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FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

terça-feira, 13 de junho de 2023

VEM AÍ A NOITE DAS HOMENAGENS PROMOVIDO PELO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN - AGUARDEM!!!

 

Imagem de Dandara - guerreira e esposa de ZUMBI DOS PALMARES! "SIMBÓLO DE LUTA!!!

A partir de julho deste ano estaremos PROMOVENO ÁS NOITES DAS HOMENAGENS aos 14 anos de fundação do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC0RN, fundado em 30 de dezembro de 2009, no SESC DE PONTA NEGRA - NATAL - RIO GRANDE DO NORTE por dezenas de artistas e amantes da CULTURA BRASILEIRA e em ESPECIAL da CULTURA POTIGUAR! 

Serão homenageados/as poetas e poetizas, bem como grupos de danças, capoeira, cantores e compositores, sanfoneiros/as, desenhistas, secretários/as de CULTURA, Políticos comprometidos com o resgate das tradições brasileira, ENTRE OUTROS.

Aguardem, brevemente estaremos publicando cartazes com datas e nomes das cidades polos que irão receber os produtores do evento, que são exatamente seus diretores; AGUARDEM!!!

Obs. OS NOMES DAS CIDADES POLOS SERÃO DIVULGADAS BREVEMENTE, AGUARDEM.


Saudações Culturais e Artistas,

EDUARDO Henrique Félix de VASCONCELOS
Presidente do CPC-RN (Centro Potiguar de Cultura)
Contato - (84) 99196 6212 ou 99708 5263
E-mail: centropotiguardecultura@gmail.com
Acessem> centropotiguardecultura.blogspot.com

Campanha nacional convoca a sociedade a combater a exploração infantil no trabalho

Ontem dia 12 de junho foi comemorado o Dia Mundial e Nacional de combate ao Trabalho Infantil, e com poesias de Bráulio Bessa e ilustrações inspiradas na arte do cordel, o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério do Trabalho e Emprego, o Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), unem esforços para conscientizar todo o país sobre essa séria violação dos direitos humanos, durante o mês de luta contra o trabalho infantil.

A campanha tem como slogan: “Proteger a infância é potencializar o futuro de crianças e adolescentes. Chega junto para acabar com o trabalho infantil”, e busca conscientizar a sociedade sobre a gravidade do trabalho infantil e a necessidade de combatê-lo.

O dia 12 de junho foi instituído, em 2002, como o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, pela OIT. A data tem o objetivo de alertar a sociedade, trabalhadores, empresas e governos sobre os perigos deste tipo de trabalho.

Situação no Brasil: Estatísticas alarmantes e desafios a enfrentar

No Brasil, cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes estavam envolvidos nessa prática em 2019. O trabalho infantil viola os direitos humanos e a infância, privando crianças e adolescentes do direito de brincar, aprender e se manter seguros. Essa realidade persiste em muitos países, tanto em áreas urbanas quanto rurais, e até mesmo no mundo digital, prejudicando os direitos das crianças. A pobreza e a desigualdade social limitam as oportunidades de desenvolvimento dessas crianças, resultando em adultos com baixa escolaridade, qualificação precária e vulnerabilidade a empregos precários, contribuindo para a perpetuação do ciclo de pobreza.

“O trabalho infantil é uma violência contra crianças e adolescentes. E todas as formas de violência contra a infância são um problema nosso, do Estado, das instituições e de toda a sociedade. Uma sociedade omissa em relação ao trabalho infantil é condescendente com essa forma de violência e será cobrada futuramente”, afirma a coordenadora nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Promoção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes, Ana Maria Villa Real.

A secretária-executiva do FNPETI, Katerina Volcov reforça que proteger a infância significa cuidar de todas as interfaces nas quais crianças e/ou adolescentes estão envolvidos. “Observar como a família dessa criança vive e com quais recursos. Saber quais são as condições da escola a fim de proporcionar uma educação de qualidade à criança e ao adolescente, para que não abandonem os estudos. Verificar também como e se funciona a rede de proteção no território em que a criança vive. Ou seja, é fundamental que o enfrentamento ao trabalho infantil seja visto de modo intersetorial: emprego decente da mãe, pai e/ ou responsáveis, educação em tempo integral à criança e ao adolescente e uma rede socioassistencial presente são peças-chave no combate ao trabalho infantil”, pontua Katerina Volcov.

Segundo dados recentes da OIT e do UNICEF, após 20 anos de progresso, o número de crianças em situação de trabalho infantil no mundo estagnou. Em 2020, 160 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estavam envolvidos nessa prática, o que representa 1 em cada 10 crianças globalmente. Além disso, o número de crianças envolvidas em trabalhos perigosos, que colocam em risco sua saúde e segurança, aumentou para 79 milhões entre 2016 e 2020. No Brasil, há mais de 700 mil crianças e adolescentes em piores formas de trabalho infantil, embora esses números não incluam algumas das formas mais graves, como exploração sexual e trabalho infantil ligado ao tráfico de drogas.

“O trabalho infantil é a antítese do trabalho decente e um freio ao desenvolvimento dos países. Priva as crianças e adolescentes de ter acesso a uma educação de qualidade, reduzindo oportunidades de um trabalho decente com renda digna na vida adulta. Por essa razão, o trabalho infantil deve ser erradicado. Para isso, é indispensável um trabalho articulado, políticas integradas e uma vontade coletiva de garantir direitos para fomentar o desenvolvimento pleno das crianças e adolescentes. O fim do trabalho infantil é o caminho para o alcance da justiça social.”, disse Maria Claudia Falcão, Coordenadora do Programa de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho do Escritório da OIT no Brasil.

O coordenador nacional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem da Justiça do Trabalho, ministro Evandro Valadão, ressalta que, além de ações de conscientização, é necessário atuar com medidas concretas para combater o trabalho precoce na infância. “Esse mutirão de julgamentos é uma resposta concreta da Justiça do Trabalho a essa grave violação contra crianças e adolescentes”, disse. “O Ministério Público do Trabalho é parceiro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e de todos os 24 Tribunais Regionais do Trabalho do país nesse esforço concentrado para marcar o mês de Combate ao Trabalho Infantil”, completou.

Coordenador nacional de Fiscalização do Trabalho Infantil, o auditor-fiscal do Trabalho Roberto Padilha Guimarães destaca a importância de ações integradas para combater essa chaga. “O trabalho infantil, ainda presente em números elevados no Brasil, trata-se de uma grave violação aos direitos de crianças e adolescentes, com prejuízos ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social. Além disso, prejudica os estudos e contribui para a evasão escolar”, disse Roberto Padilha.

Denúncias e canais de combate

A Constituição Federal proíbe que crianças e adolescentes com menos de 16 trabalhem, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. É vedado o trabalho noturno, perigoso ou insalubre antes dos 18 anos.

A mesma proibição está na CLT e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O trabalho infantil deve ser denunciado e pode ser feito por canais como Disque 100, no site do MPT (mpt.mp.br), no sistema Ipê de trabalho infantil do Ministério do Trabalho, perante Conselhos Tutelares, Promotorias e Varas da Infância e demais órgãos integrantes do Sistema de Garantia de Direitos.

Informações: CTB-RS.

Adaptado pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

China e Brasil – Amizade antiga

O sociólogo Gilberto Freyre, nos livros “Sobrados & Mocambos” e “China Tropical”, foi um dos primeiros a estudar e compreender os marcantes traços orientais, notadamente da China, na cultura brasileira.

Como muita coisa no Brasil, a cultura, a economia e a política sofreram a forte influência e o controle dos EUA, a partir da Segunda Grande Guerra Mundial. Por isso, há quem pense que somos mais próximos dos norte-americanos do que dos chineses desde sempre. Mero engano, pois as relações norte-americanas com o Brasil são um fenômeno recente, se comparadas, com as que temos com os chineses, uma relação de três séculos, a partir da chegada de comerciantes e missionários jesuítas portugueses à China, no século XVI. As caravelas vindas de Macau e Goa (Índia), nos séculos XVI, XVII e XVIII, aportavam em Salvador, traziam contos e sonhos, palanquins, porcelanas, joias, pipas, papel, pólvora, móveis, foguetes, girândolas, balões, xales, chitas e sedas, arroz, chá, café com leite e, sobretudo, muitas sabedorias. É por demais longa a lista das influências da antiquíssima civilização da China sobre o Brasil em seu tempo de novo mundo. Há quem aponte essas influências no barroco baiano e mineiro, com torres, chafarizes, esculturas de santos, santas, anjos e demônios; dragões do aleijadinho, flores, pássaros e pinturas cheias de “chinesices” (ou chinoiseries). A originalidade do barroco brasileiro nasce das misturas e das dobras ibéricas-mediterrânicas com as culturas de matrizes africanas, orientais e indígenas. Essa presença chinesa só vai diminuir, quando Dom João VI instala a Corte no Brasil e abre os seus portos às “nações amigas” (leia-se Inglaterra). Desde então, o pano de algodão e a seda chinesa foram substituídos pelo veludo, a viola pelo piano, as janelas de gelosias por aquelas de vidro. Assim, o Brasil foi forçado a se ocidentalizar.

O sociólogo Gilberto Freyre, nos livros “Sobrados & Mocambos” e “China Tropical”, foi um dos primeiros a estudar e compreender os marcantes traços orientais, notadamente da China, na cultura brasileira. Ele afirma: “sempre houve no Brasil algo de oriental, contrastando com suas características ocidentais”. Mais recentemente, temos o livro “A China no Brasil: influências, marcas, ecos e sobrevivências chinesas na arte e sociedade brasileiras” (Unicamp, 1999), um trabalho notável do historiador José Roberto Teixeira Leite, que afirma: “O Brasil ocupou uma posição única no mundo, no que diz respeito à influência chinesa”. Ao longo do processo, segundo o mesmo historiador, temos o Brasil “afrancesando-se e se inglesando da noite para o dia, arrependido de ter permanecido por tanto tempo índio, africano e asiático e envergonhado de ter sido senão na epiderme, mentalmente vermelho, negro e amarelo antes de tentar ser branco”. No que tem toda razão. Ameríndio, ibérico, mediterrânico, magrebino, africano, arábico e oriental, o Brasil sofreu já tardiamente o processo de “ocidentalização” e, na história recente, de norte-americanização

Não importa, continuamos chineses “em numerosos usos e costumes, em certos requintes da civilização material, em pormenores de arquitetura e artísticos; chinês enfim em muitas formas de pensar, viver, agir e sentir” (cit. LEITE). Na música “Meu Coco”, o cantor e compositor Caetano Veloso compõe versos enigmáticos e ao mesmo tempo reveladores: “João Gilberto falou/ E no meu coco ficou/ Quem é, quem és e quem sou? / ‘Somos chineses’ ’”. Talvez, o grande músico e inventor da “Bossa Nova” estivesse se referindo ao fato dos povos ameríndios, em tempos remotos, terem vindos da Ásia, da imensa região onde hoje está situada a China. Pois é, fazer o quê? Nós também “Somos chineses”, seja na origem mais remota ou no fato de termos sido culturalmente influenciados por uma antiga rota comercial e cultural, no início da modernidade (sec. XVI). Rota essa novamente retomada em plena pós-modernidade (sec. XXI), com importantes consequências na construção de um mundo bipolar.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO JABUTI TERMINAM NESTA QUINTA, 15 DE JUNHO

 65ª edição do Prêmio Jabuti

Os autores e editores que desejarem participar da 65ª edição do Prêmio Jabuti têm até as 18h desta quinta-feira, dia 15 de junho, para se inscrever. Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a principal referência entre as premiações do mercado editorial brasileiro. Patrimônio cultural do país, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a potência da produção nacional, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, dialogando com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.

Os interessados devem consultar o regulamento no site do prêmio e se inscrever. Aqueles que já possuem cadastro podem efetuar o login com o usuário preexistente, ou adicionar um novo, e selecionar “Prêmio Jabuti”. Já os novos usuários precisam efetuar um cadastro, criar um login e uma senha, antes de selecionar “Prêmio Jabuti” e dar sequência à inscrição.

Nesta edição, Hubert Alquéres está à frente da curadoria da premiação. Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, Alquéres foi anunciado como novo curador este ano. Tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na CBL. Também foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Em seu trabalho como editor, recebeu 27 vezes o Prêmio Jabuti com autores renomados como Ferreira Gullar e Antonio Candido.

Nova categoria

Uma das novidades da edição deste ano é a nova categoria, Escritor Estreante, voltada ao escritor ou escritora que tenha publicado sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil, no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022. O livro deve ser Romance de Entretenimento ou Romance Literário. A nova categoria pretende ampliar a visibilidade do trabalho dos autores. “É uma oportunidade para que esses escritores alcançarem um público mais amplo e também é um estímulo para que as pessoas comecem a escrever seus próprios livros”, diz Hubert Alquéres.

Categorias e vencedores

Os vencedores de cada uma das categorias receberão a estatueta e o prêmio de R$ 5 mil (exceto Livro Brasileiro Publicado no Exterior). O ganhador da categoria Livro do Ano terá, além da estatueta, o valor de R$ 70 mil e, de forma inédita, uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt. Serão oferecidos: passagem aérea, hospedagem, alimentação e uma agenda elaborada pela CBL para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo.

Informações para Imprensa

Danthi Comunicação Integrada

Andréia Lopes – (21) 97116-7438 andreia.lopes@danthi.com.br

Ana Paula Fonseca – (11) 98696-7212 anapaula@danthi.com.br

Cristina Alves — (21) 98160-0311 cristina@danthi.com.br

Fonte: Portal BRASIL CULTURA