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domingo, 21 de janeiro de 2018

Artes quilombolas estão em exposição no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

Arte de Quilombola de Oriximiná

Entre florestas, rios e igarapés, as mãos que dão vida ao barro e à castanha guardam memórias de encantamentos e resistência. O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) receberá a exposição “Do Barro e da Castanha: as Artes de Quilombolas de Oriximiná”. A abertura acontece no dia 25 de janeiro, a partir das 17h, na Sala do Artista Popular (SAP). A exposição, que vai até 18 de fevereiro, apresenta as obras de artesãos descendentes de negros escravizados que fugiam e construíam quilombos na região onde está Oriximiná, município no oeste do Pará.
Embora o artesanato em cerâmica fizesse parte durante gerações da rotina dos quilombolas, com a produção de peças como panelas, potes, pratos e outras para sua própria utilização, estes vinham sendo substituídos por industrializados. O Projeto Educação Patrimonial e Ambiental (PEA), desenvolvido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Mineração Rio do Norte (MRN) junto a essas comunidades, possibilitou o resgate dessa prática, no início dos anos 2000.
O extrativismo da castanha também sempre esteve ligado à história dos quilombolas. Mas foi a parceria entre várias instituições na década de 90, entre elas a Comissão Pró-Índio de São Paulo e a Associação dos Remanescentes de Quilombos de Oriximiná (ARQMO), que possibilitou a participação de quilombolas de várias comunidades em oficinas para transformar os ouriços das castanhas em peças artesanais. O ouriço é o fruto da castanheira, que contém várias amêndoas em seu interior.
Do barro e da castanha, pelas mãos dos quilombolas são gerados potes, conjuntos de café e chá, travessas e outras peças. Todas guardando o traço comum de evocar o imaginário da floresta e dessa história de luta e resistência.
Sobre a Sala do Artista Popular (SAP)
A SAP foi criada em 1983 com o intuito de ser um espaço para difundir a arte popular, trazendo objetos que, por seu simbolismo, tecnologia de confecção ou matéria-prima empregada, revelam o modo de vida das camadas populares. Os artistas expõem seus trabalhos, estipulando livremente o preço e explicando as técnicas envolvidas na confecção. O valor obtido com as vendas vai integralmente para eles.

O catálogo de cada exposição é desenvolvido a partir de pesquisa etnográfica e documentação fotográfica realizada pela equipe do CNFCP. Assim é possível conhecer as relações entre a produção artesanal e o contexto de vida dos artesãos. Desde sua criação já foram realizadas 190 exposições SAP, sendo a dos quilombolas de Oriximiná a 191ª.
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Artes de Quilombolas de Oriximiná


Exposição “Do Barro e da Castanha: as Artes de Quilombolas de Oriximiná"

De 25 de janeiro a 18 de fevereiro
Na Sala do Artista Popular, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Endereço: Rua do Catete, 179 - Rio de Janeiro - RJ
Visitação de terça a sexta-feira, das 11h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 15h às 18h.


Entrada franca
Classificação livre

Fonte: IPHAN

Fortaleza do Morro de São Paulo (BA) é entregue à comunidade com modelo de gestão inovador

Fortaleza do Morro de São Paulo

Um dos mais importantes monumentos militares do Brasil, a Fortaleza do Morro de São Paulo, no município de Cairu (BA), foi inaugurada ontem dia 20 de janeiro como espaço aberto à sociedade e ao turismo, contando com locais para exposição, espetáculos teatrais e eventos, de maneira a acolher os visitantes com a infraestrutura e as condições necessárias para que conheçam e valorizem esse rico patrimônio cultural. Após uma extensa obra de restauro, supervisionada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a edificação contará agora com um Plano de Gestão Participativo que tem como objetivo garantir a sustentabilidade no uso do monumento. A edificação foi restaurada com recursos da Lei Rouanet, captados junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) pelo Instituto do Desenvolvimento do Baixo-Sul (IDES), num montante de R$ 14 milhões.
O complexo, cujo projeto é atribuído ao engenheiro militar português Miguel Pereira da Costa, é composto por 600 metros de muralhas e ruínas da construção original e passou por um intenso trabalho de recuperação, restauração e revitalização. Para implementar o uso sustentável do espaço, o projeto para restauro do bem inclui a criação de um Comitê de Governança da Fortaleza do Morro de São Paulo, envolvendo representantes da sociedade civil, trade turístico, além de órgãos públicos como o Iphan, Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), Secretaria Estadual de Turismo, Sebrae, Secretaria do Trabalho, Prefeitura Municipal de Cairu, dentre outros. O objetivo é a elaboração de um Plano de Gestão Participativo que estabeleça reflexões e deliberações em diversas áreas – como comunicação, infraestrutura e segurança – o que fortalecerá uma gestão integrada contínua do monumento, visando colocar o conjunto arquitetônico junto à dinâmica turística, econômica e cultural da região.
O evento que comemora a inauguração da Fortaleza do Morro de São Paulo tem início no dia 20 de janeiro, às 9h, com a cerimônia oficial com a presença da presidente do Iphan, Kátia Bogéa, do governador do Estado, Rui Costa, do prefeito de Cairu, Fernando Antônio dos Santos Brito, além de representantes do BNDES e da gestão da Fortaleza.
O monumento é um Sistema Fortificado tombado pelo Iphan em 1938, pelo seu relevante interesse arquitetônico e histórico para a Bahia e o Brasil. Por sua posição geográfica estratégica, o local já existia na época da Invasão Holandesa e, tempos depois, teve grande importância durante a Independência do Brasil, contribuindo para a libertação da Bahia. O bem concentra parte da rica história da Marinha Imperial do Brasil.
As obras de restauro foram executadas em duas etapas, dada a complexidade das intervenções. A primeira delas correspondeu à elaboração de projetos executivos e complementares, juntamente com a intervenção imediata e emergencial nas muralhas da Fortaleza, cujo estado de conservação oferecia risco iminente de perda de trechos consideráveis do monumento, em decorrência da ação constante das marés, as enxurradas oriundas do morro e, também, do esforço causado pelas raízes da vegetação existente nas suas imediações.
A segunda etapa contemplou a intervenção no restante do monumento, restaurando-o readequando-o aos novos usos propostos, destacando-se a restauração do Portaló, do Corpo da Guarda, do Forte da Ponta e do caminho ao longo da muralha. A intenção é valorizar o passado da região, por meio da implantação de um espaço de educação patrimonial e histórica, fazendo sua ligação com o presente e apontando caminhos para o futuro. O espaço será usado para exposição e comercialização de produtos típicos, impulsionando empreendimentos da economia criativa: artesanato, culinária, entre outros serviços da comunidade artística local. Ao ar livre haverá um anfiteatro (desmontável), dinamizando o calendário de eventos. Serão implantados também um núcleo receptivo turístico logo na entrada do monumento, bem como um pequeno núcleo de apoio aos visitantes.
Serviço
Inauguração da Fortaleza do Morro de São Paulo

Data: 20 de janeiro, às 9h
Município de Cairu
Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan

comunicacao@iphan.gov.br
Fernanda Pereira – fernanda.pereira@iphan.gov.br 
Carmen Lustosa - carmen.costa@iphan.gov.br
(61) 2024-5516 - 2024-5504 / (61) 99381-7543
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Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN

Desaparecida há 60 anos, imagem de São Nicolau foi devolvida às vésperas do Natal

Imagem recuperada de São Nicolau
São Nicolau
O Natal do povo missioneiro foi mais especial ano passado, com a chegada de um importante personagem da região. A imagem de São Nicolau, desaparecida há 60 anos, será devolvida à sua comunidade, o município de São Nicolau (RS). Com a consultoria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Pontifícia Universidade Católica (PUC/RS) cuidou do restauro da peça sacra, que tem cerca de 300 anos.
Os moradores farão uma procissão para levar o padroeiro da cidade a seu lugar original, a Igreja Matriz de São Nicolau. O cortejo sairá da entrada da cidade nesta sexta-feira, 22 de dezembro.
No início da década de 1960, a escultura foi roubada de dentro da igreja, por um casal. “Dizem aqui que a cidade não cresceu mais porque o Santo não está mais com o povo”, conta Ana Paula Alvarenga, ex-secretária de Turismo da cidade de São Nicolau.  Muitos mitos e histórias foram criados ao redor do fato. 
Em 2016, a imagem foi descoberta em uma escola em Santa Maria (RS). Encontrado com sinais de queimadura, rachaduras e desgaste pela umidade, São Nicolau teve seu manto restaurado e a imagem foi totalmente higienizada. A técnica de recuperação adotada realizou poucas intervenções, a fim preservar as características originais, com suas feições, e manter os sinais que a história lhe proporcionou. 
Acredita-se que foi esculpida pelo artista Giuseppe Brasanelli, escultor e arquiteto italiano que se converteu sacerdote e ingressou na Companhia de Jesus no início do século 18. Em seu ateliê em São Borja, cunhou imagens do barroco jesuíta, que hoje são parte do acervo missioneiro encontrado no Brasil.
Os Sete Povos das Missões

