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terça-feira, 12 de maio de 2020

SOCIEDADE MPF aponta estelionato de pastor por vender semente que “cura” covid-19

(Foto: Reprodução/Youtube)

(FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE)

Pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial, pode ser investigado pelo MP-SP. Órgão também pediu para que Youtube tirasse vídeo do ar.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu para a plataforma Youtube tirar do ar um vídeo no qual o pastor Valdemiro Santigo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, anuncia uma semente que tem propósito de “curar” o coronavírus. O pastor ainda anuncia no vídeo a intenção de que o grão seja vendido a R$ 1 mil a cada fiel. Segundo o MPF, tal ato pode configurar no crime de estelionato, e deve ser investigado pelo Ministério Público estadual de São Paulo.

“O MPF solicitou que, além de retirar do ar, o YouTube mantenha o material preservado e acautelado em arquivos da empresa, na íntegra, bem como o registro do quantitativo de acessos a eles, para eventuais e futuras providências de responsabilização. A empresa deve responder em cinco dias se tomou as providências requeridas.”, informou o MPF nesta segunda-feira 11.
O MPF solicitou que, além de retirar do ar, o YouTube mantenha o material preservado e acautelado em arquivos da empresa, na íntegra, bem como o registro do quantitativo de acessos a eles, para eventuais e futuras providências de responsabilização. A empresa deve responder em cinco dias se tomou as providências requeridas.”, informou o MPF nesta segunda-feira 11.
No vídeo, o pastor diz que a igreja coleta casos de pessoas curadas após terem semeado o produto. “Só tem um jeito de se vencer essas fases difíceis: semeando. Essa semente, “sê tu uma benção”… você vai semear essa semente e na planta que nascer vai estar escrito ‘Sê tu uma benção'”, diz Valdemiro. Depois, dá o lance inicial – ou “propósito” – de R$ 1000 por fiel. Para quem não puder, o pastor ainda sugere outros valores para financiar a mentira, como R$ 500 ou R$ 100, no mínimo.
Valdemiro Santigo é do circuito de líderes evangélicos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro e não propagam notícias conscientizadoras sobre a pandemia, haja vista que as páginas e os sites da Igreja Mundial não possuem recomendações seguras para os fieis.
Para o MPF, o pastor utiliza um “disfarce linguístico” para poder extorquir as vítimas. “Não se pode, a título de liberdade religiosa, permitir que indivíduos inescrupulosos ludibriem pessoas vulneráveis e firam a fé pública.”, escreve o procurador Wellington Saraiva.
 Leia também:
  • Universidades federais têm mais de 800 pesquisas em andamento sobre coronavírus
  • Bolsonaro associa maior número de mortes por coronavírus a isolamento social
  • No momento, o mundo corre contra o tempo para analisar quais as melhores medidas, medicamentos, práticas e estudos para lidar com a pandemia de coronavírus, que já vitimou mais de 284 mil pessoas ao redor do mundo, segundo a Universidade Johns Hopkins. No Brasil, a marca já passa das 11 mil vidas perdidas para a doença.
    “Está claro o uso de influência religiosa e da mística da religião para obter vantagem pessoal (ou em benefício da IMPD), induzindo vítimas em erro, pois não há evidência conhecida de cura da covid-19 por meio de alguma divindade nem por ingestão ou plantação de feijões mágicos.”, diz o órgão.
  • Fonte: Carta Capital

UBES chama estudantes para o Dia Nacional pelo #AdiaEnem nas redes

Ação do movimento secundarista quer fazer a voz da juventude ser ouvida e pressionar o MEC pelo adiamento.

O MEC não cansa de desrespeitar os estudantes mas nós não cansamos de lutar! A UBES está convocando toda a juventude nas redes para o Dia Nacional pelo #AdiaEnem no dia 15 de maio. Se o governo Bolsonaro insiste em ignorar nossos pedidos e reivindicações, vamos mobilizar a internet pelo adiamento da prova e garantir que ele não seja realizado em condições injustas.
A data também é referência ao #TsunamiDaEducação que completa um ano no dia, um momento histórico para o movimento estudantil em que protagonizaram a luta contra os cortes e a maior manifestação de rua contra Bolsonaro, até agora.
Já que, ao contrário do presidente, os estudantes são responsáveis com as vidas e seguem as orientações da Organização Mundial da Saúde – OMS, a mobilização será pelas redes e janelas de todo o Brasil.
Desde que começou a pandemia e as aulas foram suspensas pela vida da população, o governo Bolsonaro insiste em ignorar a situação em que estão vivendo milhares de brasileiros, desrespeitando medidas de distanciamento social, atacando imprensa e governadores e estimulando ódio, fake news e desinformação nas redes.
Lógico que isso não seria diferente no MEC, onde Weintraub segue ignorando a pandemia e a paralisação do ano letivo. Ainda por cima, caçoa dos estudantes com um vídeo estimulando as inscrições com frases totalmente distantes da realidade, que teve direito à resposta da UBES.
Por que adiar o Enem?
Os motivos são muitos, mas a desigualdade na preparação do exame, diante de aulas suspensas pela quarentena, colocam muitos sonhos por um fio. Vários estudantes não têm acesso à internet, nem professores disponíveis para atendimento, além das famílias estarem passando por dificuldades durante a pandemia. A realidade de quem estuda em escola pública é completamente diferente do que pensa Weintraub.
A presidenta da UBES, Rozana Barroso aponta a importância de deixar claro que os estudantes não pedem o cancelamento do Enem, mas sim o adiamento da prova.
“O Enem é a porta de entrada para muitos estudantes sonhadores que querem construir um futuro melhor para a sua vida e de suas famílias. Weintraub ignora toda a situação que estamos vivendo e comete uma injustiça, pois muitos não tem condições de se preparar para a prova. Nós queremos fazer o Enem, mas numa data justa para todos”, completa Rozana.
O documento da UBES que convoca os estudantes para o dia 15 aponta que agora é o momento de organizar a juventude de todo Brasil contra as injustiças e as desigualdades (claro, de dentro de casa).
Fonte: UBES

“Meu desprezo total é pela direita”: Cazuza teve a memória honrada pela mãe, que proibiu bolsonaristas de usarem a música dele

Cazuza com a mãe, Lucinha Araújo: memória honrada
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A Fundação Cazuza fez justiça à memória do cantor e compositor ao proibir que a música “Brasil” seja executada em atos da direita bolsonarista. Para quem tem alguma dúvida sobre como pensava o cantor a respeito da direita, recomenda-se que veja um trecho da entrevista dele concedida a Marília Gabriela, no final de 1988.

A entrevistadora pergunta:
— O seu desprezo total?
Cazuza responde:
— O meu desprezo total: Pela direita — diz, sem hesitar.
Em seguida, explica por quê. Veja o vídeo. E, mais abaixo, a nota divulgada pela fundação, assinada Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, George Israel e Nilo Romero.
Prezados Senhores,
Foi com grande pesar que tomamos conhecimento através de artigo no jornal Folha de São Paulo, do dia 03/05/2020 com o título “Bolsonaro Volta a apoiar ato contra o STF e Congresso e diz que Forças Armadas estão ao ‘lado do povo’”, que a música “BRASIL” foi uma das usadas na manifestação. Brasil é uma música de grande importância na democracia brasileira e ser usada junto a gritos de ordem e cartazes que pedem o fim da democracia é inaceitável.

Com base nas prerrogativas dadas pelo artigo 29 da Lei de Direitos do Autor (Lei 9610/98), a Viva Cazuza desde logo torna pública a proibição da execução de qualquer obra ou intepretação de Cazuza em qualquer evento e/ou manifestação dessa natureza, ficando qualquer um que desrespeite esta proibição sujeito à aplicação das sanções civis e penais cabíveis em virtude de violação de direitos autorais.

Apoiamos a democracia e não atitudes violentas. Seguimos as orientações da OMS que recomenda que a população fique em casa, em isolamento, pensando no bem de todos, sendo solidários e trabalhando para diminuição do sofrimento e privação dos mais vulneráveis.
Atenciosamente,
Lucinha Araújo(Cazuza), George Israel e Nilo Romero

Confira porque seu auxílio de R$ 600 foi negado e saiba como contestar, se discordar

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Benefício “em análise” também pode ser problemas nos dados

Escrito por: Érica Aragão

Até a semana passada, dos quase 100 milhões de trabalhadores e trabalhadoras informais que se cadastraram para receber o Auxílio Emergencial de R$ 600, aprovado pelo Congresso Nacional para ser pago durante o período de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, apenas metade, ou 50,5 milhões de pessoas, teve o pedido aprovado por preencher os critérios estabelecidos na lei para receber o benefício.

A outra metade teve o benefício negado porque o cadastro foi classificado como inelegível (32,8 milhões), não preenchia os critérios da lei, ou o cadastro estava inconclusivo (13,7 milhões). Os trabalhadores cujos cadastros foram considerados inconclusivos precisam refazer o cadastro.  

Mesmo não sendo a Caixa que analisa os dados, o banco listou os motivos mais comuns que levaram os trabalhadores e trabalhadoras a terem seus benefícios negados.

Confira os motivos que levaram a reprovação dos cadastros:

- CPF irregular;

- Declaração de CPF de pessoa falecida no cadastro;

- Cadastro em aplicativo errado, que não é o oficial,

- A pessoa tem menos de 18 anos;

- O solicitante está recebendo seguro-desemprego;

- É empregado e tem carteira assinada;

- A pessoa já recebe outro benefício, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), Auxílio Doença, Garantia Safra, Seguro Defeso. 

- Tem renda familiar maior do que R$ 3.135 ou recebe mais de meio salário mínimo (R$ 522,50) por pessoa da família;

- O requisitante declarou, em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, ou seja, teve que declarar Imposto de Renda em 2019;

- Mulher que se cadastrou no benefício como solteira, mas é casada;

- Quando mais de duas pessoas, da mesma família, se cadastraram para receber o benefício, uma terá o pedido negado;

SAIBA MAIS
Não concorda com a negativa? Conteste!

A análise dos dados é feita pela Dataprev, estatal responsável por verificar se o cidadão cumpre todas as exigências previstas na lei.

Uma vez concluída a análise e retornando como “aprovada”, a liberação do recurso é realizada pela Caixa Econômica Federal.

Caso o resultado seja “benefício não aprovado”, o cidadão poderá contestar o motivo da não aprovação ou realizar a correção de dados por meio de nova solicitação. Se o retorno da análise for “dados inconclusivos”, será permitido ao cidadão também realizar nova solicitação.

Passo a passo para contestar ou realizar nova solicitação

No site auxilio.caixa.gov.br, o interessado vai clicar em “Acompanhe sua solicitação”, vai informar o seu CPF, marcar a opção “não sou um robô” e clicar e continuar.

É preciso informar ainda o código enviado via SMS para o celular do beneficiário. Após esse passo, vai aparecer a mensagem “Auxílio Emergencial não aprovado”, sendo informado também o motivo da não aprovação. 

Logo abaixo, são disponibilizados dois links. No primeiro, é possível “Realizar nova solicitação”, no caso de ter informado algum dado errado.

No segundo, o cidadão deve “Contestar essa informação”, caso julgue que informou os dados corretamente, mas não concorda com o motivo da não aprovação.

Aplicativo da Caixa atualizado

Também foram detectados vários problemas no aplicativo da Caixa Tem e o banco lançou uma atualização para a movimentação do auxílio emergencial nesta segunda-feira (11).

Análise de Dados

Quando o cidadão faz o requerimento do auxílio emergencial no APP ou Portal da Caixa, os dados são enviados para Dataprev, que cruza os dados recebidos com os mais de 33 bilhões de registros do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Após este procedimento, a indicação das famílias habilitadas é enviada ao Ministério da Cidadania, que homologa a informação e envia de volta a Dataprev. Depois disso, a empresa envia as informações à Caixa, que começa a pagar os benefícios.

Segundo uma trabalhadora da Dataprev que não quis se identificar, a análise dos dados tem sido feito com muito cuidado para não deixar de fora quem realmente precisa.

Segundo ela, além dos problemas já citados acima, outros problemas têm acontecido e deixado milhares de pessoas desamparadas.

“O Cadastro Único (CadÚnico) não está totalmente atualizado, o cadastro da Dataprev também não é perfeito e ainda tem problemas de erro de digitação no número do CPF, de falta de informação do cartório sobre um óbito ou mesmo do empresário, que não informa ao RAIS [Relação Anual de Informações Sociais] que o trabalhador ou a trabalhadora não está mais empregado, não deu baixa na carteira e aí quando vamos fazer a consulta mostra que ele está trabalhando”, explica. 

“São as tragédias do dia a dia que agora se afloram com a pandemia do novo coronavírus”, afirma a trabalhadora do Dataprev.

Fonte: CUT Nacional