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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Especialistas discutem construção histórica do indigenismo brasileiro em evento na Funai

SEMANAINDIGENISTA
Foto: Mário Vilela/Funai
O indigenista Fernando Schiavini, o repórter Rubens Valente e o antropólogo e professor universitário Henyo Barreto foram alguns dos nomes que abrilhantaram a II Semana Indigenista da Funai entre os dias 3 e 7 de dezembro.

A partir do tema História e Perspectivas, servidores ativos, aposentados e demais especialistas de áreas afins formaram o time de peso que provocou debates e reflexões de alto nível sobre o indigenismo brasileiro no decorrer dos anos.

Danusa Sabala, servidora da Funai há quase sete anos, participou do evento durante toda a semana. Para ela, que presta assistência técnica na presidência do órgão, a discussão e reflexão são elementos indispensáveis para o trabalho: "O amadurecimento das grandes questões do indigenismo nacional passam necessariamente pelo diálogo e entendimento de questões históricas, legais e antropológicas sobre o tema. Daí a importância de criar um espaço de debate como o que foi propiciado pela II Semana Indigenista."
FERNANDO SCHIAVINI
Fernando Schiavini indigenista e servidor aposentado, discursou sobre indigenismo, regime militar e redemocratização no Brasil Foto: Mário Vilela/Funai


Disponibilizar um curso sobre indigenismo que pudesse atender o maior número de pessoas, foi uma das preocupações da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP), responsável pela organização e promoção do evento, de acordo com Ênio Soares, gestor da unidade. Para um órgão com atuação tão específica e de abrangência nacional, como a Funai, possibilitar o compartilhamento de experiências e, ao mesmo tempo, capacitar tanto servidores que atuam na área administrativa quanto na finalística, desde à sede, em Brasília, às coordenações regionais em todo país é, aparentemente, uma ambição inatingível, mas que foi possível graças à transmissão ao-vivo via internet.

Munique Cavalcante, servidora da fundação desde 2018, atua na coordenação-geral de Gestão Estratégica. No caso dela, não foi a distância, mas o volume de trabalho no escritório que quase a deixaram de fora do ambiente de diálogo promovido pelo evento. No entanto, pela transmissão, pôde ouvir as palestras enquanto trabalhava. "Aprendi demais. Juntar a prática com a visão social, política e histórica foi muito importante. Ver como o trabalho está inserido num contexto maior é um incentivo para o servidor", registra Cavalcante. 

Ousadia e excelência mostraram a possibilidade de realizar um evento aparentemente simples, mas de inestimável valor para o fortalecimento da instituição, qualificação de servidores e promoção de uma política indigenista pautada no respeito e promoção da autonomia dos povos indígenas.

Assessoria de Comunicação/Funai

Camerata apresenta Oratório de Natal em concerto de encerramento da Temporada

Encerramento da temporada 2018 da Camerata Antiqua de Curitiba tem Programa de destaque com a regência do maestro belga, Bart Naessens e execução do ‘Oratório de Natal’ de Bach. São cerca de 60 músicos no palco apresentando as obras em comemoração ao advento natalino, nesta na sexta-feira (15/12) às 20h e sábado (16/12) às 18h30, na Capela Santa Maria Espaço Cultural.
O compositor Johann Sebastian Bach (1685-1750) tem uma cantata para cada oficio religioso do ano, escritas para coro e orquestra. Nesse Programa foram escolhidas as três primeiras partes do texto-base do Oratório de Natal, formado por trechos dos Evangelhos de Lucas e Mateus, complementado com versos do poeta Christian Friedrich Henrici – “Picander”.
Ainda para o concerto, solistas nacionais e internacionais representam os personagens acompanhando a história narrada pelo evangelista e tenor Rodrigo del Pozo (Chile). Completam o repertório a soprano Natália Aurea (SP), o contratenor Paulo Mestre (PR), o barítono Norbert Steidl (Áustria/Brasil-PR).
O concerto de encerramento com obras natalinas é tradicional na programação da Camerata, explica Janete Andrade, coordenadora de música erudita. “Foi um ano incrível, que tivemos grandes momentos, e agora estamos terminando muito bem, com o que a gente adora, com Bach”.
Temporada 2018
O evento marca o encerramento da temporada da Camerata Antiqua de Curitiba, que se destacou pelas apresentações voltadas aos diferentes períodos da música erudita mundial. Cerca de 14 mil pessoas puderam assistir ao grupo nas 64 apresentações que ocorreram durante o ano.
Apresentações frequentes lotaram a Capela Santa Maria como a abertura da temporada com ‘A Paixão Segundo São João’, o concerto para a Missão Oficial Anual dos Embaixadores dos Estados Membros da União Europeia no Brasil, o Foundling Hospital Anthem e a homenagem aos 100 anos de Nelson Mandela.
Também ganharam evidência as participações em Festivais como o de Campos de Jordão, o Festival de Cascavel, o Mia Cara Curitiba, o Festspiele Brazil, o Festival de Corais de Joinville e até mesmo os promovidos pelo grupo como a Semana de Canto Coral Henrique de Curitiba e a Oficina de Música de Curitiba.
As ações sociais que o grupo faz anualmente também tiveram relevância esse ano, como o ‘Concertos nas igrejas’, ‘Alimentando com Música’ para crianças de escolas da rede pública de ensino e o ‘Música pela Vida’, chegando a todas as Regionais Administrativas da cidade.
Serviço:
Camerata Antiqua de Curitiba – Concerto de encerramento da temporada 2018
Weihnachts Oratorium
Regência Bart Naessens (Bélgica)
Data: Sexta-feira, 14 de dezembro, 20h e sábado, 15 de dezembro, 18h30
Local: Capela Santa Maria Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273)
Ingressos: R$30 e meia-entrada R$15
Vendas pelo site aloingressos.com e na bilheteria do espaço

Projeto da “Escola sem Partido” é derrotado na Câmara dos Deputados

Foram quase três horas de obstrução até o presidente do colegiado, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), jogar a toalha e encerrar os trabalhos da comissão especial que analisa o projeto que ficou conhecido como Escola Sem Partido (PL 7180/14). Após seis semanas tentando votar o relatório do deputado Flavinho (PSC-SP) e enfrentando dura obstrução da Oposição, o parlamentar reconheceu o trabalho dos deputados contrários à matéria e criticou a ausência de seus aliados no colegiado.
Por Christiane Peres
Richard Silva/PCdoB na Câmara Parlamentares comemoram sepultamento da comissão  Parlamentares comemoram sepultamento da comissão
“A Oposição cumpriu seu papel e merece o reconhecimento desta comissão, mas quem está sepultando este projeto são aqueles que são favoráveis à matéria, que não se fazem presentes”, disse Marcos Rogério.
Logo após o encerramento da comissão, os deputados contrários ao texto, ocuparam a mesa da presidência da comissão e comemoram o feito ao som de “viva Paulo Freire”.
Vice-líder da bancada comunista, a deputada Alice Portugal (BA), que foi perseguida e calada diversas vezes na reunião do colegiado, vibrou com a vitória. “Marcos Rogério talvez não quisesse essa nódoa na sua biografia. Viu que iríamos derrubar esta comissão e decidiu encerrá-la. É uma das maiores vitórias da minha vida. Talvez enfrentemos uma guerra grande na próxima legislatura, um tsunami, mas ter derrotado essa matéria agora foi muito importante. Foi a prova de que a resistência dá certo. E estamos fortalecidos para enfrentar qualquer tentativa de reduzir a educação. Queremos uma educação plural”, defendeu.
Para o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Gorki, com o projeto que estava sendo analisado, os deputados favoráveis ao chamado “Escola Sem Partido” subestimavam a capacidade de pensar dos estudantes. “Eles acham que engolimos tudo? Agora, é preciso dar voz aos estudantes. Se eles pensam que vão conseguir nos enterrar, que eles saibam de uma coisa: somos que nem sementes, quanto mais nos enterram, mais floresceremos”, disse o estudante.
Professora da rede pública amapaense e membro do PCdoB na comissão, a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) foi uma das importantes vozes contrárias ao projeto. Para ela, o texto tira a qualidade da educação e prejudica os professores brasileiros. “Foi uma batalha incrível. A gente mostrou que não tem medo. Eles disseram aqui que virão com tropa de choque na próxima legislatura, podem vir. Nós vamos enfrentar com a força que sempre enfrentamos”, destacou.
Agora, com o encerramento da comissão, para o texto ser analisado novamente pela Casa, uma nova comissão especial deverá ser formada na próxima legislatura.
Fonte: PCdoB na Câmara