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segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Cultura brasileira

A cultura brasileira é rica e diversa, o que se explica pela formação geográfica e histórica do país. Indígenas, africanos e portugueses contribuíram muito para essa construção.

A cultura brasileira é rica e diversa, o que se explica pela formação geográfica e histórica do país. Indígenas, africanos e portugueses contribuíram muito para essa construção.


cultura brasileira, assim como a formação étnica do povo brasileiro, é vasta e diversa. Nossos hábitos culturais receberam elementos e influências de povos indígenas, africanos, portugueses, espanhóis, italianos e japoneses, entre outros, devido à colonização, à imigração e aos povos que já habitavam aqui.São elementos característicos da cultura brasileira a música popular, a literatura, a culinária, as festas tradicionais nacionais, como o Carnaval, e as festas tradicionais locais, como as Cavalhadas de Pirenópolis, em Goiás, e o Festival de Parintins, no Amazonas.


A religião, como elemento cultural, também sofreu miscigenação, formando o que chamamos de sincretismo religioso. O sincretismo religioso brasileiro reúne elementos do candomblé, do cristianismo e das religiões indígenas, formando uma concepção religiosa plural.

O carnaval é uma das principais manifestações culturais brasileiras.
O Carnaval é uma das principais manifestações culturais brasileiras.

Como a cultura brasileira nasceu?

Podemos dizer que os elementos mais antigos da cultura genuinamente brasileira remontam aos povos indígenas que já habitavam o território de nosso país antes da chegada dos portugueses em 1500. Donos de uma cultura extensa, os povos nativos mantinham as suas crenças e praticavam seus elementos culturais aliados a um modo de vida simples e em contato com a natureza.

Com a chegada dos portugueses e o início da colonização, a cultura europeia foi introduzida, à força, nos povos indígenas, e as missões da Companhia de Jesus (formadas por padres jesuítas) vieram para o Brasil com o intuito de catequizar os índios.

No século XVII, devido ao grande número de engenhos de cana-de-açúcar, os europeus começaram a capturar e trazer os negros africanos, à força, para o Brasil, como escravos. Esses, tiranicamente escravizados, trouxeram consigo elementos da sua cultura e de seus hábitos, como as religiões de matriz africana, a sua culinária e seus instrumentos musicais.

No século XIX, o Brasil vivenciou mais um processo migratório composto por trabalhadores italianos que vieram trabalhar nas lavouras de café, quando os primeiros indícios da abolição da escravatura já apontavam no governo brasileiro. Outros grandes fluxos migratórios significativos aconteceram durante a Segunda Guerra Mundial, quando japoneses, alemães e judeus buscaram refúgio em terras brasileiras.

Toda essa vastidão de povos provocou a formação de uma cultura plural e de culturas diferentes. As diferenças geográficas também contribuíram para que o processo cultural brasileiro se tornasse plural e diversificado.

Se considerarmos como exemplo a música sertaneja de raiz, encontramos nela elementos que remetem à vida no campo. Já o funk carioca fala da vida nas favelas, de onde ele surgiu. A literatura de cordel, por sua vez, trata de temas recorrentes ao sertanejo nordestino, enquanto os elementos da vida gaúcha tratam da vida dos povos que se estabeleceram no Sul do país, sob influência de alemães e argentinos.

Acesse também: Cultura brasileira - da diversidade à desigualdade

Hábitos e costumes

Os costumes brasileiros são variados. Tratando de termos morais, a nossa influência toma como base, principalmente, a moral judaico-cristã. O cristianismo constitui a maior influência para a formação de nosso povo, principalmente pela vertente católica, que compõe o maior grupo religioso brasileiro. Também sofremos influências morais de outros povos que vieram para o Brasil por meio dos fluxos migratórios, como os africanos.

A diversidade de hábitos e costumes morais também se deu por conta dos regionalismos que foram surgindo ao longo do tempo. Por possuir um território de proporções continentais, o Brasil viu, ao longo de sua história, o desenvolvimento de diferentes vertentes culturais, devido às diferenças geográficas que separam o território.

Pensando em termos culinários (a culinária é um valioso elemento cultural de um povo), temos pratos típicos e ingredientes que provêm da cultura indígena, dos estados nordestinos e do Centro-Oeste brasileiro, por exemplo. Enquanto vatapá e acarajé são pratos típicos baianos de origem africana, os habitantes do Cerrado consomem pequi, e a culinária tradicional paulista é fortemente influenciada pela culinária portuguesa e italiana. 

Veja também: Festa junina

Influências

  •  Influência europeia

O carnaval, festival de origem pagã, e tão comemorado no Brasil, é também visto na tradição europeia, como é o caso do Festival de Veneza.
O carnaval, festival de origem pagã, e tão comemorado no Brasil, é também visto na tradição europeia, como é o caso do Festival de Veneza.

A cultura europeia é uma das principais fornecedoras de elementos culturais para o Brasil. Foram os europeus que mais migraram para o país. Culinária, festas, músicas e literatura foram trazidas para o território brasileiro, fundindo-se com outros elementos de outros povos. Além da cultura popular dos países europeus, foi trazida também a cultura erudita, marca essencial das elites intelectuais e financeiras europeias.

  •  Influência indígena

Atualmente há encontros indígenas pelo Brasil, nos quais a nossa cultura nativa é promovida por meio de exposições de dança, música, vestimenta etc. [2]
Atualmente há encontros indígenas pelo Brasil, nos quais a nossa cultura nativa é promovida por meio de exposições de dança, música, vestimenta etc. [1]

Hoje nós consumimos pratos típicos indígenas, além de incorporarmos em nosso vocabulário palavras oriundas da família linguística tupi-guarani. Palavras como caju, acerola, guaraná, mandioca e açaí têm origem indígena, além do hábito alimentar que desenvolvemos comendo esses frutos e da mandioca ter nascido na cultura indígena antes da chegada dos portugueses.

  • Influência africana

No Brasil o Dia de Iemanjá é comemorado, em sua maior parte, por devotos do candomblé e da umbanda. [3]
No Brasil o Dia de Iemanjá é comemorado, em sua maior parte, por devotos do candomblé e da umbanda. [2]

Os africanos trouxeram para o Brasil as suas práticas religiosas expressas hoje, principalmente, pelo candomblé e pela umbanda, que mistura elementos do candomblé com o espiritismo kardecista. Também trouxeram pratos típicos de suas regiões e desenvolveram aqui pratos com inspiração naquilo que compunha a culinária africana dos locais de onde vieram. Outra marca cultural que herdamos dos africanos é a capoeira, praticada até os dias atuais.

Saiba mais: Diferença entre candomblé e umbanda

Cultura brasileira atual

Atualmente, a cultura brasileira sofre diversas influências além daquelas raízes apontadas no tópico anterior. A cultura brasileira atual é influenciada fortemente pelos elementos da indústria cultural. Além desses fatores, existem outros oriundos da cultura produzida nas periferias, que não necessariamente são frutos da indústria cultural.

A break dance é um dos elementos do hip hop que compõem a cultura brasileira contemporânea.
break dance é um dos elementos do hip hop que compõem a cultura brasileira contemporânea.

Hoje, podemos elencar o hip hop e o funk como elementos que impulsionam a cultura brasileira atual, para além da cultura de massa produzida pela indústria cultural. Nesses casos, podemos relacionar esses elementos a uma cultura autêntica, produzida pela periferia e para a periferia, sendo muitas vezes confundidos com os elementos da indústria cultural ou incorporado por eles.

Alguns elementos culturais do século XX também resistem e colocam-se como fatores que ainda influenciam a cultura brasileira atual, como o carnaval, que movimenta grande parte da população brasileira entre nos meses de fevereiro e março de cada ano.

Exemplos

A literatura de cordel é um exemplo de elemento cultural genuinamente brasileiro. [1]
A literatura de cordel é um exemplo de elemento cultural genuinamente brasileiro. [3]

Resumo

A cultura brasileira é vasta e diversa. Se considerarmos o Brasil nos dias atuais, a nossa cultura pode ramificar-se em centenas de eixos, vindos dos vários polos culturais estabelecidos em todos os estados de todas as regiões brasileiras.

A vastidão cultural brasileira deve-se, em primeiro lugar, ao fato de que vários povos migraram para o nosso país em fluxos variados e, em segundo lugar, pelas grandes dimensões territoriais brasileiras, que nos caracterizam como um país de proporção continental que possui condições climáticas e geográficas diferentes entre si.

Essas diferenças presentes dentro de nosso território e a combinação de vários povos contribuíram fortemente para a formação plural de nossa cultura. 

Crédito de imagens:

[1] Alekk Pires / Shutterstock

[2] Erica Catarina Pontes / Shutterstock

[1] Marcio Jose Bastos Silva / Shutterstock

 Fonte:https://brasilescola.uol.com.br

Por Francisco Porfírio
Professor de Sociologia

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

PORFíRIO, Francisco. "Cultura brasileira"; Brasil Escola. em: 

As letras mortas das Leis 11645/08 e 10639/03: A importância do ensino afro-indígena na Educação Bási

Fabio de Oliveira

Abro o texto de hoje convidando a todos a darem uma olhada no livro didático de história dos seus filhes e sobrinhos, especificamente na parte que fala sobre os povos indígenas e negros. Veremos que a narrativa colonizadora ainda está prevalecendo e a história contada de uma única versão se reproduz nas salas de aula. É justamente essa narrativa que vem fazendo vítimas. Você percebe o cumprimento das Leis 11645/08 e 10693/03 no Ensino Básico brasileiro?

A Lei 11645/08 regulamenta a obrigatoriedade do ensino das histórias, culturas afro-brasileiras e indígenas nas salas de aula, em todos os níveis nas instituições de ensinos públicos e privados. Essa Lei visa a disseminar as culturas negras e indígenas na formação da sociedade. Mesmo existindo há alguns anos, percebemos que, na prática, há uma deficiência enorme na aplicação dessa Lei, pois não há efetividade nem formações docentes adequadas – que é o fundamental para a não reprodução de estereótipos dos nossos povos.

A Lei 11645/08 regulamenta a obrigatoriedade do ensino das histórias, culturas afro-brasileiras e indígenas nas salas de aula, em todos os níveis nas instituições de ensinos públicos e privados. Essa Lei visa a disseminar as culturas negras e indígenas na formação da sociedade. Mesmo existindo há alguns anos, percebemos que, na prática, há uma deficiência enorme na aplicação dessa Lei, pois não há efetividade nem formações docentes adequadas – que é o fundamental para a não reprodução de estereótipos dos nossos povos.

 
Ainda vejo livros didáticos e professores em salas de aula tratando a história da Pindorama como uma “descoberta”, como se fosse um grande feito heroico das navegações portuguesas, escondendo nas entrelinhas genocídios e explorações de recursos das nossas terras, que vêm acontecendo há mais de 521 anos. Sem falar no famigerado “Dia do Índio”; todo mês de abril as escolas fazem cocares de cartolina e pintam as crianças com tinta guache, ao som da rainha dos baixinhos.
 
No que diz respeito à Lei 10639/03, que se refere ao ensino das histórias e culturas afro-brasileiras, a história dos povos negros continua sendo engessada na condição de escravidão eterna. Professores persistem nessa única narrativa, desconsiderando toda a potência de povos que vieram do berço da humanidade, que têm, portanto, muita bagagem histórica e tradição. As lutas e as resistências do movimento negro não cessaram só porque a Lei Áurea foi assinada em 1888. Nada mudou e o sistema segue com perseguições, racismos e mortes!
 
Apesar das práticas educacionais citadas acima serem naturalizadas, há trabalhos que seguem uma construção de fortalecimentos e desconstrução desses estereótipos. Ana Paula Campos, educadora e minha esposa, faz um trabalho educacional que eu considero de muita importância e que tem feito uma diferença enorme. As Leis 11645/08 e 10639/03 têm sido componentes diários em suas aulas. Esses dias, ela confeccionou um jogo com fotos de indígenas em distintos contextos com informações sobre cada um/uma. Ao trabalhar essa abordagem, Ana Paula apresenta outras perspectivas e narrativas, além das nossas diversidades étnicas e culturais. 
 
Outros trabalhos incríveis como o dela, certamente podem estar ocorrendo, porém, o Ministério da Educação, no decorrer de todos esses anos, insiste em utilizar materiais que continuam com essa reprodução estereotipada dos nossos povos. Os estudos precisam ser constantes para buscar outras perspectivas e tensionar esses materiais, a fim de evitar a distorcida narrativa quinhentista dos livros de história, e consequentemente, e a estigmatização de nossos povos, limitando-nos a um estereótipo forjado por uma versão histórica registrada como oficial.
 
