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segunda-feira, 19 de junho de 2017

“Jesus cura a homofobia”: Cristãos vão à Parada LGBT de São Paulo


O Clauber Ramos foi junto com um grupo de cristãos espalhar o amor durante a Parada LGBT de São Paulo. Ele próprio foi com um cartaz maravilhoso, que estava escrito: “Desculpe-nos pela forma que a “igreja” trata vocês”. Abaixo, leia o relato completo que ele fez no Facebook sobre sua experiência transformadora.
MINHA EXPERIÊNCIA NA PARADA GAY
Resolvi escrever este texto sabendo que serei incompreendido e criticado. Mas sinceramente, não estou nem aí! Sou casado, pai de duas filhas e completando 46 anos em alguns dias, não tenho mais nada a provar para ninguém.
Fui convidado por meu amigo José Barbosa Junior para junto com um grupo de cristãos de várias igrejas estar na parada gay para uma ação simples: iríamos empunhar cartazes que demostrassem o amor de Cristo por todos que estivessem ali e ao mesmo tempo mostrar a nossa discordância com os pastores midiáticos tem falado sobre o tema.
Nosso lema já dizia a que veio “Jesus cura a homofobia” e minha ação era simples, empunhar o cartaz que escolhi “Desculpe-nos pela forma que a “igreja” trata vocês” e sorrir o máximo possível (quem me conhece sabe que eu não sou tão bom nisso! Rsrsrsrs).
A reação veio rápida e prosseguiu durante todo o dia, vários sorrisos em retribuição de muita, mais muita gente, sinais de positivo, muitos abraços dados e recebidos e tantos outros chegavam a chorar quando abraçados e ouvir um simples “Jesus ama você”. Foram tanta emoção, tantas expressões de gratidão apenas por estarmos ali. Mas quem mais se emocionava era eu, pensando o quanto Deus amava todas aquelas pessoas e que entre nós cristãos e elas não há diferença alguma, somos todos iguais perante Deus e que a única regra é o amor.
Pra fechar o dia vi que uma “Drag Queem” toda paramentada me olhava com olhos lacrimejantes e visivelmente emocionada com o meu cartaz, fiz um sinal para ela se aproximar e ela abraçou a minha esposa e depois me abraçou com força, agradecendo por estarmos ali e falando o quanto ela sabia que era amada por Deus. Nunca fiz tão pouco e recebi tanta gratidão.
Resumo: Somente 15 pessoas conseguiram de forma tão simples atingir muitas, mas muitas pessoas, um dos trios elétricos chegou a parar e nos agradecer e gritar nosso lema bem alto, as entrevistas se sucederam o dia inteiro, perdi a conta, um site chegou a nos colocar como um dos destaques da parada. Várias outras mídias falaram da nossa participação de forma elogiosa.

Muitos na passeata nos aplaudiam e agradeciam de longe, ou de perto mesmo, fazendo de tudo para demostrar carinho por nossa atitude. Creio que reconheceram naquele pequeno grupo um amor infelizmente negado pela maior parte da igreja. Fiquei sonhando como seria se a Igreja expressasse o amor de Jesus de forma simples e sem preconceitos.
Foi um trabalho de formiguinha, mas que me fez acreditar que podemos sim reverter a situação atual e que o evangelho de Jesus que é simplesmente AMAR AO PRÓXIMO ainda tem espaço nesta geração. É só começar!
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Obrigado Clauber! Você e seus amigos são razões para acreditar!

[UPDATE 1]

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Na parada deste ano, Clauber e seus amigos foram novamente na parada. Vejam as fotos que ele mandou:
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[UPDATE 2]

Esse é o pastor José Barbosa Junior na parada LGBT de São Paulo, ontem:
Fonte; Revista Fórum

O movimento racial nos EUA:Os Panteras Negras



Panteras Negras é o nome de um partido negro revolucionário que foi fundado nos Estados Unidos.

Em meados do século XX, os Estados Unidos eram um país permeado por práticas racistas contra os negros. Estes tinham lugares específicos para sentar no ônibus, andar nas ruas e locais típicos para frequentar, onde não se misturassem com os brancos. Em meio a discriminação, surgiram alguns nomes importantes para a conquista de direitos civis, sociais e políticos para os negros, como Martin Luther King e Malcolm X, por exemplo. Outros dois importantes nomes para o movimento dos negros nos Estados Unidos foram Huey Newton e Bobby Seale. Eles foram responsáveis por fundar, em 1966, o Partido dos Panteras Negras.


Denominados inicialmente de Partido dos Panteras Negras para a Autodefesa, o grupo passou a adotar o marxismo como orientação política, buscando interligar a perspectiva da luta de classes entre burguesia e trabalhadores articulada com o contexto da luta racial nos EUA. Isso levou inclusive à reivindicação de uma indenização por parte dos capitalistas e do Estado dos EUA pelos séculos de escravidão a que os africanos estiveram submetidos.



Dessa forma, os Panteras Negras entendiam a mão de obra escrava como formadora da riqueza do principal país capitalista do século XX. Por isso, também divulgavam a necessidade de realizar a expropriação dos meios de produção dos capitalistas brancos. O contato com as posições políticas defendidas por Mao Tsé-tung em seu Livro Vermelho serviram ainda para o grupo se ver como uma vanguarda na luta do movimento negro estadunidense.



Uma das formas de ação dos Panteras Negras era o armamento das comunidades negras. Tal posicionamento era decorrente dos constantes atos de violência e brutalidade policial a que estavam submetidos cotidianamente. Por isso, a ação inicial do grupo era contra uma das principais instituições repressivas do Estado: a polícia. Inúmeros foram os casos de confrontos armados entre os Panteras Negras e as forças policiais, resultando em mortes tanto entre os militantes quanto de policiais.



Os Panteras Negras se envolveram em vários conflitos com a polícia por causa de suas manifestações. A década de 1960 foi a principal neste quesito. Esses confrontos com a polícia, por vezes, terminavam em tiroteios com mortes para ambos os lados. Muitos aconteceram na Califórnia, mas também em Nova York e Chicago. Em uma dessas ocasiões, um dos fundadores dos Panteras Negras, Huey Newton, feriu fatalmente um policial. Foi, então, imediatamente preso pelo assassinato de um policial, preconizando o fim do movimento revolucionário.



Não só Huey Newton, mas também outros membros do Partido dos Panteras Negras foram presos sob


acusações de atos criminais. O crescente número de prisões esvaziou gradativamente a ação do partido. Por outro lado, a polícia reagia com, cada vez mais, severidade. A hostilidade empregada foi tamanha que o próprio Congresso abriu investigações sobre a ação policial. De toda forma, os Panteras Negras foram reprimidos, sua liderança dissolvida e o movimento perdeu a simpatia dos negros. A mudança no cenário fez com que os remanescentes do Partido dos Panteras Negras abandonassem a violência das reivindicações e adotassem estratégicas políticas convencionais e a prática de serviços sociais para a população negra. Com atividades mais discretas, porém mais funcionais para suprir as carências dos negros, o Partido dos Panteras Negras manteve-se ativo até a década de 1980.


Um afro abraço.


Claudia Vitalino.


Fonte:http://www.marxists.org/history/usa/workers/black-panthers/