A partir de 1576, a Companhia de Jesus iniciou o seu trabalho de evangelização dos índios Guarani no território conhecido como Os Sete Povos das Missões. O sítio arqueológico de São Nicolau foi a segunda redução jesuítica construída pelos missioneiros, em 1626. 
Construiu-se uma pequena comunidade de quase 3 mil pessoas, com ampla igreja, hospital, casa de padres, e moradias dos indígenas. Ali, nativos e jesuítas se dedicavam aos estudos, à música, ao artesanato, à agricultura, à catequese. O sítio arqueológico de São Nicolau é hoje reconhecido como Patrimônio Cultural do Mercosul.
O santo que virou o Papai Noel
Nascido na Turquia, no século 3, Nicolau foi coroado bispo na cidade de Mira. Herdeiro de grande fortuna decidiu pôr seus bens a serviço dos necessitados. Diz a lenda que, na intenção de ajudar três moças que viviam na pobreza, certa vez, na calada da noite, jogou em sua casa meias cheias de ouro. A história virou tradição e deu origem à mítica da noite de Natal. São Nicolau é o personagem que inspirou a figura do bom velhinho, que faz a alegria das noites natalinas.
Imagem de São Nicolau - busto
Serviço:

Procissão em homenagem a São Nicolau
Data: 22 de dezembro, às 19h
Entrada do município de São Nicolau (RS)

Mais informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação Iphan
Fernanda Pereira – fernanda.pereira@iphan.gov.br 
Helena Brandi – helena.brandi@iphan.gov.br
(61) 2024-5511- 2024-5526
(61) 99381-7543

Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN

Centro Histórico de São Luís (MA)

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São Luís (MA)

