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domingo, 18 de dezembro de 2022

MEIO AMBIENTE: Com governo Bolsonaro, Brasil não reduz lixões nem investe em logística reversa - por Cézar Xavier

Arquivo Agência Brasil

GT de Meio Ambiente apresenta análise sobre a situação da destinação de resíduos sólidos e a baixa reciclagem durante o governo Bolsonaro.

Com o fechamento dos trabalhos dos Grupos Técnicos do Gabinete de Transição do Governo de Lula, neste mês de dezembro, ficou evidente a paralisia que representou o governo Bolsonaro para a questão da gestão dos resíduos sólidos no país. Para não dizer do desmonte de toda a questão ambiental, colocando o Brasil no sentido oposto dos acordos firmados com o resto do mundo. 

Segundo o ambientalista José Bertotti, em entrevista ao Portal Vermelho, o que mais chamou a atenção é que a despeito do governo Bolsonaro ter uma Secretaria de Qualidade e Monitoramento Ambiental, responsável pela política de resíduos, o Brasil não consegue alcançar um patamar mínimo de investimento em logística reversa. A logística reversa é justamente o que se faz depois que os produtos comercializados são consumidos, sendo destinados a reciclagem e podendo ser reutilizados, evitando exploração predatória da natureza.

“Mas o fato concreto é que no Brasil ainda existem 2500 lixões, o que significa que a destinação não está sendo adequada, pior, está sendo descartada em lixão”, lamenta ele. Quanto a logística reversa, ele diz que não atinge patamar nacional de separação e reutilização de 2% do volume de resíduos. 

Leia também: Sobre as pessoas que transformam lixo em riqueza e defesa da natureza.

Para ele, é necessário que se retome políticas interfederativas, que coloquem a articulação através de consórcios municipais para que isso dê escala e também a responsabilização de cada um dos setores. “Isso vai desde a cobrança da taxa de lixo que não é feita, para garantir a implementação deste serviço nos municípios, até a responsabilização de quem produz as embalagens, equipamentos, produtos industriais, que pela lei têm responsabilidades”, diz Bertotti.

Para ele que foi secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, os lixões são uma verdadeira “chaga” no país. Como exemplo, em seu estado, o governo conseguiu eliminar os lixões em 93% dos municípios, o que representa o topo da meta de performance. “Tenho pra mim que o foco principal no governo Lula vá ser primeiro a extinção dos lixões, passo fundamental, e a implementação de uma política de logística reversa, de destinação adequada, entendendo que a questão dos resíduos é responsável por parte das emissões das gases de efeito estufa”, aposta ele.

Bertotti é um dos especialistas que participou de um esforço de apresentar uma contribuição para o GT de Meio Ambiente no Gabinete de Transição de Lula. Participaram também Sidney Aranha, Inamara Melo, coordenados por Ana Paula Bernardes. Consultaram o setor empresarial público e privado, o movimento de catadores, governos e estudiosos da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Leia também: Lula diz que o Estado tem que ir aos mais pobres

O documento aponta a falta de sinergia entre as áreas para articular federalismo, meio ambiente, urbanismo e saneamento, o que acaba gerando sobreposição e desarticulação de ações, independente do governo em questão, o que cria um ambiente de insegurança jurídica, desperdício de recursos e ineficiência da gestão. A logística reversa, segundo o texto, precisa ser remunerada e a Lei de Resíduos Sólidos trouxe a responsabilidade do setor privado com seus resíduos de descarte. 

Para o grupo, o novo governo tem dois desafios do ponto de vista de gestão adequada dos resíduos: dar suporte aos municípios na execução das políticas de saneamento e resíduos sólidos; e criar mecanismos de execução para que a iniciativa privada assuma suas obrigações na coleta seletiva, reciclagem e recuperação dos materiais. 

Sentem também falta de transparência na gestão dos dados públicos e privados do setor. E o Ministério de Meio Ambiente tem que ser formulador e fazer o monitoramento de indicadores, não a execução. Também apontaram que os lixões a céu aberto como fonte de poluição, precisam de encerramento urgente. 

Leia também: Projeto quer fortalecer atuação de catadores e apoiar reciclagem

Fonte: Portal VERMELHO

Sim, eu me alegro com o choro de Bolsonaro.


Publicado por  Luís Felipe Miguel

 
Atribuindo a informação a auxiliares do derrotado, a Folha de S. Paulo diz que Bolsonaro “afundou novamente na tristeza com a proximidade de sua saída dos palácios da Alvorada e do Planalto”. Por isso, vai interromper as aparições públicas e voltar a ficar em silêncio (aleluia!).

Do jeito que está escrito, parece que ele vai sentir falta dos imóveis. Chora, talvez, de saudade antecipada da ema.

O jornal diz, em seguida, que ele está “deprimido e inconformado com a derrota”. Imagino que sim. Bolsonaro não parece ser capaz de entender que, se as eleições são minimamente limpas, a derrota é sempre uma possibilidade.

Ou talvez até entenda, mas não se conforma porque, afinal, ele fez de tudo para que as eleições não fossem minimamente limpas.

Tenho certeza de que a principal razão do choro de Bolsonaro é outra, que a Folha deixa de lado. É sua perspectiva de futuro.

Se o novo governo tiver algum sucesso, mesmo que pequeno, na tarefa urgente de retomar a vigência da Constituição, o destino de Jair Bolsonaro é a cadeia.

E, fora da presidência, ele perde muito do único recurso que tem para evitar ser preso: a capacidade de gerar tumulto no país.

