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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Biblioteca Nacional promove audiência pública sobre edital de coedição - Por BIBLIOTECA NACIONAL

Serviço:

Audiência pública para divulgação do Edital de Chamada Pública para Coedição de Livros sem Ônus para a Fundação Biblioteca Nacional:

data: Terça-feira, 27 de outubro de 2020

Local: Youtube da BN https://www.youtube.com/channel/UCLOJDjeIojQcPX2wyaUd9Xw

hora: 17h

Perguntas e participação do público: editalcoedicao@bn.gov.br

Descrição básica do edital:

Relançado em 2018, o Edital de Chamada Pública nº 02 /CPE-2018 - Coedição de Livros sem Ônus para a Fundação Biblioteca Nacional - estabelece como objetivo a formação de parcerias para o desenvolvimento de projetos editoriais (inéditos ou reedições de títulos esgotados, catálogo etc.), sob a forma de coedição, para promover publicações relevantes para a cultura brasileira na forma de livro, impresso e/ou digital. Seu propósito é divulgar, valorizar e ampliar o acesso à cultura letrada brasileira e ao seu patrimônio bibliográfico, iconográfico, sonoro e digital, em atendimento às competências institucionais da Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

Originalmente, as parcerias previstas no Edital só poderiam ser estabelecidas entre a FBN e instituições públicas ou instituições privadas sem fins lucrativos, ou ainda com organizações da sociedade civil que tenham entre suas finalidades a realização de projetos culturais e/ou a edição de livros. Com a modificação no edital por meio da portaria emitida pela presidência da FBN em setembro de 2019, que estende o leque de parcerias para contemplar também empresas e entidades com fins lucrativos, ampliam-se as possiblidades de parcerias.

Objetivo Geral:

O Edital de Chamada Pública nº 02 /CPE-2018 estabelece como objetivo a formação de parcerias para o desenvolvimento de projetos editoriais (cujo conteúdo seja inédito ou reedição de títulos esgotados, fora te catálogo etc.), sob a forma de coedição, para promover publicações de relevância para a cultura brasileira, na forma de livro, impresso e/ou digital, com o propósito de divulgar, valorizar e ampliar o acesso ao seu patrimônio bibliográfico, iconográfico, sonoro e digital e a cultura letrada brasileira, em atendimento às competências institucionais da Biblioteca Nacional.

As parcerias de que trata este Edital poderão ser estabelecidas entre a FBN e instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, e com organizações da sociedade civil que tenham entre suas finalidades a realização de projetos culturais e/ou a edição de livros.

Formas de parceria (coedição):

As formas de coedição a serem utilizadas nas parcerias estabelecidas em comum acordo entre as partes podem ser nos seguintes formatos:

1. Coedição para cessão antecipada sem ônus para a FBN de exemplares em que uma INSTITUIÇÃO PARCEIRA, detentora dos direitos autorais de determinado livro, assume a responsabilidade pela produção de todo o conteúdo, projeto gráfico, tiragem, comercialização, promoção, direitos e obrigações autorais, inclusive para futuras reedições, se houver – sendo permitidas parcerias para cumprir esta responsabilidade. Nessa modalidade, caberá à FBN, definida como COEDITORA, a recepção sem contrapartida financeira de parcela da tiragem, em quantidade a ser definida em instrumento próprio, onde se definirão também as normas para a inserção dos créditos referentes à edição da obra, bem como local, condições para a entrega dos exemplares cedidos, e formas de distribuição e comercialização de cada uma das partes. A parceria nessa modalidade se encerrará com a entrega dos exemplares à COEDITORA.

