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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Jovens serão mais de 4 mil representantes nas Câmaras - por Cristiane Tada . Por UNE

É do movimento estudantil e partidos e esquerda que vieram grande parte dos candidatos na faixa etária de 18 a 29 anos.

O pleito municipal de 2020 foi uma eleição que marcou a história. Jovens, mulheres, negros e LGBTs ampliaram sua participação nas prefeituras e em Câmaras de Vereadores de todo o Brasil. As sementes das novas regras eleitorais e o avanço de candidaturas do campo progressista em resposta ao Bolsonarismo tem dado frutos, pequenos ainda, mas expressivos como um passo a frente sem volta.

Entre os jovens é preciso ter 18 anos até a data de posse para se candidatar, e nessa faixa até os 29 anos, denominação estabelecida pelo Estatuto da Juventude para o termo jovem, eles serão 7,09% na vereança. Ou seja dos 57.091 vereadores eleitos para as Câmaras Municipais de todos os estados da federações, 4.047 são jovens.

Apesar do aumento das candidaturas infelizmente o número efetivo de eleitos diminuiu um pouco desde a eleição de 2016. Naquele ano o percentual foi de 7,8%.

Mesmo com o cenário adverso de pandemia, ainda sim vemos vários candidatos eleitos que vieram do movimento estudantil, que aprenderam dentro da UNE que é pela via política que podemos mudar esse país o que nos orgulha muito. E mesmo os não eleitos só de colocar sua candidatura na rua estão provando que a juventude está convencida de que os espaços de decisão nesse país precisam dela”, comentou o presidente da UNE, Iago Montalvão.

Diversidade avança

Entre este jovens que estarão nos legislativos locais em 2021 ainda predominam os homens: são 83% deles. O que deriva exatamente do dado total dos eleitos 65% homens e 34,7% são mulheres. Mas em relação a eleição anterior as vereadoras aumentaram em quase 3%.

Para o presidente da UNE partidos de esquerda tem responsabilidade direta nesse aumento das candidaturas jovens e diversas.

Assim como a ex-vice presidenta da UNE, Moara Saboia, primeira mulher negra no cargo da entidade foi eleita vereadora pelo PT em Contagem, Minas Gerais, e a ex-diretora da UNE Vivi Reis eleita pelo PSOL a vereadora mais votada de Belém no Pará temos muitos exemplos em todas as regiões do país.

Estes partidos trazem em seus quadros percentuais reais de mudança”, destacou.

Sim, de um modo geral a diversidade está mais presente. Na soma das 25 capitais que tiveram eleições, mulheres e homens pretos ou pardos serão 44% dos vereadores. Nas dez cidades com maior número de vereadores – como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador,… – a participação de mulheres cresceu 43%, passando de 58 para 83 cadeiras de um total de 421.

Se eleita prefeita pelo PCdoB no segundo turno a ex- diretora da UNE, Manuela D’Ávila vai governar Porto Alegre com um legislativo que será a maior representação feminina entre os vereadores do Brasil. A capital do Rio Grande do Sul elegeu 11 mulheres para a Câmara Municipal, 30% do total de vereadores que iniciarão o mandato em janeiro.

Em relação à raça mesmo com aumento das candidaturas negras a avanço tem sido tímido, as Câmaras Municipais seguem com maioria branca no país.

A proporção de brancos diminuiu de 2016, quando eles foram 57,1% dos eleitos vereadores. Neste quesito o partido PC do B merece destaque por ter 70% dos seus vereadores eleitos pretos ou pardos.

Ainda assim os legislativos no próximo ano continuam mais brancos do que a população brasileira em geral com 53% dos políticos que assim se declararam. Segundo o IBGE, 42,7% dos brasileiros são brancos, e 56,2%, negros.

Essa também é a realidade da maioria da federação. Contrapondo o perfil racial dos vereadores eleitos e o da população de cada estado, é possível constatar que 22 dos 26 estados devem ter Câmaras Municipais mais brancas e menos negras que os habitantes locais.

Ainda temos muito que avançar, mas é inegável que esta eleição mostrou que estamos virando o jogo”, afirmou Iago.

DIVERSIDADE Magazine Luiza aumenta número de contratados em trainee para negros... Leia mais em https://www.cartacapital. direito autoral.

FOTO DE DIVULGAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO PARA TRAINEE DA MAGAZINE LUIZA (FOTO: DIVULGAÇÃO/99JOBS).

A repercussão fez as inscrições ultrapassarem o número de 22,5 mil. A empresa anunciou que vai contratar 19 trainees, em vez de dez, como era o habitual.

