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sábado, 25 de julho de 2020

Os efeitos da ivermectina, por Dirce Waltrick do Amarante

Sol LeWitt, 1964
Tudo não passa de especulação, mas o fato é que muitos integrantes do governo desapareceram, entre eles, o secretário de Cultura, o ministro da Saúde e o ministro da...
Tudo não passa de especulação, mas o fato é que muitos integrantes do governo desapareceram, entre eles, o secretário de Cultura, o ministro da Saúde e o ministro da Educação. O próprio presidente aos poucos está desaparecendo (ultimamente só é visto nos finais de semana ou no gramado entre as emas). Têm-se atribuído esses sumiços aos efeitos do uso da ivermectina, que, como se sabe, elimina vermes e parasitas. Se o presidente ainda não sumiu de vez é porque, presume-se, sua dose diária do vermífugo ainda é baixa, uma vez que ele tem priorizado o uso da cloroquina que, como todos sabem, até as emas, não tem efeito nenhum.
*Dirce Waltrick do Amarante é escritora, ensaísta e tradutora.
Fonte: Jornalistas Livres

Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha

Desde 1992 o dia 25 de julho se transformou em um marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. A data foi criada a partir do primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana.
Este dia busca dar visibilidade às situações de desigualdade racial e de gênero, ao mesmo tempo em que viabiliza o fortalecimento das muitas lutas das mulheres negras seja contra o racismo, o sexismo, a discriminação de classe, o preconceito ou mobilizando ações que fortalecem e resgatam organizações e grupos de resistência.
Festa e luta
Para a militante dos movimentos sociais e fundadora do Movimento Nacional dos Quilombos, Givânia Silva, é necessário pensar no dia 25 de julho como um marco referencial e transformador para as mulheres negras. “Existe um enorme déficit entre as demais populações e as mulheres negras, existe um acúmulo de prejuízos causados por um mal que ainda não vencemos, o mal do racismo que se fortalece muito com as ações do machismo. É importante dizer que o racismo é estruturador, ele avassala, elimina, mata, e nós mulheres negras somos o alvo principal dessa ação nefasta. Por isso celebramos o dia de hoje não apenas como festa, mas como reflexão do que tem sido a vida das mulheres não só no Brasil, mas no mundo, principalmente nos países que foram colonizados e sofrem os efeitos dessa ação que ainda se faz muito presente”, constata.
Machismo e violência
Ao falar sobre as urgências que se apresentam como lutas para as mulheres negras no Brasil, Givânia Silva destaca a questão da violência. “Aqui no Brasil nós mulheres negras atuamos em várias frentes, minha atuação tem sido junto às mulheres quilombolas, mas reconheço que existe uma questão que une todas nós mulheres negras que é a questão do machismo e da violência que vem matando mulheres todos os dias, não é possível aceitar que todos os dias morram tantas mulheres em cada lugar desse nosso país vítimas das ações do machismo ou do racismo. A maior parte desses crimes ficam em pune, então mais do que qualquer outra bandeira, que também são importantes para a vida das mulheres, nós precisamos pensar o quanto elas estão sendo vítimas do feminicídio”.
O Mapa da Violência 2015  mostra que a taxa de assassinatos de mulheres negras aumentou 54% em dez anos, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013.
Processo histórico
Ao longo do processo histórico não é difícil constatar que as mulheres negras sofrem de forma mais severa os impactos da cultura machista e da ordem global econômica injusta que continua tratando mulheres negras com discriminação à medida que não discute e não aplica critérios justos no âmbito salarial, nas oportunidades de emprego ou no acesso à educação de qualidade.
No contexto atual que revela a situação de violência que as mulheres, e de modo especial, as mulheres negras enfrentam, grupos, instituições e coletivos seguem trabalhando em um conjunto de ações para divulgar e denunciar essa dura realidade que persiste no decorrer dos séculos em toda América Latina e Caribe, como lembra Givânia Silva: “Nos últimos anos o Brasil, por exemplo, conseguiu diminuir alguns indicadores importantes como os da fome e da miséria, que agora se encontram novamente ameaçados, mas não conseguiu diminuir os indicadores alarmantes do número de mulheres que morrem vítimas da violência doméstica, principalmente”.
Uma mulher que tornou-se símbolo de liderança, força e luta pela liberdade. Apesar de sua história ter sido pouco divulgada durante um longo período, hoje seu legado é cada vez mais reconhecido. Tereza de Benguela é um ícone da resistência ... Mulheres Importantes Na Historia, Mulheres Na Historia, Teresa De Benguela, Dandara Zumbi, Rainha Negra, Zumbi Dos Palmares, Herois Negros, Quilombo, Evandro
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"Sob o seu comando, o Quilombo do Quariterê resistiu por duas décadas, ganhando um parlamento, parceiros comerciais e uma eficiente força de defesa." - (https://br.pinterest.com/

