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FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quarta-feira, 29 de junho de 2022

CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN RUMO AO SEUS 13 ANOS!!!

Dandara símbolo de LUTA!

Dia 30 de dezembro de 2022 o CPC-RN (CENTRO POTIGUAR DE CULTURA), vai completar 30 anos de LUTAS, HISTÓRIAS e CONQUISTAS!

A entidade se prepara para mais uma (1) Noite das Homenagens, momento em quê vários artistas e grupos de danças que vivem da CULTURA POTIGUAR serão homenageados.

O evento será realizado no Dia 30 de dezembro, provavelmente na Câmara dos Vereadores de NOVA CRUZ-RN, cidade sede do CPC-RN e nas cidades polos do Estado (Natal, Mossoró, Caicó, Macau,  João Câmara, Pau dos Ferros, Currais Novos e Parelhas. 

Obs. Nessas cidades estarão também artistas de outras cidades que fazem parte dos polos regionais. Com datas previamente agendadas.

Mais informações serão divulgadas nas ferramentas virtuais e rádios. Aguardem!

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - Palco de escândalo no MEC, FNDE não compensa inflação ao repassar verba de merenda; 'meu filho volta da escola com fome', diz mãe

 Foto: Divulgação/Agência Brasil

Desde 2010, o governo federal não compensa as perdas da inflação quando repassa os valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). É o que mostra estudo publicado em outubro de 2021 pelo Observatório da Alimentação Escolar (ÓAÊ) em parceria com a Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca). O apontamento foi reforçado pelas instituições neste mês, em uma carta aos pré-candidatos à Presidência. O portal G1 conversou com mães e educadores que relatam a dificuldade de alimentar as crianças e a falta de itens básicos nas refeições de colégios públicos.


Fonte:  CNTE

Preconceito afeta produção de dados sobre LGBTI+

 

Foto: Reprodução/Fábio Pozzebom

Reivindicação histórica do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTI+), a produção de dados oficiais sobre essa população deu um passo inédito neste ano, com a divulgação da primeira contagem populacional de homossexuais e bissexuais na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Dia do Orgulho LGBTI+, comemorado hoje (28), ativistas e pesquisadores explicam que, apesar desse avanço, a subnotificação mostra o longo caminho de luta contra os temores e estigmas que levam essas pessoas, muitas vezes, a  esconderem sua identidade. 

 
Divulgada em maio, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) contabilizou 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais no Brasil. Na própria apresentação dos dados, o IBGE pediu cautela ao interpretar a informação. “A gente não está afirmando que existem 2,9 milhões de homossexuais ou bissexuais no Brasil. A gente está afirmando que 2,9 milhões de homossexuais e bissexuais se sentiram confortáveis para se autoidentificar ao IBGE como tal”, disse a analista Nayara Gomes, em entrevista coletiva.
 
O instituto apontou principalmente o estigma e o preconceito por parte da sociedade como fatores que podem fazer com que as pessoas não se sintam seguras em declarar a própria orientação sexual. O IBGE também ponderou que a falta de familiaridade da população com os termos usados na pesquisa pode ter contribuído para a subnotificação.
 
Professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e representante do Conselho Regional de Psicologia no Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT, Pedro Paulo Bicalho considera que qualquer dado produzido sobre a população LGBTI+ sempre estará sujeito à subnotificação, enquanto o contexto social incluir violências e estigmas contra a diversidade de identidades de gênero e de orientações sexuais.
 
"Para conseguir fazer uma pesquisa em que não haja subnotificação e em que a gente consiga entender quem são, como são e como vivem todas as pessoas LGBTI+, teríamos que fazer isso em uma sociedade livre de LGBTIfobia, que não é a nossa. Acredito que não será a nossa geração, em que pesem todos os esforços e lutas sociais para que isso possa diminuir",  afirma Bicalho. "O máximo que a gente consegue é uma pesquisa sobre pessoas que se reconhecem LGBTI+".
 
