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domingo, 18 de setembro de 2022

PROIFES-Federação debate participação feminina na política e luta contra a violência de gênero em Encontro de Educadoras da América Latina


Com uma delegação composta por trinta docentes, o PROIFES-Federação participou neste sábado (17) do primeiro dia do Encontro Regional da Rede de Trabalhadoras em Educação da América Latina. O evento é promovido pela Internacional da Educação da América Latina (IEAL) e integra a programação das celebrações ao Centenário de Paulo Freire, que acontecem de 17 a 21 de setembro, na cidade de Recife/PE.

Presente à mesa de abertura do encontro, a diretora de seguridade social do PROIFES-Federação, Raquel Nery (APUB),  saudou os presentes e destacou o poder da palavra, principal instrumento de luta das e dos docentes. “De fato, a palavra é ferramenta muito poderosa e, ainda que eventualmente seja usada para violências, nós a usamos como instrumento que educa, como instrumento que institui a democracia. Com ela, nós contamos as nossas histórias, fazemos os nossos pactos e estabelecemos a igualdade”, disse a dirigente. Raquel ainda completou, “onde a palavra falha prevalece o assédio, prevalece a violência e se institui a guerra”.

Reunindo centenas de professoras e professores de países como Brasil, Argentina e Costa Rica,  durante o dia de hoje o evento discutiu caminhos para o fim da violência contra mulheres no local de trabalho e a defesa da ratificação da Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Também foram debatidos processos de construção de Políticas de Igualdade nas organizações sindicais. Antes dos debates, foi reservado um momento para homenagear as pessoas que partiram em virtude da COVID-19.

“Hoje, o dia inteiro foi de debates específicos sobre a participação das mulheres nos diferentes países da América Latina, mostrando a dificuldade que ainda existe e que ainda há muita luta e muito desafio para garantir a nossa participação nos movimentos e sindicatos”, explicou a diretora de comunicação do PROIFES-Federação, Gilka Pimentel (ADURN-Sindicato).

A vice-presidenta da ADUFRGS-Sindical, Ana Boff de Godoy, lembrou que as mulheres não são a maioria dos docentes do ensino superior, pois enfrentam dificuldades para acessar mestrado, doutorado e pós-doutorado. “É preciso ter uma dedicação muito intensa e são poucas as mulheres que conseguem. Não por vontade, mas por condições”, ressaltou. A dirigente falou sobre a culpa que muitas mães, incluindo ela, carregam por deixar seus filhos em casa para buscar qualificação e destacou a importância da força de outras companheiras para que essa culpa possa ser enfrentada.

No período da tarde ainda foi apresentado o resultado de uma pesquisa realizada pelo Centro Feminista de Información e Acción da Costa Rica (CEFEMINA), sobre os efeitos da pandemia nas educadoras. A programação do dia foi encerrada com a apresentação da canção da Campanha da Convenção 190 da OIT feita pelo grupo da Costa Rica, Y Somos Todas. As atividades do segundo e último dia do Encontro Regional das Trabalhadoras em Educação da América Latina tem início amanhã (18), às 8h.

Acompanhe a cobertura  em tempo real da celebração do centenário de Paulo Freire nas redes sociais do PROIFES-Federação.


Fonte: PROIFES


ELEIÇÕES 2022: Centrais e MPT vão combater assédio eleitoral dos patrões

Dirigentes das centrais sindicais vão desenvolver uma ação conjunta com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para ampliar o combate a práticas ilegais dos patrões contra os trabalhadores nos locais de trabalho, como assédio eleitoral. Outro objetivo comum é intensificar o enfrentamento ao trabalho infantil e ao análogo ao escravo.

Segundo informações do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, esse compromisso é resultado da reunião realizada quinta-feira (15), entre as centrais sindicais e o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), José de Lima Ramos Pereira. Além de Araújo, participaram os presidentes da CUT, Sergio Nobre, da Força Sindical, Miguel Torres e da UGT, Ricardo Patah. O encontro foi em Brasília.

O procurador-geral do MPT pediu que as centrais sindicais esclareçam os sindicatos de base sobre a importância de denunciar ao Ministério Público do Trabalho os patrões que tentam obrigar o trabalhador a votar em determinado candidato. Também devem ser denunciados empresários e empresas que impeçam os trabalhadores e as trabalhadoras de expressar livremente sua opinião.

As reuniões para debater as ações serão marcadas para depois das eleições. O procurador-geral José de Lima disse aos sindicalistas que a instituição está preparada, em nível nacional, para atender a qualquer demanda relacionada a direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, seja urgente ou não.

As centrais entregaram ao procurador-geral a Pauta da Classe trabalhadora, documento aprovado durante a Conclat-2022. Participaram também da reunião o diretor-geral do MPT, Gláucio Araújo de Oliveira; o subprocurador-Geral do Trabalho Francisco Gérson Marques de Lima; o coordenador e o vice-coordenador da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), respectivamente, Ronaldo Lima dos Santos e Jefferson Luiz Maciel Rodrigues; e a vice-coordenadora da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades (Coordigualdade), Melícia Alves de Carvalho Mesel


Fonte: CTB NACIONAL

Bolsonaro não reajusta merenda e crianças dividem ovo ou comem bolachas com suco - Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

FOTOS: REDES SOCIAIS/ARTE: DOLPHIN DI LUNA

Com a inflação dos alimentos em disparada e as verbas federais para a merenda congeladas desde 2017, itens básicos como carne e arroz sumiram dos pratos das crianças.


Em uma Escola Municipal de Educação Infantil, a Emei Ipiranga, de Belo Horizonte, cada criança recebe a quarta parte de um ovo, uma colher de arroz, pequena porção de verduras e um pouco de molho de carne.


No sertão baiano, as crianças da escola Francisca Mendes Guimarães, em Nova Fátima, recebem menos ainda, têm de escolher entre bolachas doces e salgadas e pegar um copo de suco de maracujá.


Com a inflação dos alimentos acumulando altas consecutivas e mais de 125 milhões de brasileiros passando fome, itens básicos como carne e arroz sumiram dos pratos das merendas nas escolas, muitas vezes as únicas refeições que as crianças tinham no dia.  


Esse é o resultado do congelamento das verbas federais destinadas à merenda escolar, que está sem aumento real há cinco anos, ou seja, desde o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff (PT).


E a tendência é piorar. No começo deste mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a emenda parlamentar à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa o reajuste com correção pela inflação de 34% ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).


Se aprovada, a emenda  destinaria pelo menos, R$ 5,53 bilhões à alimentação escolar, um aumento de R$ 1,5 bilhão em relação aos atuais R$ 3,96 bilhões.


Segundo dados do Ministério da Educação, atualmente, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destina R$ 0,36 para a alimentação por dia de cada criança do ensino fundamental, em média R$ 0,53 por aluno da pré-escola e T$ 1,07 pra creches. O restante do valor da merenda é complementado pela arrecadação dos estados e municípios.  


“O valor do reajuste per capita não pagaria um pãozinho, isso quer dizer que tiramos um pãozinho de cada criança/jovem deste país”, afirma o presidente interino da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. “O valor per capita com o reajuste já seria irrisório e isso só mostra o descaso de Bolsonaro com a educação”, acrescenta o dirigente.


O governo Bolsonaro alegou que vetou a emenda para não estourar o teto de gastos e afetar outros programas sociais. Lembrando que o presidente também cortou em 59% verba do Farmácia Popular e em 50,1% a do Mais Médicos.


O Projeto de Lei Orçamentária enviado ao Congresso também não prevê reajuste para o exercício de 2023.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os gestores municipais das escolas alegam que a  defasagem do Pnae, de responsabilidade do governo federal, tem elevado os custos municipais, mais impactada com a inflação dos alimentos.


O Pnae atende 41 milhões de estudantes e o valor é repassado diretamente para Estados e municípios. O valor diário é de R$ 1,07 para as creches, R$ 0,53 para a pré-escola e de R$ 0,36 para o ensino fundamental e médio.


Segundo dados da Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) a fome dobrou nas famílias com crianças menores de 10 anos, passando de 9,4% em 2020 para 18,1% em 2022.


Estudo da Rede Penssan, divulgado na quinta-feira (15), aponta que 37,8% dos lares com crianças de até 10 anos sofrem com a fome ou redução da quantidade e da qualidade dos alimentos.


Fonte: CUT NACIONAL