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quinta-feira, 15 de março de 2018

Memória: 20 anos sem Tim Maia




Por Julinho Bittencourt
Com gênio forte, agressivo, vaidoso, divertido, machista, drogado e um talento maior do que o seu enorme corpo, Tim Maia brigou com Deus e o mundo e fez discos antológicos


 
Nesta quinta-feira (15), faz 20 anos que Tim Maia partiu. Sebastião Rodrigues Maia, artista único, com um baita vozeirão e suingue sem fim, deixou uma lacuna que, nestas duas décadas, ninguém chegou nem perto de preencher.
Uma semana antes de sua morte, no dia 8 de março de 1998, durante a gravação de um especial para a TV no Teatro Municipal de Niterói, Tim chegou a entrar no palco para cantar, mas passou mal e foi levado para o Hospital Universitário Antônio Pedro, onde veio a falecer.
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Capa do livro “O Som e a Fúria de Tim Maia”, de Nelson Motta

De lá pra cá, o mito de Tim Maia só fez crescer, sobretudo, com o lançamento do excelente livro biográfico, “O Som e a Fúria de Tim Maia”, do amigo Nelson Motta. Lançado em 2007, o livro virou o filme “Tim Maia”, dirigido por Mauro Lima.
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Cartaz do Filme de Mauro Lima

A sua vida, no entanto, foi deverás conturbada, como atesta a sua biografia. Com gênio forte, agressivo, vaidoso, divertido, machista, drogado e com um talento maior do que o seu enorme corpo, Tim Maia brigou com Deus e o mundo e fez discos antológicos.
Conseguiu o feito raro de ser querido e adorado pelo povo e, ao mesmo tempo, unanimidade de crítica. Depois de uma viagem atropelada pelos EUA, onde chegou a ir em cana, teve a sua carreira lançada no Brasil pelo amigo dos tempos da Tijuca, bairro classe média baixa do Rio de Janeiro, Roberto Carlos.
A gravação de Roberto para a hoje clássica “Não Vale à Pena” não só deu início à carreira de Tim como mudou os rumos da nossa canção popular. Roberto, sempre alguns passos à frente quando se tratava de sucesso, percebeu o poder da black music na canção e a gravou, desencadeando outra onde que nunca mais parou.
Tim teve vários sucessos antológicos, como “Azul da Cor do Mar”, “Primavera (Vai Chuva”, “Gostava Tanto de Você”, “Você”, “O Descobridor dos Sete Mares” entre muitos outros. Gravou discos de bossa nova, segundo ele “para sacanear João Gilberto” e fez aquela que e considerada por muitos a sua obra-prima, o álbum “Tim Maia Racional Vol. 1”.
Consequência de seu envolvimento com a obscura seita Cultura Racional, o álbum lançado em 1975 é um petardo do começo ao fim. Para o bem ou para o mal, a seita fez com que Tim parasse com as bebidas e as drogas, mudasse as letras das bases que já havia gravado um ano antes e lançasse um disco magnífico.
A capa do Álbum “Tim Maia Racional – Vol. 1”

Com as letras repletas de abobrinhas racionais, arranjos ousados que não devem em nada aos melhores da soul music americana e Tim com uma voz impressionantemente límpida e poderosa, o disco é um dos maiores da nossa música. Mas, como tudo na vida dele sempre foi cercado de polêmicas e confusões, o “Racional” foi um fracasso de vendas, renegado pelo próprio autor e, até hoje, cultuado em todo o mundo.
Com o mundo, e sobretudo, o Rio de Janeiro, virados do avesso, a irreverência, bom-humor e talento de Tim fazem, a cada ano que passa, mais falta.
Um artista insubstituível.
Fonte: Revista Fórum

Execução de Marielle marca a escalada de retrocessos na área de direitos humanos no Brasil

Ariel de Castro Alves, advogado que atua na área dos direito humanos, comenta em artigo o assassinado da vereadora Marielle Franco: "Ser defensor de direitos humanos em um país como o Brasil, marcado por violações e perseguições, é uma missão de alto risco". Leia

