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sexta-feira, 28 de maio de 2021
Essencial do DCM – Senador Jean Paul fala do depoimento devastador de Dimas Covas; PDT de Ciro quer voto impresso
Kiko Nogueira faz o giro de notícias. Entrevista com o senador Jean Paul Prates.
Moderação: Marília Beznos.
Veja abaixo:
VEJA TAMBÉM: VÍDEO – Senador bolsonarista diz que CoronaVac tem “células de fetos abortados” e é desmentido por Dimas Covas
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
Festival Transamazônico exibe 13 filmes internacionais de forma gratuita e virtual até 30 de maio
Imagem do filme “Para onde voam as feiticeiras”
Começou na ultima quarta-feira (26) a primeira edição do Festival Internacional LGBTQIA+ Transamazônico. Até o próximo dia 30 de maio, o festival abre um percurso de mais de 20h de programação com 13 filmes internacionais voltados à temática LGBTQIAP+, com produções da Argentina, da França e do Brasil. Idealizado em Rio Branco, no Acre, o festival será 100% gratuito e online e nasce com a promessa de se tornar referência no empoderamento das produções cinematográficas do setor LGBT na Amazônia.
Segundo o idealizador do festival, Moisés Alencastro, o evento foi criado para entrar na programação oficial de Rio Branco e para levar ao público discussões importantes relacionadas à diversidade e aos direitos da comunidade LGBTQIA+, além de colocar a capital no mapa dos festivais de cinema realizados no Brasil.
“Um festival que abre uma janela para o cinema LGBTQIA+ vai além das questões artísticas, é um espaço de ato político”, escreveu Rose Farias, produtora cultural e roteirista acreana. “São filmes com narrativas de vida, gostos e comportamento naturalizados, numa ruptura com a sociedade conservadora”.
O projeto é realizado com recurso da Lei Emergencial Aldir Blanc através da Fundação Elias Mansour (FEM).
Fonte: MÍDIA NINJA
Adaptado por Centro Potiguar de Cultura
Brasil poderia ter sido primeiro do mundo a vacinar, diz Butantan à CPI
Foto:
Jefferson Rudy/Agência Senado
O depoimento do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, nesta quinta-feira (27) serviu para evidenciar que faltou empenho do Governo Federal para adquirir vacinas com agilidade ao Brasil. Ele falou, à CPI da Covid, que o Instituto fez a primeira oferta de vacinas contra a Covid-19 ao Ministério da Saúde em 30 julho de 2020, mas ficou sem resposta. Eram 60 milhões de doses, que seriam entregues em dezembro do ano passado. Ele sustentou que o Governo Bolsonaro ignorou ao menos três propostas.
Segundo ele, o Brasil poderia ter sido o primeiro no mundo a iniciar a vacinação “se todos os atores” tivessem colaborado. Dimas Covas disse que manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacina deixaram as negociações “em suspenso” e atrasaram o começo da vacinação no país.
Em dezembro, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses da CoronaVac ( 5,5 milhões de doses prontas e 4 milhões em processamento). A vacinação no mundo começou em dezembro. No Brasil, apenas em 17 de janeiro.
— O mundo começou a vacinar no dia 8 de dezembro. O Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a iniciar a vacinação, se não fossem esses percalços, tanto contratuais como de regulamentação — disse Dimas Covas, que entregou à CPI ofícios para comprovar seu depoimento.
Atraso no cronograma
As “idas e vindas” nas negociações com o governo federal e a demora na assinatura do contrato atrasaram o cronograma e a oferta de vacinas. Segundo Covas, o contrato com o Ministério da Saúde avançou e ficou perto de um desfecho positivo em outubro, com a assinatura de um protocolo de intenções no dia 19 para fornecimento de 46 milhões de doses e a sinalização da edição de uma medida provisória para permitir a compra.
— Infelizmente essas conversações não prosseguiram, porque houve, sim, aí, uma manifestação do presidente da República, naquele momento, dizendo que a vacina não seria de fato incorporada, não haveria o progresso desse processo. […] Houve, no dia 19, um dia antes da reunião com o ministro, um documento do ministério que era um compromisso de incorporação, mas após, esse compromisso ficou em suspenso e, de fato, só foi concretizado em 7 de janeiro — relatou.
Naquele momento, afirmou Dimas Covas, o Instituto Butantan tinha a capacidade de produzir 100 milhões de doses até maio. O diretor classificou o recuo do Ministério da Saúde como “frustrante” e relatou que havia incertezas no financiamento da produção da vacina, mas recebeu o apoio do governador de São Paulo, João Doria, e de outros governadores e prefeitos.
— Até esse momento, o Butantan custeava todas as despesas do estudo clínico, da vinda da matéria-prima, da transferência de tecnologia, com essa pressão muito grande dos estados e municípios. O governador do estado de São Paulo veio em suplência a isso, deu todo o apoio, outros estados também. Na realidade, 17 estados fizeram termos de intenção de aquisição da vacina e muitos municípios do Brasil — apontou.
Segundo Randolfe Rodrigues (Rede-AP), as informações de Dimas Covas indicam que, sem contar outros imunizantes, o país já teria 50 milhões de pessoas imunizadas apenas com a CoronaVac, se o governo federal não tivesse sido omisso.
— O Brasil poderia ter imunizado 50 milhões de brasileiros com duas doses até maio — apontou Randolfe, vice-presidente da CPI.
Negacionismo latente
Senadores de oposição e independentes viram no depoimento do representante do Instituto Butantan que faltou uma cadeia de logística e planejamento do governo para adquirir vacinas.
A fala de Dimas Covas se junta a diversos outros depoimentos, como do representante da Pfizer e ex-ministros da Saúde, de que o governo federal foi omisso e negligente na condução da pandemia.
Fonte: https://midianinja.org/news/brasil-poderia-ter-sido-primeiro-do-mundo-a-vacinar-diz-butantan-a-cpi/
Fonte: Midia Ninja