A efetivação dos dispositivos legais nas salas de aula precisa estar evidenciada e discutida por meio dos estudos étnico-raciais, entretanto, não como uma opção de conhecimentos e sim uma obrigatoriedade. A partir disto, avançaremos para uma construção social, politizada e menos racista.

Fonte: Potiguar Notícias

Morreu o compositor grego Mikis Teodorakis; talento e vida dedicada à causa dos povos - BRASIL 247

Mikis Teodorakis (Foto: Reuters)

O compositor grego, autor da trilha sonora do célebre filme "Zorba, o grego", morreu aos 96 anos.

247 - O compositor grego, autor da trilha sonora do célebre filme "Zorba, o grego", morreu no último dia 2 aos 96 anos.

Teodorakis foi deputado no Paramento Grego e vice-presidente do Conseho Mundial da Paz. 

Leia, abaixo a declaração do Conselho Mundial da Paz pelo seu falecimento, publicada no Resistência

“Hoje muitos milhões de pessoas estão de luto pelo falecimento do grande compositor Mikis Teodorakis, que dedicou sua vida à justa causa de seu povo na Grécia e a várias outras lutas dos povos do mundo. Suas composições, baseadas em poemas de famosos poetas gregos e também de outros de renome internacional, aproximaram centenas de canções dos povos e suas melodias acompanharam marchas, comícios e protestos em dezenas de países. 

Mikis Teodorakis faleceu aos 96 anos. Tendo aderido à luta de libertação nacional contra a ocupação italiana e alemã na década de 1940, foi detido e encarcerado várias vezes e banido para campos de isolamento nas ilhas gregas e fortemente torturado como comunista artista e militante. Sua música tornou-se famosa internacionalmente e inspirou o movimento contra a junta militar de 1967-1974 na Grécia. Mikis foi eleito deputado comunista em nome do KKE (Partido Comunista Grego) na década de 1980. Em junho de 1983, durante a 12ª Assembleia do Conselho Mundial da Paz realizada em Praga, ele foi eleito um dos vice-presidentes deste Conselho.

Mikis Teodorakis foi abraçado pelos povos que lutam contra a agressão imperialista, como na Palestina, Chipre, Turquia, Balcãs, Oriente Médio e Cuba. Em maio de 1983, Mikis foi agraciado com o Prêmio Internacional Lênin da Paz em reconhecimento às suas grandes obras.  

Pouco antes de seu falecimento, escreveu em uma carta ao Partido Comunista da Grécia (KKE), afirmando que deseja “deixar este mundo como comunista” e que viveu os mais importantes e grandiosos momentos de sua vida sob a bandeira do KKE. 

Milhões de amantes e lutadores da paz se lembrarão de Mikis Teodorakis, continuando sua luta pelos sonhos ainda não realizados e aspirações por um mundo de paz e justiça social. 

O Conselho Mundial da Paz presta homenagem à lendária figura Mikis Teodorakis e expressa suas condolências à sua família e entes queridos.

Fonte: BRASIL 247

O 7 de Setembro e o Rufar dos Tambores das Hordas Bolosnaristas - Por Wellington Duarte

Professor, WELLINGTON DUARTE - UFRN

Aproxima-se o dia da nossa independência de Portugal, data que muitos adoram para terem um tempinho para se dedicarem a tarefas mundanas, mas que provavelmente milhares de braZileiros tratarão o dia como o “dia da redenção”, como está sendo espalhado pelos milhares de robôs nas redes sociais, e essa “redenção” é pura e simplesmente esse “exército de energúmenos” invadirem “pacificamente” o Supremo Tribunal Federal (STF), para “salvar o país do comunismo”. 

O país, a caminho dos 600 mil mortos em virtude da sabotagem no combate a pandemia, feita pelo presidente e sua trupe sombria, está virtualmente paralisado porque o Mandrião, cuja tarefa principal é a de acanalhar o cargo de presidente da república e passear país afora nas suas visitas bizarras, estilo Odorico Paraguaçu, e uma pequena, mas barulhenta caterva ignorante e reacionária, deverá assustar a já debilitada democracia.

Somos um país que, em alguns momentos, expomos nossa bizarrice, afinal de contas tivemos uma candidato a prefeito de São Paulo, em 1958, a rinoceronte Cacareco, que teve nada menos que 100 mil votos, uma estrepitosa votação para a época; o Macaco Tião, candidato a prefeito do Rio de Janeiro, em 1988, e, conforme a revista Casseta Popular, teria tido 400 mil votos; e um candidato a prefeito de Natal, Miguel Mossoró, que defendeu a construção de uma ponte de Natal a Fernando de Noronha, em 2004, teve quase 70 mil votos. 
 