Bolsonaro sabe que o entusiasmo de seus apoiadores, dos financiadores do golpismo, vai esfriando conforme ele perde o poder de conceder benesses.

Sem a caneta na mão, ele logo se converte – parafraseando a frase imortal de Kaká – em só mais um velhote fascista andando pela rua.

Sim, eu me alegro com o choro de Bolsonaro. Ele materializa a esperança de que esteja chegando a hora da responsabilização daqueles que tantos crimes cometeram contra o povo brasileiro.

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/sim-eu-me-alegro-com-o-choro-de-bolsonaro-por-luis-felipe-miguel/

Morre Nélida Piñon, escritora integrante da Academia Brasileira de Letras

 

Primeira mulher a se tornar presidente da ABL, carioca tinha 85 anos

Morreu este sábado em Lisboa, aos 85 anos, a escritora e integrante da Academia Brasileira de Letras Nélida Piñon. A ABL está providenciando o traslado do corpo, que será velado no Petit Trianon. A Sessão da Saudade será realizada na reabertura dos trabalhos da Academia, no dia 2 de março.

Em Lisboa, onde estava há três meses, Nélida teve um problema de vesícula. Ao ser examinada, descobriu que estava com entupimento dos vasos biliares e precisou fazer uma operação. Segundo amigos, a escritora estava se recuperando bem da cirurgia, mas este sábado, ainda no hospital, sofreu complicações e não resistiu.

Carioca, Nélida Piñon foi a primeira mulher a se tornar presidente da ABL, entre 1996 e 1997. Ela deu seus primeiro passos na Academia em 27 de julho de 1989, quando foi eleita para a cadeira que tem por patrono Pardal Mallet, e da qual foi a quinta ocupante. Ela tomou posse em 3 de maio de 1990, recebida por Lêdo Ivo. Sua obra, que contempla conto, romance, crônica, memória e ensaio, foi traduzida em mais de 30 idiomas.

Jornalista, romancista, contista e professora, Nélida Piñon nasceu em 3 de maio de 1937, em Vila Isabel, filha de Lino Piñon Muiños, comerciante, e Olívia Cuiñas Piñon, ambos originários da Galícia. O seu nome é um anagrama do nome do avô, Daniel. Na infância, seus pais a estimularam a ler, deram-lhe livros e levaram-na a viajar. Aos dez anos de idade, Nélida foi para a terra dos pais, onde ficou dois anos. Essa vivência se refletiu em sua obra, que fala do amor por duas pátrias: a Galícia e o Brasil.

Ainda criança, Nélida montou sua biblioteca. Literalmente: a menina escrevia histórias em folhas avulsas e costurava-as, montando “livros” que guardava carinhosamente na estante. Quando ela fez 12 anos, seu pai abriu para ela uma conta na livraria Freitas Bastos, no Largo da Carioca. Toda a semana, ela ia de Vila Isabel até o Centro do Rio para escolher um livro.

— Nunca meu pai nem minha mãe fiscalizaram o que comprei, se era livro proibido, erótico, pornográfico, nada. Foi um privilégio terem essa visão progressista, queriam que eu fosse uma menina culta— contou a escritora, em sua última entrevista, em junho.

Formada em Jornalismo pela Faculdade de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, Nélida Piñon trabalhou em revistas, foi colunista do jornal “O Dia” e exerceu cargos nos conselhos consultivos de entidades culturais da cidade. Sua estréia na literatura se deu em 1961, com a publicação do romance “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo”, que trata do tema do pecado, do perdão e da relação dos mortais com Deus através do diálogo entre a protagonista e seu anjo da guarda.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Receita de Panetone Caseiro

Faltando poucos dias  para o Natal de 2022, muitos desejam aprender a fazer Panetone, ou seja através de uma receita caseira fácil e simples de ser realizada fazer um delicioso Panetone de Natal.

Na internet, existem diversas receitas de Panetone, porém selecionamos uma que achamos interessante para os leitores e visitantes do Portal Brasil Cultura.

Receita de Panetone

Ingredientes

Ingredientes para a Massa:

1 xícara (chá) de água morna

1 xícara (chá) de farinha de trigo

4 tabletes de fermento biológico fresco

200g de manteiga

1 ½ xícara (chá) de açúcar

1 pitada de sal

6 gemas

1kg de farinha de trigo

1 xícara (chá) de água morna

Ingredientes para o Recheio:

2 xícaras (chá) de frutas cristalizadas

½ xícara (chá) de nozes picadas

1 ½ xícara (chá) de uvas passas pretas

Demais Ingredientes:

4 colheres (sopa) de margarina para cobrir os panetones

Modo de Preparo

Massa: Em uma tigela, coloque a água morna, a farinha de trigo de trigo e o fermento. Misture e deixe descansar por 10 minutos. em seguida, acrescente a manteiga, o açúcar, as gemas, o sal, a farinha e a água morna. Misture até obter uma massa homogênea e deixe descansar por 40 minutos ou até dobrar de volume. Em outra tigela, misture às frutas cristalizadas, as nozes, as uvas passas e reserve.

Divida a massa em quatro partes. Abra cada uma das partes e espalhe o recheio. Enrole como um rocambole una as pontas e coloque em uma forma para panetone. Repita a operação com as outras partes da massa e deixe descansar por 10 minutos. Coloque uma colher de margarina sobre cada panetone e leve para assar em forno pré-aquecido a 200°C por 40 minutos ou até dourar.

Dica: antes de passar a margarina sobre o panetone, faça um X sobre o panetone com o auxílio de uma faca para a margarina penetrar mais na massa.

Sugestão: no recheio, colocar chocolate ao leite ou meio-amargo picados.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA