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quarta-feira, 23 de junho de 2021

“QUEM DIRIA”, OSMAR? E eis que o deputado federal Osmar Terra, ouvido na sessão da CPI desta terça-feira, disse: “QUEM DIRIA QUE A CHINA, COM 1 BILHÃO DE HABITANTES, TERIA APENAS 4 MIL MORTES?”.


Foto: Reprodução

A ciência disse, Osmar. As medidas de um lockdown responsável, Osmar. O Estado forte e comprometido com seu povo, Osmar. Ciência e políticas públicas responsáveis, sem shadow gabinet. Testagem em massa, distanciamento e isolamento social incentivados pelo governo da China, Osmar. Construção de hospitais de campanha em dez dias com 1.000 leitos cada, Osmar.

Um Estado que zela pelo seu povo, que não coloca preço nas vidas, Osmar. Investimento público no desenvolvimento de vacina. Um bilhão de vacinas aplicadas no país. Dezoito milhões de doses aplicadas diariamente na última semana, Osmar. Vírus quase erradicado no país há mais de um ano, graças às quarentenas obrigatórias, aos testes em massa e aos aplicativos de celular para controlar os deslocamentos, Osmar.

Sabe a tal Secretaria de Enfrentamento à Covid que o ministro Queiroga está tentando criar, Osmar?

Na China ela foi criada pelo Partido Comunista Chinês (CPC) um mês após o primeiro caso de contaminação. Ou seja, no dia 25 de janeiro de 2020 surgia o Comitê de Prevenção e Controle da Covid-19.

E sabe o que o presidente Xi Jinping fez naquela altura?

Pediu ao Comitê para utilizarem o mais avançado pensamento científico para formular suas políticas de contenção. Mas o mais “impressionante”, Osmar: incentivou que o Comitê usasse todos os recursos necessários para garantir que os interesses do povo viessem antes dos econômicos.

O governo providenciou equipamentos e recursos para os profissionais da saúde, Osmar.

E, talvez, o mais importante para te contar, Osmar, é que a China fez um rigoroso controle das informações divulgadas ao público, garantindo que não houvesse boatos e, sim, notícias baseadas em fatos científicos.

E a sociedade chinesa, Osmar?

O que o povo chinês fez diante disso tudo?

Criaram Comitês de Bairro, Osmar. Durante o confinamento, foram os membros desses comitês que saíam às ruas, de casa em casa, para checar temperaturas, distribuir alimentos e suprimentos médicos. Além disso, criaram pontos de teste para monitorar entradas e saídas do bairro, Osmar. A descentralização foi essencial para garantir às pequenas comunidades o conhecimento, a prevenção e os direitos básicos de saúde.

Saúde Pública, Osmar.

E quem ajudou no desenvolvimento dessas ações públicas por todo o país, Osmar?

Noventa milhões de membros do Partido Comunista da China.

Xiao Yijiu/Governo da China – 12.fev.2020

Quem diria, Osmar… A terra parece mesmo não ser plana.
Não é acaso. É política pública.

Fonte: https://jornalistaslivres.org

Padre Júlio Lancellotti vai fazer participação especial em peça LGBTQIA+

 

Padre Júlio Lancellotti e Lula. Foto: Ricardo Stuckert
por
 Pedro Zambarda de Araujo

O padre Júlio Lancellotti será ator em uma participação especial na peça A.m.o.r. de U.T.I., dirigida por Darson Ribeiro.

LEIA – Padre Júlio Lancellotti sofre ataques de “milícia católica” após indicar livros progressistas.

Acontecerá amanhã. Escolhido pelo diretor por seu trabalho de inclusão, o padre vai entrar no palco de branco, com um desfibrilador nas mãos e segue até a plateia. “Como uma espécie de salvação, não só da personagem pivô da trama, mas de todos ali. A peça tem esse prisma voltado aos LGBTQ+ e aos idosos”, diz Ribeiro.

LEIA MAIS – Padre Júlio Lancellotti homenageia “filhinha” morta aos 7 anos de Aids

A gestora transexual Gabriella Bueno participou como convidada especial da peça antes do padre Júlio.

O próximo será o vereador Thammy Miranda, filho de Gretchen, que entra em uma das sessões do espetáculo.

Com informações da coluna de Sonia Racy no Estado de S.Paulo.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br

Povos indígenas são atacados com balas de borracha e gás lacrimogêneo em Brasília

 

Foto: Ya Gavião

 POR NINJA

Representantes de povos indígenas que acampam em Brasília lutando contra as ameaças aos seus direitos foram mais uma vez recebidos com violência por órgãos institucionais. Hoje foram atacados com bombas e balas de borracha ao se aproximarem do Congresso Nacional, onde seria votado o PL 490, que na prática acaba com a demarcação de terras indígenas.

Várias pessoas foram atingidas, um indígena levou um tiro de bala de borracha na costela e foi encaminhado para o hospital, dezenas de outros foram afetados com o gás lacrimogêneo e passaram mal. Mesmo com pessoas feridas e a equipe de paramédicos fazendo atendimentos, os ataques continuaram, atrapalhando inclusive o trabalho de socorro. “Estávamos com um indígena convulsionando, recebendo atendimento médico e eles atiraram, acertaram bala. Jogaram bomba com o cara convulsionando”, denunciou o coordenador executivo da APIB Dinamã Tuxá.

Toda a proximidade do Congresso estava cercada, afastando qualquer possibilidade de aproximação da sociedade na “Casa do Povo”. Os ataques contaram com forte aparato policial com direito à caminhão da tropa de choque e muita truculência. Na semana passada, episódio similar aconteceu na Funai, onde também foram recebidos com bombas enquanto reivindicavam o diálogo.












Fotos: Leo Otero

A sessão que votaria a admissibilidade do projeto na CCJ foi suspensa após os ataques, e parlamentares foram até a porta do Anexo II para prestar solidariedade aos parentes e informar sobre os próximos passos legislativos.

A líder do PSOL na Câmara Fernanda Melchiona propôs que amanhã uma delegação de deputados saia em marcha, junto aos povos indígenas do acampamento #LevantePelaTerra, até o Congresso Nacional para então entrarem e participarem da sessão onde será votado o PL 490. O objetivo é demonstrar apoio legislativo aos povos e impedir novos ataques.

A única deputada indígena, Joenia Wapichana, assim com outros parlamentares como Alencar Santana, Reginaldo Lopes, Perpétua Almeida e Nilto Tatto também dialogaram com os povos e garantiram a luta na casa para barrar o projeto.

Nas redes sociais as hashtags #pl490não e #terraindígenafica ficaram entre os assuntos mais falados do dia no Twitter e ganhou a adesão de artistas e ativistas.