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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Bolsonaro mente, diz que OMS incentiva masturbação de crianças e depois apaga post

Presidente Jair Bolsonaro em Brasília 20/04/2020
Presidente Jair Bolsonaro em Brasília 20/04/2020 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 – Depois de dizer "e daí?" a respeito dos mais de 5,5 mil brasileiros mortos pelo coronavírus, Jair Bolsonaro voltou a enxovalhar a presidência da República, ao compartilhar um post em que mentia e dizia que a Organização Mundial de Saúde estimula a masturbação e o homossexualismo de crianças. 
'Essa é a Organização Mundial da Saúde (OMS) que muitos dizem que eu devo seguir no caso do coronavírus', iniciou. 'Deveríamos então seguir também diretrizes para políticas educacionais?', completou. Sem citar fontes, Bolsonaro então detalha supostas recomendações da OMS para crianças de 0 a 4 anos: 'Satisfação e prazer ao tocar o próprio corpo (masturbação); expressar suas necessidades e desejos por exemplo, no contexto de 'brincar de médico'; as crianças têm sentimento sexuais mesmo na primeira infância', descreve o texto. Depois, para crianças entre 4 a 6 anos: 'Uma identidade de gênero positiva; gozo e prazer ao tocar o próprio corpo, masturbação na primeira infância; relações entre pessoas do mesmo sexo'. E, por fim, Bolsonaro cita orientações para jovens entre 9 e 12 anos: 'Primeira experiência sexual'", aponta reportagem do Uol.
Pouco depois, ao ser avisado de que estava compartilhando mais uma mentira, Bolsonaro apagou o post, mas a fake news presidencial foi printada:
Fonte: Brasil 247. 

Aliados de Bolsonaro atuam para Regina Duarte sair do governo


Cerimonia de posse da no Secretária Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Regina Duarte

Em dois meses, a atriz não conseguiu implementar medidas de apoio à cultura durante a pandemia, teve indicações vetadas, sofre ataques de artistas e de colegas de pasta com apoio de Bolsonaro.
Antes mesmo de completar dois meses no cargo, a secretária de Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte, está entre os que cambaleiam entre os ministros que não param de abandonar a Esplanada. Segundo apuração da reportagem da Folha de S. Paulo, aliados do presidente foram autorizados a fritar a atriz global para que ela peça demissão. A colunista Mônica Bergamo acrescenta que familiares também a pressionam para deixar o governo, após a saída do ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Segundo a apuração, o próprio Bolsonaro reclama que não consegue conversar com a secretária, além de resistir a implementar mudanças desejadas por ele e sua base ideológica de olavistas (seguidores do filósofo Olavo de Carvalho), que veem na cultura um vetor de sua atuação direitista. A ala ideológica barrou a indicação de Humberto Braga para “vice” de Regina, vazando fotos do produtor com congressistas de partidos de esquerda.
Pressões de todos os lados
Desde a posse, Regina enfrenta dificuldades para montar sua equipe, por veto do presidente, ou pela insatisfação de membros da secretaria que permaneceram da gestão passada e que se sentem ignorados por ela. Parte deles as táticas de fritura da nova dirigente da pasta. O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, é dos que criticam a atuação da colega. Seu “vice” foi nomeado pelo governo, em detrimento do nome apresentado por ela. Quem apoiou sua posse no cargo diz estar decepcionado com a atuação de Regina.
Bolsonaro espera que ela não aguente a pressão e renuncie, mas ela resiste alegando confiar no presidente e em sua própria capacidade de gerir medidas para a cultura, embora pessoas próximas achem que ela está esgotada. Questionada, ela diz que “segue trabalhando, reunindo-se com a equipe, representantes do setor cultural, determinada a fazer seu melhor pela cultura, sempre alinhada com o presidente Jair Bolsonaro”.
Sem experiência em gestão, Regina deu azar de assumir o cargo com todos os cinemas, teatros, casas de espetáculos e projetos dramatúrgicos, em geral, encerrando atividades devido à pandemia de Covid-19. Vulnerável à doença, tenta se proteger não comparecendo a eventos públicos como fazem outros ministros nestes momentos críticos de avanço da epidemia e de crise política entre membros do governo. Não viaja a Brasília, trabalhando de São Paulo.
Figurante
No entanto, os artistas sentiram sua falta e lançaram uma campanha simpática, mas questionadora sobre o papel da secretária, neste momento em que artistas de todo o país estão sem rendimento e perspectiva de trabalho. A campanha “Cadê Regina?” foi mais um prego no caixão da carreira política da atriz, que tentou de forma desastrosa contornar o problema. Em reunião da Unesco, falou por três minutos sobre a inclusão dos profissionais da cultura no auxílio emergencial de R$ 600 que o governo fornece para trabalhadores informais. O problema é que a categoria não foi incluída e Bolsonaro diz que não vai incluir mais ninguém.
Em cerca de 50 dias, ela não tomou nenhuma medida simbólica. Não conseguiu montar sua equipe, não conseguiu incluir a categoria no auxílio emergencial, não conseguiu descontingenciar o Fundo Setorial do Audiovisual que vem sendo reivindicado pelos artistas, nem apresentou plano algum para a cultura. Só anunciou duas medidas: a flexibilização de prazos para editais e alterações de políticas de reembolso de shows e eventos que foram suspensos por causa da crise.
Segundo representantes do setor cultural, pelo Brasil todo há projetos paralisados aguardando recursos federais para funcionarem. Na Secretaria de Cultura, Regina enfrenta dificuldades operacionais como falta de equipe e de autonomia.
Regina Duarte havia aceitado a proposta para integrar a equipe de Bolsonaro no fim de janeiro, substituindo Roberto Alvim, demitido depois de fazer um vídeo em que parafraseava o discurso nazifascista sobre cultura. Deixou um contrato com a Rede Globo com um salário várias vezes maior que os R$ 17 mil que recebe no governo. Ela é a quarta pessoa que ocupa a pasta em pouco mais de um ano de governo, o que, por si só, já revela o esvaziamento da pasta que Bolsonaro pretende manter.

ALUNO DA EMESP TOM JOBIM GANHA CONCURSO INTERNACIONAL E É CONVIDADO PARA TOCAR NA PHILHARMONIE DE PARIS

Jonathan Marim, 11 anos, aluno de piano do 1º Ciclo na EMESP Tom Jobim, com o professor Luiz Guilherme Pozzi, conquistou o primeiro lugar no concurso internacional de música Grand Prize Virtuoso. Como parte da premiação, foi convidado para fazer um recital na Philharmonie de Paris, na França, no dia 17 de abril.
Jonathan Marim ingressou na EMESP Tom Jobim aos 9 anos. Apesar da pouca idade, já conseguiu conquistar as primeiras colocações em concursos de piano como o Concurso Latino-Americano de Piano de Curitiba e o tradicional Concurso de Piano Souza Lima, na capital paulista.
Grand Prize Virtuoso International Music Competition é um concurso internacional de música para instrumentos de cordas, piano, sopro e voz. A competição é aberta a todas as nacionalidades e alguns dos ganhadores foram convidados para se apresentar no Amphitheatre da Philharmonie de Paris, na França, em abril de 2020.
EMESP Tom Jobim
Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente 1.300 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2019, a EMESP Tom Jobim comemorou 30 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.
Sobre a Santa Marcelina Cultura
Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs do ano, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na AppStore. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

quarta-feira, 29 de abril de 2020

"Bom dia, Boa tarde e Boa noite com poesia*" - Por GÉLSON PESSOA - Santo Antonio - RN

Pagamento em versos - Fazia Poesia
Imagem do Google - "Pagamento em versos-Fazia Poesia

*Em Combate ao Coronavírus*
Um conselho de Poeta
Em tempo de quarentena
Peço pelas caridade
Ficar em casa e sair,
Só numa necessidade
Pra evitar que o vírus
Se espalhe pela cidade.

Não ande no mei da rua
Feito um leso e abestado
Pro vírus não te pegar
Fique numa rede deitado
Porque se o vírus pegar
Pode crer, tu tá lascado.

Jamais seja maluvido
Escute as autoridade
Não aperte a mão dos zoto
Pra evitar calamidade
Não dê abraço nem xêro
Me faça esta caridade.

Não ande num moi de gente
Evite aglomeração
Se tiver gente arrudei
Sem nem fazer distinção
Amigo ou familiar
Evite aproximação.

A murrinha que está dando
É uma amaldiçoada
E ela é mais perigosa,
Que uma buchada estragada
Pois arreia qualquer um
Dá febre e até xunxada.

Esta bixiga ela pega
Pode crer ninguém inventa
Use máscara para cubrir
Dos queixo ao pau da venta
Use também álcool em gel
Que a sujeita não aguenta.

Se precisar ir na rua,
Ao voltar preste atenção!
Se banhe, não seja seboso
Com água e com sabão
Para assim evitar
A tal contaminação.

Este conselho que eu dei
Serve pra orientar
O cabra que é descuidado
E anda de moi sem ligar.
Depois num teje chorano
Pelos cantos reclamano
Que o vírus vei lhe pegar.


*Gélson Pessoa*
*#FiqueEmCasa*

Procura por atendimento psicológico nas periferias aumenta durante a pandemia

Procura por atendimento psicológico nas periferias aumenta durante a pandemia
Por Mauro Utida para Mídia NINJA
Iniciativas como da psicóloga Josilene Ferreira da Silva tem feito a diferença para famílias em extrema pobreza nas comunidades da zona leste de São Paulo. Ela faz o alerta: A pandemia tem causado efeitos sombrios na saúde mental da população das periferias e a procura por atendimento intensificou.
O acompanhamento psicológico nas periferias do país ainda é um tabu a ser quebrado. Há um certo receio por parte de grande parte dos moradores pelo tratamento de transtornos mentais por meio de terapias, como se fosse um luxo ou que é voltado “para loucos”. Entretanto, iniciativas voluntárias de profissionais em áreas vulneráveis estão tendo uma importância enorme em tempos de pandemia causada pelo coronavírus (covid-19) e estão desconstruindo preconceitos.
Nas comunidades do extremo leste de São Paulo, o trabalho praticamente invisível da psicóloga Josiane Ferreira da Silva, tem feito a diferença na vida de muitas famílias e com grupos de mulheres. Pela experiência profissional em campo, há mais de dois anos – em comunidades como São Miguel Paulista e Guainazes e nas periferias de Ferraz de Vasconcelos, Poá e Suzano – ela faz o alerta:
A pandemia tem causado efeitos sombrios na saúde mental da população de baixa renda e a procura por atendimento intensificou.
O aviso da psicóloga pós-graduanda em Neuropsicologia pela Universidade de São Paulo (USP) é preocupante. Nas periferias, as poucas opções de tratamento para transtornos mentais estão concentradas nos atendimentos dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), do Ministério da Saúde. Até o fechamento desta matéria, não foram informados os números de acolhimento realizado por este serviço pelo Governo Federal e da cidade de São Paulo.
“Há dois anos dedico meu trabalho nas comunidades da zona leste e esse cenário apocalíptico tem tido um impacto ainda maior na vida destas pessoas. Elas estão fragilizadas pela incerteza. Além do mais, o quadro político e econômico do país não tem colaborado para amenizar a saúde mental da população. Nas comunidades – onde as famílias estão em extrema pobreza – isso é um gatilho para intensificar casos de angústia, ansiedade, depressão, abandono e desamparo. É uma conjuntura que potencializa os transtornos mentais e podem levar ao suicídio”, alerta.
A Cruz Vermelha alertou, no início de abril, sobre o agravamento de problemas de saúde mental por causa da pandemia. O secretário-geral da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha (FICV), Jagan Chapagain, confirmou que a demanda de apoio psicológico “aumentou consideravelmente”, com base em relatos dos profissionais da saúde que estão na linha de frente no atendimento médico.
Os atendimentos de Josi acontecem por telefone e internet, porém nos casos de pacientes em surto, o atendimento precisa ser presencial. Segundo ela, toda semana há pelo menos um caso de surto psicótico ou tentativa de suicídio.
“Coloco a máscara e luvas e vou. Entendo que no momento as famílias estão sem renda para me pagar, mas não posso negar o atendimento. Como profissional tenho responsabilidade com a vida dos outros”.

LUTO COLETIVO

Apesar do pouco tempo de experiência profissional, Josilene participou do atendimento de alunos, profissionais e familiares da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano. O caso ficou conhecido como o “Massacre de Suzano”, ocorrido em 13 de março de 2019, que vitimou cinco estudantes e duas funcionárias da escola, por uma dupla de atiradores, ambos ex-alunos.
Ela trabalhou como psicóloga durante três meses para dar apoio psicológico às vítimas durante o enterro e velório. Ficou junto ao grupo para confortá-los e prepará-los para voltar à vida social. A psicóloga explica que, naquela época, foi realizado um trabalho de luto e trauma coletivo. Para ela, as lições da tragédia de Suzano podem ser utilizadas para combater os danos que o coronavírus tem causado na saúde mental da população.
Professores, estudantes e familiares vão às ruas em marcha fúnebre pela memória das vítimas do massacre de Suzano. Fotos: Marcelo Viola
“Estamos em luto coletivo. O luto não está relacionado apenas à morte, mas também à falta de liberdade de ter uma vida social, a perda de emprego, medo de morrer ou de perder um ente querido. Para uma possível estabilidade psíquica, precisamos identificar que essa é uma situação completamente atípica e que foge ao nosso controle, compreender o que temos condições de lidar e o que não temos já é um começo”, aconselha.
Pensar constantemente nos impactos da pandemia, buscar informações em demasia, podem causar o surgimento ou aumento de sintomas que ampliam quadros de ansiedade, depressão, pânico e transtornos obsessivos, avisa. Diante dessa situação, ela aconselha medidas e soluções de inteligência coletivas, como a solidariedade, o combate às desigualdades e a equidade social, devem ter direcionamento maior em grupos mais vulneráveis, sobretudo os relacionados a gênero, raça e nível socioeconômico.
“O importante agora é perceber o que é realmente necessário, entender que o desnecessário não tem que estar em nós, pois é excesso. Estocar energia psíquica é essencial, afinal iremos precisar para passarmos por esse momento tão difícil”, informa.

QUEBRANDO TABU

Na maioria das comunidades carentes, os moradores têm seus direitos básicos negados, como saneamento básico, saúde, educação e cultura. E como fica a saúde mental dessa população que convive com a dificuldade e no momento a prioridade principal é por um prato de comida? “Eles usam o que tem. Cada um na sua condição e no seu tempo”, responde a psicóloga de 43 anos, que mora em São Miguel Paulista.
A resistência ao tratamento psicológico é um desafio a mais para o trabalho de Josi nas comunidades onde presta atendimento. Porém, com muita conversa e amizade ela vai abrindo seu espaço, ganhando a confiança dos moradores e desmistificando e desconstruindo padrões. Ela explica que na periferia o profissional de saúde tem que ter o linguajar do povo para ganhar a confiança e conseguir realizar um bom trabalho.
“Infelizmente, nas periferias o trabalho de um profissional de psicologia e psiquiatria, ainda é visto com o pé atrás pela população. Muitas famílias ainda têm a ideia de que o acompanhamento por psicólogos é para pessoas loucas. O psiquiatra então, é para quem enlouqueceu de vez. A realidade das comunidades é outra. Aqui não dá para indicar uma aula de yoga, se alimentar com comida saudável, ler livros, como forma de bem estar. Atualmente as pessoas estão sem o mínimo e preocupadas com o que vão comer”, relata.

Fonte: Mídia Ninja

Combate ao coronavírus, gestão territorial, mudanças climáticas e juventude indígena. Acompanhe o ATL


A maior mobilização do movimento indígena do Brasil começou ontem, 27 de abril, e vai até o dia 30. O Acampamento Terra Livre está sendo realizado esse ano de forma online e a APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil mostra sua força ao engajar lideranças indígenas de todas as regiões do país mas também movimentos sociais, organizações ambientais e indigenistas e outros apoiadores.

Assista ao vivo

Toda a programação está sendo transmitida pelo site da APIB e também nas redes da Mídia NINJA. Acompanhe ao vivo:

Confira o que rolou:


Confira a programação desta terça-feira:

09 às 13h – Diálogos indígenas no ATL: Gestão dos territórios, retirada de direitos e a pandemia
Com Conselho Indigena de Roraima – CIR, Comissão Guarani Yvyrupa – CGY,  Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo – APOINME, Articulação dos Povos Indígenas do Norte do Maranhão – Apinoma, Conselho Terena, Articulação dos Povos Indígenas do Tocantins – ARPIT e Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado – MOPIC.

11 às 13h – Vulnerabilidade, impactos e enfrentamentos ao COVID-19 no contexto dos povos indígenas.
Com Andrey Cardoso (ENSP/Fiocruz), Antonio Oviedo (ISA), Elaine Moreira (ELA/UNB), Marta Azevedo (Unicamp) e Sonia Guajajara (APIB)

12 às 14h – Juventude Indígena comunicação e ação: Um pé na aldeia e outro no mundo
14 às 18h – Povos Indígenas: ameaças históricas nos tempos de COVID-19 e mudanças climáticas: Conferência brasileira de mudança do Clima
Com Sonia Guajajara (APIB), Sinéia Bezerra (CIR e CIMC) e Joziléia Kaingang (UFSC)

15 às 17h – Jornada Sangue Indígena Nenhuma Gota Mais – desdobramentos
16 às 18h – Os embates necessários frente aos ataques aos direitos indígenas em tempos de Isolamento Social
Com Dinaman Tuxá – Advogado e membro da APIB, Joênia Wapichana – Deputada Federal, Márcia Brandão Zollinger – Procuradora Regional da República – Tribunal Regional Federal – 1ª Região de Brasília -DF, Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira – Secretário Executivo do Cimi e Fernando Vianna –  Coordenador de politica indigenista INA.

18 às 20h – Enfrentamento às mudanças climáticas, aumento do desmatamento e o impacto disto no pós pandemia
19h – Painel jurídico: A inconstitucionalidade do Marco Temporal e a disputa dos direitos indígenas no judiciário
Com Eloy Terena (APIB), Rafael Modesto (CIMI), Juliana Batista (ISA), Aluisio Azanha (CTI) e Rodrigo Guarani (CGY)

20 às 22hrs – Luta e melodia: A Revolução será poética
Com Célia Xakriabá, Márcia Kambeba, Gean Pankararu, Analu Pankararu, Antonio Araunã e Jera Guarani.

Fonte: Mídia Ninja

Relatores da ONU denunciam governo Bolsonaro por colocar em risco "milhões de vidas"

Relatores da ONU denunciam o governo brasileiro diante do que chamam de "políticas irresponsáveis" durante a pandemia da Covid 19. Essa é a declaração mais dura já feita por relatores da ONU contra o Brasil por conta de sua gestão.

247 - Relatores da ONU denunciam o governo brasileiro diante do que chamam de "políticas irresponsáveis" durante a pandemia da Covid 19. Num comunicado emitido nesta quarta-feira, eles apontaram que o Brasil deveria abandonar imediatamente políticas de austeridade mal orientadas que estão colocando vidas em risco e aumentar os gastos para combater a desigualdade e a pobreza exacerbada pela pandemia. A informação é do jornalista Jamil Chade, em sua coluna no portal UOL. 

Segundo o jornalista, essa é a declaração mais dura já feita por relatores da ONU contra o Brasil por conta de sua gestão da crise. A nota declara: "as políticas econômicas e sociais irresponsáveis do Brasil colocam milhões de vidas em risco".
A crítica ocorre depois que uma série de instituições brasileiras recorreram às Nações Unidas para denunciar a postura de Jair Bolsonaro que optou por ignorar as recomendações da OMS. Nesta semana, ao ser confrontado com o número de mortes no Brasil, ele apenas respondeu: "e daí?".
Nesta semana, ao ser confrontado com o número de mortes no Brasil, ele apenas respondeu: "e daí?", lembrou Chade. 
Os relatores denunciaram ainda o fato de o governo estar priorizando a economia sobre a vida das pessoas.
BRASIL 247

STF abre inquérito para investigar Waintraub por crime de racismo

Abraham Weintraub
Abraham Weintraub (Foto: Lula Marques)
Abraham Waintraub insinuou que a China teria interesses econômicos e políticos com a pandemia do novo coronavírus e ironizou o sotaque dos chineses nas redes sociais. Foi acusado de racismo.
247 - O ministro Celso de Mello, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito para investigar o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, pelo crime de racismo. A informação é da Folha de São Paulo.
No mês de abril, Weintraub usou suas redes sociais para insinuar que a China teria interesses políticos e econômicos com a pandemia do novo coronavírus. O ministro da Educação colocou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “r” por “l”, para fazer referência ao sotaque dos chineses em publicação. 
"Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em termos Lelativos, dessa crLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados do BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo?", ironizou Weintraub.
No mês de abril, Weintraub usou suas redes sociais para insinuar que a China teria interesses políticos e econômicos com a pandemia do novo coronavírus. O ministro da Educação colocou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “r” por “l”, para fazer referência ao sotaque dos chineses em publicação. "Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em termos Lelativos, dessa crLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados do BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo?", ironizou Weintraub.
O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, chamou o ministro da Educação de racista. Depois disso, Weintraub apagou a publicação do Twitter. 
O Ministério Público Federal alega que o comportamento do ministro da Educação “configura, em tese, a infração penal prevista na parte final do artigo 20 da Lei 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito”, e pediu abertura da investigação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. 
Fonte: Brasil 247

terça-feira, 28 de abril de 2020

5 vezes que os estudantes foram mais responsáveis que Bolsonaro na pandemia


Secundas em casa mostraram mais atitude para solucionar problemas do que Bolsonaro à frente do governo - que aliás, só fez mais bagunça!

Irresponsabilidade já é uma tradição do governo Bolsonaro, não à toa todos os seus parceiros estão caindo fora do barco furado como aconteceu com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro e o ex-ministro da Saúde, Paulo Henrique Mandetta, ambos demitidos durante essa semana. Já os estudantes estão cada vez mais unidos para enfrentar os desafios da quarentena e pressionar por soluções do governo, mesmo o presidente se referindo à pandemia como “gripezinha”.

Nós listamos 5 vezes que os secundaristas se posicionaram durante a epidemia e mostraram que nossa responsabilidade não para nem em casa.
“As aulas estão suspensas, nossa fome não!”
A UBES lançou uma campanha e um abaixo-assinado pela garantia da alimentação escolar mesmo com a suspensão das aulas durante a quarentena. É um momento tão grave que governos, secundas e toda a sociedade precisam voltar sua atenção para atenuar os efeitos da pandemia. A pressão deu certo e vários estados e municípios estão oferecendo alimentação nas escolas ou bolsa merenda para as famílias, mas continuamos lutando pela ampliação e implementação em todo o Brasil.
#AdiaEnem
Enquanto o MEC mantém o calendário do Enem no meio da pandemia do coronavírus, os estudantes se mobilizam nas redes para adiar as datas da prova. O abaixo-assinado #AdiaENEM, criado pela UBES e a UNE, já reúne mais de 40 mil assinaturas Os motivos são muitos, mas a desigualdade na preparação do exame, diante de aulas suspensas pela quarentena, colocam muitos sonhos por um fio. Se você ainda não assinou, clique aqui
#TiraMãoDoMeuIF
Como esse governo não se importa com a democracia, na última semana, o Ministério da Educação surpreendeu ao nomear dois reitores que não venceram a eleição nos Institutos Federais do Rio Grande do Norte (IFRN) e de Santa Catarina (IFSC). Imediatamente, estudantes lançaram novamente o movimento #TiraAMãoDoMeuIF, que ganhou enormes proporções em maio de 2019, e o #PosseDoReitorEleito. 
Plano Emergencial para a Educação
A UBES, junto à UNE e a ANPG, lançaram no mês passado, o Plano Emergencial para Educação com ações que visam enfrentar a situação provocada pelo novo coronavírus, o Covid-19. O documento possui direcionamentos e possíveis soluções para a Educação nesse contexto de quarentena, essencial para preservar a vida das famílias.
Leia o documento completo aqui.
Adiamento do Conubes
Outra ação de responsabilidade dos estudante, foi o adiamento do 43º Congresso da UBES que seria realizado entre final de abril e começo de maio. A inscrição de comissões, chapas e eleições nas instituições de ensino também ficam adiadas por tempo indeterminado.
Fonte: Portal da UBES