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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Mostra Pare, Olhe, Escute bota o cinema nos trilhos em Cachoeiro de Itapemirim (ES)

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Cineastas que possuam obras que tenham o trem como referência podem inscrever seus filmes até 30 de junho.
A antiga estação ferroviária de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, ganhará um colorido diferente entre 12 e 13 de outubro. Ela será palco da Mostra de Cinema Pare, Olhe, Escute, com entrada gratuita. Além de filmes ligados à temática de trilhos e trens, haverá espaço para bate-papo, oficinas e apresentações musicais.
Cineastas interessados podem inscrever seus filmes até 30 de junho para  acessar o regulamento no blog  ou na página do festival. Para participar, os filmes devem ter o trem como referência.
O organizador do festival, Ériton Berçaco, explica que o principal objetivo da mostra é trazer para a população de Cachoeiro o que está sendo feito nacionalmente. “A ideia é revitalizar um espaço da cidade que está ocioso: a estação de trem que, em 2018, completa 115 anos”, diz. “Também queremos fomentar a formação de público e a produção de audiovisual local”, completa.
O nome da mostra foi inspirado em placas de ferrovias, que pediam para as pessoas pararem antes dos trilhos, olharem para ver se o trem não estava próximo, e escutarem seu “piuí” característico. “Moro em uma cidade próxima a Cachoeiro de Itapemirim e tem uma linha férrea com várias estações desativadas, que são lindas. Passando por elas, pensei que poderiam ser usadas como espaços culturais”, relata Berçaco.
Além da mostra competitiva de curtas, que premiará com o troféu Luz (especialmente criado pelo artista plástico Bruno Salvador para o festival), haverá a mostra Nos Trilhos do Cinema, voltada para alunos da rede pública de ensino. Longas que têm o trem como tema serão exibidos para os alunos. Essas sessões cineclubistas contarão com debates e oficinas.
Marco arquitetônico
Atualmente, a estação está desativada, mas abriga o Museu Ferroviário Domingos Lage, aberto à visitação. O prédio é um marco arquitetônico e histórico. “Levar a mostra para este espaço, com filmes sobre a temática do local, fará com que o público resgate a memória de um tempo em que andar de trem era algo comum na região”, avalia Berçaco.
Também vale mencionar que Cachoeiro do Itapemirim é berço de duas personalidades que contribuíram bastante para o cinema nacional nos anos 60 e 70. Um deles é Roberto Carlos, que no auge da carreira estrelou diversos filmes de boa bilheteria. E o outro é Carlos Imperial (1935-1992), que fez de tudo no showbiz nacional, incluindo dirigir e atuar em longas de vários estilos.

