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sábado, 31 de outubro de 2020

Gilberto Gil sobre retrocesso mundial: minha esperança é que prevaleçam os valores humanistas

Mesmo reconhecendo que a onda de retrocesso que aflige o Brasil é mundial, o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil se mostrou otimista em entrevista à TV 247: “minha esperança é que prevaleçam os valores humanistas”. Assista.

Por Regina Zappa, 247 - Gilberto Gil sabe. É preciso estar atento e forte. Em conversa no Estação Sabiá, da TV 247, o compositor, cantor e ex-ministro da Cultura afirmou que apesar do breu que atravessamos temos que manter o otimismo e perceber que o horizonte está à nossa frente. “Devemos estar sempre caminhando na sua direção. Os retrocessos acontecem porque tudo está em balanço permanente.”

Gil acrescenta que a possibilidade de transformação, de reverter esse quadro, vai depender fundamentalmente da questão política e da capacidade de aprimoramento das ideias e de se criar sistemas que contemplem saber, ciência e força política. “É preciso compreender a realidade como não sendo um dado permanente real, mas um fluxo de probabilidades.”

“Esse grupo que ascendeu ao poder central no Brasil tem dado provas de um desprezo muito acentuado em relação às questões culturais, à diversidade. Não tem compreensão da complexidade brasileira, da sua formação variada, com muitos grupos étnicos, raciais. Eles não têm o menor cuidado”, diz ele.

“Todos nós que defendemos o campo humanista e solidário devemos permanecer atentos, alertas, preparados e dispostos a estabelecer a discussão necessária com o país inteiro. Nós que somos aderentes desse campo menos sombrio, mais luminoso, devemos ouvir essa gente com a capacidade de refutação e de argumentação contrária, na defesa dos valores civilizatórios que sempre nos pautaram, apesar do convívio com esses setores reacionários e retrógrados.”

“Estamos vivendo uma onda no mundo inteiro, mesmo em lugares que aparentemente estavam mais comprometidos com o desenvolvimento civilizatório. O mundo inteiro, os Estados Unidos em especial, está submetido a um retrocesso. Minha esperança é que prevaleçam os valores humanistas. É otimismo, sim.”

Convidada a participar da entrevista, Eliane Costa, ex-gerente de Patrocínio Cultural da Petrobras no tempo em que Gil era ministro relembrou, emocionada, do tempo em que participou da inauguração de Pontos de Cultura em comunidades quilombolas e que viu Gil tirar o paletó e dançar junto àquelas pessoas simples encantadas em ver um ministro estar ao lado delas desta forma.

Gil na ONU

Gil se emocionou ao relembrar do dia em que tocou e cantou na ONU, em homenagem a Sergio Vieira de Mello, e chamou o secretário-geral Kofi Annan para acompanhá-lo tocando tambor. O Brasil era respeitado e admirado. “Diante dos representantes da diplomacia do mundo inteiro e no espaço do diálogo entre poderes políticos chega o menino de sonhos, que veio da Bahia. Aqueles diplomatas se transformaram em entes angelicais, pequenos duendes. Foi um momento milagroso em que todas as desavenças caem por terra e o ser se eleva.”

Gil emocionou-se também ao responder que o que herdou dos pais e da avó foi o que passou para seus filhos: amor, acolhimento, cuidado, conhecimento e ferramentas para fazerem as coisas na vida. “O amor é a goma que cola tudo isso.”

Ao comentar uma frase de Darcy Ribeiro de que quando se livrar de sua herança de brutalidade o Brasil florescerá como uma nação mestiça e bela, Gil reafirmou seu otimismo: “A História quer isso do Brasil. Quer isso dos lugares do planeta onde as convergências foram mais amplas, mais abrangentes, mais completas de raça, de língua, de jeitos de ser, de formas de conhecer. O mundo tem essa expectativa em relação ao Brasil. Não é uma expectativa só nossa, é uma querência mundial. Vamos estar sempre em movimento, caminhando em direção ao horizonte. E o mundo vai percebendo essa caminhada cada vez mais. E vai se juntando a esse modo de caminhar, descortinando esses modos brasileiros.”

Fonte: Brasil 247

Estação Sabiá - Entrevista com Gilberto Gil


Fonte: Brasil 247

[Começou] Até domingo, 20% de desconto em toda a Livraria 247

Livraria 247 (Foto: Brasil 247)

247 - Somente neste final de semana, todos os livros da nossa livraria estarão com 20% de desconto (exceto os títulos já em promoção).

Para conseguir o desconto, é preciso acessar o site através deste link, digitar o código bomdia20 quando for finalizar a compra e aproveitar.

Abaixo, destacamos alguns títulos da nossa vitrine:

  • Tudo o Que Você Precisou Desaprender Para Virar Um Idiota (Meteoro Brasil)
  • Dez Argumentos Para Você Deletar Agora Suas Redes Sociais (Jaron Lanier)
  • A Morte da Verdade (Michiko Kakutani)
  • O Mundo Pós-Pandemia (José Roberto de Castro Neves)
  • O Conto de Aia (Margaret Atwood)
  • Contos dos Meninos Índios (Hernâni Donato)
  • Semiótica e totalitarismo (Izidoro Blikstein)
  • Trapaça. Volume 1 Collor: saga política no universo paralelo brasileiro (Luís Costa Pinto)
  • Alguém Disse Totalitarismo? (Slavoj Žižek)
  • Coisa de Menina? (Maria Homem e Contardo Calligaris)

Importante: desconto válido até 01/11/20 em todo o site (exceto nos títulos já em promoção) e limitado a duas compras por CPF.

Acessar a Livraria 247

Fonte: Brasil 247

Festa Literária das Periferias ocorre este ano em formato digital


A terceira edição da Festa Literária Internacional das Periferias, a maior do país voltada para as comunidades, acontece na Mangueira de 12 a 16 de novembro (Tânia Rêgo/Agência Brasil).

Ponto de encontro de poetas, escritores, pensadores e moradores de favelas cariocas, a Festa Literária das Periferias (Flup) chega à sua nona edição em um formato digital. Este ano, o evento ocorrerá nos dias 29, 30 e 31 de outubro; e 1, 6, 7 e 8 de novembro, com mesas de debates no Rio de Janeiro, e discussões transmitidas de Paris, Edimburgo, Madri, Lisboa, Berlin e Joanesburgo.

Devido ao atual cenário mundial por conta da pandemia de covid-19, toda a programação será oferecida de forma virtual, com exibições através da página da Flup no Facebook e no canal do Youtube.

“Os festivais estão perdendo uma de suas principais características, que é o lugar dos encontros, das trocas, da criação da rede de relações. Por outro lado, estão ganhando um público que nenhum festival do mundo sequer sonhou em ter”, disse um dos fundadores da Flup, Júlio Ludemir.

“Agora, estamos falando para pessoas de todos os estados do país e mesmo de outros países lusófonos. Com as mesas internacionais, certamente falaremos para os países de que essas pessoas vêm, como a Espanha e o mundo hispânico na mesa da Rita Bosaho e da Lucía Mbomio, a França e o mundo francófono na mesa da Assa Traoré e a África do Sul e todo mundo anglófono na mesa do Achille Mbembe.”, acrescentou.

Homenageadas em 2020

Anualmente, a Flup homenageia nomes importantes para a história e a luta das periferias. Com uma programação cada vez mais dedicada às questões raciais, as homenageadas de 2020 são Carolina Maria de Jesus e Lélia Gonzalez, autoras que estão na origem do feminismo negro brasileiro.

Para Carolina Maria de Jesus, foi dedicado um ciclo de debates que culminará com a publicação de um livro em que cerca de 200 mulheres negras de todo o país, em diversas situações, fizeram uma releitura do clássico “Quarto de Despejo”, que celebra 60 anos em 2020.

Já o Ciclo Lélia Gonzalez traz para o centro da discussão vozes que retratam a categoria político-cultural apresentada por ela nos anos 1980: a amefricanidade. Haverá um amplo diálogo chamado “Lélia Gonzalez, uma intelectual amefricana”, que será dividido por mesas dentro da programação. Além disso, uma coletânea dos ensaios mais importantes de Lélia será lançada na noite de abertura da Flup.

Sobre a Flup

Mais de 100 mil pessoas e 500 autores nacionais e internacionais já participaram das atividades da Festa Literária das Periferias desde 2012, ano da sua primeira edição. Antes de chegar à parte central do Rio, na região da Pequena África, que engloba bairros como Gamboa e Saúde, o festival foi realizado em comunidades cariocas como Morro dos Prazeres, Vigário Geral, Mangueira, Babilônia e Vidigal.

Fonte: Agência Brasil

C/ brasilcultura.com.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Festa Literária das Periferias deste ano ocorrerá digitalmente

Facebook e Youtube transmitirão o evento

Rio de Janeiro - Crianças da comunidade escolhem livros na abertura da quarta edição da Festa Literária das Periferias (Flupp) (Tomaz Silva/Agência Brasil) (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Agência Brasil - Ponto de encontro de poetas, escritores, pensadores e moradores de favelas cariocas, a Festa Literária das Periferias (Flup) chega à sua nona edição em um formato digital. Este ano, o evento ocorrerá nos dias 29, 30 e 31 de outubro; e 1, 6, 7 e 8 de novembro, com mesas de debates no Rio de Janeiro, e discussões transmitidas de Paris, Edimburgo, Madri, Lisboa, Berlim e Joanesburgo.

Devido ao atual cenário mundial por conta da pandemia de covid-19, toda a programação será oferecida de forma virtual, com exibições através da página da Flup no Facebook e no canal do Youtube.

"Os festivais estão perdendo uma de suas principais características, que é o lugar dos encontros, das trocas, da criação da rede de relações. Por outro lado, estão ganhando um público que nenhum festival do mundo sequer sonhou em ter”, disse um dos fundadores da Flup, Júlio Ludemir.

“Agora, estamos falando para pessoas de todos os estados do país e mesmo de outros países lusófonos. Com as mesas internacionais, certamente falaremos para os países de que essas pessoas vêm, como a Espanha e o mundo hispânico na mesa da Rita Bosaho e da Lucía Mbomio, a França e o mundo francófono na mesa da Assa Traoré e a África do Sul e todo mundo anglófono na mesa do Achille Mbembe.", acrescentou.

Homenageadas em 2020

Anualmente, a Flup homenageia nomes importantes para a história e a luta das periferias. Com uma programação cada vez mais dedicada às questões raciais, as homenageadas de 2020 são Carolina Maria de Jesus e Lélia Gonzalez, autoras que estão na origem do feminismo negro brasileiro. 

Para Carolina Maria de Jesus, foi dedicado um ciclo de debates que culminará com a publicação de um livro em que cerca de 200 mulheres negras de todo o país, em diversas situações, fizeram uma releitura do clássico "Quarto de Despejo”, que celebra 60 anos em 2020.

Já o Ciclo Lélia Gonzalez traz para o centro da discussão vozes que retratam a categoria político-cultural apresentada por ela nos anos 1980: a amefricanidade. Haverá um amplo diálogo chamado "Lélia Gonzalez, uma intelectual americana", que será dividido por mesas dentro da programação. Além disso, uma coletânea dos ensaios mais importantes de Lélia será lançada na noite de abertura da Flup.

Sobre a Flup

Mais de 100 mil pessoas e 500 autores nacionais e internacionais já participaram das atividades da Festa Literária das Periferias desde 2012, ano da sua primeira edição. Antes de chegar à parte central do Rio, na região da Pequena África, que engloba bairros como Gamboa e Saúde, o festival foi realizado em comunidades cariocas como Morro dos Prazeres, Vigário Geral, Mangueira, Babilônia e Vidigal.