O pesquisador explica que esse obstáculo deve ser encarado como contexto para interpretar os dados, e não como motivo para que não sejam coletados. "Não quer dizer que não devemos continuar insistindo, só que precisa ser muito bem construído". 
 
O psicólogo defende que um ponto importante é estabelecer relação de confiança da pesquisa com a população LGBTI+, para que ela acredite na finalidade do estudo e no aproveitamento dos dados para produzir uma vida melhor.
 
"Mesmo entre as pessoas que se reconhecem LGBTI+, passa por uma relação de confiança falar sobre isso, então, um tipo de pesquisa como essa precisa ser muito bem preparada. Esse Estado que chega à casa das pessoas e pergunta quem elas são precisa fazer isso de forma que essa pessoa confie e entenda para que está dando a informação. Passa também, acrescenta o pesquisador, por uma relação de confiança que não é só entre entrevistador e entrevistado, mas também em relação ao país em que se vive. Se o LGBTI+ não consegue entender que esse país tem vontade política de produzir políticas públicas sobre nós, será muito complicado". 
 
Visibilidade
 
A presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Keila Simpson, também acredita que um trabalho de treinamento das pessoas envolvidas em pesquisas como a PNS e o Censo poderia criar um clima mais acolhedor para que os entrevistados respondam sobre questões como a identidade de gênero e a sexualidade. 
 
"O próprio IBGE pode procurar consultores e consultorias de pessoas que trabalham com o assunto, têm essa experiência e que vão ajudar a achar o melhor caminho para fazer essas perguntas", avalia. "Um elemento importante é fazer formação, contratar pessoas com traquejo nesse universo e que possam tratar com humanidade os que vão responder à pesquisa".
 
Apesar dos estigmas e violências, Keila defende que há, mesmo assim, grande número de LGBTI+ disposto a responder pesquisas de órgãos oficiais para ajudar na produção de dados. "Quando a gente vê uma parada LGBTI+, as pessoas que estão ali querem visibilidade. Elas não iriam se ocultar de responder a um Censo do IBGE". 
 
Enquanto deu o primeiro passo para produzir dados oficiais sobre homossexuais e bissexuais, a PNS ainda deixou de fora a população transexual, já que nenhuma pergunta sobre identidade de gênero foi incluída no estudo. Sem dispor de informações oficiais em temas como trabalho, saúde e segurança pública, a Antra - Associação Nacional de Travestis e Transexuais - é uma das organizações não governamentais que se engajou na produção dos próprios dados e divulga anualmente o Dossiê de Assassinatos e Violências Contra Travestis e Transexuais Brasileiras. O trabalho é parecido com o realizado pelo Grupo Gay da Bahia, que produz relatórios anuais sobre casos de assassinatos de LGBTI+ noticiados pela imprensa. 
 
"O que a Antra faz é mexer em uma temática que, se a gente não jogar luz, ela não vai existir", afirma Keila,. Ela conta que a associação não tem recursos para contratar pesquisadores e depende de voluntários e ativistas para que o estudo possa ser lançado todo dia 29 de janeiro, quando é comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans.
 
Censo
 
A falta de mais dados faz com que as demandas dessa população não sejam contempladas como poderiam, argumenta o diretor de políticas públicas da Aliança Nacional LGBTI+, Cláudio Nascimento, que esteve à frente do programa estadual Rio Sem Homofobia.
 
"É necessário ter política focalizada para a população LGBTI+? Sabemos que sim, mas não temos dados para confirmar essa informação e garantir, nos próximos anos, um conjunto de políticas públicas que possam mudar essa realidade. É muito grave que hoje exista um apagão de dados oficiais no Brasil que interfira de maneira estratégica na produção de políticas para a comunidade LGBTI+".
 
Cláudio Nascimento considera que um passo importante nesse sentido teria sido a inclusão de perguntas no próximo Censo que pudessem gerar mais dados, ainda que possivelmente subnotificados.
 
