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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

No dia mundial da alfabetização, escritora lança projeto de doação de livros infantis

Foto: divulgação

 POR NINJA

O ano de 2020, mesmo com todos os problemas mundialmente conhecidos, está a todo vapor para a escritora e doutora em educação Kiusam de Oliveira. Se reinventar, inovar, pensar, criar e agir está presente na rotina da autora dos livros O mundo no Black Power de Tayó ( Editora Peirópolis, 2017) e o recém-lançado O Black Power de Akin (Editora de Cultura, 2020).

No dia 08 de Setembro, dia em que se comemora o dia mundial da alfabetização, a escritora reforça o lançamento da campanha Super Dindes. ‘Super Dindes’, nome que remete a ideia de padrinhos e madrinhas que possibilita que crianças de comunidades carentes tenham acesso aos livros, foi criada em junho deste ano, a partir da importância da literatura infantil no momento de pandemia. O objetivo é distribuir 1500 exemplares do livro O Black Power de Akin para crianças em situação de vulnerabilidade social em todas as regiões do Brasil.

O projeto tem como primeira parceira a multinacional Amdocs, fundada em Israel e atualmente sediada nos Estados Unidos, que realizou a entrega para 46 famílias da comunidade de Paraisópolis, situada em São Paulo.

A ‘Super Dindes’ conta também com o apoio da brasileira Terezinha Ribeiro, contadora de histórias que mora em Atlanta, nos Estados Unidos há mais de dez anos e que enviou um lote de vinte livros para a comunidade de Alvinlândia, interior de SP. O projeto ainda terá participações de seis instituições com trabalho sólido e acolhedor. Foram escolhidas organizações que atuam com mediação de leitura para realizar a distribuição dos acervos. São elas: Associação Vaga Lume, estabelece o propósito de empoderar crianças de comunidades rurais da Amazônia a partir da promoção da leitura e da gestão de bibliotecas comunitárias como espaço para compartilhar saberes. Ateliê Escola Acaia, é uma escola experimental que atende em sua maioria crianças e adolescentes da Favela do Nove, da Favela da Linha e do Conjunto Habitacional Cingapura Madeirite, em SP. Coletiva Fiandeiras, é um grupo de mulheres líderes comunitárias e ativistas sociais da comunidade do Real Parque (SP), que se reuniram com o propósito de desenvolver projetos para educação, cultura e literatura.

O projeto ainda conta com apoio do Instituto Fazenda História, que tem como objetivo colaborar com o desenvolvimento e acolhimento de crianças e adolescentes. Rede Cultural Beija Flor (ABC), promove um ambiente seguro e sociável por meio de programas com cunho preventivo para crianças e adolescentes, moradores de áreas de risco social e a Rede Nacional de Bibliotecas (RNBC), movimento que luta pela democratização do acesso ao livro, à leitura, à literatura e às bibliotecas sob a perspectiva da leitura como direito humano.

“Costumamos dizer que Akin é cura e essa iniciativa mobiliza toda a população para este processo”, ressalta Kiusam.

A doutora em educação destaca ainda que a obra “O Black Power de Akin” é importante para todas as crianças brasileiras, sobretudo crianças negras, uma vez que o livro foi escrito por uma mulher preta e fortalece a autoestima dos que sofrem diariamente com o racismo estrutural enraizado no país.

A distribuição será realizada em todo o território nacional. Foram enviados livros para os estados do Ceará, Espírito Santo, Tocantins, Pará, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso Sul, entre outros. Um dos maiores desafios do projeto é incluir às comunidades indígenas e quilombolas da Amazônia.

Além da circulação no Brasil, a editora fará o envio dos exemplares para outros países, mediante o interesse recém manifestado por dindos e dindas dos Estados Unidos, Portugal e Angola.

Como participar:

O projeto funciona da seguinte maneira: o dindo (a) pode ser pessoa física, escola, empresa ou instituição em geral. Ele pode adquirir entre dois e cinquenta exemplares e direcioná-lo para uma escola, instituição ou criança de sua vontade ou deixar para a nossa lista de instituições credenciadas para o recebimento e mediação dos livros.

A editora abre mão de percentuais e o escritório arca com as custas dos envios e entrega. Em contrapartida, a Editora de Cultura oferece diversas atividades de formação para educadores, pais e mães, funcionários das empresas, escolas e contações de histórias para crianças, conforme o dindo escolher, sem remuneração, e Kiusam (autora do livro) abre mão de seus cachês nas atividades.

“A editora cedeu para que os livros circulem e criem uma atmosfera em prol da difusão dos valores e da temática que a obra traz (respeito a diversidade, empoderamento das crianças negras e luta contra o racismo)”, finaliza Kiusam de Oliveira.

Como doar:

As doações serão feitas apenas pelo site: mskiusam.lojavirtualnuvem.com.br


Vanusa é internada com problemas respiratórios

Vanusa
Vanusa (Foto: Divulgação)

A cantora sofre há alguns anos com um quadro de saúde degenerativo em decorrência do mal de Alzheimer. Em 2018, ela foi internada em uma clínica de reabilitação para tratar contra depressão.

247 - Por conta de problemas respiratórios, a cantona Vanuza foi internada nesta quarta-feira (9) em um hospital em Santos (SP) por conta de problemas respiratórios. 

Seu filho, Rafael Vanucci, usou suas redes sociais para explicar o estado de saúde da mãe. “Minha mãe, Vanusa, foi hospitalizada com problemas respiratórios e retenção de líquidos por conta de não conseguir ir ao banheiro. O estado de saúde dela é estável e tranquilo, porém, ela continuará hospitalizada por conta de ter que tomar antibióticos por via subcutânea (acho que o termo é esse) e não conseguir tomar por via oral”, escreveu, aproveitando para agradecer as mensagens de carinho do público.

Segundo o jornal Estado de S.Paulo, a cantora sofre há alguns anos com um quadro de saúde degenerativo em decorrência do mal de Alzheimer. Em 2018, ela foi internada em uma clínica de reabilitação para tratar contra depressão

Fonte: Brasil 247

Há 20 anos, Brasil ganhava uma política pública voltada ao seu Patrimônio Imaterial


O Patrimônio Imaterial ainda não é um termo tão conhecido dos brasileiros. Mas a Bahia é guardiã de grandes riquezas desse patrimônio. Só no Estado são sete bens reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil dentre eles o Ofício das Baianas do Acarajé, a Festa do Senhor do Bonfim, o Bembé do Mercado em Santo Amaro, o ofício dos mestres de capoeira, a roda de capoeira e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, sendo estes dois últimos reconhecidos como Patrimônio da Humanidade.

Fato é que, mesmo que esta expressão não seja tão conhecida, o patrimônio imaterial é intensamente construído e vivido pelos seus praticantes e é o resultado dos mais preciosos valores da humanidade. Pelos cinco sentidos a imaterialidade se materializa. Os cheiros e sabores tão presentes no fazer o queijo mineiro, na cajuína piauiense ou no acarajé da baiana trazem um tempero comum: os saberes ligados aos seus fazeres tradicionais.  O toque das mãos pode ser suave na confecção da renda irlandesa e na produção das cuias indígenas, ou firmes nas palmas de uma roda de capoeira.

A audição é agraciada com os mais diversos tipos de batuques dos maracatus, sambas ou carimbó, e o corpo, sem perceber, acompanha o movimento histórico da ancestralidade. Já a visão, embevecida com a manifestação do teatro de bonecos, ou nos versos de um cordel, brilha no transitar das feiras ou no encantamento de rituais e celebrações.

E toda a diversidade dessa riqueza cultural, reconhecida mundialmente, ganhou, há 20 anos, um marco importante na sua história. Em 04 de agosto de 2000, o Decreto 3.551 era instituído e reforçava os direitos culturais ao apresentar uma política pública voltada para a identificação, reconhecimento, apoio e fomento ao Patrimônio Cultural Imaterial. Desde então, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), junto com diversos parceiros da sociedade, tem executado a Política de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial que vem documentando, promovendo, preservando e valorizando, cada vez mais, as referências culturais dos mais variados grupos formadores da sociedade brasileira, por meio do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI).

Ao longo de duas décadas de atuação, 48 bens já foram registrados como Patrimônio Cultural do Brasil; sendo seis deles considerados pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. E para cada um desses bens – que detêm continuidade histórica, possuem relevância para a memória nacional, são transmitidos de geração a geração e constantemente recriado pelas comunidades em função de seu ambiente, sua interação com a natureza e sua história – são desenvolvidas ações de salvaguarda que viabilizam a melhoria das condições de sustentabilidade dos saberes e práticas culturais.
Também completando 20 anos, está o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) que traz cerca de 160 pesquisas sobre territórios e bens culturais em todas as regiões do país. Ainda em 2020, também se celebra os 10 anos do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), que já reconheceu sete línguas como Referência Cultural Brasileira, sendo seis indígenas e uma de imigração. Todo este trabalho tem como objetivo buscar o engajamento dos detentores para a gestão e sustentabilidade de suas práticas, uma vez que o Patrimônio Cultural é um importante ativo para o desenvolvimento econômico e social.

Referência para o MundoA Política de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial é exemplo e inspiração para o mundo, pois o Decreto 3.551 de 2000 foi influência direta para a elaboração da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovada em 2003 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o primeiro instrumento internacional sobre o tema.
A experiência do Brasil também foi determinante para a criação do Centro Regional para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da América Latina e Caribe (Crespial), que reúne 16 países da região. Em âmbito nacional, diversos estados e municípios também têm se baseado na política federal como fundamento e inspiração para a elaboração das legislações locais e a tarefa de expandir os princípios e diretrizes dessa política é um atual desafio.

TrajetóriaFoi o intelectual e poeta paulistano Mário de Andrade quem deu início à reflexão sobre manifestações culturais que, décadas mais tarde, viriam a ser entendidos como “patrimônio imaterial”. Ainda em 1936, Mário de Andrade afirmava que o Patrimônio Cultural da nação compreendia muitos outros bens além de monumentos e obras de artes. A partir dos anos 50, vários intelectuais e defensores da cultura popular se mobilizaram em torno da Comissão Nacional de Folclore, criada em 1947, e esse movimento foi base para a criação, em 1958, da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro que deu origem ao Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, hoje incorporado ao Iphan, que se dedicou à preservação da cultura popular e do folclore ao longo destas décadas.

Nos anos de 70 e 80, a proposta de Mário de Andrade e as bem sucedidas experiências dos folcloristas serviram de inspiração para as experiências desenvolvidas no Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC) e na Fundação Nacional Pró-Memória (FNPM), sob a liderança do pernambucano Aloísio Magalhães. Essas experiências tinham como pressuposto a ideia de que “a comunidade é a melhor guardiã de seu patrimônio”, o que implicava trabalhar em contato com as populações locais, prática desenvolvida com mais afinco a partir dos anos 80.

Essas ações e a reflexão sobre a importância dos bens culturais imateriais como referências fundamentais para vários grupos formadores da sociedade brasileira contribuíram para sensibilizar o Congresso Nacional a incluir o tema, de maneira contundente e afirmativa, no artigo 216 na Constituição Federal, promulgada em 1988. Contudo, apenas em novembro de 1997, as orientações contidas na Constituição resultaram em uma ação mais efetiva consolidada na Carta de Fortaleza. Nela recomendavam-se ao Estado brasileiro o aprofundamento do debate sobre o conceito de patrimônio imaterial, formas e estratégias de preservação, e o desenvolvimento de estudos para a regulamentação do instrumento legal do Registro , instituto jurídico de reconhecimento de bens culturais dessa natureza.

E assim, nasceu o Decreto 3.551/00, que regulamentou o art. 216, § 1º, da Constituição Federal, disciplinando o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem o Patrimônio Cultural Brasileiro e criando o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

PARANÁ – Cultura feita em casa divulga resultado da fase de recursos


A Comissão de Habilitação do edital nº 002/2020 Cultura feita em casa divulgou as listas com os recursos deferidos e não deferidos entre as propostas inscritas e não aprovadas. Ao todo, foram recebidas 543 inscrições. Foram aprovadas 376 propostas e não aprovadas 167. Desse total, 59 proponentes apresentaram recursos. Ao todo, foram deferidos 24 e indeferidos 35.

O edital Cultura feita em casa selecionará conteúdos digitais artísticos e culturais autorais já finalizados para exibição por meio de plataformas de streaming e mídias sociais do Governo do Paraná. A obra deverá ser material de audiovisual ou áudio nas áreas de Artes Cênicas; Artes Visuais; Audiovisual; Expressões culturais, populares, indígenas e oriundas de comunidades tradicionais; Literatura, livro e leitura; e Música.

Esses conteúdos são monólogos, esquetes de comédia, literatura dramática, performances de circo, performances de dança, oficinas teóricas ou práticas, podcasts, apresentações de voz e violão ou instrumental, contação de histórias, videoaulas sobre técnicas ou teorias, vídeos de arte-educação, ação educativa de formação e curtas-metragens.

Recursos deferidos

Recursos indeferidos

Fonte: Portal  BRASIL CULTURA