Dia Nacional do Livro

Para celebrar o Dia Nacional do Livro, comemorado hoje (29), o Trem da Leitura chega à sua 6ª edição com a distribuição de mais de 400 livros em trens e estações da SuperVia. Em razão da pandemia, o evento também chegou ao mundo virtual por meio do hotsite  www.tremdaleitura.com, que funcionará como uma feira literária online. Na seção Biblioteca Virtual, o público tem acesso gratuito a vários e-books disponibilizados por editoras parceiras, além de audiobooks para o público com deficiência visual e as que preferem ouvir histórias durante as atividades do dia a dia.

Fonte: Brasil 247

29 de outubro – Dia Nacional do Livro - Por Portal BRASIL CULTURA - " Todo dia é dia de lê um bom livro. Viajamos no tempo sem pagar passagem" - Eduardo Vasconcelos

Em 29 de outubro, comemora-se o Dia Nacional do Livro. A escolha da data deu-se em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810.

História do livro

O que nem todo mundo sabe é que, inicialmente, os livros eram bem diferentes do que são hoje. Para quem está acostumado com livros de boa aparência, com revisão ortográfica e uma capa bem diagramada, saiba que, antes disso, na Antiguidade, os livros eram feitos de outro modo.

Os primeiros registros gráficos foram feitos em papiro, uma espécie de lâmina retirada do caule de uma planta de mesmo nome e que possibilitava a escrita. Tempos depois os rolos de papiro foram substituídos pelo pergaminho, que possibilitava ser costurado, já que era feito de pele animal e tinha mais resistência.

Dia Nacional do Livro é comemorado no mesmo dia do aniversário da Biblioteca Nacional. [1]
Dia Nacional do Livro é comemorado no mesmo dia do aniversário da Biblioteca Nacional. [1]

O papel chegou na Idade Média e os livros, ainda escritos à mão, começaram a substituir os pergaminhos. Em meados de 1455, o alemão Johannes Gutenberg causou a mudança que veio a ser revolucionária para a história da escrita. Gutenberg criou uma técnica de prensa com uma impressora que reproduzia letras e símbolos com relevo esculpidos em metal. O processo espalhou-se rapidamente pela Europa e, logo, pelo mundo.

  • Primeiras impressões

primeira impressão de um livro por Gutenberg foi a Bíblia. Inicialmente ele começou a produzir páginas com 40 linhas, mas o custo para isso era alto. Resolveu então utilizar 42 linhas em duas colunas por página. O exemplar foi escrito em latim e teve 1.282 páginas.

Primeiro livro impresso no mundo foi a Bíblia, por Gutenberg. [2]
Primeiro livro impresso no mundo foi a Bíblia, por Gutenberg. [2]

No Brasil, o primeiro livro impresso foi Marília de Dirceu, do autor Tomás Antônio Gonzaga, em 1810. Com a chegada da imprensa ao país, as máquinas de impressão eram utilizadas para imprimir os jornais com notícias de interesse do governo português, que financiava as impressões. Isso fazia com que muitos autores brasileiros optassem por imprimir suas obras em países europeus.

  • Evolução do livro

No século XX, começaram a surgir as bibliotecas organizadas e a preservação e coleção de livros. Já no século seguinte, as bibliotecas passaram a ser construídas para a frequentação de leitores, já que surgia a angústia de, muitas vezes, não ser possível ler o livro todo, o anseio de preservá-lo e a preocupação com o acesso a ele.

Com o crescimento da tecnologia, outro formato de livros ganhou espaço: os livros digitais. Esses “livros do futuro” têm a possibilidade não só de trazer novas publicações em meios digitais, mas de reproduzir as mais antigas publicações da história.

Aparelhos específicos para a leitura de livros digitais ganharam mercado entre os jovens. [3]
Aparelhos específicos para a leitura de livros digitais ganharam mercado entre os jovens. [3]

Ainda há muitos apaixonados pela forma física do livro, que gostam de marcar suas páginas, fazer anotações nelas, sentir seu cheiro, e colecionar títulos. No entanto, a praticidade do meio digital ganhou muito espaço, e, hoje, leitores optam por consumir livros em versões digitais, pelo celular, computador, tablets e leitores digitais.

