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sábado, 15 de janeiro de 2022

Avanço da Covid adia 2 eventos internacionais que seriam realizados em Porto Alegre

O Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD) e o Fórum Social das Resistências (FSR), que seriam realizados este mês em Porto Alegre, foram adiados por causa da explosão de casos da nova variante do coronavírus, a ômicron, altamente transmissível.

 

Em 24 horas, nesta quinta-feira (13), o Brasil registrou 97.986 novos casos de Covid-19 – a  média móvel de diagnósticos chegou a 61.141 nos últimos sete dias.

Com o avanço da Covid-19, as atividades presenciais dos dois fóruns internacionais foram adiadas porque seria muito alto o risco sanitário para os participantes. ]

 

O Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD) teria seus encontros presenciais de 26 a 30 de janeiro. Em reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira (12), o Comitê Facilitador do FSMJD reconheceu que a condição sanitária do país impossibilita a realização do evento neste momento, segundo reportagem do BdF. Na mesma reunião, foi elaborada uma nota oficial, explicando os motivos dos adiamentos (pode ser lida na íntegra aqui).

 

Na nota, o Comitê Facilitador afirma que o advento da variante ômicron do novo coronavírus, somado ao amplo contágio por vírus gripais, vem pressionando os sistemas público e privado de saúde, fazendo com que os cuidados preventivos sejam questão central na política de saúde pública do país, sendo este o motivo principal do adiamento do evento. Também afirma que reconhecem a importância de manter a força da pauta, motivo que leva a convidarem as instituições para integrar o FSMJD.

 

Da mesma forma, a organização do Fórum Social das Resistências adiou a realização das atividades presenciais que aconteceriam no final de janeiro. O adiamento transferiu o FSR para os últimos dias de abril (26 até 30), às vesperas do 1º de Maio.

Porém, ficam mantidas atividades virtuais nos dias 27 até 30 de janeiro, com convidados nacionais e internacionais para discutir uma agenda de lutas a ser implementada nos próximos 100 dias. O ajuste nas datas e na programação das atividades virtuais serão discutidos em nova plenária de organização, que será realizada na próxima quarta-feira (19).

 

Também em nota oficial, as organizações e movimentos sociais envolvidos no processo de organização do FSR afirmam que o motivo da transferência é o agravamento do quadro epidemiológico em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil. Afirmam também que o quadro é resultado da péssima gestão no manejo da pandemia dada pelo governo Bolsonaro, que, segundo a nota, têm ignorado as orientações e os alertas do Conselho Nacional da Saúde (CNS), de profissionais da saúde e da comunidade científica.

Live debateu o Fórum Social das Resistências.

 

Na tarde desta quinta-feira (13), o programa Espaço Plural – Debates e Entrevistas tratou do Fórum Social das Resistências (FSR) 2022. Participaram da conversa o membro do Conselho Internacional do FSM Mauri Cruz; o secretário de Organização e Política Sindical da CUT-RS, Claudir Nespolo; e a editora do jornal Brasil de Fato RS e diretora do Sindjors, Katia Marko.

Assista à transmissão

 Fonte: CUT NACIONAL

14 cidades cancelaram o carnaval de rua em 2022 no Estado do RN

 Foto: Reprodução

Devido aos altos índices de casos de contaminação da Covid-19, assim como a síndrome gripal, 14 cidades já anunciaram o cancelamento do carnaval de rua no Rio Grande do Norte, que deveria acontecer no período de 26 de fevereiro e 1º de março. A festa carnavalesca foi suspensa até o momento nas cidades de: Natal, Parnamirim (Pirangi), Macau, Areia Branca, Apodi, Tibau, Tibau do Sul, Assu, Pendências, Grossos, Dix-sept Rosado, Alexandria, Upanema e Almino Alfonso.
 
No Brasil, 19 das 27 capitais, tiveram a festa suspensa.

Algumas entidades representativas do comércio do RN, como turismo e hotelaria, divergem sobre o cancelamento devido ao impacto causado na economia, no entanto essa probabilidade já estava sendo esperada pelas instituições, o que esta sendo concretizado a cada anúncio de cancelamento publicado pelos poderes do executivo municipal.
 
No entanto, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Rio Grande do Norte (Abrasel/RN) contesta a decisão. O conselheiro nacional da instituição, Max Fonseca, acredita que há condições sanitárias para a manutenção do carnaval público e que o cancelamento das festividades significará mais uma baixa para o setor.
 
“A Abrasel sempre defendeu a ciência, a vacina e as medidas que visavam proteger a população. A gente tem acompanhado a situação, inclusive na África do Sul, onde a Ômicron já aconteceu,  foi violenta e rápida. Hoje nós temos aqui um índice altíssimo de vacinação e rede hospitalar desafogada e a princípio a gente não vê os motivos que levaram ao cancelamento da festa”, diz Fonseca em resposta a um jornal local.

Fonte: Potiguar Notícias

Sardinha na brasa

 

Sardinha na brasa é um prato tipicamente português, na região de Lisboa nas festas dos santos populares, são as mais desejadas do povo português e nós brasileiros aprendemos a gostar e fazer. As sardinhas são muito consumidas no verão, em restaurantes à beira mar ou em almoços de família, normalmente são acompanhadas por uma sangria (receita que daremos em breve aqui no Portal da Cultura Brasileira) bem gelada.

Ingredientes

6 a 10 sardinhas graúdas, frescas, inteiras e com escamas

2 a 3 batatas

1 xícara de chá de sal grosso

1 colher de chá de sal refinado

2 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto

2 colheres de sopa de azeite de oliva

Preparo

  1. Modo de Preparar
  2. A distância da grelha para assar as sardinhas deve ser bem pequena, cerca de 5cm. Polvilhe o sal grosso sobre as sardinhas inteiras, sem retirar escamas nem a barrigada. Coloque-as na grelha especial (dupla, que fecha). Leve-as ao braseiro e deixe-as apenas durante 3 minutos de cada lado. Se as brasas se incendiarem com a gordura desprendida das sardinhas, não jogue água apenas levante a grelha e espere o fogo apagar. Depois de assadas, abra a barriga das sardinhas com uma faca e retire a barrigada e a espinha. As escamas se soltaram da pele com facilidade. Depois de assadas, abertas e limpas, tempere-as salpicando com o sal refinado, e regando com o vinagre e o azeite.

  3. Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Verão: Sinmed RN leva atividade física e saúde para praias da grande Natal

 Foto: Canindé Soares

Neste sábado, 15 de janeiro, a partir das 15h, a praia de Miami ganha outro atrativo além do mergulho e da prática do surf: o projeto “Saúde Verão Sinmed” chega com atividades físicas e dança. Tudo gratuito e acompanhado por profissionais de educação física.         

A ação social é promovida pelo Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN), dentro do programa de “Autocuidado Médico”, disponibilizado aos seus associados e, mais recentemente, ganhou uma versão voltada para toda a sociedade.

A estrutura itinerante do projeto vai percorrer as praias da grande Natal e contará também com a distribuição de camisetas (apropriadas para atividade física) e um guia de cuidados com a saúde durante a estação mais quente do ano.

 

Programa de Autocuidado Médico

O programa de “Autocuidado Médico” do Sinmed RN foi lançado em outubro de 2021, durante as comemorações do dia do médico, e disponibiliza aos médicos associados atendimentos semanais com psicólogo, nutricionista e educador físico, na sede do sindicato. 

Serviço:

Projeto Saúde Verão Sinmed 

15/01, sábado, a partir das 15h

Praia de Miami 

Gratuito

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

Morre aos 95 anos o poeta Thiago de Mello

Autor de poemas célebres como Os Estatutos do Homem e Madrugada Camponesa, ele foi traduzido para mais de 30 idiomas

O poeta e jornalista amazonense Thiago de Mello, autor de poemas célebres como Os Estatutos do Homem e Madrugada Camponesa, morreu na madrugada desta sexta-feira (14), aos 95 anos, em sua casa na cidade de Manaus (AM). A causa da morte ainda é desconhecida.

“Partiu o poeta Thiago de Mello”, tuitou, em primeira mão, o escritor Sérgio Freire, às 8h47. O velório será realizado no Palácio Rio Negro, no Centro Histórico de Manaus – o governo do Amazonas decretou luto oficial de três dias.

Natural de Barreirinha (AM), onde nasceu em 1926, o poeta se mudou para Manaus ainda na infância. Chegou a cursar a Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, mas largou o curso para se dedicar à carreira literária.

A estreia na poesia ocorreu em 1947, com o pequeno volume Coração da Terra. Mas o livro que lhe deu projeção foi Silêncio e Palavra, lançado em 1951 e saudado por nomes como Manuel Bandeira e José Lins do Rego. Thiago foi adido cultural na Bolívia, no Peru e no Chile. Com o Golpe de 64, que implantou o regime militar (1964-1985), chegou a ser preso e partiu para um exílio de dez anos, passando por cinco países – Argentina, Chile, Portugal, França e Alemanha.

Na resistência à ditadura, publicou Os Estatutos do Homem, em protesto contra o Ato Institucional Número 1 (AI-1). Escrito já no exílio chileno, o poema, de abril de 1964, é dividido em 14 artigos, tal qual um manifesto. “Fica decretado que agora vale a verdade. / que agora vale a vida, / e que de mãos dadas, / trabalharemos todos pela vida verdadeira”, diz, por exemplo, o Artigo I.

Foi também sob as sombras dos “anos de chumbo” que escreveu o poema Madrugada Camponesa – “Faz escuro mas eu canto / porque a manhã vai chegar”. Compostos em 1965, os versos foram usados como lema do 14º Congresso do PCdoB, em 2017, bem como da 34º Bienal de São Paulo, no ano passado.

“Desde sempre, esse verso se desdobrou em muitos perfis e muitas linguagens, além de possibilidades de revelar para o mundo uma vontade de transformação, superação e utopia. Mas é também um verso carregado de esperança e alegria”, analisou, em 2021, o filho do poeta, que também se chama Thiago de Mello. “Ele traz um valor de indignação sobre injustiças, não uma indignação que nos paralisa, mas uma que nos movimenta, nos lembrando sempre que estamos em movimento e que devemos cantar. É como se a arte, a música, a poesia, sempre tivesse essa força transformadora.”

Partindo da inspiração na natureza – e, em especial, na Floresta Amazônica –, a poesia de Thiago tratava de temas como a condição humana e as causas sociais. Quando completou 70 anos, o poeta disse que estava há meio século compondo versos “a serviço do amor, da natureza e da liberdade”. Foi traduzido para mais de 30 idiomas.

Na mesma entrevista, declarou: “Eu não acredito em neoliberalismo. Acredito no amor, no respeito à vida do povo. Sou, inclusive, contra essa noção, que está se expandindo cada vez mais, de globalização. Tudo bem, o mundo ficou pequeno pelas comunicações, mas cada país tem que escolher o seu caminho e a sua soberania. E ter a sua vida própria. Devem existir, evidentemente, intercâmbios, convênios, interações com outros países, mas eu não acredito em neoliberalismo. Isso é um engodo”.

Thiago recebeu diversas homenagens em 2021, na celebração de seu 95º aniversário, e era considerado o maior poeta brasileiro vivo. Foi também tradutor, ensaísta e artista gráfico.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA