Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quinta-feira, 28 de julho de 2022

CUT e movimentos populares farão atos em defesa das urnas no dia 11/8 - Escrito por: Andre Accarini | Editado por: Rosely Rocha

 

Atos estão sendo organizados em todo o país como resposta à ofensiva golpista do presidente Jair Bolsonaro, caracterizada pelos constantes ataques ao processo eleitoral brasileiro.

A CUT, as demais centrais sindicais, movimentos populares e partidos políticos definiram o 11 de agosto como um dia de mobilização nacional contra os constantes ataques à ordem democrática no Brasil, além de reforçar a defesa do processo eleitoral brasileiro, modelo respeitado em todo o mundo. Os locais e horários das manifestações serão divulgados posteriormente.

A “Mobilização nacional em defesa da democracia, por eleições livres” será uma resposta também à escalada da violência política incentivada pela ideologia propagada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entidades representativas de estudantes estarão unidas às manifestações, repetindo o êxito de mobilizações como as de maio de 2019 em que as ruas de todo o país ficaram tomadas pela juventude em luta pela educação. O 11 de agosto é também Dia do Estudante.

Além do dia 11, novas manifestações também estão previstas em outras datas para que, nesta fase decisiva do processo eleitoral, seja reforçada a mobilização e para que toda a sociedade esteja envolvida na defesa da nossa democracia.

“Temos de ocupar as ruas, lutando e mostrando a nossa força - mostrando para o atual governo, genocida, que o povo brasileiro é um povo trabalhador e não abre mão do direito de escolher quem quer para governar o país, sem se submeter a tentativas golpistas de questionar o resultado das urnas”, diz Milton Rezende, o Miltinho, secretário-adjunto de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT.

O dia 11 de agosto, ele afirma, será um dia em que os movimentos populares responderão à escalada de violência e dirão “não” a qualquer tipo de golpe que possa ser praticado pelo atual presidente. “Nós somos de paz, não de violência e é isso que exigimos. Queremos eleições livres”, diz Miltinho

Respostas nas ruas

Para as entidades que integram a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, a mobilização é necessária como resposta aos ataques que mostram a tática a ser usada no período eleitoral deste ano pelo presidente e seus apoiadores. Os fatos ocorridos recentemente reforçam essa urgência.

O ataque de Bolsonaro às urnas eletrônicas na reunião com embaixadores estrangeiros, no dia 18 de julho, deixou clara a tentativa de criminalizar o processo eleitoral. Além disso, no último domingo, ele reforçou os ataques tanto às urnas eletrônicas quanto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e incitou seus apoiadores a participarem de atos antidemocráticos no dia 7 de setembro.

Além do dia 11 de agosto, o dia 10 de setembro também será um dia de mobilização em defesa da democracia e por eleições livres. Miltinho afirma que será mais uma resposta aos ataques que Bolsonaro deve fazer no Dia da Independência.

Organização

A orientação já está sendo dada às entidades para que mobilizem suas bases e comecem os preparativos para as manifestações. Um calendário com as próximas mobilizações já está definido.

02/8 -  Ato em defesa da democracia e pelo respeito ao resultado eleitoral no Senado Federal

Neste dia, a CUT e todas as outras centrais sindicais farão um ato no Congresso Nacional. O presidente da CUT, Sérgio Nobre participará da atividade junto outros dirigentes de sindicatos filiados. O ato terá transmissão pelas redes sociais da CUT.

Contra a violência política

Para a CUT e demais entidades, é inaceitável o crescimento da violência, da intolerância e da falta de capacidade de diálogo com posições políticas diferentes. “Isso cria uma situação de medo, de pânico em que não apoia Bolsonaro e, em especial, em quem apoia seu principal opositor, o ex-presidente Lula”, diz Milton Resende.

Fato, ele prossegue, é que todo mundo conhece ao menos alguém na família, no trabalho etc., que já teve medo de expressar seu posicionamento contrário a Bolsonaro pelo risco de sofrer alguma agressão.

“Tem sempre alguém que tem medo de colocar um adesivo no carro ou usar uma camisa do Lula – medo de ser hostilizado, levar uma pedrada na rua, ser agredido”, ele diz.

O caso recente do militante petista Marcelo Arruda, assassinado em Foz do Iguaçu pelo bolsonarista Jorge Guaranhos, que invadiu a festa de 50 anos de Arruda e aos gritos de “aqui é Bolsonaro” atacou os presentes. O tema da festa do petista era o ex-presidente Lula e o PT. Esse ataque reforçou a preocupação dos que desejam por democracia, pela  segurança de quem pensa opostamente à ideologia da extrema direita.

“Essa política de criar o medo é o que está por trás estratégia de Bolsonaro e só tende a aumentar se não nos mobilizarmos. Ele sabe que vai perder e está a todo custo tentando criar uma situação de crise institucional, unindo a violência e a desqualificação das urnas para dar um golpe”, alerta Miltinho.

Manifesto

Diversos setores da sociedade têm se posicionado em defesa da democracia e do processo eleitoral brasileiro, também alertando para os riscos de uma ruptura institucional no país.

Um manifesto em defesa da democracia, que está sendo organizado pela Faculdade de Direito da USP e por entidades e representantes da sociedade civil, recebeu assinaturas importantes de representantes de instituições financeiras.

A "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito", que será lançada em um encontro na faculdade no dia 11 de agosto, já tem quase 3 mil assinaturas. 

Personalidades como Chico Buarque de Hollanda, o cantor Arnaldo Antunes, o ex-jogador de futebol Walter Casagrande, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung e o ex-presidente do banco Credit Suisse no Brasil José Olympio Pereira também estão entre os signatários.

Calendário de mobilizações

11/8 – 1ª Mobilização Nacional em Defesa da Democracia e por Eleições Livres

07/9 – Grito dos Excluídos

10/9 – 2ª Mobilização Nacional em Defesa da Democracia e por Eleições Livres

Fonte: CUT NACIONAL

ELEIÇÕES 2022: Lula ganha de lavada entre os jovens, segundo Datafolha

 

Foto: Ricardo Stuckert

O Clã Bolsonaro e seu entorno ganharam nesta quarta-feira (27) motivos adicionais para o desespero que invadiu o Palácio do Planalto e está por trás dos atos tresloucados do presidente. A pesquisa Datafolha que foi divulgada hoje mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando com ampla vantagem a corrida à Presidência entre adolescentes e jovens de 12 capitais brasileiras.

O líder petista ganha de lavada. Conta com 51% das intenções de voto contra apenas 20% de Jair Bolsonaro, que ainda consegue margem de apoio devido sobretudo ao público evangélico, onde se sai melhor, com 36%.

O chefe da extrema direita brasileira é campeão em matéria de rejeição. Nada menos que 67% dos jovens eleitores declararam aos pesquisadores que não votariam nele de jeito nenhum.

O levantamento, realizado com pessoas de 16 a 29 anos, mostra, ainda, que entre as mulheres desta faixa etária é ainda maior preferência pelo petista. Lula tem 58%, Bolsonaro, 16% e Ciro, 10%. Já no eleitorado masculino Lula vence com 44%, Bolsonaro fica com 24% e Ciro, 14%.

Fonte: CTB NACIONAL

CTB promove live sobre mais mulheres na política nesta quinta-feira, às 18 horas

 

Programe-se para assistir nesta quinta-feira (28) a live da CTB sobre mais mulheres na política, que marcará o encontro das pré-candidatas associadas ao sindicalismo classista ao pleito de outubro. Na ocasião será debatida a pauta das mulheres trabalhadoras bem como seus direitos. A reunião será transmitida ao vivo pelo portal CTB e no youtube.

Documento do Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) abordando o tema também foi encaminhado em março deste ano. Reproduzimos abaixo a íntegra do documento, que pleiteia a revogação do Teto dos Gastos (EC 95), bem como das reformas trabalhista e previdenciária, entre outras providências:

Grandes desafios

O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais- FNMT, considera que o atual momento político nos impõe grandes desafios. Após o Golpe de 2016, avanços conquistados nas últimas décadas, sofreram grandes retrocessos: econômico, político e social, com efeitos danosos à sociedade em geral, mas em particular, as mulheres da classe trabalhadora, segmento mais impactado com a desestruturação do mercado de trabalho – desemprego, precariedade, fome e violência.

Tais mudanças alteraram substantivamente as condições de vida das famílias, em especial das famílias mantidas por mulheres negras. O alto índice de desemprego, o subemprego e trabalho sem direitos, somam-se à ausência de políticas públicas de saúde, educação, moradia e de combate à fome, tem levado milhares de famílias a viverem nas ruas. A luta pela sobrevivência é central neste momento em que o país volta ao Mapa da Fome.

Neste momento, é prioridade que os investimentos estejam voltados para a geração de trabalho, emprego e renda, bem como em investimentos nas políticas públicas de inclusão e de segurança alimentar, questões que devem estar no centro do debate. Neste sentido, o desenvolvimento precisa estar sustentado na justiça social e não no equilíbrio fiscal. Nenhuma política pública será devidamente eficaz se não tiver como foco a população pobre e periférica – maioria negra, mulheres indígenas e mulheres Trans, segmentos mais vulnerabilizados pela atuais políticas.

É fundamental que se tenha em mente a necessidade urgente de políticas para a construção da igualdade de oportunidades na vida e no trabalho. Para isso é determinante que todas as políticas públicas estejam comprometidas com a quebra de barreiras, possibilitando a entrada das mulheres nos diversos espaços de poder e de decisão na sociedade.

Outro aspecto importante é a retomada da democracia e da soberania. Para isso é necessário que se aprofunde e radicalize a democracia, seja do ponto vista institucional (transparência), seja fortalecendo a participação social nos espaços de decisões de Governo. Resgatar a nossa soberania é tarefa urgente. Não existe democracia sem soberania, nem tão pouco, soberania sem democracia.

Companheiro Lula, a retomada da soberania e da democracia, passa, necessariamente pela derrota do neoliberalismo/neofascismo e pela sua eleição. Por isso, nós, mulheres dirigentes das Centrais que subscrevem este conjunto de propostas, reafirmamos nosso compromisso com a sua candidatura, estaremos em todos os recantos do País trabalhando para garantir a sua reeleição, pela vida das mulheres.

NENHUM DIREITO A MENOS EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL

1 – Revogar as medidas de austeridade fiscal que congelam os investimentos em políticas sociais e de saúde e educação – EC 95;

2 – Revogar a reforma da previdência e retomar a política implementada anterior à reforma;

3 – Ampliar por legislação a licença maternidade para 180 dias para os setores público e privado; garantir o acesso a licença maternidade para trabalhadoras que se encontram no trabalho informal;

4 – Estabelecer a licença parental para progenitores ou adotantes, de forma compartilhada, garantindo à mãe o período necessário para a amamentação da criança, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e estender esse direito às demais trabalhadoras e trabalhadores (domésticas, do campo, da floresta e das águas).

POR MAIS E MELHORES EMPREGOS

5 – Ratificar a Convenção 190 da OIT que trata do assédio moral e sexual nos locais de trabalho e nos espaços públicos e estabelecer políticas para a sua aplicação;

6 – Definir e implementar políticas públicas de combate à discriminação de gênero, raça, deficiência, orientação sexual – políticas afirmativas de combate a todas as formas de discriminação no trabalho e na sociedade;

7 – Garantir políticas públicas de inserção profissional para as mulheres jovens que garantam o trabalho decente;

8 – Promover junto ao congresso e à sociedade, debate sobre legislação que reduza a jornada de trabalho, sem redução de salário como política de geração de mais e melhores empregos;

9 – Revogar a reforma trabalhista – lei 13.467 e a Lei da terceirização irrestrita;

10 – Ratificar a convenção 156 da OIT que trata do compartilhamento das responsabilidades familiares entre homens, mulheres e o Estado;

11 – Definir e implementar políticas públicas que garantam a aplicação das convenções 100 e 111 da OIT – que promove a igualdade de oportunidades e de tratamento e não discriminação no mundo trabalho com regulação por meio de legislação sobre fiscalização e punição de empresas quando for comprovada a discriminação de remuneração – trabalho igual, salário igual;

12 – Promover Centros Públicos/Espaços Multifuncionais em todo o território nacional, com subsídios e investimento – equipamentos e materiais para a promoção da comercialização de produtos da economia solidária. (3 esferas);

13 – Promover a agricultura familiar coordenada por mulheres, por meio de financiamento dos bancos públicos para a produção agroecológica, bem como a sua comercialização;

14 – Retomar as políticas de reforma agrária nas terras públicas e em terras onde foram encontrados trabalho escravo, voltada para as mulheres do campo (rural, floretas e águas) com assistência técnica do estado e acompanhamento das entidades de trabalhadores/as;

15 – Garantir cursos de formação gratuitos, sobre as novas tecnologias voltado para as mulheres e instituir política de requalificação e atualização profissional, para garantir acesso igualitário entre mulheres e homens aos novos postos de trabalho promovidos pelas novas tecnologias e acompanhar as mudanças no mundo do trabalho;

16 – Regulamentar a aplicação da Convenção nº 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com a revisão da lei complementar 150/2015, que regulamenta o trabalho doméstico.

FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

17 – Intensificar ações voltadas à aplicação integral da Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio; Retomar a criação e o fortalecimento das Casas da Mulher Brasileira – espaços de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica; retomar o pacto nacional de enfrentamento a violência;

18 – Criar onde não houver, e instrumentalizar as Delegacias da Mulher em todos os municípios com funcionamento em tempo integral e capacitação dos servidores e servidoras para o atendimento das vítimas;

19 – Definir legislação e políticas públicas voltadas a inibir as práticas de discriminação por parte das empresas contra a população LGBTQI+, acompanhada de Campanha Institucional contra o genocídio da juventude e da população LGBTQI+.

EM DEFESA DO SUS E DA SAÚDE

20 – Fortalecer o Sistema Único de Saúde, com integralidade e universalidade, ampliando a oferta de serviços e garantindo o financiamento público; promover a política de saúde do trabalhador e de segurança no trabalho;

21 – Retomar e fortalecer o Plano Nacional Integral em atenção à saúde da mulher urbana, rural, da floresta e das águas com garantia de políticas de planejamento familiar, acesso aos métodos contraceptivos; garantia do parto humanizado; e políticas públicas voltadas a garantir os direitos sexuais e reprodutivos.

PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA, LAÍCA E DE QUALIDADE REFERENCIADA

22 – Garantir investimento para criação e ampliação da oferta de vagas em creches públicas para crianças de 0 a 4 anos de idade conforme prevê a constituição e escola integral;

23 – Garantir uma educação laica, não-sexista, não homofóbica, não racista, que leve o conhecimento sobre direitos fundamentais e sociais previstos em nossa Constituição;

24 – Garantir 10% dos royalties do petróleo para a educação.

FORTALECER OS MECANISMOS E INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA SOCIAL – CIDADANIA

25 – Retomar e reestruturar o Ministério da Mulher e da Igualdade Racial com recursos suficientes para prover políticas públicas para as mulheres em âmbito nacional;

26 -Criar mecanismo de consulta popular direta, como referendos, plebiscitos e fortalecer os mecanismos de controle social e democracia participativa.

São Paulo, 10 de março de 2022.

FÓRUM NACIONAL DE MULHERES TRABALHADORAS DAS CENTRAIS SINDICAIS – FNMT

  • CSB – Antonieta Cassia Dorleto de Faria- Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora
  • CTB – Celina Arêas – Secretaria Nacional da Mulher Trabalhadora
  • CUT – Junéia Batista – Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora
  • Força Sindical – Maria Auxiliadora dos Santos – Secretaria Nacional de Políticas paras Mulheres e de Gênero
  • NCST – Sonia Maria Zerino da Silva – Diretoria para Assuntos da Mulher e da Juventude
  • UGT – Regina Pessoti Zagretti – Secretaria da Nacional da Mulher
Fonte: CTB NACIONAL

Revolta Paulista de 1924

Revolução Paulista de 1924 representou o maior conflito armado de São Paulo, com duração de 23 dias, liderada pelo General Isidoro Dias Lopes, durante o governo do presidente Artur Bernardes. É considerada a segunda revolta tenentista após o evento da “Revolta da Forte de Copacabana”, em 1922, ocorrida durante o período denominado “República Velha” (1889-1930).

Principais Causas e Consequências da Revolta: Resumo

Descontentes com o regime oligárquico vigente, os tenentistas do Partido republicano Paulista (PRP), eram no geral, militares que lutavam pela democracia, reformas educacionais e políticas, bem como a saída das elites agrárias tradicionais as quais dominavam a cena política e econômica do país. Após o fracasso da Revolta do Forte de Copacabana, ocorrida no Rio de Janeiro, o grupo resolve voltar em cena e destituir o presidente de seu cargo, na época o mineiro Artur Bernardes.

A Revolução Paulista, ocorreu na mesma data da primeira revolta tenentista (Revolta do Forte de Copacabana, 05 de julho de 1922), sendo liderada pelo General Isidoro Dias Lopes (1865-1949), considerado o “Marechal da Revolução”, ao lado de vários tenentes: Joaquim do Nascimento Fernandes Távora, Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, Índio do Brasil e João Cabanas.

A revolta que eclodiu dia 05 de julho de 1924, estava disposta em derrubar o presidente, de forma que cerca de 1.000 homens se espalharam para atacar a cidade, o qual perdurou 23 dias; o resultado corrobora o maior conflito bélico ocorrido na cidade de São Paulo: uma cidade destruída por diversos bombardeios, centenas de mortos e feridos.

Nesse ínterim, o presidente do estado, Carlos Campos, fugiu da capital além de cerca de 300 mil pessoas que foram refugiadas. Os rebeldes atacaram a sede do governo, Palácio dos Campos Elíseos, e tomaram a prefeitura, de diversas cidades do interior do estado.

Por fim, os rebeldes resistiram durante dias, entretanto, visto a proporção da revolta e os ataques constantes do governo (exército legalista fiel à Artur Bernardes), resolveram se deslocar para o sul, de forma que conquistaram algumas cidades nos estados do Paraná e Santa Catarina, até se juntarem aos tenentistas da Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes. Em agosto do mesmo ano, Carlos de Campos, retorna à cidade de São Paulo.

Observe que outros focos de revoltas se espalharam pelo país durante a Revolta Paulista de 1924, eclodida nos estados: Amazonas, Pará, Sergipe, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, as quais também foram combatidas pelo governo.

Curiosidade

  • A Revolta Paulista de 1924 é conhecida por outros nomes, a saber: “Revolução de 1924”, “Revolução do Isidoro” (em referência ao líder da revolta, o general Isidoro), “Revolução Esquecida” e “Segundo 5 de julho” (em alusão à data que sucedeu a Revolta do Forte de Copacabana, 5 de julho de 1922).
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Mãe faz alerta após criança ser importunada em shopping; polícia divulga imagens do suspeito

 Foto: Reprodução

A psicóloga Elaine Maia fez um alerta em suas redes sociais após sua filha mais nova, que não teve a idade revelada, ser importunada sexualmente em um shopping da capital potiguar. Nesta quarta, a polícia divulgou as imagens do episódio, e pediu ajuda para identificar o suspeito. Assista.

Em um vídeo de pouco mais de 4 minutos, Elaine Maia conta que na segunda-feira (24) foi ao referido shopping com o esposo e as duas filhas para comprar material escolar em uma loja. Em um determinado momento das compras, ela relata ter ouvido gritos. “O meu sistema de alerta foi acionado. Na mesma hora, peguei a minha filha mais velha e fui atrás do meu esposo, que estava com a mais nova”, contou a mãe.

A mulher relata que encontrou o marido no meio de um corredor junto a dois seguranças e outro homem, que discutia com os profissionais, tentando se defender. “Eu olhei pro meu esposo e perguntei: ‘o que foi?’. Ele estava paralisado, sem reação alguma com minha filha menor e falou: ‘ele estava filmando a minha filha, o segurança falou que ele estava filmando a calcinha dela’”.

De acordo com os seguranças da loja, que relatam ter acompanhado toda a ação pelas câmeras de monitoramento, o homem escondeu o celular em uma cesta de compras que estava no chão com duas toalhas e filmou as partes íntimas da criança, que estava de vestido. Ao saber de toda situação, a mulher saiu em busca do acusado.

“Na mesma hora que eu soube, eu saí em busca desse rapaz. O segurança me acompanhou até o final da loja e, depois disso, eu fui sozinha, chamando os seguranças do shopping que eu via pela frente. Eu pedia: ‘me ajude! venha comigo!’. Quando eu cheguei perto do rapaz, eu gritei: ‘moço, para aí!’. Aí ele olhou pra mim e correu. Ele fugiu e os seguranças não correram atrás”, relatou Elaine.

No relato ela contou que o segurança havia dito que a situação já havia acontecido outras vezes, mas que ninguém nunca havia tomado providências.

“Hoje eu venho aqui deixar o meu alerta, o meu repúdio, a minha indignação com relação a toda essa pacificidade. A minha filha está segura, está bem, e eu e meu esposo estamos tomando todas as providências cabíveis e necessárias. Confesso que não é fácil, mas eu não podia deixar de vir aqui compartilhar isso com vocês porque eu trabalho com crianças. Eu acolho famílias. E as minhas crianças frequentam o shopping com seus amigos, com seus pais… então fiquem alertas, vigiem”, concluiu a psicóloga.

Um boletim de ocorrência foi registrado pela família na Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente.

Fonte: Potiguar Noticias