Por Ariel de Castro Alves*
A morte da ativista dos direitos humanos e vereadora do PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco, 38 anos, juntamente com seu motorista Anderson Pedro Gomes, na noite desta quarta-feira (14), em pleno centro da capital carioca, dias após ela denunciar violência policial, marca a escalada de retrocessos na área de direitos humanos no Brasil, além da intensificação das violações dos direitos humanos contra os setores mais vulneráveis da sociedade brasileira, e da crescente disseminação de ódios, ataques e ameaças aos defensores dos direitos humanos no país.
No dia a dia de nossa atuação, convivemos diariamente com as incompreensões, além de ofensas, ataques e ameaças por parte de diferentes setores, principalmente disseminadas pelos membros das corporações as quais pertencem os violadores que denunciamos.
Após mais de 20 anos de atuação pública e notória na área de direitos humanos, especialmente na defesa dos direitos da infância e juventude, e no enfrentamento às violações de direitos humanos praticadas por agentes do estado, são raros os dias que não recebo por meio das redes sociais mensagens ofensivas, ou mesmo ameaçadoras. Também são raras as matérias jornalísticas nas quais me pronunciou que, fora do texto das matérias, mas na parte de comentários dos leitores, não constem mensagens com ofensas e ameaças. Até pela falta de tempo, ou minimizando a efetividade das ofensas e ameaças, acabo não tomando nenhuma providência legal.
A execução sumária de Marielle Franco, que mais do que vereadora, já que a classe política tem sido abatida por intenso descrédito, foi uma ativista e militante dos direitos humanos com atuação nas comunidades periféricas cariocas, demonstra que a morte mais do que nunca nos ronda nos tempos atuais. Ser defensor de direitos humanos em um país como o Brasil, marcado por violações de direitos humanos e perseguições a quem combate essas violações, é uma missão de alto risco. Para tanto, precisamos seguir a lição do falecido arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns: “Coragem”, mas ao mesmo tempo temos que nos precaver e nos proteger diante da possibilidade de constantes ataques e retaliações, que podem efetivamente nos calar, já que é esse o propósito dos eventuais agressores. Diante de uma conjuntura na qual temos vários governos e setores do Legislativo, Judiciário e do Ministério Público, publicamente contrários aos Direitos Humanos, os riscos aos defensores e ativistas são muito maiores.
Marielle Franco, presente!
*Ariel de Castro Alves, advogado, coordenador da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe) de São Paulo e membro do Movimento Nacional de Direitos Humanos;
Fonte: REVISTA FÓRUM

LEMBRE-SE! HOJE É O DIA DA ESCOLA, SUA SEGUNDA CASA RUMO AO UM FUTURO MELHOR!

15 de março é comemorado o DIA DA ESCOLA! Sabemos que essa data é também importante para nós, pois é o segundo lugar em nossas vidas que passamos mais tempo!  Importante ainda pelo fato de se tratar de mais uma EDUCAÇÃO para os nossos ensinamentos, portanto abrace-a com ternura e dedicação, mas também LUTE POR ELA! Crie seu Grêmio Estudantil, faça parte do Conselho Escola, ou seja, DEDIQUE-SE SEU TEMPO ESCOLAR, TAMBÉM LUTANDO POR ELA!

Tem muitos governos que não se preocupa com ela, pelo simples fato de um lugar de reflexões, aprendizagem, conhecimentos, aumenta nosso QI, nos UNI, nos FORTALECE e nos FORMA CIDADÃS!  Ame também a ESCOLA DA VIDA, essa também é muito importante para nós, mas tenha cuidado, ela muitas vezes nos trazem surpresa desagradável!

Enfim, seja CONSCIENTE e LUTE POR ELA, depois de sua passagem , vem seus filhos, seu netos e por ai vai. Portanto abrace-a!

Forte abraço!

