Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quarta-feira, 10 de julho de 2019

LUTO Jornalista Paulo Henrique Amorim morre aos 77 anos. - " O BRASIL E O JORNALISMO ESTÃO DE LUTO!" - EDUARDO VASCONCELOS-RADIALISTA - BLOGUEIRO - ATIVISTA E PTE DO CPC/RN

Ele sofreu um infarto em sua casa, no Rio, na madrugada desta quarta-feira

Paulo Henrique Amorim estava na TV Record, onde foi afastado, desde junho, após seu posicionamento contra o governo Bolsonaro

São Paulo – O jornalista Paulo Henrique Amorim  morreu na manhã desta quarta (10), aos 77 anos,  em sua casa no Rio de Janeiro, vítima de um infarto fulminante.  A informação foi confirmada pela TV Record, onde exerceu sua última ocupação.

Vindo da mídia impressa, o jornalista teve passagem por diversas emissoras de televisão, como Globo, Bandeirantes, Cultura e Record. Nesta última, foi apresentador do programa Domingo Espetacular, onde ficou de janeiro de 2006 até junho passado. Crítico do governo Bolsonaro, ele havia sido afastado do programa, após a Record ser pressionada por apoiadores do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do presidente pela demissão do jornalista.

Paulo Henrique Amorim mantinha o blog Conversa Afiada, que se notabilizou pela defesa de uma mídia democrática e com críticas frequentes à Operação Lava Jato e a Bolsonaro. O jornalista popularizou o termo “PIG”, o Partido da Imprensa Golpista ( o termo foi criado pelo então deputado pernambucano Fernando Ferro, para classificar os meios de comunicação que perseguiam o governo Lula desde o início de seu primeiro mandato).

Também era conhecido pelo bordão com que sempre iniciava suas falas: “Olá, tudo bem?”. Em 2015, lançou o livro O Quarto Poder –  uma outra história, sobre a mídia.

Fonte: REDE BRASIL ATUAL - RBA

17ª Festa Literária Internacional de Paraty

A entrada em Os Sertões, de Euclides da Cunha, é difícil. A essa obra prima da literatura brasileira entra-se pela terra, em uma descrição geográfica que converte-se em um caminho tão áspero quanto o chão queimado para aqueles acostumados apenas às narrativas literárias mais tradicionais. Propor outras portas de acesso e outras reflexões sobre a obra é um dos desafios ao que se propõe a 17ª Festa Literária Internacional de Paraty —a Flip 2019—, que acontece de 10 a 14 de julho.
“Euclides é um autor que trata do Brasil, principalmente em Os Sertões, ao fazer uma retrospectiva da história do país até chegar à Guerra de Canudos (1896-1897). Acho que momento atual é perfeito para falar de tudo isso”, explica a curadora Fernanda Diamant. A obra, originalmente publicada em 1902, nasceu nas páginas do jornal Província de São Paulo (antigo Estado de São Paulo, quando Euclides, então repórter, cobriu a Guerra de Canudos e depois transformou sua experiência em uma espécie de tratado antropológico-geográfico sobre a destruição do arraial de Canudos pelo exército brasileiro. Agora, sua atualidade será debatida por 33 intelectuais —sendo 17 mulheres— de dez nacionalidades, em áreas que vão da sociologia à fotografia. A Flip 2019 ano terá 21 mesas, cada uma com 45 minutos de duração e diferentes formatos, como conferência, entrevista e performance.
“Sempre gostei das multilinguagens e tentei trazer isso para a Flip”, continua a curadora. Também foi ideia dela valorizar a não-ficção, convidando personalidades como o jornalista norte-americano David Wallace-Wells —que lança o livro A Terra Inabitável e fala sobre os problemas ambientais já antecipados por Euclides da Cunha— ou a artista interdisciplinar portuguesa Grada Kilomba, que fala de gênero e pós-colonialismo.
“Euclides da Cunha foi um dos pioneiros no Brasil em unir não-ficção e literatura. Ele tem um lado geógrafo, que faz essa descrição da terra, tem o lado repórter e o lado de estilista da língua. Transforma em poemas pedaços dos livros, é muito gênio”, diz Diamant.
Uma festa cada vez mais política
A curadora diz que “a política tem um papel super importante” na Flip 2019, ainda que há anos o evento tenha deixado de ser uma reunião de escritores para tornar-se também um lugar de congregação de diferentes militâncias de movimentos sociais. Este ano, destacam-se os jovens nomes da literatura africana, como a nigeriana Ayọ̀bámi Adébáyọ̀, que em seu livro de estreia (Fique Comigo) aborda questões como patriarcalismo, poligamia e conflitos relacionados à gravidez, ou o angolano Kalaf Epalanga, fundador do grupo Buraka Sound System, embaixador do kuduru mundo afora e escritor do “romance musical” Também os brancos sabem dançar.
Entre os destaques nacionais estão Marcela Cananéa, militante do Fórum de Comunidades Tradicionais, que participará de uma mesa com Marcelo D’Salete, quadrinista cujas obras reverenciam a cultura afro-brasileira, e Jarid Arraes, jovem poeta e cordelista cearense Jarid Arraes, que fala sobre raça, origens e deslocamentos.

Forro pé de serra invade o Museu da Imagem e do Som

Arraiá do MIS contará com musica tradicional e comidas típicas
É tempo de quentão, maçã do amor, canjica, roupa caipira, quadrilha e o Museu da Imagem e do Som não podia ficar de fora. No dia 13 de julho, a sede da Praça XV abre suas portas para receber não só comidas típicas, mas muita música tradicional. Para animar o Arraiá do MIS, teremos o autêntico trio pé de serra Forró Calça Arriada, com clássicos de Luiz Gonzaga, Os 3 do Nordeste, Elba Ramalho, Alceu Valença, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Dominguinhos e Falamansa, entre outros.
A festa vai contar com uma feira gastronômica especial para o evento. Caldos, doces, bolos, canjicas e vários outros quitutes estarão à disposição enquanto o som da zabumba, da sanfona e do triângulo anima o público. As vendas já começaram, mas os ingressos são limitados. Garanta já o seu!
SERVIÇO:
Evento: Arraiá do MIS
Atrações: Forró Calça Arriada, danças tradicionais e comidas típicas
Data: 13 de julho de 2019
Horário: Das 13h às 19h
Valor: R$10,00 – Adultos - R$ 5,00 – Crianças
Local: Praça Luiz Souza Dantas, 01, Praça XV – Centro, RJ
Pontos de venda: Sedes da Lapa e Praça XV
Início das vendas: 13 de junho
Informações: 2332-9499 / comunicacao@mis.rj.gov.br
(Em caso de chuva, o evento será adiado)
Mais informações para a imprensa: