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domingo, 22 de julho de 2018

Documento da VI Grande Assembléia Das Mulheres Kaiowá Guarani – Kuñangue Aty Guasu

Documento da VI Grande Assembléia Das Mulheres Kaiowá Guarani – Kuñangue Aty Guasu
A mulheres Guarani e Kaiowá vem aqui compartilhar o documento final da nossa VI Grande Assembléia Das Mulheres Kaiowá Guarani – Kuñangue Aty Guasu, realizada na aldeia Amambai-MS de 10 a 14 de Julho de 2018. Estivemos encaminhamentos bastante ricos e de muito frtalecimento duarante esses utimos dias.  Pois enquanto houver o som do Mbaraka e do Takuapu vai ter Luta! Fora Temer! Fora Bolsonaro! Fora Ruralistas! Demarcação Já!

"REFLEXÃO" - “A sociedade foi e sempre vai ser racista”, desabafa motorista preso por engano

Foto: Reprodução/TV Globo
Por Redação

Confundido com um ladrão, Antônio Carlos Rodrigues relata que não conseguiu dormir durante a semana em que esteve na cadeia; família descobriu que o verdadeiro criminoso já estava preso.

O motorista de aplicativo Antônio Carlos Rodrigues não se conteve e desabafou, depois de viver uma experiência bem dolorosa: ele ficou preso desde o dia 13 de julho, apontado pela polícia do Rio de Janeiro de ser um dos ladrões que assaltaram o Consulado da Venezuela, em junho. O problema é que ele era inocente. Sua família teve de tomar a iniciativa de investigar e descobrir que o verdadeiro criminoso já estava preso. “Nunca mudou e nunca vai mudar: a sociedade foi e sempre vai ser racista, e a Justiça é cega e falha”, disse.

Em entrevista a Flávia Januzzi, da Globo Rio, Antônio relembrou da semana que passou na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte do Rio. “Eles me pegaram com a roupa do corpo. Fiquei com essa roupa até ontem. Quando fui solto, eu tirei a camisa e joguei fora”, contou ele, que afirmou não ter conseguido dormir durante o período em que ficou preso: “Lá, não tinha dormido, não dormi. Fiquei esses dias sem conseguir dormir”, afirmou. “Desde o momento em que me colocaram para dentro da cela pensei: Minha vida acabou”, acrescentou.
Ele revelou que dividiu a cela com nada menos do que 80 homens. “Eu estou com medo ainda. Tive medo lá dentro e estou com medo agora. Ruins, péssimos, horríveis, nojentos. Cada um faz o que quer da sua vida. No meu caso eu não procurei estar ali, fui colocado”, contou, indignado.
Antônio foi preso, confundido com o ladrão que assaltou o Consulado da Venezuela, crime que foi registrado por câmeras de segurança. A confusão da polícia foi baseada em fotografias de redes sociais. Policiais da Delegacia de Apoio ao Turista viram fotos de Antônio e “identificaram” supostas semelhanças com o verdadeiro criminoso.
O relatório da delegada Valéria Aragão indica que ambos são carecas, com orelhas grandes, pontudas e voltadas para fora. Ela também citou a cor da pele, o formato do nariz e o formato da cabeça. A família resolveu apurar por conta própria e descobriu que o verdadeiro ladrão já estava detido. A delegada Valéria Aragão não quis se manifestar. Disse, somente, que a investigação é sigilosa.
Fonte; REVISTA FÓRUM

Índio Isolado da TI Tanaru - O sobrevivente que a Funai acompanha há 22 anos

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Foto: Acervo/Funai
Imagine passar 22 anos observando uma só pessoa. Planejando ações de vigilância do território onde vive, garantindo sua proteção contra ameaças externas. Nenhuma palavra trocada. Todo contato consistindo em fornecer alguns objetos que poderiam ser úteis para a sua sobrevivência. É esse o trabalho realizado pela Funai na Terra Indígena (TI) Tanaru, onde vive o indígena isolado popularmente conhecido como o "índio do buraco".


A Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé (FPE Guaporé) é a unidade da Funai responsável pelo monitoramento dos seus processos de ocupação e pela proteção da TI Tanaru. Esse trabalho é realizado constantemente. Periodicamente a FPE Guaporé alterna ações de monitoramento da TI Tanaru com ações de vigilância do entorno de seu território, garantindo sua proteção.

Quando há a presença confirmada ou possível de povos indígenas isolados fora de limites de terras indígenas, a Funai se utiliza do dispositivo legal de Restrição de Uso (interdição de área), amparando-se no artigo 7.º do Decreto 1775/96; no artigo 231 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; e no artigo 1.º, inciso VII da Lei nº 5371/67, visando a integridade física desses povos em situação de isolamento, enquanto se realizam outras ações de proteção e tramitam processos de demarcação de terra indígena.

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Foto: Acervo/Funai
A atual delimitação da TI Tanaru foi estabelecida em 2015, por meio da Portaria do Presidente da Funai de número 1040 de 16 de outubro, que prorrogou a interdição de área por mais 10 anos. A área demarcada possui 8.070 hectares. Não obstante, as primeiras interdições de área ocorreram já na década de 1990, logo após a confirmação da existência do índio isolado da TI Tanaru.


É bastante traumático o histórico do povo indígena ao qual pertence. Na década de 80, a colonização desordenada, a instalação de fazendas e a exploração ilegal de madeira em Rondônia, provocaram sucessivos ataques aos povos indígenas isolados que até então viviam nessas regiões, num constante processo de expulsão de suas terras e de morte.

Após o último ataque de fazendeiros ocorrido nos finais de 1995, o grupo que provavelmente já era pequeno (a partir de relatos, a equipe local acreditava serem seis pessoas) tornou-se uma pessoa só. Os culpados jamais foram punidos. Em junho de 1996, a Funai teve finalmente o conhecimento da existência e da traumática história deste povo, a partir da localização de acampamento e outros vestígios de sua presença. Quando a Funai finalmente confirmou sua presença, já havia apenas uma pessoa. No entanto, outros indícios anteriores levaram os servidores a crer que ali residia um grupo maior.

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Foto: Acervo/Funai
Nos últimos 10 anos, a Funai realizou 57 incursões de monitoramento do indígena e cerca de 40 viagens para ações de vigilância e proteção da TI Tanaru. Até a presente data a FPE Guaporé localizou 48 moradias, documentadas conforme a metodologia da Funai. Ao longo do tempo, foram registradas várias imagens suas, obtidas por acaso, durante as ações da FPE Guaporé no interior da TI Tanaru. Mesmo com uma equipe reduzida, a Funai não mediu esforços para estar presente, vigiando o entorno e monitorando suas condições de vida. "A gente sempre sabe mais ou menos em qual igarapé e em qual parte da terra indígena ele se encontra. Monitoramos ele de longe", afirma Altair Algayer, Coordenador da FPE Guaporé. Há mais de 5 anos não se observam invasões de madeireiros, desmatamentos e nenhuma outra presença de pessoas estranhas dentro dos limites da área.


A partir da confirmação da presença dele, em 1996, a Funai realizou algumas tentativas de contato, mas logo recuou ao perceber que não era da vontade dele. A última tentativa ocorreu em 2005. Deste então, os servidores que o acompanham deixam apenas algumas ferramentas e sementes para plantio em locais que ele passa frequentemente. Por volta de 2012, a Funai registrou algumas roças de milho, batata, cará, banana e mamão plantadas pelo indígena, que vive basicamente desses alimentos e da caça.

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Foto: Acervo/Funai
O que surpreende os servidores que acompanham a trajetória do indígena isolado da TI Tanaru é a sua vontade de viver. Para Altair, "Esse homem, que a gente desconhece, mesmo perdendo tudo, como o seu povo e uma série de práticas culturais, provou que, mesmo assim, sozinho no meio do mato, é possível sobreviver e resistir a se aliar com a sociedade majoritária. Eu acredito que ele esteja muito melhor do que se, lá atrás, tivesse feito contato".


Compete à Funai, por meio CGIIRC e das CFPEs, garantir aos povos isolados o pleno exercício de sua liberdade e das suas atividades tradicionais, disciplinando o ingresso e trânsito de terceiros em áreas em que se constate a presença de indígenas como Tanaru, tomando as providências necessárias à proteção desses povos.