“Gente boa a gente quer, ainda mais para cumprir um propósito que, para nós, é relevante, de aj... Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/diversidade/magazine-luiza-aumenta-numero-de-contratados-em-trainee-de-negros/. 

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Na argumentação, o defensor utilizou do Estatuto da Igualdade Racial para apontar “discriminação” por parte da empresa. Como exemplo, citou uma crítica do atual presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo – famoso também por atacar const... Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/diversidade/magazine-luiza-aumenta-numero-de-contratados-em-trainee-de-negros/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos.

Fonte: https://www.cartacapital.com.br

As mentiras de Bolsonaro sobre o “país quebrado’ e os privilégios - Por JORNALISTAS LIVRES


A nota da unafisco mostra que é viável cumprir a promessa de Bolsonaro de dar isenção de imposto de renda para quem ganha até cinco salários mínimos, que custa aproximadamente 46 bilhões.E para tal bastaria reduzir os R$ 300 bilhões de privilégios tributários. Por outro lado a criação do imposto de grande fortunas geraria R$ 59 bilhões por ano. Já a cobrança de imposto sobre lucros e dividendos para pessoa jurídica renderia R$ 60 bilhões por ano.

Duas notas importantes do Unicom (sindicato nacional dos auditores e técnicos federais de finanças e controle) e da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) rejeitam a idéia de que o país está quebrado, como afirmou o despresidente.

A nota da unafisco mostra que é viável  cumprir a promessa de Bolsonaro de dar isenção de imposto de renda  para quem ganha até cinco salários mínimos, que custa aproximadamente 46 bilhões.E para tal bastaria reduzir os R$ 300 bilhões de privilégios tributários. Por outro lado a criação do imposto de grande fortunas geraria R$ 59 bilhões por ano. Já a cobrança de imposto sobre lucros e dividendos para pessoa jurídica renderia R$ 60 bilhões por ano.

Portanto saída há, mas como mostra a nota da Unicon

“Estes problemas passam pela ausência de projetos e de perspectiva de desenvolvimento inclusivo, uma vez que a insistência em cortes indiscriminados de gastos em plena emergência sanitária, na redução de direitos, no arrocho de salários e na venda a qualquer preço a qualquer momento do patrimônio público, aponta para um futuro de regressão produtiva com pobreza, miséria e desigualdades crescentes, perpassado por instabilidade política e social”.

Ou seja, enquanto ficarmos presos a lógica do teto do gastos e do rentismo, o país só irá afundar. O teto do gasto significa na pratica a redução de direitos e de serviços públicos oferecidos a população, tal como vimos na reforma da previdência.

E a Unicom aponta “o que induz o governo brasileiro a ‘não fazer nada’ em 2021 são opções políticas e restrições administrativas, como uma regra de teto de gastos mal desenhada e absolutamente inadequada à situação de crise atual”

do vermelho – Unafisco: Bolsonaro mente sobre país “quebrado” e mantém privilégios

O presidente da República, Jair Bolsonaro, mente ao dizer que o Brasil está “quebrado” e por isso não consegue ampliar a isenção na tabela do Imposto de Renda, disse Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco). Segundo Silva, Bolsonaro poderia isentar mais faixas de renda acabando com privilégios tributários.

“Chefe, o Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, teve aí esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos aí, essa mídia sem caráter”, disse Bolsonaro nesta terça (5) a apoiadores, em fala que gerou forte repercussão negativa.

A ampliação das isenções do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos foi uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro. Atualmente, são isentos de recolher imposto à os brasileiros com renda mensal inferior a R$ 1,9 mil. Apesar de promessa, a ideia de isentar uma parcela maior de assalariados nunca foi bem-vista pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com Mauro Silva, no entanto, seria possível conceder a isenção a mais contribuintes retirando menos de 10% dos privilégios tributários listados no Privilegiômetro, contador lançado pela Unafisco que mede quanto o Brasil perde concedendo abatimentos e isenções tributárias sem retorno à sociedade.

Segundo o Privilegiômetro, até esta quarta-feira a perda de arrecadação com privilégios tributários somava R$ 300,7 bilhões apenas na esfera federal, sem considerar estados e municípios. “Bolsonaro prefere manter o Estado mínimo para o povo e o Estado máximo para os super-ricos. Ele provou que é o presidente dos privilegiados, não dos pobres ”, afirmou o presidente da Unafisco.

O Privilegiômetro contabiliza, por exemplo, a isenção da tributação sobre lucros e dividendos para pessoa jurídica, que representará uma renúncia fiscal de R$ 60 bilhões em 2020.

Também leva em conta o que poderia ser arrecadado com a implementação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), já previsto na Constituição Federal e que só precisa ser regulamentado por lei complementar. Segundo a Unafisco, o IGF proporcionaria uma receita de R$ 59 bilhões.

A Unafisco computa ainda os gastos de dois programas para empresários. Um deles é o Simples Nacional, mas de maneira parcial. Os benefícios do regime especial para pequenas empresas são considerados privilégio somente para empresas com faturamento anual acima de R$ 1,2 milhão, representando R$ 34 bilhões em renúncia fiscal que, para o Unafisco, não deveria existir.

“O Simples traz de gasto tributário R$ 83 bilhões. Se olhar o nível de emprego, [as empresas com faturamento] até R$ 1,2 milhão geram 60% dos empregos. Aí é que está realmente o interesse público. Agora, a concessão de benefício tributário para a faixa [de faturamento] de R$ 1,2 milhão até R$ 4,8 milhão, não condiz com nenhum país”, afirma Mauro Silva.

NOTA PÚBLICA: O BRASIL NÃO ESTÁ QUEBRADO, MAS NÃO É UMA MARAVILHA A Diretoria Executiva Nacional (DEN) do Unacon Sindical vem a público manifestar-se em relação às recentes declarações do presidente da República e do ministro da Economia de que “o Brasil está quebrado” e a “culpa da situação financeira difícil é do setor público”.

Passadas 24 horas, o presidente voltou atrás, como em outras ocasiões, afirmando que “não, o Brasil está bem, está uma maravilha”. As manifestações foram publicadas na imprensa nesta primeira semana de 2021.

O Brasil não está quebrado, mas certamente não é uma maravilha. O país se aproxima dos 200 mil óbitos oficiais decorrentes da pandemia com quase 8 milhões de infectados, sem perspectiva de reversão da trajetória de contágio e com o sistema de saúde novamente à beira do colapso. A taxa de desemprego em ascensão supera 14% da força de trabalho, enquanto a informalidade chega a 34%. A miséria atinge 14 milhões de famílias, e deverá se agravar com o fim do auxílio emergencial. Depois da crise de 2015-2016 e da semi-estagnação do triênio 2017-2019, o PIB volta a mergulhar em 2020 regredindo ao nível de 2010. Apesar do desemprego e da compressão de salários, a inflação acelera em função da alta do dólar, da desorganização das cadeias produtivas, do desmonte dos estoques reguladores de alimentos e da crise da infraestrutura.

Estes problemas passam pela ausência de projetos e de perspectiva de desenvolvimento inclusivo, uma vez que a insistência em cortes indiscriminados de gastos em plena emergência sanitária, na redução de direitos, no arrocho de salários e na venda a qualquer preço a qualquer momento do patrimônio público, aponta para um futuro de regressão produtiva com pobreza, miséria e desigualdades crescentes, perpassado por instabilidade política e social.

Alternativas existem, assim como muita coisa a fazer: vacinar imediata, gratuita e universalmente a população, manter o auxílio emergencial pelo período que for necessário, planejar a retomada com sustentabilidade ambiental, recuperar o investimento público, recompor salários, tributar os mais ricos etc. A hora é de lutar por elas.

Brasília, 6 de janeiro de 2021.A Diretoria Executiva Nacional do Unacon Sindical

O trabalhador paga mais impostos
Fonte: Jornalistas Livres

Mulheres de luta e arte: as filhas do Rio Arrojado

 

Texto de Méle Dornelas

 POR NINJA

Em umas das regiões mais ameaçadas do Cerrado brasileiro, a arte se soma às vozes das mulheres que se movimentam para transformar um lugar

Agricultoras, camponesas, nordestinas e “cerrativistas”. São essas mulheres, residentes e resistentes do Oeste da Bahia, que Conchita Silva, também defensora do bioma Cerrado, retrata e homenageia em sua obra a luta dessas protetoras da natureza. O Projeto “Gravando a Resistência: desde a década de 70, prefiro…” foi um dos contemplados pelo edital da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, da Prefeitura Municipal de Correntina, a 830 km de Salvador.

Com o recurso conquistado, Conchita dará continuidade à visibilização das guardiãs dos saberes e culturas ancestrais. “A coragem, a representatividade e a afirmação das múltiplas identidades dessas mulheres me estimularam a escutar e registrar quem são elas e contribuir, por meio da arte, para a visibilidade de seus papéis na luta e resistência dos territórios correntinenses com seus rostos e vozes gravados em xilogravuras”, conta Silva sobre o trabalho, composto por xilogravuras e artes de rua como cartazes e “lambe-lambes”.