EDUARDO VASCONCELOS
Presidente do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN
Ex Presidente do Grêmio Estudantil "Café Filho" da E;E; Wisnton Churcill - Natal (1990).
Ex dirigente da APES e UMES-Natal (87/91)
Ativista - Blogueiro -  Radialista 

Confira projetos selecionados em edital de artes cênicas e música


A Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), divulgou nesta sexta-feira (9) o resultado final o Edital de Espetáculos de Artes Cênicas e Música 2018.
A próxima e última etapa do processo seletivo é a “análise documental”, definida no item 5.1 do edital: “…após a publicação do resultado final, na página eletrônica da Funarte (www.funarte.gov.br) e no Diário Oficial da União, o selecionado deverá entregar a documentação complementar, conforme item 9.1, sob pena de desclassificação”.
O edital
Por meio deste edital, foram selecionados projetos artísticos para espetáculos de circo, dança, teatro e música. Eles ocuparão espaços da Funarte no Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP), no período de abril a julho de 2018 – cada sala terá um período específico, citado texto do edital, no anexo correspondente a cada espaço.
O edital não prevê disponibilização de recursos para realização dos projetos. Porém, não haverá desconto de 10 por cento do borderô. Os ingressos para os espetáculos devem ter o preço máximo de R$ 100, com desconto de 50% para estudantes e pessoas a partir de 60 anos.
Os espaços e as linguagens artísticas
Os espaços contemplados por este programa, seguido das linguagens artísticas dos projetos que serão neles apresentados, são os seguintes:
Rio de Janeiro (RJ)
Teatro Dulcina – projetos de circo, dança e teatro
Teatro Glauce Rocha – projetos de teatro e música
Teatro Cacilda Becker – projetos de dança
Brasília (DF)
Teatro Plínio Marcos – projetos de circo, dança, teatro e música
Belo Horizonte (MG)
Funarte MG – projetos de circo, dança e teatro e suas “transversalidades”
São Paulo (SP)
Teatro de Arena Eugênio Kusnet – projetos de teatro
Sala Carlos Miranda – projetos de teatro
Sala Renée Gumiel – projetos de dança
Sala Guiomar Novaes – projetos de Música

Fonte: Brasil Cultura

1º Festival de Repente do Território Itaparica movimenta o cenário da Cultura Popular em Paulo Afonso


1º Festival Nacional de Repente do Território Itaparica é um grande evento gratuito que conta com apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da FUNCEB, através do Edital Setorial de Música. O projeto tem como premissa a oferta de um grande festival relacionado às culturas populares no Território Itaparica, visando trazer artistas de vários lugares do Brasil para desafios de repente, além de oferecer aos participantes interessados a oportunidade de aprendizado, através de palestras, oficinas, exposições, recital de poesia, com alusão ao Dia Nacional da Poesia, nesta quarta-feira (14).
O evento acontece no espaço do CORETO, entre os dias 16 e 18, e surge como proposta inovadora e desafiadora para o território, estimulando a percepção sobre a importância e grandiosidade do Repente, da Poesia e da Cultura Popular. Com atividades motivadoras e contagiantes, o projeto atinge a juventude e também o público mais experiente, e é uma tentativa de evidenciar que o repente e a cantoria podem trazer divertimento e entretenimento, juntamente com as outras linguagens artísticas.
Além do Festival que acontece à noite, a partir das 19h, estão previstas também duas oficinas de Cordel e Xilogravura, com dois oficineiros com vasta trajetória na área, Luiz Natividade, xilógrafo da capital baiana, e o poeta e escritor Romildo Alves, de Feira de Santana. As oficinas abordam “O Cordel e produção de poesia popular”, e acontecerão, no Espaço Raso da Catarina, na sexta-feira (16) e no sábado (17), nos turnos da manhã e da tarde.
Na noite do domingo (18), acontece o encerramento do evento com a apresentação da peça teatral “O Auto da Compadecida”, pelo Grupo de Teatro CIZARTE, além de um recital de poesia, com a presença de poetas, cantadores, pessoas da comunidade e interessados que queiram participar. Para fechar a noite e o grande festival, acontece o show de encerramento com o forró “pé-de-serra” de Sálvio Emanuel e TRIO ZÉ MADRUGA, fazendo o público dançar ao som do forró tradicional e de várias músicas autorais.
Estarão presentes, nomes como Jeferson Silva e Jairo Silva de Iguatu-CE, Paulo Pereira e Genaldo Pereira de Patos de Espinharas-PB, Ismael Pereira e Acrízio de França vindos de Lavras da Mangabeira-CE, Gilmar de Oliveira e José Filho de Cajazeiras-PB, Raulino Silva e Felipe Pereira de Caruaru-PE, Vem-vem do Nordeste e João Bezerra, Marlon Torres e Cícero Romário, Edvaldo Zuzu, Rafael Neto, Arnaldo Pessoa, Airton Alves, entre outros grandes nomes. Quem apresenta o festival é o ilustre Iponax Vila Nova.
O projeto conta com apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA), através do edital Setorial de Música, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).
Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural Editais Setoriais. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br
SERVIÇO
1º Festival De Repente do Território Itaparica
Local: Praça do CORETO
Data: 16 a 18 de março de 2018
Horário: Festival – 19h | Oficinas no espaço Raso da Catarina – das 8H às 11:30 e 14h às 17:30
Gratuito

