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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

OMT lança concurso de startup de turismo

A Organização Mundial do Turismo (OMT), em parceria com o grupo iberoamericano Globalia, realizam o  1º Concurso de Startup de Turismo da entidade. O objetivo é identificar startups nos 164 países e territórios membros da entidade comprometidas com a sustentabilidade do setor,  lançando um novo olhar sobre a forma como as pessoas viajam e vivenciam o turismo. Os interessados poderão se inscrever até 03 de setembro.
‍“Torcemos para que empreendores brasileiros apresentem seus projetos. É uma oportunidade ímpar para mostrarmos ao mundo o compromisso do Brasil com a inovação e com a transformação do turismo em um dos principais pilares de nossa economia”, afirma o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz.
De acordo com a OMT, o  Concurso de Startup de Turismo é uma iniciativa global que visa encontrar e fomentar o desenvolvimento de startups que buscam liderar a transformação do setor de turismo. Para a entidade, como atividade multissetorial, o turismo estimula o empreendedorismo e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas além de promover a inclusão, criar empregos, reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento sustentável.
O concurso é destinado a startups com os seguintes perfis: estar em estágio inicial, inovadoras por natureza e que forneçam soluções de valor agregado e sustentáveis para o setor de turismo; com possibilidade e visão para crescer internacionalmente e que tenham um projeto piloto testado e plano de negócios. Para mais informações: www.tourismstartups.org
Com informações da OMT

O que não se pode é fazer uma filosofia formol – filósofo Mario Sergio Cortella

Macarrão instantâneo e batatas fritas convivem harmoniosamente com Sócrates ou Platão na conversa cativante do filósofo Mario Sergio Cortella. Um dos mais importantes discípulos do educador Paulo Freire – de quem foi o último orientado –, o paranaense de Londrina aposta na filosofia para despertar a capacidade de suspeita. “Nosso país tem uma certa predileção pelo óbvio, que nos acalma, mas nos deixa pouco reflexivos.” Professor titular da PUC -SP e autor de livros como Não Espere pelo Epitáfio (2005), Política: Para não ser idiota (2010) e Nos Labirintos da Moral, Cortella deseja uma filosofia que nos ajude a pensar de maneira mais crítica, afastando preconceitos e exercitando um olhar menos superficial sobre a realidade. E, por considerar que vivemos em um mundo imediatista, defende a pamonhalização da vida. Ou seja: que, a despeito de todas as praticidades do mundo contemporâneo, devemos valorizar a longa, trabalhosa e solidária preparação da pamonha.
Você é autor de um livro chamado Qual É a Tua Obra? Qual é a obra de um filósofo brasileiro do século 21?
Sempre que se fala em filosofia, imagina-se uma dedicação a coisas que são esotéricas, abstratas. Mas a filosofia nasce, na origem, a partir do autoconhecimento. É preciso lembrar aquele que é o grande pensador da Antiguidade, Sócrates. Uma de suas ideias centrais era a do “conhece-te a ti mesmo”. E, ao mesmo tempo, suspeite daquilo que parece óbvio. E um filósofo brasileiro, no século 21, mas com ideias que têm três mil anos, deve passear pela capacidade de recusar o óbvio. Nosso país tem uma certa predileção pelo óbvio, que nos acalma, mas que ao mesmo tempo nos deixa pouco reflexivos. É preciso uma filosofia que ajude a pensar de maneira mais crítica, com capacidade de afastar o preconceito, e com um olhar mais acurado, menos superficial sobre a realidade.
A filosofia não envelhece?
O que não se pode é fazer uma filosofia formol, que congela cadáveres. O pensamento de Platão é vivo, assim como o pensamento de Heráclito, de Parmênides. Quando Heráclito disse, há alguns séculos, que a única coisa permanente é a mudança, isso é uma coisa de agora. Quando disse que nenhum homem toma banho duas vezes no mesmo rio, porque, quando você volta, nem o rio é o mesmo nem você é o mesmo, isso é uma coisa de agora.
A visão dos jovens sobre a filosofia é preconceituosa, estereotipada?
Parte dos jovens tem uma dificuldade com a filosofia, que é a pressa. A filosofia não pode ser apressada. Ela é uma meditação um pouco mais adensada, a ser fruída. E, como muita gente hoje confunde pressa com velocidade, é bom que se diga: fazer velozmente não significa fazer apressadamente. A filosofia admite velocidade, mas jamais pressa.
A pressa é uma questão bastante presente na vida hoje, não?
Nós vivemos em um mundo, especialmente por causa das plataformas digitais, em que a lógica é a do “tudo já agora ao mesmo tempo junto”. Uma das coisas que levam à perda da noção de tempo e processo é o que chamo de despamonhalização da vida. Nós paramos de fazer pamonha e passamos a comprá-la pronta em nome de algo que é prático. Nem sempre o prático é o certo. É mais prático furtar do que trabalhar , colar do que estudar, copiar do que ter que pesquisar. Em nome do prático, começamos a utilizar como critério tudo aquilo que é imediato. E paramos de fazer pamonha. Os homens saíam de manhã, iam buscar milho na roça, arrancavam a palha. As crianças tiravam o cabelinho que ficava no meio. As mulheres tinham o trabalho mais complicado, que era ralar o milho e costurar um saquinho de palha. A finalidade de fazer pamonha não era comer pamonha, era ficar junto o dia todo. Crianças e jovens aprendiam que para que uma pamonha aparecesse era preciso tempo, trabalho, convivência, divisão de tarefas.
A despamonhalização é uma recusa ao imediatismo da vida?
Exato. A ideia da pamonha é evitar aquilo que chamo de miojização da vida, a vida miojo. O namoro miojo, o sexo miojo, a pesquisa miojo. Hoje um jovem imagina que para fazer uma pesquisa ele dá uma “googleada” e pronto. Não. A internet é um poderoso meio de começo de pesquisa, não de término. A ideia do “ficar”, comum entre os jovens, representa muitas vezes a miojização das relações. Há também casamentos miojo. Relação de casamento e também de vida. E até relação religiosa miojizada – o sujeito vai apenas à missa das 10 no domingo, porque é mais curtinha. Enfim, essa miojização do mundo corresponde a uma despamonhalização da vida, que é preciso rejeitar.
POR BENTO ANDREATO
Fonte: BRASIL CULTURA

A CASA DO ESTUDANTE É DA ESTUDANTADA POTIGUAR! NINGUÉM MEXE!

Fotos: Google: Foto 1 - CERN ANTES, Foto 2 - CERN HOJE

Tomamos conhecimento de alguns estudantes, que resistem e luta pela CERN (Casa do Estudante do Estado do Rio Grande do Norte), que  tem alguns órgãos do estado que vai "avaliar um modelo de uso e gestão da "CASA"  para que  ela possa ser preservada - na sua beleza arquitetônica, na sua história e na sua importância social e educacional" - Vagner Araújo (SETHAS/RN) - Fonte: (Atual presidente da CERN, TALES).

Nossa opinião: Desde já, somos totalmente contra o fechamento da CASA DO ESTUDANTE DO RN! O que o governo tem que fazer é apoiar e defender a instituição CERN, que pertence legitimamente aos ESTUDANTES POTIGUARES, já basta as décadas de sofrimentos e humilhações que centenas estudantes passaram por causa de políticas de governantes que nunca os olharam com bons olhos, esquecendo-os de que muitos que ali passaram se destacaram nas lutas sociais, chegando muitos deste a cargos importantes e que souberem respeitar e preservar suas raízes, ajudando a instituição, CERN! Sem falar de Emanuel Bezerra!

Queremos que o MP/RN assuma o papel de defesa dos interesses de quem realmente tem direito e precisa, OS ESTUDANTES! Sabemos da importância do MP neste papel! Não podemos deixar que isso ocorro, como tenta fazer com o Teatro Sandoval Wanderley - Alecrim - Natal, que está sendo "ameaçado" de demolição para construir um SHOPP!

A Casa do Estudante do RN, precisa sim! Da união da classe política e dos órgãos como: SETHAS, SEC/RN, entre outros para que possam fazer da CERN um ambiente saudável, com bibliotecas, quartos dignos, banheiros dignos, entre outras coisas mais. E abrindo as portas para alojar os nossos jovens estudantes que sonham em estudar e se formarem em Natal.  E não fazer o mesmo que outros governos fizeram com a casa, literalmente abandonando-a!

Precisamos (CERN, CPC/RN, UEE/RN. DCEs entre outras marcarmos uma audiência com o MP/RN para buscarmos uma solução mais democrática, procurando preservar a história da casa e é só assim que o sonho se tornará realidade, ou seja: nossos jovens terem uma oportunidade de ter um lugar história, de luta e hospitaleiro para alojar nossos estudantes, que sua maioria são carente e não tem condições de alugar um local na capital para poderem estudarem.

Vamos a luta! O governo faça a sua parte, que os estudantes farão a sua! Nem um direito a menos!