"A inclusão da população LGBTI+ no Censo vai além de saber quantos somos. É preciso qualificar a análise da inclusão ou não da população LGBTI+ em diversas políticas, como acesso à educação, saúde, nível de emprego, formação profissional, condições de moradia", afirma. "Quando foi incluído o quesito cor/raça, observou-se, no primeiro momento, grande subnotificação, porque não existiam campanhas e havia pouca capacitação das equipes do IBGE. Com o tempo, campanhas e capacitação, houve uma mudança enorme e mais de 50% se declaram pretos e pardos hoje. A mesma coisa é com os LGBTI+. Num primeiro momento, pode ser que ocorra subnotificação, mas é um passo importante".
 
Após ação civil pública do Ministério Público Federal, a inclusão de perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo chegou a ser determinada pela Justiça Federal do Acre no início deste mês, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou a liminar ao atender a um recurso da Advocacia Geral da União (AGU). O IBGE havia argumentado que não é mais possível incluir as questões a menos de dois meses do início das operações do Censo e que, para cumprir a decisão, teria que adiar novamente a realização da pesquisa, que já foi postergada em 2020 e 2021.
 
Apesar de acatar o pedido, o desembargador federal José Amilcar Machado afirmou na decisão que se baseou em aspectos gerenciais e temporais, considerando que faltam menos de dois meses para a realização da pesquisa, e que não se questiona a necessidade de buscar tais informações. “O cuidado e o esforço dos governantes devem ser amplos e considerar todo cidadão, buscando o atendimento dos seus direitos e a proteção das suas garantias, o que demanda política pública própria devida a essa minoria, sem discriminação alguma.” 
 
De fora do Censo, as questões relacionadas a identidade de gênero e orientação sexual estão previstas pelo IBGE entre os tópicos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), no primeiro trimestre de 2023; da Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde (PNDS), prevista para o segundo trimestre de 2023; da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que deverá ser realizada em 2024; e da próxima edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
 
Dados contra o preconceito
 
Para o antropólogo e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Sérgio Carrara, a discussão do tema e a produção de dados, ainda que subnotificados, são um avanço. Ele lembra que há menos de 20 anos, institutos de pesquisas classificavam como dado inconsistente a presença de dois adultos do mesmo sexo que declarassem cônjuges.  
 
"O próprio sistema descartava o dado, porque não poderia haver uma relação de tipo conjugal entre pessoas do mesmo sexo. Então, você não só não tinha a informação como, quando ela era fornecida, era eliminada. A gente parte desse momento em que não se tem informação nenhuma, quando se discute a possibilidade de coleta da informação e ela começa a ser feita".
 
Carrara também considera que a subnotificação está ligada ao preconceito, mas vê a própria realização das pesquisas como forma de combatê-lo.
 
"Apenas o fato de colocar a questão já contribui para diminuir o estigma e a discriminação. A pessoa que ouve a pergunta, independentemente da resposta, vai perceber que aquilo pode ser perguntado. Então, o fato de a questão estar no Censo contribui para combater o preconceito, que faz com que as respostas sejam subnotificadas em um primeiro momento". Para ele, silenciar a questão é colaborar com o preconceito. "Colocar a questão, mesmo sabendo que vai haver subnotificação inicialmente, é importante para que se chegue a um ponto em que a subnotificação não seja tão significativa". 

Fonte: Agência Brasil

Com Potiguar Notícias


terça-feira, 28 de junho de 2022

Feliz Dia do Orgulho LGBTQIAP+

 

IMAGENS DO GOOGLE


IMAGENS DO GOOGLE

Olá, tudo bem?

Hoje, é Dia do Orgulho LGBTQIAP+ e te trouxe 3 coisas que você pode fazer em prol da comunidade LGBTQIAP+. Vamos a elas:

1. Indicar Vagas da sua Empresa para Pessoas da Comunidade

Se você curte o seu trabalho, gosta do lugar onde trabalho e tem vagas abertas aí…

O que te impede a divulgar essas oportunidades para pessoas da comunidade. Ao fazer isso, não tirará o seu trabalho, viu?

E você pode fazer com um post em redes sociais, divulgando em grupos LGBTQIAP+ (mesmo que não seja LGBTQIAP+) e/ou perguntando para ONGs LGBTQIAP+ se conhecem alguém para indicar.

2. Quais São os Buracos Dentro da sua Organização para a Comunidade

Você tem mapeado direitos que as pessoas LGBTQIAP+ têm, hoje, no Brasil e talvez a sua empresa não disponibilize?

Por exemplo, nome social. Onde a sua empresa pode alterar o nome social de pessoas trans. E onde ela depende de órgãos externos?

3. Continuar Aprendendo sobre a Comunidade

Trabalhar com diversidade é estar dia após dia entendendo que a natureza das pessoas sempre será diferente do que imaginamos que seja bom para a gente.

Não existe certo ou errado, mas formatos de viver uma vida que seja única para cada pessoa.

E a comunidade LGBTQIAP+ é o exemplo mais claro disso: cada aumento da letra sigla, mais “comunidades surgem”, mais podemos aprender sobre a diversidade das pessoas.

E, hoje, se você quiser dar um passo além nesse aprendizado, clique nesse link para conhecer meu dicionário LGBTQIAP+.

Quero saber mais do dicionário ➜

Que você tenha um dia incrível LGBTQIAP+.
Até mais,
Maira Reis.

P.S.: Hoje, a partir das 15h estarei na page da Natura, no LinkedIn, para bater um papo sobre LGBTQIAP+. Me siga na plataforma porque vou liberar o link para esse encontro nesse horário. Espero te ver lá!

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Reforma trabalhista de Rogério Marinho maquiou o desemprego, diz Freitas Junior - Por Dr. EVANDRO BORGES - ADVOGADO

Em entrevista ao Potiguar Notícias, nesta terça-feira (28), o pré-candidato ao senado Freitas Junior (PSOL) criticou o ex-ministro Rogério Marinho (PL) e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT). Também defendeu o Supremo Tribunal Federal em relação aos ataques que vem recebendo nas redes bolsonaristas.

"O (ex-deputado) Rogério Marinho, hoje também pré-candidato bolsonarista, inclusive o Carlos Eduardo também defendia isso, eles diziam que a reforma trabalhista ia reduzir o desemprego. Na verdade não, ela maquiou o desemprego", disse o pré-candidato. Sobre os ataques que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem enfrentado, o candidato afirmou que, "quem ataca o Supremo na realidade está atacando a democracia".
 
Apesar de ter defendido o Supremo, Freitas Junior criticou o Judiciário. "Ainda é muito branco, é muito elitizado e é muito distante da população brasileira, que é uma população feminina, negra e pobre. O Supremo deveria ser mais feminino, mais negro  e deveria absorver e dar voz ao direto dos pobres", argumentou o pré-candidato. 
 
Questionado pelo apresentador Evandro Borges sobre a Constituição Brasileira, o pré-candidato afirmou que, "enquanto a gente tiver crianças passando fome, enquanto a gente tiver gente morrendo na fila do SUS, a gente ainda não vai ter a constituição sendo aplicada, a gente ainda não vai ser um país democrático", disse.
 
Dentre as propostas de campanha, caso eleito, Freitas Junior planeja acabar com a política de preços e adotar uma política de valorização do salário minímo. Na educação, pretende "destinar ementas para que sejam contruidos centros municipais de educação infantil, universalizar as vagas de creches, retomar pela expansão da rede Federal e lutar pela politica de permanência, para que o aluno pobre tenha condição de começar e terminar o seu curso".
 
Assista a entrevista completa: https://www.youtube.com/watch?v=r5pOqgnt5Ro

Nota das entidades estudantis: pelo fim da impunidade e pela reconstrução do projeto de educação

 

As entidades estudantis, UBES, UNE e ANPG, se pronunciaram em nota divulgada na última quarta-feira, 22, em face à prisão do ex-ministro e dos pastores envolvidos no esquema apelidado de “bolsolão do MEC”, esquema que consistiu na cobrança de propinas e tráfico de influência, também contou com o envolvimento de nomes como Milton Ribeiro, Ministro do MEC, e o presidente Jair Bolsonaro.

As entidades afirmam que este esquema levou o Brasil a imensos retrocessos na educação, mas mesmo nunca tendo sido ouvidas e sequer recebidas pelos órgãos, entendem que este é um passo importante contra a impunidade que reinou no governo Bolsonaro. Leia a nota na íntegra:

NOTA DAS ENTIDADES ESTUDANTIS: PELO FIM DA IMPUNIDADE E PELA RECONSTRUÇÃO DO PROJETO DE EDUCAÇÃO

Uma das principais defesas das entidades estudantis nesse ano foi pela apuração do esquema de corrupção do Ministério da Educação, apelidado de “bolsolão do MEC”. Um esquema que envolvia cobrança de propinas e tráfico de influência entre pastores, no qual veículos de imprensa afirmavam que o então Ministro do MEC, Milton Ribeiro, e também o presidente Jair Bolsonaro, estavam envolvidos.

O esquema levou o Brasil a imensos retrocessos na educação. Os Municípios pararam de receber verbas, a universalização do acesso de crianças e de jovens ao ensino médio estagnou e a alimentação escolar perdeu recursos. Um ministério que deveria ser o responsável por um projeto nacional de educação se tornou um balcão de negócios.

Desde o início denunciamos o aparelhamento ideológico do ministério com o governo Bolsonaro e as graves consequências para a educação: na pandemia ficou refletido o alinhamento entre o negacionismo do governo e a pasta, e hoje temos diversos índices negativos gerados pela péssima gestão, incluindo o de evasão escolar.

Para se ter um exemplo, o Banco Mundial apresentou um estudo neste ano no qual demonstrava que já existia uma defasagem na educação de nosso país. Antes de 2020, 50% dos alunos apresentavam um nível de proficiência abaixo do nível, depois da pandemia, o número saltou para 71%. Isso é reflexo de um Ministério que “cruzou os braços” durante o momento mais crítico em nossa recente história e optou por cortar o orçamento das universidades e institutos federais, priorizando manobras eleitoreiras. 

Também, não é coincidência que sob essa gestão do MEC, o ENEM tenha sido o mais desigual, com  menor número de inscritos desde 2005, e tenha sido realizado em um clima de instabilidade.Nós das entidades estudantis e a sociedade alertamos frequentemente o ministério sobre essas questões. Mas nunca fomos ouvidos e sequer recebidos pelo órgão. 

Entendemos que a prisão hoje do ex-ministro e dos pastores envolvidos é um passo importante contra a impunidade que reinou no governo Bolsonaro, e além disso, devemos convocar toda a sociedade para reconstrução do projeto de educação, desmontado durante esses quase quatro anos de governo.

Educação é pilar para o desenvolvimento nacional e para a redução das desigualdades. Basta de desmonte!


UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)

UNE (União Nacional dos Estudantes)

ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos)

Decreto de Bolsonaro bloqueia orçamento do MEC e impacta em bilhões a Educação Básica e o Enem

 *Créditos imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Por meio de um decreto publicado no dia 30 de maio, o presidente Jair Bolsonaro determinou um bloqueio que acertou em cheio as verbas do Ministério da Educação. Do total bloqueado, 28% corresponde à Educação Básica, a segunda área mais afetada por essa decisão, depois do Ensino Superior. Este movimento mostra uma repetição em relação às perdas na Educação: infraestrutura e ENEM são prejudicados outra vez. 

ENTENDA COMO OCORREU ESTE CORTE:

Com o decreto, houve um impacto de R$ 3,6 bilhões no orçamento do Ministério da Educação, no qual R$ 1 bilhão foi de bloqueio especificamente à Educação Básica. 84% é composto por despesas discricionárias, ou seja, aquelas que são ligadas a serviços públicos, mas sobre as quais o Governo pode decidir como e quanto gastar; despesas nas quais ele tem liberdade de decidir, diferentemente das despesas obrigatórias, que ocuparam 11% deste bloqueio – enquanto apenas 5% foram compostos por emendas de relator (conhecidas como RP9), que são executadas conforme gestão entre parlamentares e as unidades orçamentárias do Poder Executivo Federal.

Impacto do bloqueio nas subfunções da Educação

O Ensino Superior é a área com a parcela mais atingida pelo bloqueio (50%), seguida da Educação Básica (28%), Educação Profissional e Administração e Encargos, com 11% cada.

As consequências desse bloqueio representam a redução, em 2022, de 14,5% da dotação

disponível para despesas discricionárias, justamente aquelas sobre as quais o MEC tem maior liberdade de decisão de onde alocar o investimento.

Além disso, houve queda de 40% do total disponível para as emendas de relator (RP9).

As despesas obrigatórias não ficaram de fora novamente, apesar de sofrerem menor impacto, mas houve redução de 0,36% referentes às reservas de contingência fiscal.

Somente na Educação Básica tivemos o bloqueio de pouco mais de R$ 1 bilhão, nos quais 80% incidiram sobre as despesas discricionárias da área (R$ 817 milhões) e 20% incidiram sobre as emendas de relator (R$ 200 milhões). 

Onde o bloqueio vai impactar?

A ação de apoio à infraestrutura da Educação Básica, gerida pelo FNDE,  foi a mais proporcionalmente comprometida. Esta ação dá apoio técnico e financeiro para estados e municípios em construções, ampliações e reformas de escolas, além da aquisição de equipamentos e mobiliário. Mais de 80% da dotação disponível em 2022 para a ação é composta por emendas de relator, como demonstrado a seguir. O orçamento para equipamento e mobiliário para as escolas públicas também foi muito comprometido.

O Enem foi extremamente impactado, devido ao bloqueio de R$ 163,7 milhões (18%) da ação de Exames e Avaliações da Ed. Básica teve, relativos justamente às despesas com o Exame Nacional do Ensino Médio, o que corresponde a 23% da dotação disponível em 2022 para realização do exame – agora bloqueada.

A redução constante do orçamento discricionário da pasta demonstra que o MEC não apresenta uma condução das políticas educacionais à altura de um planejamento robusto que respeite suas particularidades e que seja baseado em indicadores e metas de médio e longo prazos.

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Veja na íntegra a análise do Todos Pela Educação sobre o assunto:

Apoio à infraestrutura é a ação mais afetada da Educação Básica pelo bloqueio no orçamento do MEC

Fonte: UBES - UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Estamos sempre erradas. - Por @MARIANANAVIAJA




Quem mandou matar Bruno Pereira e Dom Philips? *Tarsila Amoras é diretora de cultura da UNE.

Diretora de Cultura da UNE, Tarsila Amoras, fala sobre o assassinato dos ativistas e o projeto político vigente. Leia o artigo: 

O caso do desaparecimento e assassinato do indigenista e trabalhador da FUNAI Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari no Amazonas chocaram o Brasil e o mundo nas últimas semanas. Não porque a perseguição de ativistas dos direitos humanos e ambientais começou agora, mas porque a barbárie nunca esteve tão naturalizada e legitimada pelo governo brasileiro comandado por Bolsonaro.

O Brasil é o quarto país no mundo que mais mata ativistas ambientais e o país das Américas que mais mata defensores dos direitos humanos, só na região amazônica se concentra 77% das mortes por conflito no campo. Tudo isso faz parte de um projeto de apagamento da história de um Brasil forjado na luta em defesa da vida e da terra e enfrentamento ao cenário geopolítico em que a Amazônia é construída como moeda de troca com o grande capital estrangeiro, passando por cima da vida de seus defensores.

Hoje o caso de Bruno e Dom escancara a política de morte em que não basta assassinar, mas precisa da crueldade necessária para tentar parar as lutas. Assim foi com Dorothy Stang, Paulo Fonteles, Chico Mendes, Marielle Franco e tantos outros que ousaram construir um mundo diferente sem miséria, fome, com terra para todos e até hoje não tiveram a resposta para a pergunta de quem foram os mandantes desses crimes. Com a certeza em acreditar que casos como esses não podem ficar impunes, iremos construir atos de norte à sul exigindo respostas e justiça por Dom e Bruno. Segunda-feira (20/6)  ocuparemos as ruas pelo país em um grande dia nacional de luta.

Quem mandou matar Bruno Pereira e Dom Philips?

*Tarsila Amoras é diretora de cultura da UNE. 

Comerciários do Rio de Janeiro comemoram 7 anos de retomada do sindicato - "VALE A PENA LER DE NOVO!" - EDUARDO VASCONCELOS - CPC-RN

Comerciários do Rio em festa pelos 7 anos da retomada do sindicato

Há sete anos os comerciários do Rio de Janeiro viravam uma página da história: após uma eleição dura, mas marcada por coragem e resistência, os trabalhadores e trabalhadoras conseguiram regatar o sindicato que havia sido totalmente tomado pela família Mata Roma, que durante anos usou a entidade para benefício próprio.

Com a chegada da nova diretoria, o sindicato passou a ser novamente uma ferramenta de luta em defesa da classe trabalhadora, e por isso todo ano, no dia 18 de junho, é dia de festa. Neste ano de 2022 não foi diferente, e a alegria tomou conta do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro.

“Difícil agradecer a todos sem esquecer de nenhum. São sete anos de muitas lutas e conquistas. O 18 de junho é sempre um momento muito especial para todos nós. Uma data que ficou marcada na história do movimento sindical brasileiro. Um dia para ficar registrado e que a gente faz questão de comemorar todos os anos”, comemorou Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

Em comemoração a esses 7 anos de retomada, os comerciários celebraram as conquistas deste período, relembraram suas lutas e foram homenageados por autoridades e atores que integram o espaço político e da luta classista.

A comemoração contou com as presenças da vice-presidenta da CTB, Kátia Branco, da professora da UFRJ, Dani Balbi, do vereador de Belford Roxo, Igo Menezes, João Batista Lemos, da direção nacional da CTB, da líder comunitária, Camila Moradia, e da deputada estadual e autora da lei do Dia de Luta dos Comerciários, Enfermeira Rejane. Todos os presentes enalteceram a condução da aguerrida diretoria da entidade em prol da categoria. 

A CTB-RJ homenageou o presidente, Márcio Ayer, pela sua luta incansável à frente de um dos maiores sindicatos do país. A deputada Enfermeira Rejane emocionou a todos com a surpresa ao conceder ao presidente, Márcio Ayer, o Diploma Leonel Brizola, da Alerj, por mérito em defesa dos trabalhadores. 

Mesmo quem não pode comparecer mandou um vídeo para homenagear a diretoria do Sindicato, como o presidente da Alerj, André Ceciliano, entre outros.

DA CTB, com o SEC-RJ

PF avalia que Lula sofre risco máximo e segurança do ex-presidente será a maior dentre todos os candidatos


247* Em uma escala que varia de um a cinco, a Polícia Federal classificou em cinco o risco de o ex-presidente Lula (PT) ser alvo de alguma tentativa de ataque durante a campanha eleitoral deste ano.

Desta forma, o petista receberá o maior contingente de policiais para fazer sua segurança. Serão pelo menos 27 agentes, informa Guilherme Amado, do Metrópoles. Nenhum outro candidato a presidente terá tamanha equipe de segurança.

Os agentes da PF se juntarão aos militares que, cedidos pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, já trabalham ao lado de Lula. O petista tem direito à proteção fornecida pelo GSI por ser ex-presidente.

*Via Brasil247

sábado, 25 de junho de 2022

VISITE O MUESEU CÂMARA CASCUDO EM NATAL - RN

 

Imagem do MUSEU CÂMARA CASCUDO

Museu Câmara Cascudo da UFRN

Av. Hermes da Fonseca, 1398 - Tirol

59020-650 - Natal/RN - Brasil

Assessoria de Comunicação/MCC

(84) 3342-4900 | 99229-6618 


Fonte: Museu Câmara Cascudo da UFRN


Morre, no Rio, aos 88 anos, a atriz, escritora e ex-modelo Danuza Leão

A jornalista, escritora e ex-modelo Danuza Leão morreu na noite da última quarta-feira (22), na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Tinha 88 anos e estava internada para tratar de problemas respiratórios.

Nascida em Itaguaçu, no Espírito Santo, ela mudou-se com a família aos 10 anos de idade para o Rio. Irmã da cantora Nara Leão, já falecida, foi casada com o jornalista Samuel Wainer, fundador do extinto jornal Última Hora. Foi casada também com o compositor e cronista Antônio Maria e com o jornalista Renato Machado.

Danuza foi modelo profissional em Paris e se tornou a maior promotora de festas nas boates do Rio de Janeiro. Foi colunista dos jornais Folha de São Paulo e Jornal do Brasil e colaboradora de novelas da Rede Globo.

Trajetória

Descendente de italianos e indígenas, Danuza é autora de livros como Na sala com Danuza, As aparências enganam e Quase Tudo.

Em 1992, obteve um grande êxito editorial com Na Sala com Danuza. Em 2006, lançou sua autobiografia denominada Quase Tudo.

A jornalista é mãe da artista plástica Pinky Wainer, do falecido jornalista Samuel Wainer Filho e de Bruno Wainer, empresário do ramo de distribuição cinematográfica, e avó do ator Gabriel Wainer.

Ao longo de sua trajetória, Danuza atuou em Terra em Transe, filme brasileiro de 1967, roteirizado e dirigido por Glauber Rocha. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, 25-06-2022

“FRANGO DA DONA FÁDUA PARA PESCARIA “

Esse prato é um frango com farofa que pode ser servido tanto quente quanto frio. Deve ser por isso que leva o nome de “Frango para pescaria”, pois é uma ótima sugestão para os pescadores, como fazia meu pai, RIBEIRO em suas pescarias ou piqueniques.

INGREDIENTES

  • 1k de coxinha da asa temperada
  • 1 cebola média picada
  • Toucinho picado
  • 3 ovos cozidos
  • 1 pimentão picado
  • 1 tomate picado
  • 1 cenoura picada
  • 1 caldo de galinha
  • 1 limão
  • 2 colheres de manteiga
  • 350 g de farinha de milho
  • Sal a gosto
  • Alho, cominho
  • Cheiro verde a gosto
  • Pimenta do reino
  • Azeitonas sem caroço

1k de coxinha da asa temperada com sal,  limão,  alho e cebola e pimenta.  Reserve por 1/2 h.  A parte frite uma cebola e alho com bastante azeite de oliva,  refogue tomates vermelhos 2, 1/2 pimentão verde e 1/2 amarelo.  Acrescente 2 xicaras de farinha e vá fritando até ficar crocante, Acerte o sal.  Reserve.  Frite as coxinha da asa em óleo quente, deixe escorrer óleo, tem que ficar bem sequinha, misture na farofa.

REFORÇANDO

MODO DE PREPARO

Pegue 1k de coxinha da asa , tempere com sal, alho e limão

Deixe alguns minutos, corte a cebola, o pimentão, o tomate, o cheiro verde e a cenoura em pequenos pedaços

Reserve

Pegue uma frigideira, leve ao fogo médio e deixe esquentar

Coloque a manteiga e o frango temperado

Coloque toucinho fatiado

Deixe fritar até começar a dourar

Em seguida, acrescente a cenoura e misture

Depois, coloque os temperos picados

Mexa até refogar, coloque agora o cominho, a pimenta do reino e o cheiro verde

Azeitonas sem caroço

Mexendo, acrescente a farinha, por no máximo 30 segundos para não queimar

Pique os ovos cozidos

Mexa e sirva

Dona Fádua Moisés Mahfuz Ribeiro

Fonte: Portal BRASIL CULTURA