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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

NOSSA SINGELA HOMENAGEM A DANDARA!

 DANDARA

ZUMBI E DANDARA

MUSICA DE N'zambi

Princesa da beleza negra, guerreira, líder forte, poder transformador
Encanta o quilombo, mostra de frente tua garra que dá força pra lutar

Despindo as mentes da submissão, mulher negra, quilombola de exjá
Yansã beijou Xangô, arrancou-lhe as armas, pôs em punhos e lhe dominou

Dandara, Dandara, Dandara, Dandara
Transfere tua essência como exemplo as mulheres que se negam a lutar
As negras oprimidas em favelas e escolas, domésticas do lar

Junta e organiza por que juntas são mais uma, com mais força e maior
Romper a hipocrisia da autoridade que a burguesia vai se aniquilar
Seus olhos negros firmes da esperança da vitória que está para chegar
Que sambam sobre os peitos dos homens fortes e guerreiros querendo te conquistar

Tua força é divina e ancestral e pega fogo e é fogo de orixá
Vem com teu sorriso, abre os braços, solta as tranças vem de novo, me acalenta

Sexualidade e gênero são temas de exposições no Masp

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O que obras do pintor francês Henri Toulouse-Lautrec têm a ver com fotografias feitas no Pelourinho? Bordéis e ambiente de prostituição abarcam os temas sexualidade e gênero, que compõem duas exposições em cartaz até 1° de outubro no Museu de Arte de São Paulo (Masp).
Nada Levarei Quando Morrer apresenta 61 fotografias da série Maciel, produzida em 1979 por Miguel Rio Branco na zona de prostituição de mesmo nome, no Pelourinho, em Salvador. O nome da mostra faz alusão à frase que Miguel captou em uma parede no interior de uma casa naquele bairro: “Nada levarei qundo (sic) morrer aqueles que mim deve (sic) cobrarei no inferno”. O fotógrafo frequentou a região durante meses e estabeleceu um vínculo de afinidade com seus retratados, assim como fez Toulouse-Lautrec nos bordéis parisienses no final do século 19.
A exposição de fotografia preenche quatro paredes do museu e cada uma delas enfatiza determinados aspectos da obra de Rio Branco. A primeira, com a frase-título da mostra, traz diversas cenas de rua em que o estado de deterioração dos edifícios dialoga com o uso que os habitantes deram a eles. Na segunda parede, o sexo se torna mais presente em retratos e cenas de nudez. Na terceira, há imagens feitas de dentro para fora ou de fora para dentro dos bares, das casas e de prostíbulos. E a quarta parede apresenta complexas montagens feitas com imagens de revistas no interior da zona, estabelecendo relações entre as fotografadas e outras representações do sexo e da mulher.
Já a mostra Toulouse-Lautrec em Vermelho traz ao público grande parte da produção do artista francês. O título da exposição faz alusão ao salão de entrada de um luxuoso bordel parisiense que o artista frequentou na década de 1890 e onde criou uma relação próxima com as mulheres que ali trabalhavam.
Nada Levarei Quando Morrer e Toulouse-Lautrec em Vermelho
Quando: até 1º de outubro
De segunda a domingo, das 10h às 18h e às quintas, das 10h às 20h
Onde: Museu de Arte de São Paulo (Masp)
Avenida Paulista, 1578, Bela Vista, São Paulo (SP)
Quanto: R$ 30, R$ 15 (meia-entrada). Grátis às terças
Informações: (11) 3149-5959

