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Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

domingo, 6 de agosto de 2017

PROPOSTAS APROVADAS NA ASSEMBLEIA DO CPC/RN

 Votação das propostas e aprovação dos novos dirigentes do CPC/RN
 Momento do debate
 Parada para o Almoço no Restaurante Flor de Liz - NOVA CRUZ-RN
 Lideranças Culturais visitam a sede do CPC/RN em Nova Cruz
Hoje (6) o CPC/RN aprovou propostas após um longo debate em torno do  RACISMO e PRECONCEITO, temas abordados na Assembleia Geral Extraordinária e Encontro com Dirigentes ocorrido hoje no Auditório da Escola Estadual ROSA PIGNATARO - Nova Cruz/RN (lembrando que o local seria na 3ª DIRED, mas devido alguns problemas estruturais da mesma a direção do CPC/RN achou por bem mudar de local.). Os temas de discussão foram RACISMO e PRECONCEITO.

Propostas aprovadas após discussão do grupo: 

1 - "Que seja trabalhado em sala de aula desde a educação infantil, os temas das diversidades culturais e sociais intensificando a discriminação racial ou de gêneros";
2 - " Que em todas as manifestações culturais, devem haver ações contra o preconceito e discriminação racial";
3 - " Promoção de eventos de conscientização";
4 - Grupos Culturais trabalharão os respectivos temas em suas danças, denunciando o preconceito, LGTB e racismo"e,
5 - "Abordar o conhecimento em todas as classes, como RAÇAS, ETNIAS, RELIGIÃO E OPÇÃO SEXUAL". 
6 - Encontro Regional dia 9 de setembro em Parelhas (Escola Municipal ARNALDO BEZERRA).

Novas Lideranças Culturais reforça o "meio" de campo do Centro Potiguar de Cultura, são eles: José RICARDO da Silva, Maria das Graças Fernandes (Preta), ambos de Parelhas; Lucas Rodrigues e Emerson Silva do Nascimento, ambos de Currais Novos. Cristiane Souza de Lima e Igrid da Silva, ambas de Nova Cruz.


Bispo defende que homossexualidade pode ser dom de Deus


Da Redação
O bispo Dom Antônio Carlos Cruz Santos, de Caicó (RN), fez um sermão contra o preconceito, durante missa de encerramento da Festa de Santana de Caicó, no último domingo (30).
“Na perspectiva da fé quando a gente olha para a homossexualidade a gente não pode dizer que é opção. Opção é alguma coisa que livremente você escolhe e orientação ninguém escolhe”, explicou. “Se não é escolha, se não é doença, na perspectiva da fé só pode ser um dom. É dado por Deus”, completou.
Segundo o bispo, são “tantos irmãos e irmãs com orientação homoafetiva que se sentem incompreendidos e não amados pela igreja, pelas suas famílias, pela sociedade e até por si mesmo, como acontecia na época da escravidão”.
“Talvez por conta dos nossos preconceitos a gente não consiga perceber o dom de Deus, assim como o preconceito com os negros”, disse.
Assista:
(Foto: Paulo Pinto)
Revista Fórum

Artistas negros no Brasil e identidade...



Passado e presente de discriminação - A ciência dos séculos 18 e 19 considerava que os brancos possuíam maior capacidade intelectual. Depois vinham os índios e, por último, os negros. Alguns estudos afirmavam que os negros se situavam abaixo dos macacos. "Qualquer que seja o grau dos talentos dos negros, ele não é a medida dos seus direitos", Thomas Jefferson (1743-1826), político americano.

A identidade da criança negra- O trabalho de educação e cultura anti-racista deve começar cedo. Na Educação Infantil, o primeiro desafio é o entendimento da identidade. A criança negra precisa se ver como negra, aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa. Por isso, deve ser cuidadosa a seleção de livros didáticos e de literatura que tenham famílias negras bem-sucedidas, por exemplo, e heróis e heroínas negras e etc... Se a linguagem do corpo é especialmente destacada nas séries iniciais, por que não apresentar danças africanas, jogos como capoeira, e músicas, como samba e maracatu e outras expressões culturais a criança e jovens negros precisam se enxergar... 
O silêncio é uma constante nas relações raciais. De forma consciente ou inconsciente, como agem os que não sabem lidar com o assunto. Desse modo, tornou-se natural tratar a história do negro apenas na perspectiva da escravidão e aceitar padrões estéticos e culturais de uma suposta superioridade.branca.


Jesuíno Francisco de Paula Gusmão (1764 – 1819) Nascido em São Paulo era conhecido como Frei Jesuíno do Monte Carmelo. “Ecce Homo” foi a obra que o projetou nas artes plástica. A maior parte do seu trabalho foi murais para igrejas, reformas na arquitetura dos prédios destruíram a maioria. Um dos poucos murais restantes está na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Itu.

Emmanuel Zamor (1840-1917) Baiano, foi adotado pelos franceses Pierre Emmanuel Zamor e Rose Neveu, na paróquia de Nossa Senhora da Conceição da Praia. Aprendeu música e desenho na Europa, por volta de 1845. Freqüentou a Academie Julian, em Paris, anos antes de Tarsila do Amaral. De acordo com a documentação da época é possível que ele tenha convivido com Cézanne, Renoir, Degas, Pisarro, Monet e Sisley. Um incêndio destruiu seu acervo quase por completo.

Estevão Silva (1845-1891) Nasceu no Rio de Janeiro, foi o primeiro pintor negro formado pela Academia Imperial de Belas Artes, teve como companheiros Almeida Junior, Rodolfo Amoedo, Firmino Monteiro. Estevão Silva é referência no pioneirismo das naturezas mortas, buscava representar a natureza ao ar livre e não mais dentro do ateliê.

Horacio Hora (1853 – 1890)  Nasceu no Sergipe, subsidiado pelo governo imperial viajou para a Europa, tornou-se um frequentador do Louvre. Ganhou vários prêmios, tornou-se especialista em retratos, a tela Pery e Cecy, inspirada na literatura de José de Alencar, é considerada sua obra prima.

Firmino Monteiro (1855 – 1888)  Nasceu no Rio de Janeiro Menino pobre, cedo teve de trabalhar como caixeiro, encadernador e tipógrafo. Devido a isso demorou para iniciar os estudos nas artes plásticas. Cursou a Academia Imperial de Belas Artes, onde foi aluno de Victor Meireles, e foi incentivado, por meio de uma viagem à Europa, patrocinada por D. Pedro II. Viveu mais no exterior do que no Brasil e teve as suas paisagens chamaram atenção. Recebeu contínuos elogios do crítico Gonzaga Duque. Na 26ª Exposição Geral de Belas Artes, em 1884, expõe 18 paisagens e cinco quadros históricos, pelos quais recebe o título de Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa, conferido pelo imperador.

Essência ou aparência?
Sempre polêmico, o tema da igualdade racial geralmente desperta calorosas discussões. As atuais políticas de cotas para ingresso nas universidades exemplificam o quanto essa questão pode ser mesmo difícil de se 
tratar. O ponto não é somente tratar do racismo no Brasil, nos EUA ou na Europa. A realidade é que a humanidade, tão absolutamente igual em sua essência, faz um esforço enorme para se diferenciar na aparência.

Utopia racial- A humanidade constitui-se das mais diversas raças, e, por mais que se esforce, parece bastante difícil valorizar e respeitar tais diferenças. Dessa forma, a igualdade racial apresenta-se como uma utopia, uma realidade de que pouco provavelmente o homem será cúmplice, nesta ou nas futuras gerações.

Desde o início da existência humana, os indivíduos já apresentavam particularidades e características inerentes a sua condição como ser, influenciados por fatores ambientais dos quais faziam parte. Com o passar do tempo, diferentes raças de pessoas surgiram, proporcionando uma diversificação de povos com culturas - religiões, costumes, línguas, ideologias - bem específicas. No entanto, o desrespeito e, sobretudo, a intolerância às diferentes raças tornam difícil a convivência harmônica dos indivíduos entre si. Um triste retrato dessa realidade são os conflitos ocorridos entre países do Leste Europeu e do Oriente Médio, onde pessoas inocentes morrem em nome de desavenças políticas, econômicas e, notadamente, étnicas. O Apartheid na África, o nazifascismo na Europa, a expurgação dos latinos (mexicanos) dos EUA e, recentemente, o embargo de brasileiros à Espanha, esses são apenas alguns exemplos da discriminação que sofre uma infinidade de pessoas por pertencerem a essa ou àquela raça.

