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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Na pandemia, Museu do Índio apoia projeto de mulheres cineastas



 (Frame de vídeo-carta de Graci Guarani, uma das cineastas idealizadoras do projeto Nhemongueta)

Pela lente da câmera, olhares femininos perpassam o mundo em suspenso. As cineastas indígenas Graciela Guarani (PE), Michele Kaiowá (MS), Patrícia Yxapy e a artista visual e pesquisadora Sophia Pinheiro (GO) compartilharam nos últimos três meses, em mensagens videográficas, maneiras singulares de enxergar a pandemia, a partir do projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete -  “Conversas entre mulheres guerreiras”, em língua Guarani Kaiowá e Mbya.
 
Por meio de 16 vídeo-cartas trocadas entre si, essas mulheres refletiram sobre questões como família, origens, força feminina, racismo estrutural e preconceito contra povos indígenas, a sensação da pandemia, as interferências das escolhas humanas na terra, as angústias e medos do momento, o que se espera do mundo que está por vir entre outros temas variados. 
 
O projeto faz parte da parceria entre o Museu do Índio e o Instituto Moreira Salles (IMS) que convidou grupos de produção artística que atuam em regiões de vulnerabilidade para desenvolverem trabalhos voltados ao contexto da pandemia. O Museu do Índio foi convidado pela instituição para contribuir com sua experiência no apoio à produção cultural indígena, a partir do trabalho do Serviço de Apoio a Atividades Culturais (SEAC), e na divulgação do projeto. 
 
A parceria com o IMS foi iniciada em 2019, por meio de oficinas do cineasta Guarani Alberto Álvares, e se desdobrou em atividades relacionadas à mostra fotográfica "Cláudia Andujar: a Luta Yanomami", exibida no IMS, e também na Oficina "Ocupar a Terra, Ocupar a Tela: Mulheres, Terra e Movimento", conduzida por Graci Guarani, Michely Fernandes e Sophia Pinheiro, onde se inicou o contato do Museu do Índio com as cineastas do projeto Nhemongueta. 
NAS ASAS DAS BORBOLETAS 
 
O Nhemongueta Kunhã Mbaraete ganhou visibilidade e conquistou os espectadores. Em entrevista à Rolling Stone, as cineastas revelaram: “Conversando sobre as ideias e possibilidades de criação durante a pandemia, o uso das vídeo-cartas caiu como uma luva, pois é uma técnica muito pessoal, íntima e que é feita de forma caseira, ideal para a produção durante esse momento (...) Estamos muito felizes com esse resultado. A página está transbordando de alegria das pessoas que nos seguem vindas de todas as regiões brasileiras e também vários outros lugares.” 
 
Além da Rolling Stone, a Revista Zum também trouxe um pouquinho do Nehmongueta ao público e diversas páginas nas mídias divulgaram o trabalho das cineastas.
 
Os vídeos do projeto Nhemongueta podem ser vistos na íntegra na página do IMS e na página do projeto no Instagram, onde as cineastas publicam informações adicionais, como o conceito da obra, as bases de pesquisa que inspiraram as criações e outros assuntos. É possível, ainda, conhecer um pouquinho mais das cineastas e assistir a teasers das videocartas na página do Museu do Índio, também no Instagram
 
No canal do projeto no Youtube, as cineastas compartilham a live que fizeram com a antropóloga Guarani Sandra Benites.


BORBOLETAS GUERREIRAS
 
Com experiências diferentes no campo audiovisual, as quatro cineastas uniram a relação que trazem com a antropologia, comunicação, artes visuais e educação para, juntas, formarem um trabalho de peso. Conheça um pouquinho de cada uma delas:


Michele Kaiowá (Kunhã Poty Rendy) mora na aldeia Panambizinho, em Dourados-MS. Formanda da Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro, é diretora e uma das criadoras do projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete. Repletas de experiências cotidianas com a família na aldeia, as videocartas de Michele remetem à tradição Kaiowá e o aprendizado passado de geração em geração. “ Eu gostei muito do projeto que estamos finalizando e agradeço a todas as equipes que nos apoiaram. Agradeço muito, de coração, a todo mundo.”

Clique aqui e assista à apresentação e ao depoimento completo de Michele  
 
Graciela Guarani nasceu na aldeia Jaguapiru, em Dourados, e hoje vive em Pernambuco. Cineasta Guarani Kaiowá, é diretora, roteirista e cinegrafista de diversas produções brasileiras. Para conhecer melhor seu trabalho e trajetória encantadora, confira seus relatos no projeto. “" Trabalho nesse meio há alguns anos sempre levando a visibilidade, a promoção, a diversidade, a pluralidade e a politização do mundo indígena”

Clique aqui e assista à apresentação e ao depoimento completo de Graciela Guarani  
 
Patrícia Ferreira Pará Yxapy é professora em sua aldeia Ko'enju, em São Miguel das Missões. Além disso, é cineasta e uma das criadoras do projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete. " Além de ser professora aqui na aldeia eu trabalho com cinema, com audiovisual, tratando um pouco sempre a questão do território, as preocupações, as nossas realidades.”

