Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

POVO PRETO - O Pequeno Príncipe Preto - Elenilda Nunes - fACEBOOK

Cabelo Crespo é Lindo!
Cabelo Crespo é Maravilhoso!
Cabelo Crespo é Perfeito!
Cabelo Crespo é a Nossa Coroa!
Confiram esse série de tirinhas criadas pela Rainha @desventurasdeumacacheada - É um tutorial beeem simples, porém super necessário e que deveria chegar em todas as escolas, lares e empresas desse mundão.
Obrigado, @desventurasdeumacacheada

Escritora moçambicana vence o Prêmio Camões

Escritora Paulina Chiziane, vencedora do Prêmio Camões. Foto: https://bantumen.com

A escritora moçambicana Paulina Chiziane é a vencedora do Prêmio Camões 2021, eleita esta tarde por um júri composto por seis intelectuais conhecedores da língua de Camões - Jorge Alves de Lima e Raul Cesar Gouveia Fernandes, pela parte brasileira; Carlos Mendes de Souza, Ana Maria Martinho, pela parte portuguesa; o escritor Tony Tcheka (Guiné-Bissau) e Teresa Manjate (Moçambique) pelos países africanos de língua portuguesa.

COBERTURA-8012-ESCRITORA-MOCAMBICANA-VENCE-PREMIO-CAMOES.JPG

Escritora Paulina Chiziane, vencedora do Prêmio Camões. Foto: https://bantumen.com
Escritora Paulina Chiziane, vencedora do Prêmio Camões. Foto: https://bantumen.com

O júri destacou a vasta produção e recepção critica de Paulina, bem como o reconhecimento acadêmico e institucional da sua obra. Referiu também a importância que dedica nos seus livros aos problemas da mulher moçambicana e africana e sublinhou seu trabalho recente de aproximação aos jovens, nomeadamente na construção de pontes entre a literatura e outras artes. Traduzida em muitos países, ela é hoje uma das vozes da ficção africana mais conhecida internacionalmente, tendo recebido vários prêmios e condecorações.

Paulina receberá um prêmio de 100 mil euros, divididos entre os governos do Brasil e de Portugal. A primeira vez que um escritor africano venceu o Prêmio foi em 1991, com o poeta moçambicano José Craveirinha. Seis anos mais tarde, foi a vez de Pepetela, e Luandino Vieira, em 2006, ambos de Angola – Luandino Vieira recusou recebê-lo.  Em 2009, venceu o poeta cabo-verdiano Arménio Vieira e, em 2013, o romancista moçambicano Mia Couto. Em 2020, o escritor Germano Almeida, de Cabo Verde, venceu a 30ª edição.

HISTÓRIA

Paulina cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo. Nasceu numa família protestante onde se falavam as línguas Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão católica. Começou os estudos de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem ter concluído o curso.

Participou ativamente da cena política de Moçambique como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), na qual militou durante a juventude. A escritora declarou, numa entrevista, ter apreendido a arte da militância na Frelimo. Deixou, todavia, de se envolver na política para se dedicar à escrita e publicação das suas obras. Entre as razões da sua escolha estava a desilusão com as diretrizes políticas do partido Frelimo pós-independência, sobretudo em termos de políticas filo-ocidentais e ambivalências ideológicas internas do partido, quer pelo que diz respeito às políticas de mono e poligamia, quer pelas posições de economia política marxista-leninista, ou ainda pelo que via como suas hipocrisias em relação à liberdade econômica da mulher. Foi  a primeira mulher que publicou um romance em Moçambique. Iniciou a sua atividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. As suas escritas vêm gerando discussões polêmicas sobre assuntos sociais, tal como a prática de poligamia no país. Com o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento (1990), a autora discute a poligamia no sul de Moçambique durante o período colonial. Devido à sua participação ativa nas políticas da Frelimo, a sua narrativa reflete o mal-estar social de um país devastado pela guerra de libertação e os conflitos civis que aconteceram após a independência.

Paulina vive e trabalha na Zambézia. O seu romance Niketche: Uma História de Poligamia ganhou o Prémio José Craveirinha em 2003.[4]

Em 2016, anunciou que decidiu abandonar a escrita porque está cansada das lutas travadas ao longo da sua carreira.

OBRAS:

  • Balada de Amor ao Vento:
  • 1.ª edição, 1990.
  • Lisboa: Caminho, 2003.
  • Ventos do Apocalipse:
  • Maputo: edição do autor, 1993.
  • Lisboa: Caminho, 1999. 
  • O Sétimo Juramento. Lisboa: Caminho, 2000. 
  • Niketche: Uma História de Poligamia:
  • Lisboa: Caminho, 2002. 
  • São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
  • Maputo: Ndjira, 2009, 6ª edição. 
  • As Andorinhas, 2009 1ª Edição, Indico Editores
  • O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, 2008
  • Na mão de Deus, 2013
  • Por Quem Vibram os Tambores do Além, 2013, com Rasta Pita
  • Ngoma Yethu: O curandeiro e o Novo Testamento, 2015.
  • O Canto dos Escravizados, 2017.
FONTE: Biblioteca Nacional  (https://www.bn.gov.br)

Ao lançar o filme sobre Marighella, Wagner Moura declara o voto em Lula

(Foto: Ricardo Stuckert)

Segundo Wagner Moura, "o que está em jogo hoje é uma democracia em si" e "agora o momento é de reconstrução da democracia". "Então, se a eleição fosse hoje, acho que eu votaria no Lula", disse

247 - O ator e diretor Wagner Moura, que está lançando o filme "Marighella", após um imbróglio de anosnão poupa críticas ao governo Bolsonaro e declarou voto no ex-presidente Lula. A informação é da Folha de S. PauloSegundo ele, a ascensão de Bolsonaro ao poder foi "trágica, mas pedagógica", por revelar que o Brasil também é "um país autoritário, violento, racista, de uma elite escrota".

"Ele [Bolsonaro] é um personagem conectado ao esgoto da história brasileira, que nos mostra que o Brasil não é só um país de originalidade, de beleza, de potência, de diversidade, de biodiversidade", frisou.

Para ele, Lula é "o presidente mais importante da história do Brasil". Ele ressalta que gostaria de "um passo adiante", além do PT, que Moura diz ter feito governo importantes, "mas não suficientemente".

"Por um tempo, achei que Marina Silva representa esse passo adiante, mas ainda procuro por esse alguém, seja na figura de um partido, seja na de um político. Há muitos políticos que respeito, jovens, que podem virar esse passo adiante, mas agora o momento é de reconstrução da democracia. Então, se a eleição fosse hoje, acho que eu votaria no Lula", disse.

Segundo o ator, "o que está em jogo hoje é uma democracia em si". "O retrocesso foi tão grande que temos que olhar para a saúde da democracia, independentemente de quem seja o próximo presidente do Brasil. A gente tem que derrotar esse atraso", acrescentou.
Fonte: BRASIL 247