Fonte: Revista do Brasil

Mulher, negra e feminista: conheça a nova secretária-geral da UNE

Mariana Jorge é estudante de jornalismo da UFBA e assume seu cargo na mesa diretora da entidade na próxima sexta-feira (11)
por Renata Bars.
Aos 21 anos, ela é a terceira mulher a frente da União Nacional dos Estudantes e integrante caçula da mesa diretora da entidade. Soteropolitana, negra, feminista e militante das causas LGBT, Mariana Jorge assume a secretaria-geral na próxima sexta-feira (11) ao lado das também nordestinas Jessy Dayane, nova vice-presidenta, e Marianna Dias, presidenta.
Estudante de jornalismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mariana diz ter iniciado sua trajetória no movimento estudantil ainda na escola secundária.
” Estudava em um colégio público da Bahia e me envolvi com o grêmio estudantil desde cedo. A partir daí comecei a construir as entidades estudantis secundaristas e organizar uma série de ações pela cidade, como as mobilizações de rua na greve de 2012”, lembrou.
Fã de Baiana System, Criolo, Larissa Luz e Luana Hansen, a nova secretária-geral contou ao site da UNE um pouco da sua história e expectativas para esta gestão.
”É uma gestão que tem o potencial de construir um processo de resistência muito grande, na barrada dos retrocessos e de retomada da democracia pelas mãos da juventude brasileira”, destacou.
Leia na íntegra:

COMO FOI O SEU INÍCIO NO MOVIMENTO ESTUDANTIL?

Iniciei minha trajetória no movimento estudantil ainda secundarista! Estudava em um colégio público da Bahia e me envolvi com o Grêmio Estudantil desde cedo. A partir daí comecei a construir as entidades estudantis secundaristas e organizar uma série de ações pela cidade, como as mobilizações de rua na greve de 2012.

E SUA TRAJETÓRIA? VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE DCE, CA OU UEE?

Participei de todas essas entidades. Entrei na UFBA indo direto pra uma eleição do Centro Acadêmico Vladimir Herzog da Faculdade de Comunicação da UFBA (CAFacom – UFBA), da qual saímos vencedoras com uma gestão bem feminista, composta por 7 mulheres e 1 homem. Em 2015, iniciei uma gestão na Diretoria de Combate ao Racismo da União dos Estudantes da Bahia, encerrando ainda esse ano. Nesse meio tempo da gestão, fui eleita para a mesa diretora do DCE da UFBA em 2016, com a gestão Nós Por Nós que ainda está em andamento. Sai da gestão para contribuir agora na UNE.

QUAIS SÃO SUAS EXPECTATIVAS PARA ESTA GESTÃO?

As expectativas são grandes, do tamanho dos desafios que temos. Essa é uma gestão que enfrentará um processo árduo na conjuntura brasileira. A consolidação do golpe acarretou numa série de perda de direitos, concretizados desde a aprovação de reformas que afetam os direitos trabalhistas e a previdência social, até a PEC que congela investimos na educação e na saúde. Essa é uma gestão que tem o potencial de construir um processo de resistência muito grande, na barrada dos retrocessos e de retomada da democracia pelas mãos da juventude brasileira. Nosso horizonte precisa ser de construção de uma plataforma de sociedade alinhado aos interesses do povo e em defesa dos nossos direitos. É por isso que precisamos denunciar a ilegitimidade do governo golpista e exigir as ”diretas já” e ”fora Temer”.

VOCÊ FAZ PARTE DE UMA MESA DIRETORA COMPOSTA SOMENTE POR MULHERES. PARA VOCÊ QUAL A IMPORTÂNCIA DISSO?

É muito importante saudar o avanço da luta feminista na União Nacional dos e das Estudantes. Fizemos um caminho longo, mas conseguimos enraizar o feminismo na UNE. Isso é fundamental pro crescimento da entidade e pra formulação feminista. Ver uma mesa diretora composta só por mulheres é a consolidação desse projeto e é uma grande vitória pro processo de emancipação das mulheres. Vida longa a UNE feminista!

A MESA DIRETORA É COMPOSTA NÃO SOMENTE POR TRÊS MULHERES, MAS POR TRÊS MULHERES NORDESTINAS. O QUE ISSO SIGNIFICA PARA O MOVIMENTO ESTUDANTIL?

Acho que isso é muito importante pra UNE. O nordeste sempre foi um centro forte do movimento estudantil, de resistência e sempre contribuiu para a construção da UNE e das entidades estudantis. Levar essa contribuição pra UNE pelas mãos de três mulheres é fundamental para a representação da região e também uma forma de conseguir enraizar a UNE cada vez mais em cada canto país.
UNE

Posse da nova diretoria da UNE acontece no próximo dia 11 de agosto


Programação terá ato político-cultural com a presença do cantor e compositor Chico César
A União Nacional dos Estudantes convoca a posse da sua nova diretoria para o próximo dia 11 de agosto, dia do estudante e também aniversário de 80 anos da entidade, às 18h30 no Largo São Francisco, centro da capital paulista.
O evento será realizado em parceria com o Centro Acadêmico de direito da Universidade de São Paulo (USP), XI de agosto, e também com a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), que realizará a posse de sua diretoria na mesma ocasião.
A nova diretoria da UNE tem a frente a estudante de pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Marianna Dias, eleita no 55º Congresso da UNE, realizado de 14 a 18 de junho em Belo Horizonte.
Eleita pela chapa “Frente Brasil Popular: A unidade é a bandeira da esperança” com 3.788 votos (79%), Marianna sucede a paulista Carina Vitral, que já havia sucedido a pernambucana Vic Barros na condução da entidade. Essa é a primeira vez que a UNE tem três presidentas consecutivas, mostrando o protagonismo das mulheres no movimento estudantil e na luta por um Brasil melhor para todos e todas.
A representatividade feminina se reflete também na composição da mesa diretora: a sergipana Jessy Dayane assume a vice-presidência e a baiana Mariana Jorge a secretaria geral da entidade.
Para Marianna, fazer parte de uma geração de mulheres que assume o protagonismo na política de uma forma nunca antes vista é extremamente importante.
”As mulheres hoje não são só mais primeiras-damas, vices ou eleitas por causa de um marido ou pai político. Hoje conseguimos ter um protagonismo por causa da capacidade e nada mais. Torcemos para que a política brasileira consiga ser a UNE um dia, onde as mulheres consigam ter esse prestígio, essa possibilidade de comandar e ocupar seus espaços de direito”, disse.
A nova presidenta falou ainda sobre o desafio de assumir a entidade em um momento de retrocessos e desmonte da educação.
”A UNE já tem feito uma campanha muito grande pelas Diretas Já, mas esta gestão terá ainda mais responsabilidade de falar sobre isso. Precisamos fazer muita mobilização e colocar muito estudante na rua para barrar os retrocessos e o avanço desse projeto que não foi aprovado pelas urnas no Brasil”.

80 ANOS EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Desde seu nascimento, a trajetória da UNE foi marcada por muitas lutas. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os estudantes brasileiros opuseram-se fortemente ao nazi-fascismo de Adolf Hitler. O período da ditadura militar (1964-1985) também foi de grande resistência para a entidade. O movimento estudantil teve ainda grande importância em fatos históricos para o país como foram as Diretas Já e o Fora Collor. Na luta que se seguiu contra o neoliberalismo e as privatizações, a UNE foi protagonista.
No século 21, a melhoria da qualidade da educação pública no país tornou-se a principal luta. Atuou contra o golpe político ocorrido em 2016 e, atualmente, se posiciona contra os retrocessos do governo ilegítimo de Michel Temer.
Neste ano de 2017, a posse da nova diretoria da UNE segue a tradição e também se transforma em momento de luta: um ato político pelas eleições diretas antecederá a cerimônia assinalando mais uma vez a vontade de milhões de brasileiros e brasileiras de exercer o direito legítimo do voto para fortalecer a democracia e combater os retrocessos.
Leia a edição especial da revista Movimento 80 anos aqui.

ATO POLÍTICO-CULTURAL

Após a cerimônia de posse da nova diretoria, o Largo São Francisco será palco de um festival em comemoração aos 80 anos da UNE com as presenças confirmadas do cantor e compositor Chico César, da poetisa Kimani e outros artistas. Acompanhe o site e as redes da UNE e fique por dentro da programação completa.

SERVIÇO

O que? Posse da diretoria da UNE

Quando? 11 de agosto a partir das 18h30
Onde? Largo São Francisco, Centro – São Paulo -SP

11 DE AGOSTO:DIA DO ESTUDANTE...POUCO PARA SE COMEMORAR COM UM GOVERNO GOLPISTA!

Dia do Estudante? Presente de Grego! projeto de lei Escola sem Partido
novembro 2015 Audiencia Publica "Escola sem Partido"
Audiência pública do movimento "Escola sem Partido
Sabemos que, DIA DO ESTUDANTE é todo santo dia! É aula todos os dias, são tarefas extra-classe, pesquisas, etc, etc, etc.

A luta constante tem tido resultados positivos, como por exemplo as CONQUISTAS da Lei do Grêmio Estudantil nas Escolas; da Meia Passagem; da Meia Entrada (apesar de muitos promotores de eventos continuarem a burlar a lei); FIES; PROUNI, entre outros.

Mas recente o desgoverno TEMER, resolveu dá de presente aos estudantes brasileiros uma CAVALO DE TRÓIA, denominado de “ESCOLA SEM PARTIDO”, que tira literalmente direitos dos estudantes e dos professores, como por exemplo a LIBERDADE DE EXPRESSÃO e com certeza ela não cumprirá o papel que supostamente se propõe. A lei é recheada de ideologia de direita.

Precisamos ter uma LEI que deveriam ceder lugar a uma educação capaz de fornecer instrumentos para o estudante tomar as suas próprias decisões.  Veja o que diz o mestre em Filosofia, Joel Fonseca:

“ O  aparece para, supostamente, dar um fim a essa situação. No entanto, propõe meios tão nocivos e é guiado por um ideal tão questionável que, se passar e pegar, deve causar mais mal do que bem.” JOEL PINHEIRO DA FONSECA, 31, economista e mestre em filosofia.

Ele propõe duas medidas práticas: a primeira é colar um cartaz em todas as salas de aulas do país com os "deveres do professor", uma lista de seis itens bastante genéricos, como a proibição de promover suas próprias opiniões e preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas ou partidárias. Por si só, um cartaz não é grande coisa. Mas ele adquire uma conotação de ameaça ao ser acompanhado do segundo ponto: todas as secretarias de educação devem estabelecer um canal de comunicação para receber denúncias anônimas contra professores que violarem seus deveres; denúncias que, por sua vez, deverão ser encaminhadas ao Ministério Público.

Em outras palavras: dá-se a todos os estudantes (e a seus pais, cujas convicções também devem ser preservadas) uma arma a ser usada contra qualquer professor que lhes desagrade. Foi mal na prova de história? O professor não aceitou a resposta do aluno? Oportunidade perfeita para denunciar um ato terrível de doutrinação.” Mais adiante ela continua... Leiam com ATENÇÃO!

SEM LIMITES

Não há limite para o que a lei poderá ser usada para coibir: ensino da teoria da evolução, educação sexual, discussão de gênero, toda e qualquer interpretação histórica etc. Na prática, todo conteúdo curricular virará objeto de cabo de guerra entre diversas militâncias organizadas, com o professor no meio, sem nenhuma autonomia. Vai acabar com a doutrinação? Talvez. O certo é que acabará com a própria possibilidade de uma aula enriquecedora e minará ainda mais a relação entre professores e alunos.

A oposição que a esquerda –representada, por exemplo, pelos sindicatos de professores– tem feito ao Escola sem Partido chega a ser pior do que sua defesa. Defender-se das intenções do projeto alegando que "toda fala ou ato humano são inerentemente carregados de intenções –portanto, são atos políticos" (conforme a moção de repúdio publicada por entidades do setor) é aceitar como inevitável e até desejável a doutrinação em sala. É ser incapaz de distinguir entre uma aula séria e panfletagem de quinta categoria. Há professores lutando justamente para preservar seu direito de fazer a cabeça dos alunos pela causa que eles consideram certa.

Nesse debate, entram diferentes concepções do que é a educação e de qual sua finalidade na vida do estudante. Para uma, que podemos chamar de esquerda, o papel da educação é mostrar que vivemos em um sistema injusto e atiçar os jovens a lutarem pelos direitos que lhes são privados. Para outra, de direita, a educação serve para reforçar os valores tradicionais ou religiosos passados de geração em geração e, caso se veja ameaçada pelo sistema de ensino, deve-se lutar para amordaçá-lo.