Clique aqui e assista à apresentação e ao depoimento completo de Patrícia Yxapy 
 
Sophia Pinheiro é artista visual, mestre em Antropologia Social e doutoranda em Cinema e Audiovisual. Se interessa pelas poéticas e políticas visuais, etnografia das ideias, do corpo e marcadores da diferença, principalmente em gênero e sexualidade. "Para mim é uma alegria muito grande poder conversar, trocar e estar nesse momento  dialogando  com essas amigas e parceiras de vida e que desembocam numa parceria de trabalho. Eu só tenho a agradecer e me senti muito honrada por esse assentamento de alma e essa força que elas me trazem e que toda a nossa conversa também emana nesse momento de pandemia mundial."

Clique aqui
 e assista à apresentação e ao depoimento completo de Sophia Pinheiro 

Assessoria de Comunicação e Serviço de Atividades Culturais
Com informações de Rolling Stone.

Fontehttp://www.museudoindio.gov.br

Livro de Cascudo sobre alimentação virou uma série muito bem feita [INÉDITO] - Por Henrique Araújo


O livro História da Alimentação no Brasil, de 900 páginas, fez 50 anos de seu lançamento em 2017 e é até hoje o maior registro histórico e sociológico sobre a culinária brasileira. 

Dividida em duas partes, a obra faz um minucioso levantamento das tradições alimentares brasileiras, fruto da miscigenação entre povos originários do Brasil, da população africana escravizada e dos portugueses.

Pra quem não sabe, Câmara Cascudo, o potiguar que é o maior folclorista do Brasil, se tornou um especialista em comida brasileira. Isso porque viajou pelo país de 1943 a 1962, entrevistando ex-escravos, pessoas nas feiras, especialistas, donas de casa, visitando casas de brasileiros de todos os tipos, estudando a cultura indígena, indo ate a África conhecer as origens de vários dos pratos brasileiros. Através dessa pesquisa, ele descobriu de onde vieram certos ingredientes, utensílios, temperos, receitas, e entendeu, pelas tranças históricas e geográficas, como foi se formando nossa cultura à mesa.

Seguindo os passos de Cascudo, a equipe da série também viajou por diversas cidades do país e em 11 cidades portuguesas, conversando com todo tipo de gente em busca das raízes dos modos de alimentação.

A série, que se chamou também “História da Alimentação no Brasil”, segue a sequência de capítulos do livro, e, com uma edição ágil, traz depoimentos de diversos personagens brasileiros: chefs, artistas, estudiosos e personagens anônimos de diversas regiões do Brasil e de Portugal, compondo um perfil tão profundo quanto saboroso da cultura brasileira e da formação da nossa identidade. Os 13 episódios da primeira temporada da série são uma tradução visual do próprio tema do livro. Além do material original, a série utiliza um rico material de arquivo, com filmes raros e alguns inéditos, como longas e curtas-metragens.

Os entrevistados nos mostram por vários pontos de vista como a comida é um personagem ativo, com história, participante das relações sociais. No episódio 1 – A Rainha do Brasil, por exemplo, a série defende a tese de Cascudo de que a mandioca, um dos primeiros alimentos citados nos registros portugueses, é um ingrediente soberano.

Assista ao teaser oficial:

Constam como principais apoiadores da série: Instituto Ludovicus – Luís da Câmara Cascudo, Centro Técnico Audiovisual (CTAV), Cinemateca Portuguesa e TV Cultura.

Quer assistir? Veja todos os episódios aqui

FICHA TÉCNICA

Diretor
Eugenio Puppo

Produtor executivo
Eugenio Puppo

Assistente de produção executiva
Matheus Sundfeld

Montadores
Eugenio Puppo, André Menezes, Cédric Fanti

Assistente de direção
Heloísa Bonfanti

Diretor de fotografia
Jorge Maia

2º Diretor de fotografia
Fabio Bardella

Assistentes de câmera / loggers
Daniel Tancredi, Marco Rempel, Wallace Yuri

Roteirista
Cristina Ramalho

Pesquisa
Eugenio Puppo, Heloísa Bonfanti

Assistentes de pesquisa
André de Menezes, Cédric Fanti, Wallace Yuri

Diretor de produção
Matheus Sundfeld

Assistentes de produção
Afonso Moretti, Lorena Duarte e Luisa Caffagni

Técnico de som
Tales Manfrinato

Técnicos de som – Rio Grande do Norte
Gustavo Guedes e Herison Pedro

Trilha musical original
Gustavo Flopes e Danilo Sene

Fonte: curiozzzo.com

Este foi o primeiro telefone público da cidade de Natal-RN - Por Henrique Araújo - https://curiozzzo.com


Hoje você vai conhecer agora o primeiro telefone público que a cidade de Natal recebeu.

Ele chegou a cidade nos anos 50, e ficava localizado na antiga Praça Kennedy. Pra fazer uma ligação o usuário dessa novidade usava fichas.

Fonte: curiozzzo.com