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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Justiça sem conluio - Por Pedro Izidoro Filho

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Justiça sem conluio só com.... Democracia absoluta Todo caos que vemos na politica, nacional e mundial, é por que tem pouca participação popular. Precisamos de uma reforma politica. 

O poder é corruptivo, quanto maior o poder maior a corrupção. Por isso que a politica tem que ter um controle maior do povo. Legislativo A primeira mudança seria no legislativo em seus vários níveis, onde os seus integrantes não seriam mais eleitos e sim sorteados entre os eleitores. Poderíamos começar com 50% do legislativo sendo nomeado desta maneira. 

A cada 2 anos haveria um novo sorteio para renovação do legislativo. Acredito que assim poderia aumentar o interesse do povo pela política. Por sorteio, este grupo de parlamentares seria bem heterogêneo, bem representativo da população brasileira. Com certeza, 50% destes parlamentares seriam de mulheres. Executivo Poderíamos eliminar as coligações partidárias. 

Cada partido apresentaria seu próprio candidato a Presidente, governador, prefeito e seus vices. 50% do legislativo, o 50% não sorteado, seria eleito proporcionalmente aos votos dados aos candidatos do executivo. Para dar mais controle do executivo pelo povo, a cada dois anos haveria um plebiscito para confirmar ou não a permanência do mandatário no cargo. Caso o “não” vencesse seria feita uma nova eleição para aquele cargo.

 Pedro Izidoro Filho

Brasil 2022: Arte Moderna, Independência, Refundação e Identidade Cultural

Os gritos e ações de rebeldia e contestação, tendo a arte como ferramenta de transformação, fizeram-se presentes nos cem anos que seguiram após a Semana de 22

Em fevereiro de 1922, mais precisamente na semana do dia 13 até dia 18, artistas, pensadores, intelectuais das mais diferentes formações, balançaram as estruturas do Brasil fazendo ecoar do Teatro Municipal de São Paulo para os quatro cantos do país, o grito de liberdade, expressão, conhecimento e reconhecimento de uma identidade nacional. Começava então, a Semana de Arte Moderna.

Literatura, dança, música e as mais diversas formas de expressão, fizeram daquele evento um marco cultural que seria referência para tantas e tantas gerações até os dias atuais. Nomes como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Heitor Villa Lobos, entre outros (as), inspirados (as) nas vanguardas europeias e rompendo com o academicismo, trouxeram para o palco do Teatro Municipal de São Paulo o encontro e vigor de uma cultura (autenticamente) brasileira e, a esperança de um novo amanhã. Nascia o movimento modernista do Brasil.

A antropofagia cultural, como defendia Oswald de Andrade em seu Manifesto Antropofágico onde questionava: Tupi or not Tupi? That ‘s the question, era a expressão mascarada de todos os coletivismos, individualismos e tratados de paz aos quais se referia o autor ao dizer que só a antropofagia nos une. A aceitação do que vem de fora, de dentro, a mistura e a (re) significação e (re) criação do novo com o nosso jeito, é o que tem mais de Brasil e de seu povo.

Assim, a Semana de Arte Moderna naquele ano onde o Brasil comemorava o centenário de sua independência proclamada por um rei estrangeiro, mas que ainda mantinham as mesmas prisões e dependências, fez do acontecimento muito mais do que um grande sarau e uma nova tendência e estética, mas trazia em sua alma a busca por um novo Brasil e a refundação de sua República.

O tempo passou e aquela chama acendeu movimentos que marcaram novas épocas e conceitos, sempre em busca da nossa identidade. De um passado que tentam apagar por meio da massificação cultural, um presente que tentam calar por meios de ditadura e repressão e um futuro que tentam roubar através da desigualdade social e concentração de poder nas mãos de uma minoria que age a serviço de um sistema fadado ao fracasso.

Os gritos e ações de rebeldia e contestação, tendo a arte como ferramenta de transformação, fizeram-se presentes nos cem anos que seguiram após a Semana de 22. A Tropicália, a Bossa Nova, o Manguebeat, são alguns dentre tantos outros movimentos e ações que nos fizeram olhar além.

Cem anos depois da Semana de Arte Moderna e duzentos anos pós independência do Brasil, cá estamos nós vivendo um momento crucial da nossa história. A desigualdade social permanece, o negro continua desfavorecido dentro da sociedade, a mulher sofrendo os mesmos abusos, violência e colocada pelo sistema abaixo do homem. A comunidade LGBTQI+ sendo constantemente atacada pelos “bons cristãos”. O povo sofrendo desemprego, fome, miséria, cambaleando e se segurando para permanecer de pé. Um presidente eleito pelo bafo quente do fascismo que nunca deixou de soprar na nossa nuca e, uma pandemia que levou muitos (as) brasileiros (as) que para o sistema, são apenas números e estatísticas.

Ao mesmo, estamos aqui vivendo, existindo e (re)existindo, buscando um mundo melhor, lutando por igualdade social e para construir o país que queremos, 2022 é o ano da transformação, da mudança de pele, da refundação, da regulamentação dos novos contratos de trabalho, do home office, da internet, da nova comunicação, de um novo fazer artístico e uma nova estética. Acima de tudo, 2022 é o ano de (re)encontrarmos nosso caminho, colocando o Brasil nos trilhos e botando o trem do destino para andar novamente. O nosso destino será onde a gente quiser, pois somos nós que pilotamos esse trem.

E para começar o ano, no dia 13 de fevereiro a partir das 15h00, um grande sarau fará a abertura de uma rede que só tende a crescer. A Rede Brasil 2022 organizada e idealizada pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) realizará o Sarau Brasil 2022 que será (re)transmitido por aqui com a participação de diversos artistas, comunicadores (as) e mídias dos diversos estados brasileiros que estarão dando o pontapé inicial para pensarmos, repensarmos e construirmos o Brasil que queremos.

Dia 13 de fevereiro
Youtube: CNTU

A costureira - por Alexandre Lucas

 

A costureira fez tudo descombinado. Podia ser só uma camisa e pronto, mas as costuras que nos vestem não são pontos finais

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A camisa ainda tem cheiro de roupa que desconhece a primeira lavada. As suas linhas seguem embriagadas, cambaleando no caminho, suas casas têm distâncias descompassadas, uma aqui e outra com endereço incerto.  Os botões foram trocados à revelia dos escolhidos.

A costureira fez tudo descombinado. Podia ser só uma camisa e pronto, mas as costuras que nos vestem não são pontos finais. A gente não veste tudo, escolhemos a cor, o tamanho, o modelo, o tempo e o lugar de vestir.

As roupas são como versos, sempre diferentes, até podem ser parecidas e confundíveis. Tem roupas simples e aconchegantes, umas tão leves que nos fazem dançar, outras que se ajustam aos desejos e desenhos. Lógico, terão aquelas de função robotizada. No final e quase sempre escolhemos, o que não é uma regra, ainda existem os descosturados que se despregam da composição de vestir a barriga e o horizonte.

A costureira e a camisa são partes da mesma costura. Foi preciso acreditar na costureira para perceber os seus caminhos tortos, as suas medidas assimétricas e os seus descombinados. As costureiras são desiguais, igualzinho aos amores.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal


FJA e SEL debatem programa de incentivo ao esporte

 FJA e SEL debatem programa de incentivo ao esporte

O Diretor geral da FJA Crispiniano Neto e o coordenador de articulação institucional Aluizio Matias relataram as experiências da gestão do Programa Câmara Cascudo na reunião realizada tarde da última terça-feira (8) pela Subsecretaria de Esporte e Lazer (SEL).

Os pontos debatidos servirão para nortear  a execução do Programa RN + Esporte e Lazer Professor Sebastião Cunha que estabelece renúncia fiscal para projetos  que incentivam ações esportivas e de lazer no RN.

Fonte: FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO - FJA