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domingo, 16 de agosto de 2020

CENTENÁRIO PAULO FREIRE!

 Centenário Paulo Freire

Clic no link: https://cnte.org.br/centenariopaulofreire/

Fonte: SINPRO-DF

CENTRO POTIGUAR DE CULTURA SE SOLIDARIZA COM OS ESTUDANTES DO IFRN!!!

Estudantes do IFRN realizam ato em Natal contra cortes no ...

MANIFESTAÇÃO PACÍFICA - NATAL - IFRN - Imagem do  Google (Tribuna do Norte)

Estudantes do IFRN protestam contra nomeação de reitor que nem ...

Imagem - esquerdaonline.com.br - (Google) 

Alunos e servidores da UFRN e do IFRN protestam contra cortes no ...

Aluna exibe cartaz! - Imagem do G1 (Google)

Na terça feira passada (11/08), data comemorativa ao DIA DO ESTUDANTE os estudantes do IFRN Central fizeram uma manifestação pacífica, democrática e de liberdade de expressão de fronte ao IFRN-REITORIA, cujo objetivo foi de restabelecer a democracia e o DIREITO de eleger pelo voto o diretor da instituição, mas foram surpreendidos pela intervenção da Polícia Militar do RN, de forma arbitrária e com violência!

O Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN se SOLIDARIZA com a ESTUDANTADA e REPUDIA toda forma de violência! As manifestações pacíficas são garantidas na Carta Magna (Constituição Federal).

A governadora, FÁTIMA BEZERRA de imediato tomou providência, primeiro se solidarizando-se com os estudantes e segundo tomando medidas cabíveis para punir este ato covarde! Os militares estão para proteger os cidadãos e não para espancar!

Portanto, fica aqui o total repúdio a estes atos não tolerados em País que já sofreu e muito na ditadura militar e não pode de forma nenhuma compactuar com este tipo de comportamento de quem deveria proteger o cidadão, espancam?  A sociedade (POVO) está de olho!

Eduardo Vasconcelos

Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN

Shilton Roque comenta atropelamento, violência policial e intervenção no IFRN - (Autor: Ascom SINASEFE)

Na última terça-feira (11/08), estudantes e trabalhadores do IFRN enfrentaram o ataque truculento e absurdo da equipe interventora e da PM do Rio Grande do Norte. Para divulgar os detalhes do triste episódio, o SINASEFE conversou com Shilton Roque, um dos lutadores agredido na ocasião.

Shilton Roque tem 31 anos, é trabalhador (assistente em administração) do IFRN desde 2010, além de ser aluno da mesma instituição (doutorando em Educação Profissional). Ele atuou na Direção Nacional do SINASEFE entre 2014 e 2016.

O contexto do IFRN em 2020 é delicado, já que a comunidade escolar foi completamente desrespeitada pelo MEC e governo Bolsonaro. Como você resumiria este contexto?

Enfrentamos uma intervenção de desde abril, quando o ex-ministro foragido Weintraub nomeou um interventor do PSL para o IFRN e não nomeou o professor José Arnóbio, eleito pela comunidade.

Qual é a realidade enfrentada pelos estudantes e trabalhadores neste período de intervenção?

Tem sido um caos, instituição não anda, não funciona, há muita luta e mobilização contra tudo isso, mas a equipe interventora segue suspendendo reuniões dos Conselhos com as piores manobras burocráticas. Seguem desrepeitando a comunidade escolar com uma atuação autoritária nesses espaços, para além de imoralidades como o processo, recentemente denunciado, de aquisição de computadores de cifras altíssimas para a equipe gestora.

Os estudantes receberam como “presente” a truculência e a violência policial no dia em que deveriam ser homenageados. Pode comentar os acontecimentos deste dia lamentável?

Pela manhã os estudantes estavam nesse espaço que é deles, que é a reitoria, faziam uma manifestação pacífica, colocando palavras de ordem e fazendo exigências, quando esse interventor chamou a polícia militar para dentro a instituição. E os estudantes foram tratados com a truculência que lhe é característica: foram apreendidos, de forma ilegal, celulares dos estudantes, um estudante menor de idade foi agredido fisicamente, foi impedido acesso à instituição por parte do interventor e da polícia. Quando soubemos que a polícia estava na instituição, nós servidores fomos lá para evitar justamente esses abusos, para evitar que esse tipo de coisa acontecesse e para fazer parte da mobilização em conjunto. 

Qual o cenário que vocês encontraram ao chegar na instituição?
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Chegando lá a gente foi recebido com grosserias pela polícia, que nos chamou de palavrão, nos tratou com truculência, da pior maneira possível, jogando gás de pimenta na nossa cara de forma gratuita, gratuita mesmo. Eles despejaram gás de pimenta sem estar ocorrendo nada, não como forma de dispersar nada do que estava acontecendo ali, foi de forma totalmente irresponsável e maldosa.

Logo após a chegada à reitoria você foi atropelado, à pé, no portão da instituição onde  trabalha e estuda, pode contar os detalhes?

Alguns pró-reitores desse grupo da gestão do interventor estavam saindo do prédio com manobras rápidas e cantando pneu. Um deles avançou sobre nós servidores que estávamos ali na entrada, sem possibilidade de entrar na instituição. Ele me atropelou com a lateral do carro. Felizmente estávamos nos afastando do portão, porque ele avançou, ele ameaçou passar por cima de todos que ali estavam. O golpe do carro não me jogou ao chão tanta força, pois o corpo girou antes de eu cair, então não tive escoriações graves. É absurdo constatar que pedalo há dez anos numa cidade sem ciclovias e fui ser atropelado à pé, por um pró-reitor.