2. Coedição para compartilhamento da produção e publicação de livro, em que a FBN, como EDITORA PRINCIPAL e detentora dos direitos autorais, se responsabilizará pela produção do conteúdo, que deverá ter o aval de um Comitê Editorial instituído pela FBN, e a INSTITUIÇÃO PARCEIRA, na condição de COEDITORA, se responsabilizará pela programação visual, produção gráfica e industrial, administração comercial, marketing, publicidade, distribuição e venda da publicação. A tiragem, estabelecida de comum acordo, quer na primeira edição quer em eventuais reedições, será definida em instrumento próprio, no qual INSTITUIÇÃO PARCEIRA assumirá o compromisso de entregar à FBN, sem qualquer ônus e no prazo de 30 (trinta) dias úteis após a publicação, a título de compensação pelo fornecimento de conteúdo, aval institucional e uso dos direitos do nome e da imagem, parte da tiragem, observados os requisitos legais, para ser distribuída gratuitamente e/ou vendida em seus canais próprios de comercialização, sendo a FBN detentora universal e gestora dos direitos autorais das livros publicados. O prazo de duração da parceria nesta modalidade será estabelecido de comum acordo no instrumento a ser celebrado, podendo ser renovado por iguais períodos, mediante manifestação por escrito das partes até 30 (trinta) dias antes do seu encerramento, observado o limite de sessenta meses.

3. Coedição para a produção e publicação de livro, em que a INSTITUIÇÃO PARCEIRA, sendo detentora dos direitos autorais, se responsabilizará pela produção do conteúdo, que deverá ter o aval de um Comitê Editorial instituído pela FBN, e, ainda, programação visual, produção gráfica e industrial, administração comercial, marketing, publicidade, distribuição e venda. A tiragem, observados os requisitos legais, quer na primeira edição ou eventuais reedições, será estabelecida de comum acordo, em instrumento próprio, no qual a INSTITUIÇÃO PARCEIRA assumirá o compromisso de entregar à FBN, definida nesta modalidade como COEDITORA, sem qualquer ônus e no prazo de 5 (cinco) dias após a publicação, como compensação pelo fornecimento do aval institucional e uso dos direitos do nome e da imagem, parte da tiragem, para ser distribuída gratuitamente ou vendida em seus canais próprios de comercialização. O prazo de duração da parceria nesta modalidade será estabelecido de comum acordo no instrumento a ser celebrado, podendo ser renovado por iguais períodos, mediante manifestação por escrito das partes até 30 (trinta) dias antes do seu encerramento, observado o limite de sessenta meses.

4. Coedição em que a FBN dará apoio institucional a projeto editorial, proposto pela INSTITUIÇÃO PARCEIRA para publicação, em edição fac-similar, crítica ou comentada, de obra ou coleção do acervo bibliográfico, iconográfico, musical, seriada ou outro. A publicação deve respeitar as leis de proteção aos direitos de autor, ser submetida ao Centro de Pesquisa e Editoração para avaliação, ter o aval de um Comitê Editorial instituído pela FBN, e sancionada pela Presidência, por meio de instrumento próprio. A FBN, aqui definida como COEDITORA, receberá parte da tiragem, observados os requisitos legais, como compensação pelo apoio institucional, cessão dos direitos de publicação, se couber, e acesso, eventualmente sem custos, à obra de seu acervo pela coeditora proponente, cessando a parceria após a entrega dos exemplares da tiragem à FBN, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, em conformidade com o estabelecido no instrumento celebrado.

Link para o edital: https://www.bn.gov.br/edital/2022/edital-chamada-publica-coedicao-livros...

Fonte: Biblioteca Nacional

Premiadas por invenção: “No nosso país existe ciência e jovens que querem contribuir com a sociedade” - Por UBES

Elas conseguiram medalha de prata em prêmio mundial ao criar bioplástico de casca de laranja, dentro da escola pública, e defendem mais acesso à ciência.

O ano de 2020 não está fácil para ninguém, mas as estudantes Bárbara Wingle e Kazue Nishi, de 18 anos, trazem uma notícia bastante inspiradora para quem acredita na ciência, na educação pública e nas novas gerações. Neste mês de setembro elas foram premiadas com medalha de prata na competição internacional de invenções World Invention Competition and Exhibition (WICE), na Malásia, com o bioplástico de casca de laranja que criaram no Centro de Ensino Médio 02 do Gama, Distrito Federal.

