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domingo, 17 de julho de 2022

CSP-Conlutas reedita programa dos trabalhadores para enfrentar crise econômica e social

Este programa se faz pertinente, porque temos diante de nós um aprofundamento da crise econômica e social no país

A CSP-Conlutas reedita o Programa Emergencial dos Trabalhadores para Enfrentar a Crise Econômica e Social com as atualizações que demandam a realidade. Este programa se faz pertinente, porque temos diante de nós um aprofundamento da crise econômica e social no país com cerca de 90 milhões de pessoas desempregadas e no subemprego, e a classe trabalhadora e o povo pobre só vislumbraram a piora de vida desde antes da pandemia.

As desigualdades do capitalismo foram escancaradas pelo coronavírus. Ao final do primeiro trimestre de 2022, já perdemos cerca de 670 mil vidas e temos 30 milhões de infectados. Gente trabalhadora, pobres, idosos, mulheres, negros, negras, LGBTs, povos originários, pequenos camponeses. Nossa gente! Leia mais…

Fonte: CSP-CONLUTAS

Para polícia, assassinato de petista por bolsonarista “não teve motivação política” - Escrito por: Redação CUT

Essa é a conclusão do inquérito da Polícia Civil do Paraná que investigou o assassinato de Marcelo Arruda por Jorge Guaranho que invadiu a festa de aniversário gritando “bolsonaro mito’ e frases contra Lula


Para a Polícia Civil do Paraná, o bolsonarista Jorge Guaranho, policial federal penal, que invadiu a festa de aniversário e assassinou o militante petista e guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no sábado (9), gritando “Bolsonaro mito” e xingando Lula, não tinha motivação política para cometer o crime.


Violência política sobe 23% nos primeiros seis meses deste ano em relação a 2020


Ao anunciar a conclusão do inquérito na manhã da última sexta-feira (15), a delegada Camila Cecconello disse em entrevista coletiva que Guaranho, que não teve motivação política, segundo a investigação, e foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por causar perigo comum. A pena deste tipo de crime pode variar de 12 a 30 anos de prisão.


O advogado Ian Vargas, um dos representantes legais da família da vítima, discorda do indiciamento e disse ao UOL que irá buscar esse posicionamento durante o processo na Justiça. "A defesa da vítima reafirma que a motivação do crime foi intolerância política. Agora aguardaremos a posição do Ministério Público". 


Após ter sido baleado duas vezes, Marcelo Arruda reagiu e atirou em Guaranho impedindo que mais pessoas fossem feridas. Marcelo havia pegado a arma funcional no carro após Guaranho ameaçar atirar, ser contido pela esposa, mas dizer que voltaria.


O policial penitenciário sobreviveu e está internado em um hospital da cidade em estado grave, mas estável, dizem os médicos. Ele teve prisão preventiva decretada na segunda (11).


De acordo com a delegada faltou requisitos para enquadrar o assassinato de Marcelo como crime político. Para ela, Guaranho queria apenas provocar.


O carro do assassino tocava uma música de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) quando ele chegou ao local da festa para xingar. Marcelo pediu para ele ir embora e, segundo a delegada, jogou um punhado de terra no carro de Guaranho, que saiu e voltou. Já saiu do carro já atirando como mostram as imagens. 

Ele voltou pronto para matar porque, segundo a delagada, “se sentiu humilhado”.

Apesar de dizer que o crime não teve motivação política, a Polícia Civil disse que o policial penal estava em um churrasco, quando ficou sabendo da festa de Marcelo por uma outra pessoa que estava com ele e tinha acesso às imagens de câmera de segurança da associação onde o aniversário de Marcelo estava acontecendo.


Em seguida, o policial penal deixou o churrasco onde estava sem falar nada e foi para o local onde era realizado o aniversário de Marcelo, xingou, fez ameaças, prometeu voltar, voltou e matou Marcelo, que comemorava 50 anos e deixa 4 filhos, além da esposa. 

Com informações do G1.


Fonte: CUT NACIONAL

Adaptado pelo CPC-RN, 17/07/2022


MANIFESTAÇÃO: Nas ruas de Natal, mais de 5 mil pessoas participam da marcha política e cultural de abertura da Conape 2022

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Foto: Jordana Mercado

Mais de 5 mil trabalhadoras e trabalhadores da educação de todo país ocuparam as ruas de Natal, nesta sexta-feira (15), na marcha política e cultural de abertura da segunda edição da Conferência Nacional Popular de Educação (Conape 2022). Com orquestra de Frevo e um grupo de Maracatu, a categoria caminhou quase 5 km pelo centro da capital do Rio Grande do Norte com gritos de guerra em defesa de uma educação pública, de qualidade, democrática e laica.

Organizada pelo Fórum Nacional Popular da Educação (FNPE), a II Conape tem como lema “Educação pública e popular se constrói com democracia e participação social: nenhum direito a menos e em defesa do legado de Paulo Freire”. Entre os temas que serão discutidos no evento está a educação pública, popular e gratuita e uma profunda reflexão sobre qual projeto de nação e projeto de educação que o país precisa.

O presidente interino da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Roberto Leão, defendeu uma educação inclusiva na quais questões raciais e de gênero têm que ser tratadas nas escolas e afirmou que essa grande passeata, que abre a conferência, é a prova que o povo brasileiro é capaz de organizar de maneira autônoma e independente o debate sobre um tema tão caro para toda sociedade.

“Este ato é resultado do esforço coletivo, de todos e todas que se interessam em discutir educação no nosso país, porque sabe que é fundamental para ter um país alegre e justo. Tenho certeza que vamos fazer grandes discussões sobre a escola pública que queremos na Conape e para que o sonho de Paulo freire se torne realidade: uma escola que liberte e não adestre”, afirmou Leão.

As (os) participantes da Conape se concentraram em frente ao Campus Natal-Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Nevaldo Rocha, e finalizaram depois de quase 5 km de caminhada, no ato político e cultural na Praça da Árvore, em Mirassol.

A secretária de combate ao racismo da CNTE, Ieda Leal, afirma que hoje os/as trabalhadores/as da educação estão mostrando para o povo brasileiro o quanto a educação e demais categorias têm força para lutar pela educação.

“Nós queremos nosso país de volta. Estamos aqui para trabalhar por uma educação pública de qualidade e a II Conape chega no momento importante para gente melhorar os rumos e os caminhos que a educação pública desse país tem que tomar. Temos aqui homens e mulheres, população LGBT, estudantes e defensores da educação para gente dizer que nós vamos nos organizar e lutar por uma educação para todas e todos”, disse ela, durante a marcha.

Segundo o professor Ariovaldo de Camargo, secretário de Administração e Finanças da CUT, a marcha, que não tem nenhum tipo financiamento, mostra a garra e a disposição dos profissionais de ensino que buscam uma educação pública, laica e de qualidade.

“Esta grande participação da categoria na marcha de abertura da Conape mostra uma perspectiva de construção de mudança radical na educação desse país, que vem sofrendo diversos ataques pelo atual governo. A construção da Conape vem sem nenhum tipo de financiamento, mas com muita garra e com muita disposição do conjunto de trabalhadores e trabalhadoras”.

Pela manhã, a categoria fez credenciamento e conheceu o espaço da Conape, o Centro de Convenções. A partir de amanhã (16) começam os debates e atividades em torno da educação para todas e todos. O encontro, que encerra no domingo (17), também vai deliberar um documento final e moções e uma Carta-Manifesto da II Conape. Veja a programação completa aqui.

Marta Vanelli, secretária de formação da CNTE, reafirma os compromissos com a educação básica de qualidade. "Essa conferência popular, bancada pelas entidades da sociedade civil, tem uma importância muito grande e esperamos que a partir do próximo ano a gente recomece a construir as políticas públicas para melhorar a educação do nosso país".




Fonte: CNTE