Da mesma forma, num universo mais próximo - Brasil -, somos testemunhas das injustiças sociais que já se tornaram comuns ao nosso cotidiano. São presídios abarrotados de gente pobre e miserável, em sua maioria, negros. São universidades repletas de estudantes onde os negros são a minoria, apesar da política de cotas. São empresas que ainda utilizam o critério da aparência física como requisito para contratar funcionários, quando, na maior parte das vezes, sabemos que as vagas existentes são reservadas aos indivíduos de raça branca, sendo os negros mais uma vez discriminados, e, o que é pior, de forma sutilmente escamoteada. Quantas vezes ouvimos as expressões "Tinha que ser negro!", "Coisa de negro!", ou "Olha a raça!"? São frases que, se ainda não ouvimos, mais cedo ou mais tarde soarão aos nossos ouvidos por conta de algum "cidadão" com mentalidade retrógrada e hipocritamente preconceituosa. Infelizmente, a raça negra continua a carregar o fardo da discriminação que sempre fez parte da história do Brasil. A senzala apenas mudou de nome: passou a chamar-se preconceito. A raça negra libertou-se da escravidão apenas no papel, pois, no dia-a-dia, segue sofrendo os açoites silenciosos e as chibatadas veladas dessa sociedade cínica e demagoga.

Diante desse panorama, resta à humanidade refletir sobre os verdadeiros valores do ser humano, despindo-se de toda e qualquer forma de preconceito e discriminação racial. Somente quando o 
homem entender que não é a raça do indivíduo que definirá seu caráter e sua personalidade, conseguiremos chegar, talvez, à igualdade racial, que, ainda hoje, é uma utopia.

Se liga: Alguns artistas negros da Historia brasileira
Rafael Pinto Bandeira (1863 – 1896) | Nascido no Rio de Janeiro começou a academia imperial de Belas artes com 16 anos. Permaneceu vários anos em salvador trabalhando como professor de desenho e paisagismo. É considerado uma referencia na pintura de paisagens e marinhas feitas, no Brasil, durante o século XIX.

João Timótheo da Costa (1879 - 1932) | Nasceu no Rio de Janeiro, foi pintor, decorador, gravador. Começou os seus estudos na Casa da Moeda do Rio de Janeiro em 1894. La conheceu o diretor Enes de Souza, que se tornou seu protetor. No mesmo período estudou desenho e pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Trabalhou, junto com o seu irmão, Arthur Timótheo da Costa, na decoração do pavilhão brasileiro na cidade de Turim (Itália), por ocasião da Exposição internacional de 1911. Também junto com Arthur executou, o primeiro de uma série de painéis decorativos para o Fluminense Futebol Clube, trabalho que terminou sozinho em 1924. Em 1925 executou cinco painéis para a ornamentação do Salão Nobre da Câmara dos Deputados, atual Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Participou de diversas edições do Salão Nacional de Belas Artes, em 1926 é homenageado com a pequena medalha de ouro.

Arthur Thimóteo da Costa (1882 – 1922) | Estudou na Casa da Moeda e na Escola Nacional de Belas Artes. Ainda muito jovem trabalhou com o cenógrafo italiano Oreste Colliva, esta experiência parece ter influenciado sua técnica, no destaque do jogo de luzes e composição. Em 1906 com a obra, “Antes da Aleluia”, ganhou o premio que o levou a Europa onde percorreu a Itália e a Espanha. Retornou a Europa em 1911 integrando a equipe de pintores que trabalharam na decoração do pavilhão do Brasil na exposição de Turim. A sua procura por uma expressão o levou a contrariar o modelo acadêmico, da época, o que atraiu criticas do meio artístico. O MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul) possui a obra deste artista intitulada “A Dama de Branco”.

Benedito José Tobias (1894 – 1963) | A sua obra é pouco pesquisada. Os trabalhos mais conhecidos, deste artista, são pequenos retratos de negros e negras, realizados a óleo sobre madeira ou a guache sobre papel. Emanoel Araujo usou a expressão “maestria expressionista” para definir a obra de Benedito José Tobias.

Finalizando-O ser humano apresenta uma tendência muito forte a rejeitar e oprimir aquilo que destoa de seus padrões e estereótipos. Assim como nos processos evolutivos - nos quais todo elo fraco, mais cedo ou mais tarde, será eliminado -, talvez parta desse princípio o comportamento humano frente a situações de confronto étnico. No âmago de nossas personalidades, resguardamos o impulso inconsciente de discriminar e nos ater a detalhes tão insignificantes como a cor da pele, no ímpeto de reduzir alguém que nos evoca ameaça. Quem nunca oprimiu outra pessoa - mesmo que silenciosa e inconscientemente - utilizando-se das características físicas desse indivíduo em um momento de raiva?

Não e fácil esta realidade pra nasce com a pele negra como eu ou você pois realidade é que a 
igualdade racial ainda é um horizonte muito distante de ser atingido. As pessoas não estão preparadas para enxergar o mundo com outros olhos.. 
-"A vida de cada um destes artistas foi de grandes dificuldades, que exigiu tenacidade e força de vontade, em alguns casos com final trágico, como o caso dos irmãos Arthur Thimóteo da Costa e João Timótheo da Costa que terminaram a sua vida internados num hospício no Rio de Janeiro".


Um afro abraço.

Claudia Vitalino.

Fonte:www.artistasgauchos.com.br/portal/

Pontos turísticos históricos de Penedo (AL) são restaurados

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Depois das reformas promovidas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), dois pontos turísticos históricos de Penedo (AL) serão entregues à população: o Convento Franciscano de Santa Maria dos Anjos e os galpões da Marina e Escola Náutica.
O órgão investiu R$ 11,6 milhões ao longo de quatro anos na restauração dos dois locais. Também foram captados recursos do PAC Cidades Históricas. O conjunto histórico e paisagístico de Penedo foi tombado pelo Iphan em 1996 e se destaca pela arquitetura religiosa.
O Convento Franciscano de Santa Maria dos Anjos foi idealizado ainda no século XVII em estilo tipicamente barroco. O edifício foi utilizado durante anos como hospital. Tombado pelo Iphan desde 1941, ele é formado também pela igreja e o prédio da Ordem Terceira com a capela.
Os galpões da orla do São Francisco, por sua vez, estão localizados às margens do rio, no bairro que deu origem à cidade de Penedo – o Barro Vermelho. Os investimentos possibilitam a implantação de novos usos no local, com a Escola Náutica, a Oficina e a Marina durou um ano e meio.
A previsão é de que serão investidos R$ 20,89 milhões em onze ações do PAC Cidades Históricas no município, sendo que três obras já foram concluídas: o Casarão do Montepio dos Artistas, o Círculo Operário – Escola de Santeiros e o Casarão da Biblioteca.
Além delas, também estão em andamento as obras de restauração do Chalet dos Loureiros e implantação do Centro de Referência do São Francisco; a restauração do Teatro Sete de Setembro e a requalificação urbanística do Largo de S. Gonçalo.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura

Universidades federais sofrem com cortes e contingenciamentos

Universidades federais sofrem com cortes e contigenciamentos

Laboratórios fechados, dívidas acumuladas, redução drástica na oferta de bolsas e de políticas de permanência estudantil, demissão de funcionários terceirizados. Universidades públicas federais de todo o Brasil já começam a sentir fortemente os impactos dos altíssimos cortes e contingenciamentos imputados pelo governo federal. Aliado ao arroxo histórico, há também a sombra da PEC do Teto dos Gastos Públicas (PEC 55), sancionada no fim de 2016 por Michel Temer, que já compromete o orçamento das instituições pelos anos vindouros. 
 
“O retrocesso das IFES é uma clara demonstração da opção dos que estão no poder para colocar a educação superior em segundo plano”, avalia o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte.
 
Quase sem exceções, as instituições vêm encontrando dificuldades para arcar com serviços básicos, como o pagamento de contas de luz e água. Em comum, elas relatam perdas milionários em seus orçamentos que podem ultrapassar até mesmo 50% de investimentos e custeios para todo o ano de 2017. Em alguns casos, as verbas federais para despesa e manutenção devem durar apenas até o mês de setembro. Um choque e tanto para um setor que experimentou inédita expansão a partir do início do governo Lula até metade do governo Dilma.  
 
A situação alarmante vivenciada pelas Universidades é resultado de uma série de fatores. Desde 2014 são feitos cortes consecutivos nos investimentos na Educação. No entanto, o montante nunca foi tão grande quanto agora. Em abril, o governo federal divulgou que contingenciaria R$ 42,1 bilhões das contas públicas. No Ministério da Educação, este corte foi de R$ 4,3 bilhões, sendo que pelo menos R$ 3,6 bilhões ocorreram em despesas diretas na pasta. Como resultado, o orçamento total aprovado pelo Congresso, de R$ 35,74 bilhões, passou para R$ 31,43 bilhões. Em comparação a 2014, as perdas orçamentárias, sem contar a inflação do período, representam mais de 20%.
 
Universidades pelo país
 
UFRN - A Universidade Federal do Rio Grande do Norte relata um orçamento 15% menor que o de 2016. De acordo com o que adiantou a reitora da instituição, Ângela Paiva, a UFRN terá dificuldades para fechar suas contas até o fim do ano. Embora não tenha precisado quais áreas sofrerão com os cortes, a contratação e manutenção do quadro de terceirizados foi colocada em xeque. Dado o contexto atual, a Universidade não será capaz de ampliar o seu número de vagas em 2018 - às avessas do que vinha ocorrendo em anos anteriores.
 
UFRJ - A Universidade Federal do Rio de Janeiro é quem apresenta um dos quadros mais críticos nacionalmente. Nos últimos 30 meses, a instituição sofreu com um corte bruto que ultrapassa R$ 150 milhões. De acordo com a reitoria, só há verba para custear as despesas até setembro. Os cortes já atingiram imensamente o fornecimento de energia, que segue com contas atrasadas - já são 3 meses de contas não pagas, que totalizam uma dívida de aproximadamente R$ 11,5 milhões - e prédios com fornecimento interrompido. Os cortes também afetam os alunos de iniciação científica que recebem bolsa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico): a partir de setembro, eles não mais contarão com o benefício. 
 
UFPB - A reitoria da Universidade Federal da Paraíba anunciou que o dinheiro em caixa só deve custear as despesas até outubro. A verba destinada para pesquisa, extensão e manutenção de serviços básicos, que era de R$ 59 milhões ano passado, passou para R$ 47 milhões em 2017. Com a contingência do governo federal, somente R$ 35 milhões foram repassados até agora, o que deve afetar segmentos como Restaurante Universitário, Residência Universitária, pagamento de terceirizados e mais. A situação caótica levou a instituição a reduzir 21% do número de bolsas ofertadas para o CNPq, que voltou a patamares inferiores aos de 2007.
 
UFES - A Universidade Federal do Espírito Santo sofreu um corte que chega a até 50% de investimentos e custeios em determinadas áreas. Os cortes afetam diretamente questões como pagamento de diárias, continuidade de obras, compra de equipamentos e inclusive a vigilância do campus universitário. A limpeza da instituição já foi atingida: antes realizada diariamente, agora só ocorrerá semanalmente. Por sua vez, o Restaurante Universitário passará a servir somente uma opção de carne e a sobremesa já foi retirada do cardápio. A Ufes deveria receber, por mês, R$ 11.851.035,25 para custeio e R$ 1.416.556,33 para investimentos. Mas esses valores chegaram em tamanho menor em janeiro, fevereiro e março: R$ 7.900.690,17 e R$ 944.370,88.
 
UFC - A Universidade Federal do Ceará sofreu corte de R$ 18 milhões de reais em seu orçamento de 2017. Uma redução de 12,34% em detrimento ao ano anterior. É o maior arroxo por que passa a instituição desde 2003. Os gastos com investimentos, que abrange obras e compras de bens, máquinas e equipamentos, sofrerá uma redução de 46,3%.
 
UFPI - Pela primeira vez em anos a Universidade Federal do Piauí tem um orçamento menor do que o do ano anterior. Conforme divulgado pela instituição, até o mês de julho somente 70% do orçamento de custeio foram liberados e apenas 40% do de capital foi disponibilizado. Ainda de acordo com a reitoria da instituição, o MEC já sinalizou que os repasses poderão não ser liberados em sua totalidade até o fim do ano. Na prática, isto justifica as medidas de contenção de gastos com laboratórios, telefone, água e luz que a Universidade vêm tomando. Hoje, faltam insumos nos laboratórios da graduação. Até o fim do ano, a previsão é ter somente R$ 125 milhões e R$ 20 milhões de capital, o que coloca a UFPI em uma situação de arroxo sem precedentes.
 
UFMG - As perdas na Universidade Federal de Minas Gerais são tão grandes que estudantes e professores decidiram criar o Tesourômetro, um mecanismo para apurar os cortes na instituição. Lá, a falta de recursos já afetou as construções de prédios. Além disso, contas de água e luzes seguem atrasadas há quatro meses.
 
UFRGS - A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) anunciou que, diante dos cortes promovidos pelo governo federal, precisará, em última instância, parcelar salários na instituição. Hoje, a Universidade trabalha com um déficit estimado em R$ 45 milhões só neste ano. A curto prazo, contudo, o reitor Rui Oppermann comenta quanto à dificuldade de quitar contas básicas e pagar terceirizados. "Estamos agora vivendo na lei da Emenda Constitucional do Teto (de gastos), ou seja, não podemos ir além do orçamento deste ano. Veja o drama da situação: nosso custeio aumenta de acordo com a inflação, de acordo com o mercado. Terceirizados, água, luz… isso geralmente aumenta mais que a inflação. Se batermos no teto com essas despesas, os recursos que terão que ser alocados para isso virão não de uma suplementação, mas do orçamento. Nosso receio é que isso signifique achatamento salarial ou, sem imaginar que isso possa acontecer, até mesmo um parcelamento de salários”, avaliou.
 
UFAC - A Universidade Federal do Acre perdeu 16% em repasses do Ministério da Educação em 2017. Um número que equivale a aproximadamente R$ 11 milhões a menos que seriam investidos em manutenção dos campi da instituição e investimentos em novas obras.
 
UnB - A Universidade de Brasília tem sobrevivido a duras penas aos cortes. Com um déficit de quase R$ 100 milhões, a instituição recebeu do governo federal em 2017 R$ 136,6 milhões. O valor, insuficiente, acarretou em medidas drásticas: foram demitidos mais de 130 funcionários terceirizados e, desde fevereiro, a administração tem revisado os contratos da Universidade. Com uma previsão de gastos de R$ 230 milhões para 2017, o cenário vivenciado na UnB tem alarmado os funcionários. A reitoria já fez apelo às empresas para que os empregos fossem preservados o máximo possível, mas diante dos números que não batem esta saída parece pouco possível de ser viabilizada.
 
UFBA - A Universidade Federal da Bahia também informou que os cortes impostos pelo MEC estão afetando o planejamento da execução de obras e investimentos em infraestrutura por parte da instituição. A Universidade anunciou que pelo menos 10% dos seus recursos de custeio e 30% dos recursos de capital do orçamento foram contingenciados. Caso os recursos contingenciados não sejam liberados a tempo pelo governo, o pagamento dos contratos de serviços continuados será afetado.
 
UNIFAP - Com cortes que chegam a 60% em 2017, a Universidade Federal do Amapá poderá ter suas atividades suspensas. A exemplo das demais instituições de ensino, a Unifap relata dificuldade em dar continuidade aos investimentos e pagar serviços básicos como vigilância e limpeza. Nesta conjuntura, o comprometimento das verbas com pagamento de pessoal chegou a 74,4% dos recursos recebidos, diante de 61,4% no ano passado, segundo relatórios apresentados pela administração.
 
Capes - Até a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vem sofrendo com o cortes. Desde 2015, a coordenação vem perdendo, por ano, R$ 1 bilhão de orçamento. Em 2018, é esperado que novo corte seja realizado. O limite orçamentário proposto pelo Ministério do Planejamento para o ano que vem, segundo ele, é de R$ 4,2 bilhões, comparado ao orçamento atual de R$ 4,9 bilhões (dos quais R$ 500 milhões estão contingenciados). Caso o corte aconteça, o sistema da Capes teria seu funcionamento afetado.

Fonte: ADURN

CPC/RN REUNI-SE COM DIRIGENTES E FORTALECE INSTITUIÇÃO EM DEFESA DA CULTURA!!!

 Debate entre dirigentes do CPC/RN
  Debate entre dirigentes do CPC/RN

  Debate entre dirigentes do CPC/RN
 Cristiane lendo um dos temas do DEBATE (Preconceito e Racismo)
  INGRID lendo um dos temas do DEBATE (Preconceito e Racismo)

  Coordenador de Cultura de Parelhas/RN fazendo intervenções sobre os temas do DEBATE (Preconceito e Racismo)
 Da esquerda: Ingrid e Cristiane
 Maria das Graças (Preta) lendo os temas do debate!
 Aprovação das propostas e os nomes dos Vice Regionais do Seridó e Litoral Norte
 Foto oficial do CPC/RN (Centro Potiguar de Cultura)

 Almoço de confraternização no Restaurante FLOR DE LINS
  Almoço de confraternização no Restaurante FLOR DE LINS

Visita a sede do CPC/RN

ATA DA REUNIÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA DO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA – CPC/RN, REALIZADA DIA SEIS DE AGOSTO DE DOIS MIL E DEZESSETE (06/08/2017) NO AUDITÓRIO DA ESCOLA ESTADUAL ROSA PIGNATARO – NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE.


Ás oito horas do dia seis de agosto de dois mil e dezessete, no Auditório da Escola Estadual ROSA PIGNATARO – Nova Cruz, Rio Grande do Norte, deu-se inicio a Assembleia Geral Extraordinária da diretoria executiva do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN, cuja pauta foi Informes: Manifesto Cultural do CPC/RN, Mudança de Endereço do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN e Composição da Diretoria dos Vices Regionais do Seridó Oriental  Seridó Ocidental.  Com a palavra o Presidente do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN, Eduardo Vasconcelos inicia agradecendo as presenças de todos os diretores e convidados culturais presentes ,passando em seguida os informes: Festa de entrega de Diplomas de Honra ao Mérito aos parceiros do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA – CPC/RN , ocorrerá dia 22 (vinte e dois) de setembro do ano em curso, Eduardo Vasconcelos informou aos presentes que a sede do CPC/RN ( Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN) está localizado em novo endereço que na Rua 15 de NOVEMBRO, 174 – Centro – Nova Cruz/RNCEP. 59.215-000 e Aprovação dos nomes dos candidatos as Regionais do CPC/RN, em seguida leu o Manifesto em Defesa da Cultura Potiguar do CPC/RN, aprovado no VII (sétimo) Encontro Estadual de Cultura, ocorrido em 6 (seis) de março de dois mil e dezessete (2017) no Auditório do IFRN de Currais Novos – RN, logo após houve o debate e incentivos de elaborações de projetos e campanhas de apoios aos referidos projetos, sendo aceito e elogiado por todos os presentes. Eduardo Vasconcelos e os demais presentes foram também unanimes em afirmar que é preciso procurar os órgãos públicos e privados do Estado, Prefeituras, Órgãos Públicos, Autarquias e Empresarial para concretizar incentivos a apoiar os referidos projetos apresentados pelo CPC/após duas (2) horas de debates em torno dos temas Preconceitos e Racismo, foram aprovado a data do próximo encontro, que ocorrera em Parelha/RN dia 9 (nove) de setembro na Escola Municipal Arnaldo Bezerra – Parelhas/R.  Em seguida foram apresentados os nomes de para Vice Presidente Regional  do Seridó I: MARIA DAS GRAÇAS FERNANDES – CPF nº 023.588.654-86 e RG nº 001.605.896-SSP/RN, JOSÉ RICARDO DA SILVA – CPF nº 086.661.454-94 e RG nº 2.611.276/SSP/RN todos residentes em Parelhas e para Vices Presidentes Regional do II: EMERSON SILVA DO NASCIMENTO – CPF nº 708.072.734-06 e RG nº 003.507.476/SSP/RN e LUCAS MACEDO RODRIGUES – CPF nº 016.479.976-47 e RG nº 003.487.550-SSP/RN , ambos da cidade de Curais Novos e para Vice Presidente Regional do Litoral Norte: WENDERSON LINHARES DE SOUZA – CPF nº 029.705.914-99 e RG nº 001.441.136/SSP/RN, residente em Touros-RN. Colocado em votação, foram aprovadas por UNANIMIDADE pelos diretores do CPC/RN presentes a referida reunião. Em seguida a direção do CPC/RN empossa os recém diretores eleitos, assinando em seguida os Termos de Responsabilidade, Compromisso com a instituição e respeito ao Estatuto do CPC/RN. Nada mais havendo a tratar, após leitura da presente ata, colocada em votação, sendo aprovada por unanimidade pelos senhores/as diretores/as presentes, onde todos assinam e o senhor presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos dá por encerrado a referida assembleia/reunião.