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domingo, 1 de setembro de 2019

A maior imagem católica do mundo está no Rio Grande do Norte


Você conhece a cidade de Santa Cruz? Ela está localizada na região do Agreste Potiguar, a 122 quilômetros de Natal.
É lá, no topo do Monte Carmelo, onde está a maior estátua religiosa do mundo, a imagem de Santa Rita de Cássia. Ela foi construída em 2010, e recebe multidões de fiéis e romeiros durante todo o ano.
A estátua tem 56 metros de altura, quase 50% acima do Cristo Redentor, que mede 38 metros. Sua construção teve início em 2007 e durou três anos até a inauguração em 26 de junho de 2010, ao custo total de mais de R$ 6 milhões.
A estrutura foi projetada pelo arquiteto Alexandre Azevedo de Lacerda. É suportada por uma parede de concreto com 8 centímetros de espessura em toda a sua extensão.
Em baixo da estátua gigantesca, ainda no alto do monte, o visitante conta com o Complexo Religioso Alto de Santa Rita de Cássia. Ele é composto por sala dos milagres, pela praça do romeiro, auditório, lojas de artesanato, mirante, restaurante, lanchonete, banheiros e amplo estacionamento.
Hoje, graças à tradição religiosa e a fé em Santa Rita de Cássia, o turismo tem movido a economia da cidade. Ela é um dos grandes pólos do turismo regional potiguar, e um dos principais roteiros do turismo religioso do Nordeste.
Quer conhecer melhor esse monumento? Veja um vídeo sobre ele:
Com informações de Sérgio Vilar para o Papo Cultura
Por CURIOZZZO

SOS IF: Estudantes fazem campanha nacional pelos Institutos Federais

Jovens de todo Brasil contam como a rede federal de ensino já vive falta de materiais e até de água após cortes orçamentários.

Meu IF vai funcionar até quando? É o que questionam estudantes de Institutos Federais do Brasil todo na campanha SOS IF. No segundo semestre, a redução orçamentária já tem tido consequências práticas e estudantes planejam novos protestos para terça-feira (13/8), a exemplo das enormes mobilizações em 15 e 30 de maio.
No perfil do instagram @SOS_IF é possível ouvir em diferentes sotaques os mesmos problemas: falta material de laboratório, verba para reforma, transporte para visitas técnicas e até alimentação ou água, além de terceirizados demitidos.
A campanha começou na terça (6/8) e já tem participação das cinco regiões. É uma iniciativa da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e da rede de grêmios. 
Algumas dificuldades dos IFs já foram noticiadas na imprensa, como o corte de água no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e o cancelamento de processo seletivo para novos estudantes no Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).
No primeiro semestre, o movimento #TiraAmãoDoMeuIF foi a primeira reação aos cortes de Bolsonaro para a Educação. Os secundaristas foram em peso para as ruas em todos os estados no #15M e 30M. 

Defender os IFs é defender o Brasil

Rozana Barroso, diretora de Escolas Técnicas da UBES, lembra que, ao associar ensino médio ao tecnológico, os Institutos Federais não são essenciais apenas para a juventude, mas também para todo o país: 
“Essa campanha é importantíssima para o Brasil. Defender os IFs é defender o desenvolvimento e soberania. Esse é o papel dos verdadeiros patriotas”.
Triplicar o ensino médio integrado ao técnico, assegurando qualidade, é uma das metas do Plano Nacional de Educação para 2024.

Importância dos IFs

A grande vantagem dos IFs e colégios federais é oferecer ensino científico e tecnológico sem diminuir conteúdos de outras áreas, como história ou filosofia. A reforma do Ensino Médio sancionada em 2017, pelo contrário, exige que os interessados em formação profissional abram mão de outras formações.
Com grande expansão entre 2003 e 2016, as unidades dos IFs passaram a chegar em pequenos municípios, por isso são instituições também de grande papel social. Em muitas localidades, institutos federais significam a única oportunidade de formação e transformação de vida. 
Fonte: UBES

7 motivos para ocupar as ruas no dia 7 de setembro

Novo ato nacional convocado pelos estudantes defenderá a Amazônia e a educação
por Renata Bars.
Os estudantes brasileiros vêm marcando forte posição contra os desmandos do governo Bolsonaro. Foi assim no mês de maio e no último mês de agosto quando cidades de todo o país foram ocupadas por milhares de jovens no ‘’tsunami da educação’’. No próximo 7 de setembro, dia em que é comemorada a independência do Brasil, o movimento vai às ruas novamente para mostrar que a luta não esmorece.
Se ainda te restam dúvidas, o site da UNE preparou 7 motivos especiais para você vir somar com a gente. Confira:

1-AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA É COISA SÉRIA

Bolsonaro tem tomado decisões contrárias aos Conselhos Universitários. A escolha de reitores que não foram eleitos pela comunidade acadêmica, composta de representantes discentes e docentes, fere a democracia e coloca em xeque o futuro da educação pública.

2 – FUTURE-SE OU VIRE-SE?

O projeto lançado pelo MEC ignora o problema imediato das universidades que permanecem sem recursos e podem ter suas gestões terceirizadas para Organizações Sociais. É a universidade pública nas mãos do mercado!

3 – FANTASMA DA PRIVATIZAÇÃO

Sucatear as universidades é um dos passos para privatizar a educação pública. Ao passo que recursos são retirados, empresas aparecem como solução para o financiamento.  A educação deve ser de todos.

4 – ATAQUES À CIÊNCIA

O presidente Jair Bolsonaro segue questionando dados científicos produzidos por institutos de pesquisa federal. “Tenho a convicção que os dados são mentirosos” foi uma das inúmeras das frases usadas por ele para desmerecer as informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o desmatamento da Amazônia.

5 – DEVOLVAM NOSSAS BOLSAS

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) suspendeu no último mês de julho a divulgação dos selecionados para a segunda fase de um edital de concessão de bolsas de pesquisa científica. A entidade afirmou que está sem recursos financeiros e que a suspensão vai até o dia 30 de setembro.

6 – PROTEGER A AMAZÔNIA

Embora incêndios possam ser habituais em épocas de seca, a flexibilização dos controles ambientais no atual Governo vem acelerando a perda de vegetação na Amazônia. Segundo a revista científica Nature Sustainability a Amazônia brasileira perdeu mais de uma Alemanha em área de floresta entre 2000 e 2017 se o projeto de Bolsonaro continuar, até quando a floresta irá sobreviver?

7 – DEFENDER A DEMOCRACIA

Em 11 de junho, o presidente Jair Bolsonaro decidiu exonerar 11 peritos que integravam o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). No final de julho, Bolsonaro direcionou um de seus ataques ao presidente da OAB Felipe Santa Cruz, ao falar com desdém sobre o desaparecimento de seu pai, Fernando Santa Cruz, na ditadura. “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, disse Bolsonaro.
Os estudantes prezam pela memória e pela justiça. Exaltar a tortura é matar a democracia.
Confirme presença no evento aqui

Fonte: UNE

Ministério Público Federal diz que fazendeiro e empresa pulverizaram agrotóxico sobre indígenas

Em entrevista, membro do MPF explica que Justiça livrou fazendeiro e empresa que pulverizaram pesticida sobre índios Guyra Kambi’y no MS, apesar de um vídeo comprovar o ataque.

Por Pedro Grigori, Agência Pública/Repórter Brasil

No sexto dia do ano de 2015, a comunidade indígena de Guyra Kambi’y, na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, amanheceu com o barulho de um avião agrícola que voava baixo pelo céu. “Olha o veneno, tá passando até em cima de nós agora”, diz uma indígena em vídeo gravado no momento da pulverização. A comunidade, de cerca de 150 pessoas, fica ao lado de uma lavoura de soja, separada apenas por uma estrada de terra com menos de 15 metros de largura.

“Olha lá as criançadas”, repete a mulher diversas vezes. No fundo, crianças brincam sem entender o risco que corriam. Horas depois, elas e os adultos da comunidade apresentaram dores de cabeça e garganta, diarreia, febre e irritação na pele e nos olhos. O Ministério Público Federal (MPF) do Mato Grosso do Sul ajuizou uma ação por danos morais coletivos pela pulverização de agrotóxico no valor de R$ 286.582,00 contra o piloto, o proprietário rural da lavoura em frente a comunidade indígena e a empresa de aviação agrícola.

Quatro anos e meio depois, a 1ª Vara da Justiça Federal de Dourados considerou improcedente a acusação. “Há atividades que não podem ser suprimidas sem grave prejuízo à coletividade. O próprio combate à dengue, por exemplo, exige, muitas vezes, aplicação por pulverização de inseticida pelas ruas da cidade, para matar o mosquito”, declarou o juiz.

O procurador do caso, Marco Antônio Delfino de Almeida, atua em diversas ações de defesa de comunidades indígena em Dourados. Em entrevista à Agência Pública e a Repórter Brasil, ele relata episódios na região onde agrotóxicos são utilizados como armas químicas. “É uma espécie de terrorismo. Uma agressão química, uma versão moderna do agente laranja, utilizado na Guerra do Vietnã”, diz. Indígenas da comunidade alegam que há aplicações de nas mesmas circunstâncias desde 2013, tanto de avião quanto de trator.

Porém, para o magistrado que julgou o processo, uma única aplicação de agrotóxico sobre a aldeia indígena não é considerada irregularidade. Para causar dano à saúde, a aplicação de agrotóxico “deveria ser de forma não ocasional nem intermitente”.

A indenização seria revertida para programas de saúde e de educação na região da comunidade indígena, além do acompanhamento da saúde e monitoramento mensal da qualidade do solo e da água utilizada pelos Guyra Kambi’y, durante 10 anos.

Fonte: JORNALISTAS LIVRES