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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Saiba como será a participação do PROIFES na CONAE 2024

 

Fonte: PROIFES

Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024 terá ampla participação do Proifes-Federação, membro do Fórum Nacional de Educação. O diretor de políticas educacionais do PROIFES, Carlos Alberto Marques, será responsável pela coordenação do Eixo 7 da Conae, e também fará a mediação de um dos colóquios do evento. Além disso,  a Federação estará representada em outras plenárias e momentos de discussão. 

A programação da CONAE se inicia no dia 28, às 10h, com reunião das equipes de coordenação das plenárias de eixo. À tarde, ocorre a Reunião Ampliada do FNE com as coordenações dos Fóruns Estaduais e Distrital. Na sequência, haverá a Plenária de Regimento da Conae 2024. À noite, a solenidade de abertura da Conferência terá a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras autoridades.

Colóquios

No dia 29, das 10h45 às 12h45, no Anfiteatro 2 do Instituto Central de Ciências (ICC), será realizado o Colóquio 6 com o tema “Justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável: contribuições para o PNE”, que terá como palestrantes Antonio Ibañez (UnB), Marilene Corrêa da Silva Freitas(SBPC/UFAM), Rita Silvana Santana (Secadi/MEC), Leosmar Terena (MPI), e será mediado por Carlos Alberto Marques.

No mesmo dia e horário, mas no Anfiteatro 7 do ICC, ocorre o Colóquio 14, “Privatização da educação: desafios e estratégias de luta para o próximo decênio”, que foi proposto pelo Proifes. O colóquio  terá como palestrantes Geovana Reis, (integrante do Conselho Deliberativo do PROIFES e diretora da ADUFG sindicato), Carlos De Feo (Conadu), Fátima Silva (CNTE/IEAL), e será mediado por Raquel Nery (Diretora de Seguridade Social do PROIFES e diretora da Apub Sindicato).

Já no Anfiteatro 4 do ICC, também no mesmo dia e horário, haverá o Colóquio 20, “Desconstruindo Paradigmas na Educação: Uma Perspectiva Bell Hooks”, mediado por Rosângela Oliveira, diretora de assuntos educacionais do EBTT do Proifes. O colóquio  terá como palestrantes Raissa Silveira de Melo (UBM), Mônica Oliveira (UBM) e Ana Claudia Marocchi (Sindiutec).

Plenárias de eixos

No dia 29 à tarde começam as plenárias de eixos da Conae. A plenária do Eixo 1 – O PNE como articulador do Sistema Nacional de Educação, sua vinculação aos planos decenais estaduais, distrital e municipais de educação, em prol das ações integradas e intersetoriais, em regime de colaboração interfederativa – começa às 14h no Anfiteatro 4 do ICC, e terá relatoria de Rosângela Oliveira.

No mesmo horário, no Anfiteatro 13 do ICC, ocorre a Plenária do Eixo 7 – Educação comprometida com a justiça social, a proteção da biodiversidade, o desenvolvimento socioambiental sustentável para a garantia de uma vida com qualidade e o enfrentamento das desigualdades e da pobreza – que será coordenada por Carlos Alberto Marques.

Como coordenador de eixo, Carlos Alberto participa ainda da Plenária Final da Conae 2024, marcada para o dia 30 de janeiro, pela manhã e à tarde.

Fonte: PROIFES

EDUCAÇÃO DO PRÓXIMO DECÊNIO - Participação ampla e democrática em debates deve marcar Conae 2024

Um dos momentos de debates mais importantes para o cenário da educação brasileira está prestes a acontecer, entre os dias 28, 29 e 30 de janeiro. Será durante a Conferência Nacional de Educação (Conae 2024) que os principais subsídios para construção do novo Plano Nacional de Educação (PNE 2024-2034) surgirão, colaborando para formular as diretrizes, metas e estratégias educacionais da próxima década.

Alimentando as expectativas da construção de uma política educacional alinhada às necessidades do país, a edição será marcada pelo fortalecimento da democracia nas principais discussões para a sociedade.  

"Na Conae, teremos uma participação e uma representação muito diversa de todos os setores da sociedade brasileira. Isso é a retomada do processo democrático. Toda a sociedade está representada dentro desta conferência”, enfatiza a secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda Andrade. 

Neste aspecto, ela destaca o trabalho de mobilização feito pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), que garantirá a participação de delegações qualificadas para o enriquecimento dos debates. O presidente da CNTE e coordenador do FNE, Heleno Araújo é quem coordena a Conae.

“O nosso foco é construir um PNE que, de fato, garanta o direito à educação, que corresponda às expectativas da demanda educacional do país, mas que também seja articulado a um projeto de nação, já que esse é um fator extremamente implicado no projeto educacional”, aponta. 

Educação e trabalho de qualidade

Um dos pilares a serem reforçados pela CNTE na Conae é a defesa do acesso e trajetória integral do povo à educação. Segundo explica Guelda, isso começa desde a garantia das creches às crianças, passando por uma educação básica de qualidade, e pela possibilidade de cursar um ensino superior e pós-graduações. “A garantia desse direito também é garantir uma nação soberana, um povo soberano”, salienta.

Entretanto, ela enfatiza a importância da valorização dos trabalhadores nesse processo, permitindo o ingresso, permanência e conclusão do ciclo educacional por todos. “Nós precisamos garantir também a valorização profissional, quando a gente pensa na qualidade da educação que será ofertada para essa criança”, comenta.

Além da remuneração adequada, o piso salarial para os profissionais e as condições de trabalho para os mesmos são destacados por ela como parte desse processo.

“É preciso pensar também nas condições de trabalho que envolvem a estrutura física, o planejamento coletivo e uma comunidade pedagógica ancorada nos pilares freirianos. Acredito que só a partir disso que, de fato, conseguiremos garantir o direito à educação de qualidade e formação humana", diz.

Eixos

Nesta edição, a Conferência traz como tema “PNE 2024-2034: Política de Estado para garantia da Educação como direito humano, com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”. 

O objetivo é que os debates também sirvam para a reflexão sobre saídas para o fortalecer o desenvolvimento socioambiental e sustentável do planeta por meio da educação.  

"É fundamental, e esse debate democrático ajuda nessa construção, pois pode promover uma discussão mais coerente com foco no desenvolvimento e na sustentabilidade do meio ambiente", comenta Guelda.

Os debates serão desdobrados com base em sete eixos, para a formulação de problemas, causas, objetivos, diretrizes, metas e estratégias para a construção do PNE. Posteriormente, os resultados serão consolidados no documento referência construído pelo FNE. 

  • Eixo I - O PNE como articulador do Sistema Nacional de Educação (SNE), sua vinculação aos planos decenais estaduais, distrital e municipais de educação, em prol das ações integradas e intersetoriais, em regime de colaboração interfederativa; 
  • Eixo II - A garantia do direito de todas as pessoas à educação de qualidade social, com acesso, permanência e conclusão, em todos os níveis, etapas e modalidades, nos diferentes contextos e territórios; 
  • Eixo III - Educação, Direitos Humanos, Inclusão e Diversidade: equidade e justiça social na garantia do Direito à Educação para todos e combate às diferentes e novas formas de desigualdade, discriminação e violência; 
  • Eixo IV - Gestão Democrática e educação de qualidade: regulamentação, monitoramento, avaliação, órgãos e mecanismos de controle e participação social nos processos e espaços de decisão; 
  • Eixo V - Valorização de profissionais da educação: garantia do direito à formação inicial e continuada de qualidade, ao piso salarial e carreira, e às condições para o exercício da profissão e saúde; 
  • Eixo VI - Financiamento público da educação pública, com controle social e garantia das condições adequadas para a qualidade social da educação, visando à democratização do acesso e da permanência; 
  • Eixo VII - Educação comprometida com a justiça social, a proteção da biodiversidade, o desenvolvimento socioambiental sustentável para a garantia da vida com qualidade no planeta e o enfrentamento das desigualdades e da pobreza. 

Fonte: CNTE