Além desta violência que você sofreu, os policiais agrediram estudantes menores de idade?

Sim, numa destas saídas abruptas de veículos, um policial tentou expulsar um estudante adolescente e o camarada resistiu, disse: “Eu estou aqui, não posso sair daqui, por que você está me retirando daqui?” Ele teve os óculos e relógio quebrados, além de escoriações nos braços.

Como você classifica a atitude da equipe interventora do IFRN?

Foi assim – com violência, truculência e desrespeito – que o interventor quis comemorar o Dia do Estudante na nossa instituição. Isso também revela a necessidade de levarmos até as últimas instâncias a nossa luta e nossa mobilização. Isso revela quem são as pessoas que são nomeadas pelo governo, de forma ilegal, de forma ilegítima, para intervir não digo nem administrar, nas nossas instituições. Instituições que temos construído com afinco, e que são reconhecidas no país. Trata-se de um projeto de desmonte e de destruição da educação dos trabalhadores dos estudantes bons lutadores.

Qual mensagem você envia para a categoria que o SINASFE organiza?

Sabemos que sua luta só a luta muda a vida. Reitero que estamos bem, estamos com a nossa integridade física mantida. A gente seguirá na luta, ainda muito maior, não vamos deixar isso barato. Vamos reagir, não vamos deixar que tomem, destruam a Rede Federal, e que nos tratem dessa maneira. É necessário, para além da reação, que partamos para uma ofensiva, não podemos simplesmente ficar correndo atrás dos desmandos dessa escalada autoritária, anulando e denunciando suas ações, precisamos estar à frente deles, paralisá-los materialmente. Um forte abraço, saúde à todos, agradeço a solidariedade, força na luta pra nós.


Adaptado pelo CPC/RN, em 16/08/2020

Nota sobre a anulação dos mandatos no Conselho Nacional de Promoção a Igualdade Racial - Por União Nacional dos Estudantes - UNE

 

UNE se posiciona sobre retaliação do governo contra movimentos sociais que fazem oposição. Confira:

Desde o golpe de 2016 com o Governo Temer, a UNE e os movimentos sociais organizados vem sofrendo ataques, aos quais se intensificaram a partir da eleição do Governo de Jair Bolsonaro em 2018.

É sabido a importância dos conselhos em especial os que propõem políticas públicas para as populações mais vulneráveis, como o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial que tem como principal função propor políticas de promoção da igualdade racial.

As mulheres, os pobres, os LGBTQIA+, os jovens e os negros não são a prioridade do Governo Bolsonaro, que ao contrário, propõe uma política genocida para aqueles e aquelas que mais precisam das políticas estatais.
Uma publicação no Diário Oficial da União, do dia 13 de agosto, foi vista com estranheza uma vez que anula a participação de movimentos sociais eleitos para compor o Conselho, com mandato vigente até dezembro de 2020. A data coincide quando mais de 150 organizações e entidades do movimento negro protocolaram o 56° pedido de impeachment contra Bolsonaro, organizado pela Coalizão Negra por Direitos.

Os movimentos sociais têm sido a resistência ao Governo Genocida de Bolsonaro e permaneceremos denunciando diuturnamente a afronta à democracia em todos os seus aspectos.

União Nacional dos Estudantes - UNE

14 de Agosto de 2020.

Corregedor que julgaria policiais acusados de agredir estudantes no IFRN parabenizou agentes pela atuação

Coronel da PM Silva Júnior é pré-candidato a vereador em Natal e foi exonerado nesta sexta-feira (14), último dia para afastamento de cargos públicos dos servidores que desejam disputar as eleições.

 Da agência Saiba Mais - 

O corregedor auxiliar da Polícia Militar, coronel Edmundo Clodoaldo da Silva Júnior, gravou um vídeo se solidarizando com os policiais acusados de agredir estudantes do IFRN dia 11 de agosto durante manifestação na reitoria da instituição.

Os agentes envolvidos no episódio foram afastados pela governadora Fátima Bezerra até que as investigações sejam concluídas.

O detalhe é que, como corregedor auxiliar, Silva Júnior integraria a comissão que vai apurar se houve excessos ou falhas na operação. Antes das conclusões, o coronel se antecipou afirmando que os policiais agiram de forma correta, o que coloca em xeque a isenção do PM para julgar a conduta dos colegas.

Ele é o mesmo coronel envolvido numa polêmica em 2019 sobre a apreensão de motocicletas no interior do Estado, quando era comandante do policiamento rodoviário estadual. Na época, o Governo enviou projeto para a Assembleia Legislativa estendendo o prazo para condutores regularizassem os veículos, já que muitos dependiam das motos para trabalhar.

Exoneração e eleições

Nesta sexta-feira (14), Silva Júnior foi exonerado do cargo. Ele é pré-candidato a vereador de Natal e, de acordo com a legislação eleitoral, teria até hoje, 14 de agosto, para deixar o cargo público em comissão sob pena de ser impedido de disputar as eleições municipais.

Tão logo a notícia da exoneração foi divulgada, blogs de extrema-direita tentaram atrelar a demissão à solidariedade do coronel Silva Júnior aos colegas acusados de agressão.

Fonte: Jornalistas Livres - ( https://jornalistaslivres.org)