente, visa orientar a população masculina sobre o câncer de próstata. A doença figura como o segundo tipo de câncer mais comum entre homens, com mais de 13 mil mortes anuais – uma a cada 40 minutos. Mais de 61 mil novos casos devem ser registrados no país em 2016, segundo o Instituto Nacional do Câncer.

 Durante todo o mês de novembro, serão realizadas atividades de orientação sobre o câncer de próstata e a saúde do homem e ações para estimular a atividade física. Haverá distribuição de material informativo e prédios serão iluminados na cor azul – entre eles, o Viaduto do Chá, em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília.

Um dos destaques da programação é o II Fórum Ser Homem no Brasil, marcado para a próxima segunda-feira (7). Com apoio do Senado Federal, o evento vai reunir profissionais de saúde, parlamentares, governantes, representantes do Ministério da Saúde e população em geral para debater a prevenção e o combate ao câncer de próstata e outros tipos de câncer, como de pênis e testículo.

Nas redes sociais, a campanha vai tratar da saúde integral do homem e usará as hashtags #novembroazul , #denovembroanovembroazul , #menospreconceito e #maisvida. A programação completa do Novembro Azul pode ser conferida no site do instituto.
  

Da Redação com informações provenientes da PRF São Paulo

Homens negros são mais suscetíveis ao câncer de próstata...


Um fator de risco é algo que afeta sua chance de adquirir uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Alguns como fumar, por exemplo, podem ser controlados; no entanto outros não, por exemplo, idade e histórico familiar. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença. Algumas pessoas com vários fatores de risco nunca desenvolverão um câncer, enquanto outros, sem fatores de risco conhecidos poderão fazê-lo.

-"Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com câncer de próstata tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença."

Fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer de próstata: 

Idade - O câncer de próstata é muito raro em homens com menos de 40, mas a chance de ter câncer de próstata aumenta rapidamente após os 50 anos. Aproximadamente 60% dos cânceres de próstata são diagnosticados em homens com mais de 65 anos.

Raça - O câncer de próstata é mais frequente em homens de descendência africana do que em homens de outras raças. Pessoas de raça negra são mais propensos a serem diagnosticados em estágio avançado, e têm o dobro da probabilidade de morrer de câncer de próstata do que os homens brancos.

Nacionalidade - O câncer de próstata é o mais comum na América do Norte, noroeste da Europa, Austrália e nas ilhas do Caribe. É menos comum na Ásia, África, América Central e América do Sul. As razões para isso não estão claras. O rastreamento intensivo em alguns países desenvolvidos, provavelmente, é responsável por pelo menos parte dessa diferença,


mas outros fatores, como diferenças de estilo de vida tendem a ser importantes. Por exemplo, os homens de origem asiática têm um menor risco de câncer de próstata do que os americanos brancos, mas o risco é maior do que a de homens de origens semelhantes que vivem na Ásia.

Histórico Familiar - Ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem de desenvolver a doença.

Genes - Algumas alterações genéticas hereditárias podem aumentar o risco de desenvolver mais do que um tipo de câncer. Por exemplo, mutações dos genes BRCA-1 ou BRCA-2 podem aumentar o risco de câncer de mama e de ovário, entretanto, as alterações nestes genes também podem aumentar o risco de câncer de próstata em alguns homens, mas isso representa uma porcentagem muito pequena dos casos da doença.

Dieta - Alguns estudos sugerem que homens que consomem uma grande quantidade de cálcio, através dos alimentos ou suplementos, podem ter um maior risco de câncer de próstata. Laticínios, que muitas vezes são ricos em cálcio, também podem aumentar o risco. O exato papel da dieta no câncer de próstata ainda está sendo estudado. Os homens que comem muita carne vermelha ou laticínios ricos em gordura parecem ter uma chance


ligeiramente maior de ter câncer de próstata. Esses homens também tendem a comer menos frutas e legumes. Os médicos não têm certeza de qual desses fatores é responsável por elevar o risco. Alguns estudos sugerem que os homens que consomem grandes quantidades de cálcio (através de alimentos ou suplementos) podem ter um risco maior de desenvolver câncer de próstata.

Obesidade - Acredita-se que homens obesos têm um risco maior de ter câncer de próstata mais agressivo. As razões para isso não estão claras.



