Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

sábado, 8 de fevereiro de 2020

*NOTA DE REPÚDIO DA FENAJUFE*


*Parasita é a sua história, Paulo Guedes. Fenajufe estudará medidas jurídicas por assédio institucional*_
Paulo Guedes extrapolou.

Ao comparar Servidores Públicos a parasitas, o verdadeiro ZeroUm de Jair Bolsonaro mostra a que veio: vender postos de trabalho público ao setor privado.

A declaração, feita em palestra na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV EPGE) no encerramento de um seminário sobre o Pacto Federativo, foi mais um afago ao mercado financeiro.
Ao taxar o funcionalismo como “privilegiados”, o banqueiro Guedes foi desonesto, pois não há privilégio onde a tarefa é servir ao cidadão.

Privilégio por acaso é o esforço monumental que o servidor é obrigado a fazer para impedir que apaniguados de políticos roubem os cofres públicos, nomeiem parentes e surrupiem o erário? Privilégio, sim, é poder recuperar dinheiro público roubado, como o fazem os Servidores do Judiciário que repatriam essas quantias.

Guedes é desonesto ainda ao afirmar que 88% da população é favorável à demissão de servidores, sem esclarecer que essa mesma população foi enganada e adestrada a criticar o salário do servidor e não lutar para que seus próprios salários, sejam equiparados ao do funcionalismo.

O hospedeiro está doente sim. Mas a doença vem dos bancos parasitas e do sistema financeiro parasita, que roubam dos cofres públicos e remuneram a você, ministro, para defender os interesses deles no governo.

A doença vem dos empresários parasitas sonegadores que não pagam seus impostos e fazem tudo para manter seus próprios empregados na miséria, porque o desfortúnio os torna mais dóceis.

A doença vem dos políticos parasitas que fazem da propina e da corrupção, as verdadeiras religiões. Isso sim, ministro, adoece o País.

Falta a Paulo Guedes a honestidade de assumir publicamente que a ele, ao governo e ao próprio presidente da República, não interessa manter serviço público para atender ao pobre. Falta honestidade de assumir publicamente que O objetivo do governo, é exterminar a população pobre. Não erradicar a pobreza.

A _*Fenajufe – Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União*_ – REPUDIA não só a fala do ministro Paulo Guedes, mas tudo o que ele representa enquanto porta-voz de um governo que não tem nada em sintonia com as reais necessidades do Povo Brasileiro.

Diante do absurdo que se tornou o atual governo e a escalada crescente de ataques aos direitos dos pobres, minorias, trabalhadores – tanto da iniciativa privada quanto do serviço público – a Fenajufe conclama a todos e todas a tomarem as ruas em *18 de Março*. *Greve Geral, Já!*

Paraisópolis: PM considera que PM fez tudo certo no baile funk que acabou com 9 mortos

Inquérito da PM passa o pano, apesar dos vídeos chocantes, que mostravam policiais encurralando e bombardeando jovens pelas vielas de Paraisópolis.
A corregedoria da PM, que é um órgão da própria Polícia Militar, achou legal a ação de 31 policiais, durante um baile funk na favela de Paraisópolis (zona sul de São Paulo), que resultou em nove jovens inocentes mortos.
A tragédia aconteceu em dezembro e foi filmada por centenas de pessoas, que colocaram os vídeos nas redes sociais. E o que se viu foi o absurdo: policiais entrando em alta velocidade em ruas estreitas, depois jogando bombas, espancando, aterrorizando. O show de violência ocorreu em um baile funk que reunia cerca de 5.000 pessoas. O resultado foi o pânico, a correria, o desespero. Jovens tentavam fugir pelas vielas estreitas da favela enquanto os policiais arremessavam contra eles bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.
As vielas estreitas não permitem a dispersão da substância tóxica que compõe o gás lacrimogêneo, o CS (2-clorobenzilideno malononitrilo), que em contato com os olhos causa lacrimejamento intenso e queimação, além de coriza, náuseas, tosse e asfixia. De fato, das nove vítimas fatais, pelo menos 8 morreram asfixiadas. Mas os laudos do Instituto Médico Legal de São Paulo atribuíram a sufocação até a morte das vítimas a um suposto pisoteamento, algo que familiares dos mortos rejeitam, já que as peças de roupas que eles vestiam no momento do baile não tinham vestígios de pisadas de calçados.
Segundo reportagem da revista “Galileu”, “um número considerável de mortes relacionadas a bombas de gás lacrimogêneo já foi registrado. Uma mulher de 36 anos morreu por insuficiência respiratória e parada cardíaca durante um protesto na Palestina, em 2012. No Bahrein, 36 mortes foram catalogadas (inclusive a de um garoto de 14 anos) pelo organização internacional Physicians for Human Rights, que ao lado da Facing Tear Gas e da Anistia Internacional são as maiores ONGs contra o uso das bombas de gás, que enquadram como arma química.”
A conclusão da Corregedoria da PM foi de que, apesar das nove mortes, a ação dos policiais foi lícita e eles agiram em “legítima defesa”. O documento assinala ainda que os PMs nem sequer praticaram infração militar. Assina o relatório o encarregado do inquérito, capitão Rafael Oliveira Cazella. As conclusões dele foram referendadas pelo subcomandante da Polícia Militar de São Paulo.

“Assumiram o risco de matar”

Para o advogado e conselheiro do Conselho Estadual do Direito da Pessoa Humana (Condepe), Ariel de Castro Alves, o resultado dos laudos não isenta os policiais de responsabilidade nas mortes. “Foi a conduta violenta dos policiais, que incluiu o uso de fuzis de balas de borracha e o lançamento de bombas de gás lacrimogêneo, além das agressões contra a multidão que lá estava, que causou o pânico, a correria, os pisoteamentos e as mortes. Em suma, os policiais assumiram o risco de ferir e gerar mortes”.
Uma ação desastrosa como a ocorrida em Paraisópolis, uma comunidade pobre, jamais ocorreria se a festa tivesse como endereço uma área nobre de São Paulo, cercada por seguranças vestidos de ternos e gravatas, ou cobrando ingressos caros.
AH, MAS HAVIA DROGAS NO BAILE FUNK DE PARAISÓPOLIS. A PM TINHA DE FAZER O SEU TRABALHO”, DIRÁ O INGÊNUO, COMO SE NAS RAVES E NAS FESTAS DOS RICAÇOS TODO MUNDO SÓ TOMASSE LIMONADA…

Leia mais sobre o Massacre de ParaisópolisO inquérito de 1.600 páginas sobre o Massacre de Paraisópolis está nas mãos do juiz Ronaldo João Roth, da 1ª Auditoria do Tribunal da Justiça Militar. Na segunda-feira (10/2), segue para o Ministério Público, que pode pedir novas diligências, concordar com o arquivamento ou apresentar denúncia. Agora, é continuar lutando, para que pelo menos encontrem Justiça as famílias de Gustavo Cruz Xavier, 14, Dennys Guilherme dos Santos Franco, 16, Marcos Paulo Oliveira dos Santos, 16, Denys Henrique Quirino da Silva, 16, Luara Victoria Oliveira, 18, Gabriel Rogério de Moraes, 20, Eduardo da Silva, 21, Bruno Gabriel dos Santos, 22, e Mateus dos Santos Costa, 23.F
Fonte: Jornalistas Livres

Absurdo! Rondônia manda recolher Macunaíma e outros 42 livros – e recua

O governo de Rondônia ordenou nesta quinta-feira (06/02/2020) o recolhimento de dezenas de livros das bibliotecas das escolas, entre eles clássicos da literatura brasileira, como Macunaíma (de Mário de Andrade), Agosto (Rubem Fonseca) e Os Sertões (Euclides da Cunha). A alegação era de que as obras tinham “conteúdos inadequados às crianças e adolescentes”. O governo chegou a negar a existência do documento, mas depois passou a alegar que o secretário de Educação não o assinou.
Tivemos acesso ao memorando no início da tarde, que incluía uma lista com 43 livros brasileiros que deveriam ser “entregues ao Núcleo do Livro Didático” da Secretaria Estadual da Educação. O texto estava em nome do secretário de Educação, Suamy Lacerda de Abreu, mas a assinatura eletrônica no sistema era da diretora de Educação do órgão, Irany de Oliveira Lima Morais, terceira na hierarquia da pasta. Irany foi procurada por meio de uma assessora, mas não retornou o contato. O secretário também não respondeu às ligações.
Portal BRASIL CULTURA