Bragança abre as portas para o São João


08 de junho 2017 – Festa Jununa de Braganca /PA.
Foto: Roberto Castro/ MTur
A expectativa é que 50 mil pessoas circulem pela cidade paraense nos cinco dias de festejos juninos
Já são 30 anos de um dos mais tradicionais festejos juninos do estado do Pará. Em Bragança, distante cerca de 210 km da capital Belém, o São João tem pé fincado na essência da cultura brasileira com cores e sabores da gastronomia paraense, quadrilhas, bois-bumbás e cordões de pássaros que levam para o palco e para as ruas muita dança, música e alegria. Assim será no XXX Festival Junino de Bragança que ocorre de 7 a 11 de junho na Praça de Eventos da cidade.
Na praça, a multidão se aglomera para ver a disputa das quadrilhas. Não uma performance comum, mas apresentações teatrais que contam histórias e lendas da Amazônia. O cordão de pássaros, de uma singeleza ímpar, coloca em cena os personagens da índia, do caçador e do pássaro, desenvolvendo tramas com os mais diversos enredos. Este ano, a gastronomia será ainda mais valorizada no Festival Junino de Bragança com a avaliação, por um júri técnico, dos pratos servidos na festa.
O palco principal, além das apresentações folclóricas, incluirá três nomes nacionais e mais de 10 bandas locais. O imenso arraial repleto de barraquinhas gastronômicas também contará com a Casa do Xote, onde o ritmo nordestino é dançado do jeitinho que a marujada implantou em Bragança; a Casa Caeteuara, destinada à produção do criativo artesanato local; a Taberna Caeté, grande novidade do evento, onde estarão à venda produtos bragantinos que são produzidos e comercializados em escala, podendo ser encontrados em outros municípios e estados. Haverá, ainda, a Casa da Farinha, produto cuja qualidade “genuinamente caeteuara – dos Caetés” tem reconhecimento internacional.
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Festejo Junino Bragança – Crédito: Roberto Castro
Quem já foi, não esquece. A jornalista Priscilla Aguiar, que visitou a festa no ano passado, a convite do Ministério do Turismo, classifica a experiência como enriquecedora.  “Além de ter sido agraciada por lindos espetáculos, conheci os bastidores dessa festa, pessoas humildes que se dedicam o ano inteiro para fazer bonito durante o São João. O mundo precisa conhecer pelo menos um pouquinho de tudo isso que nosso povo saber fazer”.
BALANÇO – Em 2017, o Arraial dos Caetés em Bragança (PA) recebeu mais de 50 mil pessoas em quatro dias com a geração de 1,2 mil empregos diretos e indiretos e movimentação econômica de R$ 124,5 mil. Foram beneficiadas comunidades tradicionais e produtores de farinha, o ouro branco da região.
O XXX Festival Junino de Bragança é uma realização da prefeitura municipal, por meio da Secretaria de Cultura, Desportos e Turismo. Conta com aporte de recursos do Ministério do Turismo e apoio do SEBRAE, através do serviço de ambientação e qualificação do evento.

Em Moscou 13 shows musicais e 3 chefs brasileiros durante a Copa do Mundo


O Ministério da Cultura (MinC) vai levar música e gastronomia para a Copa na Rússia. A programação terá lugar numa antiga choperia de Moscou, batizada de Brasil Experience, começando no próximo dia 16, com um show do rapper Emicida. Estão previstas apresentações de 13 artistas, como a cantora Mart’nália, o instrumentista Hermeto Pascoal e a banda de samba-rock Sandália de Prata, além de opções da culinária brasileira. O show de encerramento será realizado em 14 de julho, véspera da final, com o cantor e baterista paulistano Curumin.
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, destaca a importância econômica do megaevento esportivo, que atrai turistas do mundo inteiro e é transmitido para todos os continentes. “A cultura brasileira tem um imenso potencial de exportações e esse é um dos eixos de atuação do Ministério da Cultura. Pode ser muito interessante, em termos de atração de receitas, e, portanto, de geração de renda e emprego aqui no Brasil. As atividades culturais e criativas constituem um dos setores de maior vitalidade da nossa economia e já respondem por 2,64% do PIB brasileiro”, diz Sá Leitão.
Os músicos e chefs foram selecionados pela organização social Brasil Música & Artes – BM&A, que venceu edital do MinC para divulgar a cultura brasileira na Copa. “Podemos ser muito mais queridos e admirados lá fora se a nossa cultura for mostrada”, diz o presidente da BM&A, Sérgio Ajzenberg. O MinC repassou R$ 2,99 milhões à BM&A.
Cerca de 300 artistas participaram da seleção pública feita por um comitê nomeado pela BM&A. Uma das escolhidas foi o quarteto instrumental gaúcho Yangos, que concorreu ao prêmio Grammy Latino no ano passado. “A Copa não é só futebol. A gente está levando a nossa cultura, a nossa culinária e a nossa música”, diz o acordeonista Rafael Scoopel. A Yangos toca ritmos fronteiriços (originários das regiões de fronteira entre o Brasil e outros países), como o chamamé e o vanerão.
Do Ceará, segue para se apresentar na Rússia a banda de rock alternativo Selvagens à Procura de Lei. Em 2014, por ocasião da Copa no Brasil, o grupo lançou a música “Bem-vindo ao Brasil”. Outra canção do repertório é “Brasileiro”. “Nossas letras falam muito de questões sociais”, diz o vocalista e guitarrista Rafael Martins. Para Ajzenberg, diversidade é a palavra-chave da programação: “Estamos levando a nova música brasileira com toda a sua diversidade: funk, hip hop, samba”, diz o presidente da BM&A.
Gastronomia
As atividades gastronômicas contarão com três chefs do Norte, Nordeste e Sul: Felipe Schaedler (Norte), Guga Rocha (Nordeste) e Alysson Muller (Sul). Cada um será encarregado de preparar uma ‘noite brasileira’, quando o público poderá saborear a culinária típica da região de cada chef.
A antiga choperia tem capacidade para cerca de 1,5 mil pessoas. A entrada será gratuita, assim como o acesso aos shows e a aparelhos de tevê com os jogos da Copa. Haverá opções pagas de restaurante e bar. “O sol se põe às 23h, são noites muitos gostosas. O lugar é muito bonito, perto do Rio Moscou. É lá que a gente vai assistir aos jogos. Tem uma campanha na Rússia chamando as pessoas para visitar a casa brasileira”, conta Ajzenberg.
Em um espaço destinado ao MinC, o público poderá valer-se de óculos virtuais para ver cenas do Brasil. A ideia é divulgar o país no exterior e atrair turistas estrangeiros.
A programação do projeto Brasil Experience – Ao vivo na Copa da Rússia tem o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O prédio da antiga choperia em Moscou foi alugado pela Vividbrand, braço da agência de publicidade Publicis que atende os patrocinadores da seleção brasileira, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No local, além da programação do MinC, haverá atrações sob a responsabilidade da CBF, como os shows do cantor, compositor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, em 14 de junho, e do rapper Marcelo D2 (nos dias 15 e 17 de junho). A Copa da Rússia começa em 14 de junho e vai até 15 de julho.
Serviço
Brasil Experience – Ao Vivo Na Copa da Rússia
Endereço: via Кутузовский пр-кт, 12 стр. 1, Moskva, Rússia, 121248
12, Kutuzovsky Prospect, Bldg 1, Moscou, Russia