Tabagismo - A maioria dos estudos não encontrou uma ligação entre tabagismo e o risco de desenvolvimento de câncer de próstata. Alguns estudos recentes têm ligado o tabagismo a um possível pequeno aumento no risco de morte por câncer de próstata, mas esta é uma nova descoberta que terá de ser confirmada por outros estudos.

Exposição Ocupacional - Existe alguma evidência de que os bombeiros expostos aos produtos de combustão tóxica têm um risco aumentado de câncer de próstata.

Inflamação da Próstata - Alguns estudos têm sugerido que a prostatite (inflamação da próstata) pode ser associada a um risco aumentado de câncer de próstata. A inflamação é muitas vezes detectada em amostras de tecido da próstata, que também contêm câncer. A ligação entre os dois ainda não está clara, mas esta é uma área ativa de pesquisa.

Doenças Sexualmente Transmissíveis – Doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia ou clamídia, podem aumentar o risco de câncer de próstata, possivelmente levando
a inflamação da próstata. Até agora, os estudos não são conclusivos.

Vasectomia - Alguns estudos sugerem que homens que fizeram vasectomia, especialmente os que tinham até 35 anos no momento do procedimento, podem ter um risco levemente maior de câncer de próstata. Mas, a maioria dos estudos recentes não encontrou qualquer aumento do risco entre os homens que fizeram esta cirurgia. O medo de um aumento do risco de câncer de próstata não deve ser uma razão para evitar uma vasectomia.


"Homens negros que vivem na Inglaterra correm risco três vezes maior de sofrer de câncer da próstata do que brancos, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol."
Os negros também tendem a ser diagnosticados cinco anos mais cedo, de acordo com a análise de todos os casos registrados nas cidades inglesas de Londres e Bristol.

Análise: pesquisadores dizem que especialistas americanos já haviam relatado um maior índice de câncer de próstata entre negros.
De acordo com artigo publicado pelos pesquisadores na revista científica British Journal of Cancer, os resultados não podem ser explicados por questões como o acesso a exames diagnósticos, conhecimento sobre a condição ou programas de testes preventivos.
Durante o estudo, não ficou claro inicialmente se havia uma incidência "genuinamente" maior de câncer de próstata em negros ou se eles simplesmente tinham mais chance de ser diagnosticados.
Mas quando os registros médicos foram analisados detalhadamente, os pesquisadores verificaram que negros e brancos tinham níveis parecidos de conhecimento sobre o câncer da 
próstata e sintomas semelhantes.
Eles também demoraram mais ou menos o mesmo tempo para consultar um clínico geral. No entanto, foram encontradas evidências de que negros tinham maior probabilidade de fazer o teste PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico) antes de apresentar qualquer sintoma.

O PSA não é um teste para diagnosticar o câncer, mas pode indicar anormalidades.

Suscetibilidade: Ao comentar as razões pelas quais homens negros estariam sendo diagnosticados mais cedo, os pesquisadores dizem que há uma maior probabilidade de que o câncer da próstata em pessoas mais jovens seja resultado de uma maior suscetibilidade biológica à doença.

Os especialistas estão agora realizando mais pesquisas para ver se há diferenças nos índices de sobrevivência apresentados pelos dois grupos.Estudos para verificar se os exames de PSA deveriam ser usados de forma rotineira para a identificação de novos casos também estão sendo realizados e há a possibilidade de que os testes sejam recomendados para grupos de alto risco.

Joanna Peak, representante da entidade beneficente britânica Cancer Research UK, que incentiva pesquisas na área, afirma que o câncer de próstata é o mais comum entre homens britânicos.

"O estudo indica que há uma diferença biológica real entre grupos étnicos, e esse conhecimento pode potencialmente levar a tratamentos melhores para homens sob maior risco", diz Peak.

"Recomendamos a todos os homens que visitem seus clínicos gerais se estiverem apresentando qualquer sintoma possível de câncer da próstata, por exemplo, problemas ao
urinar", acrescentou Anna Jewell, da entidade beneficente The Prostate Cancer Charity.

"Isso demonstra a necessidade de continuarmos a trabalhar para elevar a consciência sobre os maiores riscos de câncer da próstata entre os homens negros", completou Jewel

Um afro abraço.

Claudia Vitalino.

Fonte:www.oncoguia.org.br/conteudo/oncohematos.com.br