Ana Carolina Aleixo Vilela - ASCOM/FUNAI
Com informações da CGIIRC e FPE Guaporé

Fonte: FUNAI

Emir Sader: Cem anos de Antonio Candido

Antonio Candido costumava ser chamado assim, segundo ele mesmo, por quem o conhecia pela sua vida acadêmica. Para os mais íntimos, entre os familiares e os amigos mais próximos, era simplesmente Candido. Foi assim que o conhecemos, desde pequenos, como sobrinhos de um dos seus amigos mais próximos, Azis Simão.
Por Emir Sader
Não tínhamos ainda a dimensão da sua figura para a cultura brasileira, mas conhecíamos sua genialidade, nas suas grandes tiradas irônicas, revelando toda a inteligência que permearia toda a sua obra. Nascido no Rio de Janeiro, há exatamente cem anos (24 de julho de 1918), cresceu em Poços de Caldas, antes que sua família se mudasse para São Paulo. Ali, estudou na USP, onde começou o curso de Direito, que abandonou antes de concluir, para estudar Ciências Sociais na velha e histórica Faculdade de Filosofia da rua Maria Antonia, sob a influência de Fernando de Azevedo.
Mas logo se concentrou na teoria da literatura, de que ele se tornaria o maior expoente brasileiro e latino-americano, além de formador das melhores gerações de estudiosos do tema aqui no Brasil. Mesmo antes disso, ele foi autor de algumas das obras sociológicas mais importantes do pensamento social brasileiro, Os parceiros do Rio Bonito, livro admirável também pela sua beleza literária.
A formação da literatura brasileira deu início à construção da obra de teoria literária que mudaria o panorama intelectual do Brasil, tornando-se um clássico na mais clara acepção da palavra, adotado, estudado, objeto de teses e edições em vários outros países.
Mas não me deterei aqui na obra de Candido e sim na sua imagem de intelectual da esfera pública, de que ele foi a melhor expressão no Brasil. Essa figura vem daquela da intelligentsia, do intelectual vinculado aos grandes temas de interesse da sociedade, abordados em linguagem acessível e do ponto de vista dos interesses populares, contra as oligarquias no poder. Um intelectual de que Antonio Candido foi o melhor exemplo.
Ele pertence a um tempo em que o intelectual se vinculava indissoluvelmente à esfera pública, à educação pública, à construção democrática da sociedade e do Estado. Era socialista, porque esse era o projeto que se identificava com aqueles interesses.
Pertenceu a grupos socialistas antes de participar da fundação do Partido dos Trabalhadores, partido com o qual se identificou sempre, em particular com a liderança do Lula. Como ele disse, sua personalidade não tem os traços da militância política, mas seu interesse pela política foi dado sempre pelo interesse pelas ideias que as práticas políticas contém.
A crise dos intelectuais das esfera pública é resultado de vários fatores, entre eles a burocratização da vida acadêmica, em que se escreve mais para as agências de financiamento, prestando contas ou solicitando recursos, do que para o grande público, para a opinião pública, para a sociedade no seu conjunto. A própria linguagem se adapta a essas necessidades, tornando-se hermética, inacessível, indecifrável.
Por outro lado, a disseminação dos campus universitários contribuíram decisivamente para afastar as universidades da vida das cidades, além de distanciar as próprias faculdades entre si, distanciadas também geograficamente. Os professores e estudantes de Ciências Sociais e de História da USP, por exemplo, não tendem a se encontrar, seus prédios são distintos, seus cafés são distantes entre si.
Tempos muito diferentes daqueles que eu tive a sorte de viver, em que no mesmo prédio da rua Maria Antonia se podia assistir cursos de Antonio Candido, de Sergio Buarque de Holanda, de Florestan Fernandes, entre tantos outros à disposição dos alunos de todos os cursos.
Além disso, a tendência permanente à hiper especialização das disciplinas faz com que se perca a visão da totalidade da sociedade, produzindo saberes cada vez mais restritos e distanciados da totalidade da realidade.
A morte de Antonio Candido, o nosso Candido, representou um novo momento na desaparição desse tipo de intelectual, do intelectual da esfera pública, que ele soube encarnar como ninguém no Brasil, pela sua trajetória de vida, pela sua obra, pela sua personalidade generosa e pelo exemplo que nos deixou.
Fundação Perseu Abramo

Desperte o seu sonho dançando

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A Ebateca foi fundada em 8 de Agosto de 1962 por Maria Augusta Mongenroth, Aída Maria Ribeiro e Mariá Silva, que juntas implementaram pela primeira vez na América do Sul o método de ensino da Royal Academy of Dance de Londres. A escola entrou em funcionamento no subsolo do Teatro Castro Alves (TCA) mediante acordo firmado com o Governo do Estado da Bahia para ser a primeira escola de Ballet da Bahia e do Norte/ Nordeste – Ebateca (Escola de Ballet do Teatro Castro Alves).
Em 1980 a então aluna Anna Cristina Gonçalves fundou o Grupo Ebateca, exclusivo para assessoria e consultoria no negócio da dança sob licenciamento da marca. Vinte anos depois, outra também aluna da Ebateca, Karyne Lacerda associou-se ao Grupo. Hoje o Grupo é dirigido por Anna Cristina Gonçalves e Karyne Lacerda.
Além dos consultores, o Grupo Ebateca conta com um conselho artístico e um conselho administrativo compostos por diretores das unidades que, aliados aos consultores, propõem e traçam metas e ações que são validadas pela franquia.
Fonte: EBATECA

desperte

a sua emoção

dançando




Confira os cursos regulares e livres oferecidos pela Ebateca, disponíveis em nossas unidades.A dança é a arte do movimento. A sua prática melhora a desenvoltura, a evolução e domínio do corpo, incentiva o trabalho coletivo e a autoestima. Uma ótima aliada para a saúde e o bem-estar. Clic: http://www.ebateca.com.br/

UTILIDADE PÚBLICA - HPV - CAUSA CÂNCER DE PESCOÇO E CABEÇA. PREVINA-SE!!

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, texto e close-up
A infecção pelo papilomavírus (HPV) contribui significativamente com o aumento da incidência do câncer de faringe. Uma das formas de contágio por essa infecção é por meio da prática de sexo oral e em pessoas com múltiplos parceiros sexuais. São 41 mil novos casos anualmente e esse número pode ser reduzido com a prevenção e a conscientização sobre os riscos e consequências da doença.

UMA CAMPANHA DO SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SEESP

ESTE VÍDEO É A PROVA DE QUE BARRA DO CUNHAÚ (RN) É MESMO O CARIBE DO NORDESTE



A Praia da Barra do Cunhaú está localizada na região do litoral sul do Rio Grande do Norte, aproximadamente 75 km de distância da capital do estado.
A praia é tão linda que é chamada de Caribe do Nordeste, há quem diga até que é o Caribe Brasileiro, será? Veja o vídeo produzido pela Geldrones e tire suas conclusões:
Que maravilha de vídeo, hein!
Fonte: curiozzzo.com

“Meu homem”, homenagem de Beth Carvalho a Nelson Mandela

A cantora e compositora de samba Beth Carvalho, conhecida fora dos palcos por seu claro posicionamento de esquerda, musicou uma carta de Winnie Mandela ao então marido, Nelson Mandela em homenagem ao ex-presidente sul-africano.
Divulgação
A carta é de 18 de julho de 1988, período em que Mandela ainda estava no cárcere. Preso por 27 anos, ele foi detido em 1963 e libertado apenas em 1990.
No documento que foi musicado, Winnie conta sobre sua luta sozinha enquanto o marido estava preso e em como ele inspirava liberdade e força para seguir defendendo a justiça para o povo sul-africano.
Leia a letra na íntegra e ouça a canção:
Meu Homem
Beth Carvalho – Homenagem à Nelson Mandela
“Dormi com saudades suas
E sonhei com a liberdade
Caminhando livremente
Como gente
Sob o sol de Joannesburgo
Meu homem passeando pelo parque
Sem notar que existem brancos
E sem ver que haviam negros
Pelos guetos
São irmãos brancos e pretos
Nos guetos, são irmãos brancos e pretos
Meu homem
No meu sonho nós dormimos e
Abraçados nos amamos
Doces beijos, ternos mimos
Fui sozinha pra Namibia
E de lá fui pra Luanda
Com os artistas do “Amandia”
Pra cantar rezas num komba
E de lá fui pra kizomba
Lá nas terras de Zumbi
Lá nas terras de Zumbi dos Palmares
Lá nas terras do Zumbi
Ai../..Aí vi brancos e pretos
Me lembrei do “Apartheid”
E no meio da festança
Sem chorar me entristece 
Ai meu homem
Que vontade de chorar
Será quando que meus sonhos, meu homem
Serão só doces sonhar
Meu homem
Meu homem.”