O experimento foi desenvolvido no Clube de Ciências Marie Curie, organizado pelo professor Alex Aragão no CEM 02, e deve ser aprimorado para aplicação em canudos e sacolas plásticas, afinal a intenção era criar uma opção mais sustentável para estes objetos. 

“Foi uma honra tremenda mostrar ao povo brasileiro que existe pesquisa, ciência e tecnologia no nosso país e também que existem pessoas, principalmente, existem jovens que querem contribuir mais com a sociedade”, diz Bárbara, que agora cursa o primeiro ano de Biomedicina, após ter aprendido na escola o quanto gosta de pesquisar – antes, como muita gente, ela também achava que ciência era algo feito por homens em laboratórios super equipados. 

Nesta entrevista a estudante conta como descobriu a ciência e por que acredita que qualquer jovem deve ter oportunidade de descobrir também: “Toda escola deveria ter um clube de ciência. É enriquecedor para qualquer aluno, independente da área que quiser seguir”.

Vocês comentam como ciência pode parecer algo distante… Para você já foi assim também?

Bárbara: Sim, no início eu acreditava que a ciência e pesquisa eram desenvolvidas apenas no ensino superior e por estar no ensino médio eu não seria capaz de desenvolver algo com grande relevância, considerando que quase não há incentivo à iniciação científica no ensino básico.

Vocês já tinham pensado em fazer ciência antes de entrar no Clube de Ciência do CEM?

Bárbara: Na verdade, não. Eu não via a ciência como algo verdadeiro, eu acreditava que a ciência era o que o filmes mostravam. Cientistas (em maioria, homens) desenvolvendo projetos surreais e até catastróficos em laboratórios ultra elaborados e equipados. Só quando entrei para o clube de ciência, em 2018, que percebi que não é assim. A ciência não é ficção, não é loucura e não deve buscar algo que prejudique a humanidade. A ciência é real, tem estudo, tem pesquisa, tem fatos, tem história e tem um objetivo quase que universal,  que é promover aos seres humanos uma vida e um mundo melhores.

Como se aproximaram do clube de ciências na escola? Você acha que toda escola deveria ter um projeto assim?

Bárbara: No nosso Clube de Ciências Marie Curie do CEM 02 Gama, DF, é possível entrar ao conversar com o responsável pelo clube, o mestre Alex Aragão. Dependendo, também é possível ser convidado a participar das atividades desenvolvidas pelo clube.


“Toda escola deveria ter um clube de ciência. É enriquecedor para qualquer aluno, independente da área que quiser seguir”

Com toda certeza. Toda escola deveria ter um Clube de ciência, pois ele não somente te permite desenvolver projetos, como também permite conhecer um pouco da vida acadêmica antes de entrar em uma universidade/faculdade. É enriquecedor para qualquer aluno, independente da área que quiser seguir, as diversas possibilidades que ele pode ter ao longo da vida profissional que escolher e o Clube de ciências auxilia nisso. Também é importante para incentivar os jovens a fazer pesquisa, ainda mais em um país onde isso não é algo comum.

O fato do clube de ciências ter o nome de uma mulher cientista é de certa forma um incentivo, já que, como você falou, costumamos visualizar homens ao pensar em ciência?

Bárbara: Exatamente, o nome da Marie Curie foi escolhido não só por ela ter sido uma grande cientista, mas porque ela não foi a única.  Há outras mulheres que contribuíram para os grandes feitos que a humanidade conquistou ao longo dos anos. E ao escolher esse nome, nós decidimos que as pessoas precisavam conhecer essas mulheres, tanto as que já fizeram quanto as que estão fazendo algo pelo mundo.

“Ao escolher o nome de Marie Curie para o clube de ciências, decidimos que as pessoas precisavam conhecer essas mulheres, tanto as que já fizeram quanto as que estão fazendo algo pelo mundo.”

A polonesa Marie Curie (1867-1934), que dá nome ao Clube de Ciências do CEM 02 de Gama (DF)

A verba que vocês tinham arrecadado para ir à entrega do prêmio na Malásia será usada para avançar com os experimentos, pois o evento acabou sendo online… Quais serão as novas etapas?