Dia da Escola – Dia da Escola

Uma instituição tão importante para o mundo não poderia deixar de ser homenageada. No dia

Dia da Escola

15 de comemoramos o Dia da Escola. Depois do contato familiar, é a escola que exerce osmarço papeis mais importantes na vida das crianças, como a alfabetização e o dever de preparar os pequeninos para a vida em sociedade.
O termo escola vem do grego “skholê”, que significa descanso ou lazer. Então a escola antigamente era ambiente apenas de lazer? Não é bem assim! A explicação é que na Grécia Antiga as atividades de estudo, pesquisa e filosofia eram exclusivas das pessoas que não exerciam trabalho braçal, ou seja, dispunham de tempo livre.
Os jesuítas tiveram um importante papel na fundação das primeiras escolas no Brasil. Em 1779, eram 17 Colégios, 25 Casas Jesuítas e 36 Missões realizando a prática da formação religiosa, cultural, cívica e moral dos filhos dos colonizadores, indígenas e, principalmente, da elite que liderava a sociedade da época.
Hoje, com a necessidade de colocar as crianças cada vez mais cedo em escolas, os pais precisam ter a certeza que a instituição vá prover à criança educação de boa qualidade, alimentação e recreação durante o período que seus filhos estarão na escola.
Uma nova modalidade de ensino vem ganhando a cada dia mais credibilidade: as escolas em tempo integral. Atualmente, mais da metade dos estudantes brasileiros da educação básica estão na rede integral. Entre as vantagens está a melhora do rendimento do aluno, a implantação da prática de esportes e a ocupação do tempo ocioso.
Triste realidade
Infelizmente, a Escola no Brasil está longe de ser um exemplo em qualidade, salvos os casos de instituições particulares. Segundo um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), baseado nos indicadores do Censo Escolar 2011, pouco mais de 44% das escolas brasileiras têm apenas a estrutura elementar, que é água encanada, banheiro, energia, esgoto e cozinha.
A estrutura ideal, que reúne também biblioteca, sala de informática, quadra de esportes e laboratório de ciências, está presente em apenas 0,6% das escolas brasileiras, segundo informações do estudo. A maioria dessas escolas com infraestrutura ideal estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste.
Os piores índices se referem aos colégios do Nordeste, que sofrem com a falta de saneamento básico, materiais escolares e até mesmo carteiras – é comum ver crianças estudando no chão. A falta de esgoto via rede pública afeta 86% das escolas municipais, 59% das estaduais e 50% das federais da Região.
Letícia de Oliveira