Para uma terceira vertente, que podemos chamar de liberal (em sentido ético, não econômico), educar é dar ao jovem as ferramentas necessárias para formar suas próprias crenças e convicções, formar seus critérios, ensinando-o a pensar por conta própria. Apenas para essa concepção faz sentido a distinção entre educar e doutrinar. E é justamente ela que ficará seriamente comprometida se o Escola sem Partido vingar.

A concepção de ensino neutro que o projeto pinta como ideal é vaga e mal formulada. É impossível que um professor dedique, por exemplo, igual profundidade a diferentes teorias e leituras da história. A ideia de que o ensino não deve ofender a sensibilidade moral de nenhum aluno (ou, mais ainda, de pais de alunos) é, ademais, incompatível com uma aula dada em sala de aula plural e com dezenas de alunos. Sempre há alguém que se sentirá ofendido e isso não é necessariamente ruim.

IMPOSSIBILIDADE

A neutralidade plena pretendida pelo Escola sem Partido é impossível, e por isso todo professor terá o flanco aberto a ataques. Cada professor reflete, em sala, a formação que teve e os autores de sua preferência. Não é possível cobrir todas as diferentes escolas de pensamento em sala, e a escolha de mostrar uma ou duas consideradas mais relevantes já carrega consigo uma dose de viés pessoal. A questão é se isso será feito com mais ou menos honestidade, se apresentará argumentos, se fará referência a outras abordagens sem demonizá-las e se abrirá espaço para questionamentos dos alunos, incentivando seu crescimento intelectual, ou se será panfletário e enviesado.

Não vamos jamais conseguir legislar a melhora do ensino. O problema de viés de esquerda existe e uma de suas causas está nos cursos de pedagogia e licenciatura, que precisam ser urgentemente reformulados para que percam menos tempo com teorias abstratas e militância política e ensinem o futuro professor a lidar com uma sala de aula real. Só teremos um ensino mais plural com entrada de professores com visões diferentes, e não com a censura à discussão, que é, na verdade, o fim da possibilidade do ensino.

Há que se considerar, por fim, a relevância do projeto. Em primeiro lugar porque, hoje em dia, com internet e smartphones, o poder do professor em sala –que nunca foi tanto quanto pintam os defensores do Escola sem Partido– está menor do que nunca. Aulas são filmadas e divulgadas na rede, afirmações são imediatamente contestadas com uma breve consulta on-line. O Escola sem Partido nasce obsoleto. Questionar um professor e encontrar referências fora da sala de aula nunca foi tão fácil. Em vez de tentar legislar a melhora do ensino –tentativa fadada ao fracasso– deveríamos nos preocupar em dar a ele mais ferramentas para fazer melhor seu trabalho, que, afinal, faz falta.

É impossível discutir esse tema no Brasil sem suspeitar que estamos focando a questão errada, gastando tempo demais com um problema que é, infelizmente, secundário. Pois o fato mais grave do ensino básico no Brasil não é seu viés ideológico, e sim sua incapacidade de ensinar os conteúdos elementares.

Jovens terminam o ensino médio sem conseguir compreender um texto minimamente complexo ou calcular frações. O grande problema da educação no Brasil não é que jovens leiam muito Marx na escola, é que saiam da escola sem saber ler. Ao colocar uma corda no pescoço de todos os professores e fazer dessa carreira algo ainda mais estressante e menos atrativo, corre-se o sério risco de prejudicar nosso sistema educacional como um todo. O que já não é bom ainda pode piorar.” - JOEL PINHEIRO DA FONSECA, 31, economista e mestre em filosofia

Portanto, SOMOS TOTALMENTE CONTRA A ESCOLA SEM PARTIDO!

Precisamos nos UNIRMOS de FORMA COSNCENTE e DEMOCRÁTICA para barrarmos esses tipos de projetos. Portanto não temos o que COMEMORARMOS e sim é preciso URGENTEMENTE LUTAR para que seja preservado as conquistas de anos de luta e buscarmos amplia-las, é isso que temos que fazer.

Abraço a todos os estudantes guerreiros/as. Um forte abraço e cheio de AXÉ! A LUTA JUVENTUDE!!!

Eduardo Vasconcelos – Presidente do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN - Radialista – Ativista e Blogueiro.