Estudante de artes visuais e neta de geraizeiros, Conchita também diz que a inserção da palavra “prefiro” aconteceu por essa ser uma expressão muito manifestada pelas personagens. “Prefiro… Prefiro não morrer, mas prefiro morrer lutando” é uma das afirmações escritas em letras manuais na xilogravura que retrata a agricultora familiar do município de Correntina, Dona Ana, uma das personagens deste trabalho.

A resistência vem das mulheres e da arte

Correntina, localizada no Oeste da Bahia, é uma das regiões mais ameaçadas do Cerrado brasileiro. Desde a chegada e expansão desenfreada do agronegócio na década de 70, a região se viu envolvida em conflitos socioambientais, principalmente a violência contra a população local relacionada aos casos de grilagem de terras e à concentração de água voltada aos grandes empreendimentos. Segundo o portal de notícias Mongabay, com base no Diário Oficial, o Cerrado baiano perdeu quase 2 bilhões de litros de água por dia para o agronegócio durante a pandemia da Covid-19.

São centenas de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares que dependem da biodiversidade do Cerrado para sobreviverem na Bahia. São elas também que se articulam e protagonizam movimentos de luta em defesa de seus territórios e da conservação da biodiversidade e das águas. O Rio Arrojado é um forte exemplo. Um dos mais degradados pela ação das empresas, ele é símbolo de identidade para as comunidades geraizeiras, de fundo e fecho de pasto, quilombolas e tantas outras que aprenderam com seus ancestrais que para viver é preciso manter o Cerrado vivo.

Articuladas em movimentos e organizações, as populações do Oeste da Bahia já protagonizaram diversos levantes contra a ofensiva desordenada das grandes empresas produtoras de commodities. A “Revolta da Água” foi uma delas e conseguiu alcance na mídia nacional. No entanto, há quem seja importante nesses processos de luta, mas permaneça com suas vozes silenciadas. “Sempre escutamos que as mulheres são as mais atingidas, que são as que mais se articulam, mas, quando vamos ver, o protagonismo é sempre tomado pelos homens. Por isso quero trazer o olhar das mulheres, amplificar as vozes delas sobre a luta”, conta Conchita.

As mulheres do Rio Arrojado

Foto: Conchita Silva

Além de Dona Ana, outras camponesas e ribeirinhas ganham traços de xilogravura para contar suas histórias e de seu povo. “Aqui é todo mundo de paz, Ninguém quer guerra. Só queremos nossos rios preservados, só isso. Ninguém vai morrer de sede nas margens do Arrojado, ninguém!”, essa frase, que marcou a luta da população de Correntina, é da professora do meio rural Marinês, e se encontra com os traços cuidadosamente desenhados por Conchita.

A camponesa e mulher negra, como gosta politicamente de se descrever, Dona Nena, também ganha formas artísticas e sua luta e de seus filhos pelo Cerrado se reveste da tinta vinda da umburana. Nena passou dez anos lavando roupa no vale do Rio Arrojado e hoje, a agente de saúde também se considera uma defensora do Cerrado e das riquezas que o bioma traz para sua comunidade e sociedade.

Também recebe traços e poesias de luta no decalque de seu sorriso a geraizeira e ribeirinha Aliene. Diariamente, a correntinense luta em defesa da permanência de sua família em seu território para garantir que gerações futuras tenham o direito de existir com as águas e o Cerrado vivos. Junto com sua representação, pode-se ler o texto da poetisa e também moradora e filha do Cerrado, Jaqueline Honório:

“E não permitiremos que esse grito seja esquecido. Não permitiremos que esse grito morra. Porque não permitiremos que o nosso povo morra.”

O trabalho de Conchita mostra que a luta das mulheres do oeste da Bahia traduz uma realidade que acompanha a trajetória do Brasil. Como não lembrar do legado da mineira Carolina Maria de Jesus ao ouvir as falas e conhecer a história das mulheres baianas? Dona Ana, dona Nena, Marinês e Aliene estão presentes nos quatro cantos brasileiros. São elas que estão em movimento para manter o Cerrado, a Amazônia, a Caatinga e todos os nossos biomas em pé. E são elas que merecem ter suas vozes ecoando país e mundo afora. Vozes que falam em defesa dos territórios conservados, da vida e de quem somos.


Fonte: Mídia Ninja