Flip 2018: um encontro de veteranos e estreantes


“Mais artística” que a edição de 2017, segundo a curadora Josélia Aguiar, a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) deste ano quer apresentar ao público autores não-canônicos, fomentar discussões sobre as definições de literatura e explorar o caráter internacional da escrita
Por Helô D’Angelo
A curadora da 16ª FLIP e dois membros do conselho diretor do festival, Izabel Costa Cermelli e Mauro Munhoz, reuniram-se com a imprensa na Pinacoteca, em São Paulo, para revelar a programação do evento.
“Será um encontro de veteranos e estreantes. Não vamos simplesmente espelhar aquilo que os suplementos e cadernos de cultura estão noticiando, mas trazer autores novos e pouco conhecidos”, definiu Aguiar, curadora da FLIP pelo segundo ano consecutivo. A edição de 2018 será reforçada pela multiplicidade de convocados, que incluem, além de romancistas, poetas, contistas, ensaístas, historiadores, cineastas, compositores, performers etc.
“A ideia é trazer o questionamento sobre o que pode ser considerado literatura”, afirma Aguiar ao revelar alguns dos participantes da edição deste ano, que acontece entre 25 e 29 de julho: o americano Colson Whitehead (Underground railroad, HarperCollins); a franco-marroquina Leila Slïmani (Canção de ninar, Planeta), a argentina Selva Almada (Garotas mortas, Todavia); a russa Liudmila Petrushevskaya (Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha, Cia. das Letras) e o franco-congolês Alain Mabanckou (Memórias de Porco-espinho, Malê).
Se no ano passado a FLIP olhou para “o mundo de fora”, em 2018 a festa “se volta para o interior” com a homenageada da edição, Hilda Hilst. “Lima Barreto [autor homenageado em 2017] dialogou diretamente com as questões sociais e políticas de seu tempo, enquanto Hilda se voltou para a dimensão interna”, diz a curadora.
Por isso, os temas das 19 mesas e outras atividades da FLIP serão relacionados ao que Aguiar chama de “mundo interno”: amor, sexo, morte, finitude e transcendência. Na mesa intitulada “Poeta na torre de capim”, por exemplo, a professora Lígia Ferreira e o escritor Ricardo Domeneck discutem a falta de leitores e o silêncio da crítica; no debate “Obscena de tão lúcida”, a autora moçambicana Isabella Figueiredo e o filósofo brasileiro Juliano Garcia Pessanha discutem a escrita de si.
Quando questionada sobre a presença de discussões em torno de questões sociais como racismo e feminismo, a curadora afirmou que, embora não sejam os assuntos centrais, esses temas “com certeza vão emergir das conversas”: “Vamos falar de racismo, de feminismo, violência contra a mulher, discriminação sobre a identidade sexual, imigração, herança do colonialismo. Não se enganem achando que, com temas mais literários, esses assuntos não vão estar presentes”.
Em 2017, o número de escritoras superou pela primeira vez o de autores – e a quantidade de escritores negros chegou a 30%, número também inédito. Na edição deste ano, serão 17 mulheres e 16 homens, e praticamente a mesma proporção de autores negros.
“A gente só não gostaria que esta fosse a tônica do evento. Ano passado isso virou a notícia, o que por um lado foi ótimo, porque influenciou outras festas literárias, mas os autores querem ser reconhecidos como autores”, coloca. “Vamos tentar não transformar isso na primeira notícia nesta edição”, finaliza Aguiar.
Fonte: Revista Cult

SOS NÚCLEO DA UERN - NOVA CRUZ - RN "SENHORES/AS POLÍTICOS..."

Adeus UERN!

A sociedade agresteira já esqueceu da LUTA PELA PERMANÊNCIA DA UERN em NOVA CRUZ (Região do Agreste Potiguar)!  É lamentável! Nós que fazemos parte da Comissão em Defesa dos Campus da UERN, UFRN e IFRN na Região do Agreste Potiguar vem de público repudiar de forma veemente o governo do estado por terminar de "sepultar" o Núcleo da UERN em Nova Cruz, pois o que nos chega ao nosso conhecimento é de que após o final de setembro suas portas serão FECHADAS DEFINITIVAMENTE!

E a sociedade não fazer NADA? E a classe a política? Por onde anda? Vamos deixar isso acontecer sem LUTAR?

Por isso a Comissão em conjunto com o CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN vem de público REPUDIAR a maneira como a UERN irá ser fechada em Nova Cruz!. De forma sem ser discutida com a sociedade e nem ao menos explicarem seus motivos. História (como a UERN veio para Nova Cruz): O governador Robinson Faria, quando em exercício assumiu o governo, após uma viagem da governadora, Vilma de Faria, que tinha se ausentando para compromissos fora do estado, sancionou o NÚCLEO DA UERN EM NOVA CRUZ com os cursos de DIREITO e CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO e para refrescar a memória do próprio governador, Robinson, o mesmo em sua candidatura ao governo do estado, disse em praça pública, quando veio a Nova Cruz, : " Governador em exercício trouxe o núcleo da UERN para Nova Cruz, governador como sei que vou ser, TRANSFORMAREI EM CAMPUS!", o mesmo já está em seu final de governo e NADA!

E A CLASSE POLÍTICA? A classe política até o presente momento não fizeram simplesmente, NADA!  Vamos deixar isso barato?

Vamos nos UNIR e exigir da CLASSE POLÍTICA uma posição de sua parte a favor da UERN? Ou vamos ficar de BRAÇOS CRUZADOS?  Temos que exigir desses políticos uma postura ética em FAVOR DA PERMANÊNCIA DA UERN EM NOVA CRUZ!  Caso contrário diremos NÃO a eles, votando CONTRA e não os elegendo! 

Vamos colher mais informações, vamos promover reuniões, debates e audiência pública para garantirmos nossa UERN em Nova Cruz/RN! MOBILIZE-SE! JUNTE-SE A NÓS!  A UERN SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E A NOSSA VOZ!

29 BAIRROS DE NATAL E OS SIGNIFICADOS REAIS DE SEUS NOMES

Foto postada no blog www.canindesoares.com

ALECRIM

Então você aí pega o busão, o carro ou a moto todo dia, passa por vários bairros de Natal e não faz a menor noção de como surgiram os nomes deles?
Então agora vai ficar sabendo de tudo pra contar pra o colega da escola ou do trabalho, e de quebra ainda vai ver umas curiosidades sobre cada lugar.
Populares contam que lá morava uma senhora que costumava enfeitar com ramos de alecrim os caixões das crianças, na época chamadas de “anjos”, enterrados no cemitério da cidade. Outros afirmam ser pela abundância de Alecrim-do-Campo naquela região.

AREIA PRETA

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Segundo o escritor Câmara Cascudo, seu nome provém da cor das antigas falésias, do solo e das barreiras que lá existem.

BARRO VERMELHO

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Este topônimo se perde no tempo, pois na era citado em documentos históricos datados de 1787. No fim do século XVIII este nome aparece em documentos de doações de terras do Senado da Câmara, como era chamado o Governo da cidade. O escritor Itamar de Souza acredita que o nome provém da cor do terreno predominante na região.

BOM PASTOR

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O Instituto Bom Pastor
O bairro do Bom Pastor tem sua origem de nome bíblico, usado pelas comunidades cristãs para lembrar a figura de Jesus Cristo. A Comunidade, que era inicialmente, apenas uma extensão do bairro das Quintas e foi considerada uma das áreas mais pobres de Natal por ser vista naquela época (segunda metade do século XX), como “periferia da periferia”, afirma o Padre Tiago Theisen.
Segundo Souza (2008), o nome da comunidade deu-se, quando então padre Eugênio de Araújo Sales, em 29 de junho 1951, fundou com ajuda de algumas senhoras, que tinha uma poder aquisitivo favorável, da cidade do Natal, a obra social do Bom Pastor, uma casa, denominado Instituto do Bom Pastor , que acolhia mães solteiras e moças que tinham relações sexuais antes do casamento (situação que na época era tratada como pecado), que em muitos casos as jovens eram expulsas do seio familiar.
Até os dias atuais, os mais antigos do bairro relatam que a comunidade do Bom Pastor tinha o nome de “Baixa da Égua”, devido ao próprio Rio das Quintas, que era usado pela população das localidades próximas ao rio e como também viajantes, ao fazerem seu itinerário com destino à cidade de Macaíba, para dar de beber, lavar os seus animais quadrúpedes, como éguas, jumentos e cavalos.
Também atribuía esse nome, “Baixa da Égua” devido à distância da comunidade do Bom Pastor em relação ao centro da cidade do Natal e seus moradores oriundos do interior do estado, pequena população que vivia as margens do Rio das Quintas.

CANDELÁRIA

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O Bairro que nasceu conjunto habitacional, empreendimento realizado pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais (INOCOOP/RN), e foi entregue em 1975. A ex-diretora do instituto, Maria do Rosário (apud SOUZA, 2008), diz que a origem do nome do bairro está na adaptação do nome Candelário, estação de sky visitada por ela quando estava na Espanha.

CIDADE ALTA

Natal, RN
É nesse bairro que fica a Catedral de Natal
O primeiro bairro da cidade do Natal era um sítio na época em que foi batizado com este nome, e foi chamado assim por ser num chão elevado e firme à direita do famoso Rio Potengi. Com o crescimento da cidade, por estar localizado neste alto, adotou o nome de Cidade Alta.

CIDADE DA ESPERANÇA

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Foto extraída de http://www.brechando.com
A “esperança” foi o slogan da campanha política do ex-governador Aluízio Alves, que teve a iniciativa de construir o primeiro conjunto habitacional da cidade, denominando-o Cidade da Esperança. Este nome foi conservado quando o conjunto passou à condição de bairro.

CIDADE NOVA

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Este nome foi adotado para identificar as várias novas construções que surgiram ao lado do conjunto habitacional Cidade da Esperança, conservando-o quando passou à condição de bairro.

DIX-SEPT ROSADO

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Lagoa de São Conrado, em Dix Sept Rosado, completamente cheia
O nome deste bairro originalmente era Carrasco. Com a morte do ex-governador Dix-sept Rosado em 1951, o nome do bairro foi mudado em sua homenagem.

FELIPE CAMARÃO

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Anteriormente esta localidade se chamava Peixe-Boi, devido à presença deste mamífero em rios da região. O nome Felipe Camarão, dado ao bairro, é uma homenagem ao índio Poti, Antônio Felipe Camarão, que se destacou heroicamente no combate à invasão holandesa.