Isso entre outras centenas de candidaturas ao Executivo que se apresentaram e ainda se apresentam, e alguns deles conseguem seus “quinze minutos de fama”. No caso do Mandrião, um ser patético e conhecido por suas posturas desrespeitosas, que conseguiu, não por sua competência, mas por um conjunto de fatores, chegar à chefia de Estado, possibilitou que o país mergulhasse no pântano da ignorância obtusa e das “paranoias coletivas”, produzidas por sua gangue midiática e pelos vendilhões do Templo.
 
Bolsonaro desde que assumiu a presidência está em colisão permanente com a democracia. Ele, como indivíduo, é um caso exemplo de como a ignorância e o ódio podem caminhar juntas; como liderança política é uma pessoa que, por ter as “costas largas” nas redes sociais, conseguiu ser a representação mais patética do “braZileiro médio”, termo utilizado para identificar a multidão de desinformados e facilmente manipulados que vagueiam pelo país e pelas redes.
 
A sua batalha para criar um “regime forte” se expressa na sua aliança corrupta com setores militares e estes, agarrados como carrapatos que sugam os recursos públicos, aceitaram ser subordinados a uma pessoa que sequer é patriota, pois vive puxando o saco, na expressão mais literal possível, dos EUA. 
 
Bolsonaro é um rebotalho da guerra fria e sua raiva é exatamente por ter, na sua mente perturbada, a certeza de que o Exército Vermelho da finada URSS, os árabes, os LBTQI+, índios, pobres, professores universitários, negros, “mulheres feministas” (que são diferentes das mulheres) estão prontos para “tomar o poder” e ele seria o contraponto “libertário”, ou seja, temos uma pessoa delirante na presidência que conseguiu arregimentar milhões à sua causa e o BraZil virou esse furdunço generalizado.
 
A torcida dos que querem que esse país retorne à mínima normalidade democrática, é que depois do provável fuzuê que as hordas da ignorância vão produzir, o dia seguinte não trará uma ditadura e sim a continuidade da luta contra esse elemento. Mas há os que querem o caos, torcem para que haja confrontos e tem a pretensão de impor, na marra, sua visão distorcida de país.
 
Que BraZil teremos depois do dia 7 de setembro? Infelizmente com o Mandrião na presidência, que continuará a ter uma agenda belicosa, violenta e, até certo ponto,
ensandecida, completamente distante dos problemas gravíssimos que estamos enfrentando, em várias frentes. Somos um país sem governo central e caminhando à deriva, sem eira nem beira, e a consequência disso está sendo a maior tragédia social já vista nesse país, que terá profundas sequelas para o futuro.
 
Seremos, a curto prazo, um país pobre, atrasado e dominado pelo espírito da ignorância.

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS 

Longa-metragem mossoroense ´Corpo` vai ter estreia dia 9 em cinema da cidade - Por: Carlos Santos - De Mossoró

 

A Promissum Pictures produtora audiovisual mossoroense lança seu primeiro filme longa-metragem que vai estrear no próximo dia 09 (quinta-feira). É a película “Corpo”.

Ficará em cartaz até o dia 15 de setembro.
 
Será exibido às 18h45min no Multicine Cinemas, no Partage Shopping Mossoró, com ingresso promocional no valor fixo de R$ 12, 00.
 
A produção que teve início no ano de 2015, é totalmente independente. Sua equipe, elenco e produção são formados por mossoroenses, com roteiro e trilha autoral, sendo ao todo mais de 25 pessoas envolvidas.
 
A temática do filme gira em torno de sete personagens que terão suas histórias de vida contadas através de suas dificuldades, vícios, alegrias, superação e fé.
 
“A Promissum Pictures acredita contribuir para o desenvolvimento do audiovisual na cidade, somando com inúmeras outras produções independentes que valorizam nossos artistas, revelam novos talentos e passam uma mensagem para a sociedade”, diz texto oficial da produção.
 
Faixa etária: 12 anos
 
Instagram: @promissumpictures
 
Canal YouTube: Promissum Pictures

Fonte: Potiguar Notícias