O centro histórico de São Luís, localizado na ilha de São Luís do Maranhão, na baía de São Marcos, é um exemplo excepcional de cidade colonial portuguesa adaptada às condições climáticas da América do Sul equatorial, e que tem conservado o tecido urbano harmoniosamente integrado ao ambiente que o cerca. A capital foi tombada pelo Iphan em 1974 e inscrita como Patrimônio Mundial em 6 dezembro de 1997. Seu núcleo original, fundado pelos franceses em 1612, foi implantado na cabeça de um península formada na confluência dos rios Bacanga e Anil e caracteriza-se pela arquitetura civil de influência portuguesa, bastante homogênea.
A construção acelerou-se no período de expansão urbana dos séculos XVIII e XIX, obedecendo ao traçado original do ano de 1615, projetado pelo engenheiro português Francisco Frias de Mesquita, após a expulsão dos franceses. A posição geográfica, estratégica e favorável aos empreendimentos exploratórios do novo mundo, a força da natureza, a fertilidade das terras, abundância de águas e a excelência do clima equatorial foram elementos determinantes que despertaram a cobiça das nações europeias por estas terras em um momento histórico de expansão e conquista mundial. Nesse cenário urbano e arquitetônico prevalecem os vínculos entre os elementos materiais e imateriais, caracterizados pelo meio físico e a vivência cultural, que se manifestam em festas e folguedos como o bumba-meu-boi e o tambor de crioula.
Histórico - A região recebeu um assentamento português e espanhol, conhecido como Nossa Senhora de Nazaré, desde 1531. No entanto, a capitania do Maranhão na ilha de Trindade ficou abandonada até que em 1612, Daniel de la Touchev e François de Razily construíram um forte no local como parte da política de criação da “França Equinocial” no Brasil. O novo forte foi chamado Fort Saint-Louis em honra ao rei francês Louis XIII.
Os franceses foram bem recebidos pelas 27 tribos que viviam na ilha, mas por lá ficaram por apenas dois anos. O português Jerônomo Albuquerque os expulsou em 1615, após a batalha de Guaxenduba. No entanto, menos de três décadas depois, o Maranhão foi novamente atacado pelo poder colonial europeu. Emissários de Maurício de Nassau, da Holanda, tomaram posse da cidade em 1641 e lá ficaram até 1643, quando o espírito nativo se reafirmou. O movimento de resistência foi organizado pelo líder local, Muniz Barreto. Ele foi morto durante uma luta contra os invasores holandeses, mas seu sucessor, Teixeira de Melo, manteve a cidade até o retorno dos portugueses.
Já em 1615, quando os franceses haviam sido expulsos, um engenheiro militar, Francisco Frias de Mesquita, visitou São Luís para desenhar planos para as novas defesas do núcleo libertado. Além disso, ele preparou um plano urbanístico, que foi utilizado como guia para a sua expansão e desenvolvimento. O plano urbano teve como base a regularidade geométrica em contraste com o traçado medieval de ruas estreitas e sinuosas aplicado pelos portugueses no Rio de Janeiro, Recife e Olinda.
Pelo fim do século XVII, São Luis teve uma população com cerca de dez mil pessoas, número que aumentou para dezessete mil um século mais tarde. A economia da cidade passou por profundas transformações durante esse período devido a uma série de medidas tomadas pelo Marquês de Pombal, primeiro ministro do rei D. José I. A mais importante dessas medidas foi a introdução de escravos negros e a criação, em 1755, da Companhia Geral de Comércio do Grão Pará e do Maranhão. São Luís e Alcântara, os principais portos da região, foram integrados ao sistema mundial de comércio, exportando arroz, algodão e outros produtos regionais. A riqueza que se seguiu levou a um florescimento cultural em ambas cidades.
Como São Luís se desenvolveu nos séculos XVIII e XIX, as primeiras casas de adobe e palha foram substituídas por estruturas sólidas de pedra e cal, óleo de peixe, madeira e mármore trazido de Portugal. Particularidades adaptadas ao clima úmido tropical foram introduzidas, como as varandas de madeira. A utilização de azulejos para revestimento do exterior se tornou uma das características mais marcantes da arquitetura de São Luís.
Foi a primeira cidade dessa região do Brasil a instalar um sistema de bondes, a criar uma empresa de distribuição de água e de eletricidade, a iluminar as ruas com gás e a ter um sistema telefônico. Sua prosperidade aumentou com a criação de um número de companhias têxteis que deixaram a sua marca na forma de imponentes edifícios industriais. No entanto, no século XX, assistiu a um longo período de estagnação econômica. A expansão caiu em declínio no fim da década de 1920 e a cidade naquele momento se caracterizou no que hoje é identificado como o centro histórico de São Luís. Esse foi, de fato, um fator importante para permitir que a cidade tenha se mantido com as sua estrutura e características históricas.
Patrimônio - O centro histórico de São Luís mantém o seu tecido urbano preservado com todos os elementos que o caracterizam e lhe conferem singularidade, expressos, especialmente, pelas técnicas construtivas utilizadas em adaptação às condições ambientais  e possuindo dimensões adequadas que lhe permitem transmitir a sua importância no contexto do processo de ocupação territorial da região.  Por se tratar de uma cidade histórica viva, pela sua própria natureza, como capital do Estado do Maranhão, a cidade se expandiu, preservando a malha urbana do século XVII e seu conjunto arquitetônico original.
Essa área reúne cerca de quatro mil imóveis que, remanescentes dos séculos XVIII e XIX, possuem proteção estadual e federal. Entre as edificações mais significativas, estão o Palácio dos Leões, a Catedral (antiga Igreja dos Jesuítas), o Convento das Mercês, a Casa das Minas, o Teatro Artur Azevedo, a Casa das Tulhas, a Fábrica de Cânhamo, a Igreja do Carmo, entre outras. A arquitetura histórica de São Luís, por meio do aproveitamento máximo da sombra e da ventilação marítima, prima pela adequação ao clima.
http://portal.iphan.gov.br

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

Dia Nacional de Combate
dia nacional de combate à intolerância religiosaé comemorado anualmente em 21 de janeiro.
A data foi oficializada em 2007 através da Lei n.º 11.635, de 27 de dezembro, e a sua escolha feita em homenagem à Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum, localizado em Salvador.
Esse foi o dia em que ela, vítima do crime de intolerância religiosa, faleceu com um infarto no ano 2000.
Isso aconteceu na sequência de agressões físicas e verbais, bem como de ataques à sua casa e ao seu terreiro quando Mãe Gilda foi acusada de charlatanismo por adeptos de outra religião.
Mãe Gilda tornou-se um símbolo do combate a esse tipo de intolerância especialmente pelo fato de representar religiões de matriz africana. São os praticantes das religiões africanas que representam o maior número de vítimas de intolerância religiosa na atualidade.
Por esse motivo, como forma de combater a intolerância religiosa, surge um dia dedicado ao tema, cujos crimes aumentaram de forma substancial entre 2014 e 2015.
Com isso, a comemoração é considerada um marco pela luta ao respeito da diversidade religiosa, pois além de alertar para a discriminação no âmbito religioso, propõe a igualdade para professar as diferentes religiões.
No mesmo dia 21 de janeiro é comemorado o Dia Mundial da Religião.