GUARAPES

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Este nome deve-se supostamente ao prestígio econômico que teve o comerciante Major Fabrício Gomes Pedrosa, pernambucano de Nazaré, dono das terras daquela região que fundou no século XIX, a “Casa dos Guarapes”, gerando assim o nome do bairro.

IGAPÓ

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Ponte de Igapó, a primeira ponte de Natal, e que liga este bairro, construída em 1913
Antigamente o local se chamava Aldeia Velha. Igapó no idioma tupi significa ‘água que invade’, ‘a enchente’, ‘o alagável’. Como aquela região apresenta estas características e tendo sido também uma antiga aldeia de índios, originou-se então o nome indígena do bairro.

LAGOA SECA

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Neste bairro é onde localiza-se a maior árvore de Natal: um Baobá gigantesco
No início do século passado, no terreno de Lagoa Seca, havia plantas silvestres, vacarias e sítios e era um dos arrabaldes mais visitados pelo natalense. A partir de 1920, foi se formando uma aglomeração em torno da Lagoa Seca que ficava em uma das esquinas formadas pelas atuais avenidas Prudente de Moraes e Alexandrino de Alencar. Seu sangradouro encontrava-se no Riacho do Baldo, que por sua vez, provinha da Lagoa Manuel Felipe. Este aglomerado Lagoa Seca transformou-se no bairro, cujo nome foi conservado.

MÃE LUIZA

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Farol de Mãe Luiza
Conta-se que em um morro, próximo à “Praia do Pinto”, existia uma parteira que ao se deslocar à noite para prestar os seus serviços as mamães que estavam prestes a dar a luz, iluminava os seus caminhos com um lampião. Esta senhora era conhecida por “Mãe Luiza”. Em homenagem a esta parteira, o “Morro do Pinto’, passou a ser conhecido como morro de “Mãe Luiza” e posteriormente, quando aquela área foi transformada em bairro, conservou-se o mesmo nome.

NORDESTE

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As curvas do Rio Potengi, rio que irriga o bairro Nordeste
Em 1952 a Rádio Nordeste AM, foi a primeira a adquirir alguns lotes no terreno onde se encontra o bairro para instalar os seus transmissores. Isso determinou o nome do local e posteriormente o nome do bairro.

NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO

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O nome do bairro é uma reverência à padroeira da cidade do Natal, que é festejada em 21 de Novembro. Conta a tradição que pescadores estavam pescando no Rio Potengi, na manhã de 21 de Novembro de 1753, quando lançaram a rede e, ao puxá-la, encontraram um caixote que estava encalhado numa pedra. Os pescadores então pararam a embarcação em uma pedra, hoje chamada de Pedra do Rosário, monumento central deste bairro, para ver o que continha dentro do caixote. Ao abrir, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo.

PAJUÇARA

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O nome vem de “Ipajuçara”, que no idioma indígena significa “Lagoa da Palmeira Juçara”. A palavra “juçara” em tupi significa “espinhosa”. Em 1987, foram construídos os Conjuntos Pajuçara I e Pajuçara II, iniciando assim a primeira ocupação do bairro.

PETRÓPOLIS

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Este topônimo não se sabe ao certo a origem mas ele está ligado à cidade fluminense de Petrópolis. Antigamente a parte mais alta do bairro era chamada de Belo Monte.

PITIMBU

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Não, você não leu pitbull! O PITIMBU é um complexo de conjuntos habitacionais, são eles: Conjunto Cidade Satélite, Conjunto Bancários e Conjunto Vale do Pitimbú.
Atualmente, o bairro é uma das raras localidades de Natal onde ainda existem grandes terrenos desocupados.
Fora isso, encontra-se no bairro do Pitimbu uma das áreas de proteção ambiental mais importantes da Grande Natal: a região de mata ciliar do rio que dá nome ao bairro, o “Pitimbu”, que sua vez é uma palavra de origem indígena que quer dizer fumar, aspirar o fumo.

PLANALTO

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A área de terra do bairro, em sua maioria, fazia parte dos terrenos próprios e terras de marinha, marginais ao Rio Potengi no município de Natal, e, outra parte do terreno, nos municípios de Macaíba e Parnamirim. Ali foi construído o Conjunto Habitacional Planalto, que deu nome ao bairro quando de sua oficialização.

POTENGI

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Foto: Adelmaro Cavelcanti Cinha Júnior
O nome do bairro é referência ao Rio Potengi que banha a cidade do Natal. Antigamente o rio era conhecido como Rio Grande.

PRAIA DO MEIO

Foto: Márcia Procópio
Foto: Márcia Procópio
Um tipógrafo chamado Manuel Joaquim de Oliveira construiu uma casa em frente ao mar. A casa ficava entre as praias próprias para o banho: Ponta do Morcego, como era popularmente chamada, e a Praia de Areia Preta. O local da casa ficou sendo chamado de Praia do Meio. Os anos se passaram e a praia avançou, ocupando a Ponta do Morcego.

QUINTAS

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O bairro das Quintas surgiu no caminho que ia para Macaíba e o Seridó, num prolongamento do bairro do Alecrim. Segundo Câmara Cascudo, ali existiam apenas casas de campo com terreno de plantio. Exisitam lá sítios que foram adquiridos pelos portugueses por concessão do Senado da Câmara, ao qual pertenciam essas terras devolutas.
Em 1717, as terras foram doadas a Antônio Gama Luna e, em 1731, a propriedade era conhecida como Quinta Velha. Depois de algum tempo a comunidade ficou popularmente conhecida como “Quintas Profundas”, e é supostamente daí que ficou conhecida com o nome que tem hoje.

REDINHA

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Um pesquisador chamado Olavo Medeiros Filho conta que habitava na cidade um capitão que se chamava Manuel Correia Pestana, que morreu. Sua mulher, Joana de Freitas da Fonseca, recebeu uma espécie de carta com os seguinte dizeres: “Receberam, por título de compra, da viúva Dona Graça do Rego o sítio chamado de Redinha, da outra banda do rio desta Cidade”. Foi supostamente a partir daí que o nome do local passou a se chamar Redinha.

RIBEIRA

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A Ribeira foi o segundo bairro de Natal. O bairro surgiu numa época em que a cidade começava a crescer na parte baixa da beira do Rio Potengi. Ribeira, segundo o Dicionário Aurélio é “o terreno banhado por um rio”. O folclorista e escritor Câmara Cascudo esclarece que o bairro antigamente era uma campina alagada pelas marés do Rio Potengi, daí o nome Ribeira.

ROCAS

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Escola de samba potiguar “Malandros do Samba” desfilando no bairro das Rocas
O nome Rocas provém do Atol das Rocas, referência para os pescadores que ali realizavam suas atividades.

SALINAS

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O engenheiro Roberto Freire pretendia instalar, nas terras em que se encontra o bairro, uma salina e com essa finalidade adquiriu as terras que pertenciam à família Toselli. Com o passar do tempo, verificou-se que fatores de ordem natural, como o alto índice de pluviosidade, dificultavam o êxito do empreendimento, assim não justificava investir na atividade naquele local, no entanto o empreendimento determinou o nome do bairro.

SANTOS REIS

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Tanques que armazenam combustíveis na comunidade de Santos Reis. Foto: Aldair Dantas
A sua denominação é uma homenagem aos Santos Padroeiros: Gaspar, Belchior e Baltazar, cujas imagens foram doadas pelo El Rei Dom José I para a capela da Fortaleza dos Reis Magos.

TIROL

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Segundo Pedro Velho, médico e professor natalense que proclamou a república no Rio Grande do Norte, sendo o seu primeiro governador, o nome Tirol foi apenas uma lembrança da Áustria , com era costume na época se atribuir nomes de outras cidades à localidades do Brasil. O Tirol é um dos estados federados da Áustria. Localizado no oeste do país, sua capital é a cidade de Innsbruck.
Fonte: Manoel Procópio de Moura Jr @ Anuário de Natal, G1 RN, Blog das QuintasNatal de OntemConacan , BOM PASTOR: de comunidade à Bairro (1960-1990) /Julierbt Martins da Costa. – Natal/RN: Ed. Do autor, 2011.