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domingo, 5 de julho de 2020

VÍTIMAS PREFERENCIAIS DA DESIGUALDADE E DO POPULISMO TÊM CLASSE E COR


oscar vilhena vieira
A DESIGUALDADE MATA
É desconcertante a constatação feita pelo Nobel da Economia Jeffrey Sachs, de que 46% das mortes decorrentes do novo coronavírus ocorreram em apenas três países: Estados Unidos, Brasil e México, que representam não mais do que 8,6% de população mundial.

Uma das hipóteses explicativas para essa tragédia humanitária é a conjugação de populismo e desigualdade.

Como foi apontado pelos pesquisadores da Escola de Economia da FGV-SP Nicolas Ajenman, Tiago Cavalcanti e Daniel da Mata, a qualidade da liderança política tem um forte impacto sobre a condução de pandemias.
 
Na ausência de vacinas e remédios eficazes, o enfrentamento de uma pandemia como a do coronavírus depende da capacidade de a liderança política coordenar as ações das diversas esferas da administração pública na prevenção e mitigação da doença e, sobretudo, de conduzir a população a um comportamento coletivo que reduza os riscos de propagação da pandemia.

Como o acesso à informação, especialmente no início de uma crise como a da Covid-19, tende sempre a ser muito desigual e fragmentário, é fundamental que a liderança política seja capaz de construir um forte elo de confiança com a população, de forma a reduzir os comportamentos irracionais e oportunistas, que aumentem o risco de toda a comunidade. 

Para isso é preciso falar a verdade, não negligenciar o conhecimento científico e propor medidas que protejam toda a população, especialmente os grupos mais vulneráveis. Da perspectiva jurídica e moral, a diretriz é clara: ninguém deve ser deixado para trás.

Como sabemos, não é isso que têm feito os líderes populistas de Estados Unidos, México e Brasil. 

Ao negar a virulência da pandemia, desprezar a ciência, boicotar aqueles que estão levando o combate da Covid-19 a sério e estimular a população a não tomar os devidos cuidados com a doença, cada um desses líderes vem dando sua parcela de contribuição para quase metade das mortes relacionadas ao Covid-19 que ocorreram em todo o planeta, até o presente momento, como indica a alta comissária de Direitos Humanos da ONU.
 
A magnitude dessa tragédia sanitária, no entanto, também tem sido potencializada por altos padrões de desigualdade nesses três países. Apesar de sua pujança econômica, os Estados Unidos são o mais desigual entre os países desenvolvidos. 

Da mesma forma, o Brasil, embora se encontre entre as dez maiores economias do mundo, ocupa uma constrangedora posição entre os países mais desiguais do planeta.

Essa desigualdade profunda e estrutural, como aponta Paulo Chapchap, diretor do Hospital Sírio-Libanês, lança os mais pobres numa condição de enorme vulnerabilidade frente ao vírus. A falta de condições sanitárias, a precariedade da moradia, a necessidade de busca diária pelo ganha-pão, afeta desproporcionalmente os mais pobres, mesmo num país dotado de um sistema sofisticado como o SUS.

Como indica a pesquisa SoroEpi MSP, coordenada por pesquisadores da USP, Laboratório Fleury e Ibope, voltada a aferir a proporção de indivíduos que já desenvolveram anticorpos em São Paulo, a maior cidade brasileira vive duas pandemias. O número de infectados é 4,5 vezes maior entre aqueles que não têm o primeiro grau completo do que entre aqueles que têm o ensino superior completo. 

No mesmo sentido, enquanto 19,7% dos que se declararam negros e 14% dos pardos são soropositivo, essa número cai para 7,9% para os brancos.

Se o vírus não discrimina, as vítimas preferenciais da desigualdade e populismo têm classe e cor. (por Oscar Vilhena Vieira).

Postado por celsolungaretti 

SANTO ANTÔNIO COMPLETA HOJE (5) CENTO E TRINTA ANOS DE HISTÓRIA - RESISTÊNCIA E CULTURA! Por Gélson Pessoa

Por Gélson Pessoa - Poeta - Santo Antônio - RN
Hoje cento e trinta anos
Santo Antônio completou
Uma data especial
Que o povo comemorou
Numa festa tão bonita
Que até emocionou.

Nossa cidade é bonita
Cidade que tem valor
De um povo hospitaleiro
E muito trabalhador
Cidade em crescimento
De um futuro promissor.

Mais de vinte mil pessoas
Em *Santo Antônio* hoje tem
Cidade que é cultural
Com muita gente de bem
Povo com caráter nobre
Cidade que eu quero bem.

Santo Antônio é a cidade
*Princesinha do Agreste*
Que é famosa no estado
E em todo nosso Nordeste
Pela hstória de uma onça
Que deu um pulo da peste.

Essa história começou
No Agreste Potiguar
Atravessou  continentes
Virou conversa de bar
Também uma história tória desta
*Não tava nem “camulesta”*
Que não fosse se espalhar.

Ao povo *“Saltooncense”*
Desejo felicidade,
Saúde e muita paz
E também prosperidade
Com Deus dando proteção
E a Senhora da Conceição
Abençoando a cidade.

*Gélson Pessoa*

05 de Julho de 2020