Como criar o hábito de leitura

Enquanto algumas pessoas são apaixonadas por livros, colecionam obras e não passam um dia sem exercer o hábito da leitura, outras já não têm tanta facilidade em prender sua atenção em uma obra, mas até sentem o desejo de criar esse hábito.

Hábito da leitura é relaxante e estimula o desenvolvimento da memória. [4]
Hábito da leitura é relaxante e estimula o desenvolvimento da memória. [4]

Existem também muitas pessoas que sentem vontade de ler mais livros, mas não conseguem manter o hábito na rotina, por falta de tempo ou cansaço. Para quem quer começar a ler livros, existem várias formas de inseri-los na rotina, mesmo que a leitura esteja ligada aos gostos pessoais de cada pessoa.

Veja algumas dicas para adquirir-se o hábito da leitura:

– Evite cobranças: Antes de tudo, lembre-se de que a leitura deve ser um ato de prazer e não uma pressão. Cada pessoa tem o seu ritmo, então, siga o seu. Claro que muitas vezes é preciso ler algo que os estudos ou trabalho exigem, mas, para desenvolver o hábito da leitura, é fundamental ter prazer no que se está lendo a fim de evitar o desgaste durante o tempo de leitura.

– Entregue-se à leitura: Escolha um local tranquilo para fazer suas leituras de forma que possa dedicar-se somente a elas, sem interferências ou barulhos que possam tirar sua atenção. Tentar fazer duas coisas ao mesmo tempo pode impedir que você se envolva de fato com o livro e acabe perdendo o interesse por ele.

– Estabeleça um tempo diário: Você pode impor-se um objetivo de ler por cerca de 15 a 20 minutos diários a fim de conseguir exercitar seu hábito; também pode estabelecer a leitura de uma certa quantidade de páginas ou de um capítulo diariamente.

– Troque o livro: Se você começou a ler um livro, já leu alguns capítulos, e mesmo assim não sentiu prazer, não desista por isso. Troque de livro, escolha outro gênero que possa ser mais agradável. Tente encontrar um livro que tenha uma linguagem mais clara ou aborde temas que te despertem mais interesse. Não desista se a sua primeira escolha não for a melhor.

 Carregue o livro: Durante a rotina, é comum passar alguns minutos ou até mesmo horas na fila de um banco, no ônibus, no metrô, num consultório médico ou em outros lugares que consomem nosso tempo. Para evitar o tédio da espera, ter um livro com você é uma forma prática de fazer passar o tempo e não desperdiçá-lo, além de ajudar a cultivar seu hábito de leitura.

Importância da leitura

A prática da leitura é extremamente importante para a saúde mental das pessoas. A leitura, além de ser relaxante, faz bem para o exercício da memória. Ela é um estimulante também da imaginação, que permite, pela mente, que as pessoas viajem e conheçam novos mundos.

Também é por meio da leitura que é possível expandir o conhecimento e melhorar o vocabulário, além de facilitar a interpretação das palavras. Ter contato com livros ou outro tipo de leitura que agrega conhecimento ajuda muito na hora de construir um raciocínio textual e até mesmo na comunicação com outras pessoas no dia a dia.

Para estudantes que estão em fase de preparação para vestibular e Enem, a leitura auxilia na interpretação de texto e, principalmente, com repertório para a prova de redação.

Leitura para crianças

Incentivar o hábito de leitura na infância contribui para que ele seja mantido nos anos seguintes. [5]
Incentivar o hábito de leitura na infância contribui para que ele seja mantido nos anos seguintes. [5]

É importante que o hábito da leitura comece desde a infância. Os pais podem, por exemplo, iniciar a prática lendo histórias para os filhos. Há muitos livros infantis com conteúdo lúdico. Com a alfabetização, a leitura de contos e gibis é muito importante para que as crianças comecem a exercitar esse hábito.

Acesse também: A importância da leitura na qualidade de vida

Quanto antes o costume é adquirido, mais fácil de ele permanecer no decorrer da vida. Se a criança começa a ler desde os primeiros anos de vivência, o hábito torna-se natural e ainda contribuirá para o estímulo da imaginação e criatividade.

No dia 18 de abril foi estabelecido que se comemora também o Dia Nacional do Livro Infantil. A data foi escolhida como homenagem a Monteiro Lobato, escritor que se dedicou à literatura infantil no Brasil.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

4 fotos antigas e curiosidades de uma das primeiras praças que já existiu em Natal (RN)

A Praça Pedro Velho, em Natal, durante os anos 50. Foto: Jaeci Emerenciano

Por 

Quem é morador de Natal e nunca foi ver uma parada de 7 de Setembro na Praça Cívica, hein?!Pois é! 

Muita gente não sabe que a atual Praça Cívica, entre os bairros Tirol e Petrópolis, se chamou inicialmente Praça Pedro Velho.

A Praça Pedro Velho, em Natal, durante os anos 50. Foto: Luiz Grevy

A Praça Cívica [ou Pedro Velho] foi inaugurada em 24 de Outubro de 1937 pelo prefeito Gentil Ferreira. Lá se vão 80 anos, hein? Inicialmente ela foi projetada para para ter quatro quarteirões, porém, em 1929, o “Plano Geral de Systematização da Cidade do Natal” a reduziu para apenas dois quarteirões.

Mas por que o nome Pedro Velho? Vou explicar… o nome é uma homenagem a Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, aquele que proclamou a república no Rio Grande do Norte, sendo o primeiro governador do Estado, lembra? Merecido, né? Por isso, há mais de 100 anos existe um busto em homenagem a ele lá na praça.

A Praça Pedro Velho, em Natal, durante os anos 50. Foto: Jaeci Emerenciano

A Pedro Velho no início era muito bonita, toda em forma de mosaicos, tinha um pequeno coreto onde as bandas militares faziam retretas e enormes piscinas, chamadas de tanques, que eram lar de tartarugas. A criançada visitante adorava brincar por ali.

A Praça Pedro Velho, em Natal, durante os anos 50. Autor da foto desconhecido.

No local onde hoje fazem uma arquibancada para autoridades assistirem a parada da Independência antigamente havia um parque com gangorras e balanços. Haviam também pés de “fícus” pequenos, bem podados e em forma de animais como gatos, coelhos, cachorros e etc.

Ah, e no local onde hoje existe o Palácio dos Esportes haviam duas quadras descobertas separadas por uma lanchonete em forma de avião.

A Praça Pedro Velho, em Natal, durante os anos 50. Foto: Luiz Grevy, acervo do Instituto Tavares de Lyra.

Pra finalizar nem precisa dizer que o natalense adorava frequentar a praça. Ele ia lá pra conversar, espairecer e principalmente tirar fotos nos fins de semana. A praça foi durante muitos anos o principal ponto de encontro da cidade.

Gostou? Então não deixe de ver 7 curiosidades sobre a primeira igreja do Rio Grande do Norte

Fonte: https://curiozzzo.com

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Ciro e Lula selaram as pazes em encontro intermediado - por Camilo Santana

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

Encontro ocorreu na sede do Instituto Lula, em que Ciro listou suas mágoas e o ex-presidente falou dos ataques ao PT. Em entrevista recente, Lula chegou até a incluí-lo na lista de presidenciáveis.

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato do PDT à presidência em 2018, que estavam rompidos, selaram as pazes em uma conversa. O gesto pode significar o início de uma reaproximação entre os partidos de esquerda de olho na disputa presidencial de 2022, apesar de o assunto não ter sido abordado no encontro. 

O encontro entre os líderes petista e pedetista ocorreu na sede do Instituto Lula, em que Ciro listou suas mágoas e o ex-presidente falou dos ataques ao PT. Em entrevista recente, Lula chegou até a incluí-lo na lista de presidenciáveis. 

A trégua foi intermediada pelo governador do Ceará, Camilo Santana, filiado ao PT, mas aliado dos irmãos Ferreira Gomes em seu estado. As tratativas para viabilizar a conversa duraram mais de um mês, informa O Globo.

A reunião, no começo de setembro, ocorreu na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e durou uma tarde inteira. Ciro falou de suas mágoas com o PT, enquanto Lula lembrou os ataques do ex-ministro ao partido.

Os dois líderes políticos concentraram a conversa na análise da situação do país sob o governo de extrema direita de Jair Bolsonaro. Diagnósticos sobre as razões do resultado eleitoral também foram apresentados.

Desde o encontro, Ciro e Lula mudaram o tom ao se referirem um ao outro e cessaram os ataques mútuos. 

Fonte: Brasil 247

COMISSÕES DE HABILITAÇÃO DE PROJETOS DA FJA - RN (LEI ALDIR BLANC) COMEÇARÃO A SE REUNIR HOJE (29/10)!

Portaria de Constituições das Comissões de Habilitação deverá ser assinada hoje (29) e publicada no Diário do Estado no Diário Oficial do Estado - DOE/RN na sexta-feira (30).

A referida reunião de hoje (29) que terá inicio logo mais ás 8. e 30m. Cujo treinamento será com agentes de cultura para compreender  a Função da referida Comissão e o quê ela irá fazer e quais os procedimentos para realizar bem o trabalho. Um dos palestrantes será Aécio Cândido, coordenador administrativo da FJA, que esclarecerá pontos fundamentais dos referidos editais, além das participações dos Coordenadores das Casas de Cultura, Messias Domingos e Jefferson Tavares. 

Obs. Fará parte em uma destas comissões, o Agente de Cultura, Eduardo Vasconcelos da Casa de Cultura "LAURO ARRUDA CÂMARA - NOVA CRUZ/RN".

Lei Aldir Blanc pode atender até 700 mil pessoas, calcula Ipea


Benefícios da Lei Aldir Blanc podem alcançar até 700 mil pessoal ligadas à área cultural segundo estudo do IPEA. O setor informal é o mais afetado pela pandemia.

O Instituto Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou o alcance da Lei Aldir Blanc, que dispõe de socorro à área cultural durante a pandemia. Conforme a projeção do Ipea, o número de pessoas beneficiadas pode chegar a 700 mil.

“As pessoas que estão elegíveis são basicamente do setor informal”, aponta Geraldo Sandoval Góes, especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ipea, um dos autores do estudo. Ele observa que “a pandemia foi um choque que aconteceu com essas pessoas. O auxílio emergencial é muito relevante. Vai ajudar a mitigar os problemas”, prevê.

De acordo com o que foi aprovado pelo Congresso Nacional, a Lei Aldir Blanc terá R$ 3 bilhões. Metade dos recursos serão repassados por estados e a outra metade por meio dos municípios, conforme o peso de cada unidade da Federação nos fundos de participação de repasse da União. De cada R$ 10 pagos pela lei, R$ 8 tem que ir para o auxílio emergencial e R$ 2 para a manutenção dos espaços e aparelhos do setor cultural.

A projeção do IPEA, a partir de dados do IBGE, ainda pontua que o Estado de São Paulo será o que vai mais receber recursos (R$ 265 milhões) e o Estado de Roraima o que terá mais recurso da cultura por habitante (R$ 19,75). Na conta dos municípios, as cidades paulistas vão ficar com o maior somatório (R$ 274 milhões), e as cidades do Piauí com o maior volume per capita (R$ 18,14).

Fora do star system

O estudo assinado por Góes e outros três pesquisadores assinala que as situações mais precárias no campo da cultura não são os artistas mais conhecidos, mas profissionais que estão “fora do star system, como os profissionais de suporte, entregadores, lixeiros, faxineiras, ajudantes, iluminadores, figurinistas, auxiliares de som, entre tantos outros.”

Muitas dessas pessoas não tiveram a possibilidade de fazer teletrabalho, e assim manter o emprego e a renda, da mesma forma que trabalhadores contratados formalmente.

Estimativas do Ipea contabilizam que a participação do setor cultural na economia brasileira, antes da pandemia chegava a 2,67% do Produto Interno Bruto (PIB), e o conjunto de pessoas ocupadas no setor cultural, formal ou informalmente, representava, em 2019, 5,8% do total de ocupados no país ou cerca de 5,5 milhões de pessoas.

Fonte: Agência Brasil

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