Bárbara: O dinheiro que arrecadamos ainda não foi utilizado, mas será assim que retornarmos com os experimentos. Que visam aperfeiçoar o biomaterial de uma maneira que ele possa ser utilizado como um canudo, sacola, copo etc..

“Vamos aperfeiçoar o biomaterial de uma maneira que ele possa ser utilizado como um canudo, sacola, copo etc..”

Que significado teve receber essa medalha em meio a essa pandemia, afinal um tempo de dificuldades e desafios, tanto para nós quanto para a ciência?

Foi inacreditável! kkkkkkkk Não imaginamos que ganharíamos um prêmio em meio a tantos outros projetos qualificados e até universitários. Acredito que foi uma honra tremenda mostrar ao povo brasileiro que existe pesquisa, ciência e tecnologia no nosso país e também existe pessoas, principalmente, jovens que querem contribuir mais com a sociedade. Então, para mim, o prêmio foi uma maneira sutil de dizer a todos os pesquisadores e cientistas do Brasil “vocês são capazes e esse prêmio é nosso”.

Fonte: UBES

Primavera dá nova cara ao Parque Nacional do Iguaçu - Por Portal BRASIL CULTURA

 

É tempo de pensar, repensar e respirar ar livre. E é com esse desejo de viver a natureza em sua essência que o Parque Nacional do Iguaçu, na cidade de Foz do Iguaçu, recebeu brasileiros dos 26 estados e Distrito Federal desde sua reabertura, em agosto, após ser fechado por medida de proteção contra a covid-19.

A primavera no Parque Nacional do Iguaçu tem brindado esses visitantes com cenas e sensações incríveis. A estação tem reservado dias ensolarados, aparições de bichos e, claro, aquele famoso arco-íris das Cataratas do Iguaçu. A fauna e a flora do local parecem disputar a atenção do público, que atentamente acompanha os movimentos da natureza, sem se descuidar dos protocolos de saúde.

O visitante que tiver sorte poderá encontrar a família de macacos-prego que vive nas árvores próximas ao Porto Canoas; ou o casal de tucanos, próximo ao mirante do Hotel Cataratas, no início da Trilha das Cataratas. Há a beleza dos ipês com suas floradas multicoloridas, que salta aos olhos do público. As borboletas colorem o céu do parque e enchem o ambiente de vida.

Além da beleza, o parque abriga muitos mamíferos, entre eles o quati, o rei da simpatia, que está sempre roendo algo ou correndo para a alegria da criançada. Há visitantes que sonham ver as onças-pintadas que habitam o Parque Nacional do Iguaçu, mas esses encontros são raros, apenas alguns sortudos conseguem flagrar os felinos de tempos em tempos.

E na primavera o visitante consegue ver mais bichos e flores e caminhar com muito mais tranquilidade. São 1.200 metros de caminhada pela Trilha das Cataratas, margeando a Maravilha Mundial da Natureza, com destaque aos novos sons de pássaros, que aparecem com mais frequência, às cores fortes e ao cheiro da mata.

Alexandre Bazzi, que ficou um período sem visitar as Cataratas, em razão da pandemia, disse que voltar ao atrativo é uma forma de repor energias e que sempre é um ótimo passeio. “Se fosse para vir ao Parque Nacional de olhos vendados e caminhar aqui, já valeria a pena. Sentir os sons e tudo mais, com certeza já valeria a pena”, afirmou Bazzi.

O visitante Denis Medina, que esteve no parque na companhia da esposa, Ednéia, e dos filhos Gustavo e Giovana, comentou sobre a sensação de sair de casa, após um tempo sem passeio familiar por conta das medidas restritivas de saúde: “Ficamos realmente encantados com toda a beleza e organização do local.  Foi maravilhoso conhecermos este patrimônio. Voltaremos para casa felizes e renovados”.

Ingresso exclusivamente on-line – Os ingressos para visitar o Parque Nacional do Iguaçu agora são vendidos exclusivamente on-line, no site www.cataratasdoiguacu.com.br. E como neste momento o parque está com limitação de público por hora, o visitante precisa realizar a aquisição e agendar o dia e o horário da visita. A compra está sujeita à disponibilidade de vagas. Não há restrição de idade para realizar o passeio.

Passe Comunidade – Moradores das 14 cidades vizinhas à unidade de conservação possuem 90% de desconto no ingresso. Essa categoria de ingresso também está disponível exclusivamente on-line no site https://cataratasdoiguacu.com.br/passe-comunidade/. Mas atenção: os moradores precisam comprovar residência em uma das cidades apresentando o comprovante presencialmente no acesso ao parque.

Confira como está o funcionamento do Parque Nacional do Iguaçu e Marco das 3 Fronteiras: https://youtu.be/mwufrBb90BU  

Central de Atendimento ao Visitante (WhatsApp): +55 (45) 9137-3444 (wa.me/554591373444)

Fotografias: Nilton Rolin

Parque Nacional do Iguaçu

Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 16h

www.cataratasdoiguacu.com.br

contato@catarataspni.com.br

Telefone: +55 (45) 3521-4400

 Fonte: Portal BRASIL CULTURA

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Confira o álbum de fotos “Primavera no Parque Nacional do Iguaçu” completo em nosso Flickr: https://www.flickr.com/photos/cataratasdoiguacu/

Quino, o criador da Mafalda, morreu - Por Portal BRASIL CULTURA


Um dos mais importantes artistas gráficos da história e criador de uma das personagens mais queridas das histórias em quadrinhos.

O artista gráfico Joaquín Salvador Lavado, universalmente conhecido como Quino , faleceu aos 88 anos . Alcançou a fama por seus quadrinhos e por sua personagem mundial mais conhecida: a pequena Mafalda .

“Quino morreu. Todas as pessoas boas do país e do mundo ficarão de luto por ele”, relatou o editor Daniel Divinsky, que estava à frente das Ediciones La Flor.

Filho de imigrantes andaluzes, Joaquín Salvador Lavado nasceu na cidade de Mendoza em 17 de julho (embora os registros oficiais indiquem que ele nasceu em 17 de agosto). Desde seu nascimento ele foi chamado de Quino para distingui-lo de seu tio Joaquín Tejón , pintor e designer gráfico.

Aos treze anos se matriculou na Escola de Belas Artes, mas em 1949 abandonou essa carreira “cansado de desenhar ânforas e gessos”. Desde então iniciou sua carreira como cartunista e humorista e aos 18 anos mudou-se para Buenos Aires. Em 1954 ele publicou sua primeira tira no semanário “This is”.

Em 1963 surge o seu primeiro livro de humor, “Mundo Quino” e em 1964 a revista Primera Plana apresenta a banda desenhada Mafalda na sociedade. A menina de ideias progressistas e seus amigos tornaram-se um símbolo dos anos 60 na Argentina e sua fama alcançou todo o mundo ibero-americano.

Ao longo de sua carreira, recebeu prêmios como a Ordem Oficial da Legião de Honra, a mais importante homenagem que o governo francês concede a um estrangeiro. Em 2014 recebeu na Espanha o Prêmio Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades e inaugurou a 40ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires.

Em uma extensa entrevista que concedeu ao jornal Página12 em 2004, Quino explicou sobre o que são suas tiras e por que continuou desenhando: “Sobre a relação entre os fracos e os poderosos. Isso sempre me assombrou. Essa sensação de impotência que eles têm. os pobres contra os ricos, os recados contra os mestres, sei lá, às vezes acho que devia parar de desenhar um pouco, para não sentir angústia nem medo de me repetir. Mas quando penso que vou abrir o jornal e meus desenhos não vão mais lá, me dá mais angústia e eu continuo desenhando. Ele é como aquele chefe de estação que se aposenta, mas volta todos os dias para ver se os trens estão no horário. Não imagino ficar esperando os trens passarem. Além disso, na minha profissão não há trens. “

Fonte: Pagina12