Tereza de Benguela: Uma mulher que tornou-se símbolo de liderança, força e luta pela liberdade.
A partir da lei  Lei nº 12.987/2014, no Brasil celebramos também em 25 de julho o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma importante líder quilombola que viveu durante o século 18. Casada com José Piolho, negro que chefiava o quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso, assumiu o comando da comunidade revelando-se uma grande  líder após a morte do marido.
Por Jucelene Rocha / Assessoria de Comunicação Cáritas Brasileira
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Recursos da lei “Aldir Blanc” serão transferidos para estados e municípios pela Plataforma +Brasil

A partir de hoje (25.07), os estados e municípios do país deverão enviar as informações solicitadas pelo governo federal para o recebimento do recurso previsto pela lei “Aldir Blanc” – auxílio emergencial destinado ao setor cultural. A transferência do montante será operacionalizada pela Plataforma +Brasil, do Ministério da Economia. Ao todo, serão encaminhados R$ 3 bilhões via fundo cultural ou CNPJ, conforme definido pelo ente da federação.
Segundo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, esse é um passo primordial para apoiar o setor que foi fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus. “Daremos aos artistas, contadores de histórias, produtores, técnicos e demais trabalhadores do setor, contemplados pela lei, um respiro para que possam atravessar esse momento tão difícil e para que possam continuar a levar cultura a todos os brasileiros. Contamos com a ajuda dos estados e municípios para agilizar esse processo e fazer com que estes profissionais possam logo ter esse recurso em mãos”, destacou.
O secretário Especial da Cultura, Mário Frias, declarou que essa ação se soma a outras medidas estão sendo desenvolvidas para dar sobrevida ao setor cultural. “Estamos trabalhando em alguns planos para que possamos proteger e desenvolver a cultura do nosso país. Tenho certeza que este recurso chegará em boa hora para que os que mais precisam e aliado as demais medidas ajudará os mais diversos artistas nacionais à sobreviverem”, disse.
Para auxiliar o cadastro na Plataforma +Brasil, o Ministério da Economia disponibilizou dois tutoriais: o primeiro, com informações para a validação do cadastro dos gestores locais e um segundo com um passo-a-passo para o cadastramento do respectivo fundo cultural, para aqueles que optarem por indicar esse meio como executor dos recursos. Além disso, a Pasta irá tirar dúvidas por meio do canal de teleatendimento, no número 0800 978 9008.

CRITÉRIOS – Podem solicitar o auxílio, pessoas com atividades interrompidas e que comprovem atuação no segmento nos 24 meses anteriores à publicação da lei, como artistas, produtores e técnicos. Elas também não podem possuir emprego formal ativo e nem receber benefício previdenciário ou assistencial, à exceção do Bolsa Família, além de ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos – o que for maior.
Os beneficiários não poderão, ainda, ter acumulado rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018. O pagamento será limitado a dois membros da mesma família, sendo que a mulher chefe de família receberá duas cotas. A lei também estabelece um subsídio mensal à manutenção de espaços, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações comunitárias da área que tiveram atividades suspensas por medidas de isolamento social.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA