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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Estudantes das Moradias Universitárias vão receber auxílio de R$ 450,00

Auxílio emergencial é para os moradores da residência universitária/Foto: Cedida

Cerca de 300 estudantes que moram nas Residências Universitárias dos quatro campi da Universidade Federal Rural do Semi - Árido vão receber auxílio emergencial no valor de R$ 450,00 a partir de fevereiro. O benefício é para quem tem apenas o auxílio café da manhã, no valor de R$ 100,00. O novo auxílio, que não inviabiliza o auxílio de R$ 100,00, será pago até o fim do semestre, em junho.

“Temos visitado os estudantes das nossas residências e observado as necessidades que eles enfrentam. Portanto, não podemos falar de permanência, de combate à evasão e de educação de qualidade sem oferecermos uma estadia com tranquilidade”, justificou a reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira. A reitora disse ainda que o almoço e o jantar continuam gratuitos no restaurante universitário para todos os moradores das residências da Universidade.

Fonte: https://assecom.ufersa.edu.br

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Nova edição do Univerciência vai ao ar nesta terça-feira, 7 - por Agecom/UFRN e TVE/Bahia

Nesta terça-feira, 7 de fevereiro, às 17h30, vai ao ar mais um episódio do Univerciência na TVU, canal 5.1, e no canal da TVU no YouTube. O programa é produzido em parceria entre universidades públicas, Institutos federais e TVs públicas da região Nordeste com foco em promoção, popularização e difusão de ciência. Uma pesquisa da UFRN é destaque na edição desta semana, com o tema covid e turismo. Outros tópicos apresentados no programa são neurodesenvolvimento infantil e presunto de Parma.

O turismo é uma atividade de interesse social importante para o crescimento econômico. Com base nisso, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram um estudo sobre os impactos da pandemia da covid-19 nos principais destinos turísticos do estado. O objetivo principal é analisar a crise no setor e ajudar a compreender a realidade de cada lugar.

O segundo tema do programa é a leishmaniose, doença muito comum no Ceará. Transmitida por um mosquito conhecido como borrachudo, ela causa o aparecimento de feridas na pele, se for do tipo cutânea, ou aumento do fígado ou baço, se for visceral. O programa vai mostrar uma pesquisa em curso na Universidade Federal do Cariri (UFCA), que observou a existência de altas taxas de abandono do tratamento pela população, em função do sofrimento causado no processo, e a busca pelo desenvolvimento de um medicamento alternativo que obtenha maior aceitação.

Outro assunto abordado no Univerciência são o Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), alterações neurológicas que afetam o desenvolvimento. Para auxiliar a aprendizagem e aprimorar a interação social das crianças com esses transtornos, pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus de Jacobina, iniciaram uma investigação dentro das escolas da cidade para localizar estudantes que apresentassem algum sinal desses transtornos e que pudessem ser acompanhados de forma personalizada por profissionais de diferentes áreas.

Por fim, a atração fala sobre uma iguaria: o presunto de Parma. A carne do porco é amplamente consumida no Brasil e, a partir dela, é possível elaborar diferentes produtos. O presunto cru é um alimento produzido na Europa, a partir de um animal com fenótipo específico. No programa, os telespectadores irão conhecer a pesquisa de um estudante da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) que percebeu a similaridade da raça de suínos brasileira com as ibéricas, utilizadas para a produção do presunto de Parma. A partir disso, testes estão em andamento para identificar o potencial de produzir o presunto cru e, assim, colaborar para que pequenos produtores consigam diversificar e agregar valor à produção.

O Univerciência foi criado em 2020 pela TV UESB, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, com a colaboração entre a TVE Bahia e outras 40 instituições públicas de ensino da região, entre as quais a TVU-RN, exibindo os avanços do ensino público para espectadores de todo o país. O programa também é veiculado pela TV Futura e, dessa forma, também pode ser assistido no Globoplay.

Fonte: UFRN

REVOGA JÁ! Reforma do Ensino Médio aumenta exclusão nas escolas

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Entre os itens da lista de retrocessos que compõem o chamado Novo Ensino Médio, sancionado pelo presidente golpista Michel Temer (MDB), em 2017, há um ponto que poderia representar um avanço. Com a mudança na lei, desde 2022, todas as escolas do Brasil tiveram que se adaptar para flexibilizar a grade de horário como forma de oferecer itinerários formativos, uma série de disciplinas, projetos e oficinas voltadas a anteder as necessidades e perspectivas dos estudantes.

Na teoria, a ideia poderia ser defendida por organizações que lutam em defesa de um modelo de ensino mais atrativo e inclusivo. Na prática, o modelo implementado durante a pandemia sem o devido diálogo com a sociedade se mostrou um fracasso, ao diminuir a carga de disciplinas básicas, impedir o acesso universal de alunos e alunas e se apresentar como mais uma porta de acesso às verbas públicas para a iniciativa privada.

A partir de 2018, o ex-presidente derrotado no último pleito, Jair Bolsonaro (PL), aprovou documentos que referendaram e deram sustentação às mudanças, como o novo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), referência para o trabalho das escolas e para a estruturação da Educação Geral Básica, e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Desde a regulamentação, a reforma recebe críticas de inúmeras entidades e movimentos que defendem o direito à educação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), aponta, dentre outros aspectos discutíveis, que os itinerários formativos trazem problemas que vão desde a ausência de opções de disciplinas para todas as escolas até alunos que ficaram fora dos espaços escolares a partir da implementação do turno de período integral.

Ilhas de exclusão

Por conta dessa opção, as unidades que funcionavam em dois turnos passaram a adotar apenas um e restringiram o acesso de estudantes que podem ter dificuldade em estudar, seja por conta do deslocamento, seja porque precisam conciliar os estudos com alguma atividade profissional.

A diretora da secretaria para Assuntos Educacionais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) e professora da rede estadual, Marília Cibelli, aponta como os itinerários, apresentados no modelo atual, fizeram do conhecimento algo para a poucos e ferem, inclusive, a proposta de homogeneizar a estrutura educacional proposta na Base Nacional Comum Curricular.

“O que vemos são ilhas de ofertas de determinados itinerário em determinados lugares, principalmente em bairros mais ricos. Por exemplo, em Recife temos algumas escolas na periferia que oferecem itinerários mais voltados para a área de tecnologia, mas, em geral, esse conteúdo é restrito a colégios mais no centro e próximos a uma área que chamamos de Porto Digital.”

Além da falta de estrutura das unidades de ensino e mesmo de professores e professoras capacitados para ministrar as aulas, que gera discrepâncias entres as regiões, Marília também cita a desconexão entre o que é passado nos itinerários com o que é ministrado durante as aulas regulares.

“Parece que até os formadores não sabem o que fazer, pois não há uma conexão do que é trabalhado na formação com a prática na sala de aula. Não há um cuidado por parte do Estado em se preocupar com a didática, o modelo, a forma como se trabalhar esse currículo. Não há planejamento”, critica.

Escolhas limitadas

Em junho de 2022, a Rede Escola Pública e Universidade (Repu) divulgou uma nota técnica em que aponta os retrocessos presentes no formato aplicado de itinerários formativos.

O levantamento analisou a aplicação da medida e verificou que 1.327 escolas paulistas de Ensino Médio da rede estadual (35,9%) oferecem apenas dois itinerários formativos entre dez possíveis para o 2º ano, o mínimo exigido pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. Mas como o aluno só pode escolher um, a formação nas matérias que não estão contempladas fica comprometida.

Segundo o estudo, entre os 645 municípios do estado, 334 possuem somente uma escola pública de Ensino Médio e os estudantes e as estudantes não têm opção além de aceitar o que é ofertado. Nas escolas maiores, o cenário não é muito melhor, já que as matrículas são realizadas de acordo com a proximidade com o endereço de residência e a variedade nas opões depende das condições estruturais das escolas.

Outro fator importante, destaca a nota, é a ausência de professores. Após dois meses do início do ano letivo, 22,1% das aulas dos itinerários formativos do Ensino Médio do 1º semestre de 2022 ainda não haviam sido atribuídas.

O levantamento da Repu indica ainda que em 90,30% das turmas do 1º e 2º anos da rede estadual a expansão era feita à distância com a mesma plataforma utilizada para o ensino remoto durante a pandemia. Para estudantes do período noturno e das escolas de perfil socioeconômico mais baixo, a expansão de carga horária presencial é quase nula, pontua a pesquisa.

Na avaliação da secretária do Sintepe, Marília Cibelli, muitos dos problemas seriam resolvidos a partir do diálogo com a sociedade civil. “Em muitos Estados e em Pernambuco essa participação se deu de forma muito tímida, por meio webinários [seminários realizados pela internet] promovidos pelas Secretaria de Educação. Tivemos seminário de construção onde se apresentou o documento para opinarmos, mas, na prática, não tínhamos a noção de como seria. A ideia vendida foi de que tudo iria se ajeitar”, lembra.

Telecurso repaginado

O secretário de Políticas Públicas para a Juventude da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Matheus das Neves, ressalta que os itinerários formativos deveriam servir para o estudante se aprofundar nas áreas relacionadas às demandas do vestibular que deseja prestar, da carreira que deseja seguir ou daquilo que mais se afeiçoa. Mas, de fato, serve a interesses privados, que lucram com a venda de materiais, inclusive no formato digital.

“O que a gente avalia de mais grave é a defasagem em dois pilares: o projeto de vida e o ensino técnico. O ensino técnico funciona como se fosse um telecurso no século 2021, porque a maioria das aulas são remotas e ofertadas pelo Sistema ‘S’ ou Organizações Sociais (OS), que são empresas. Já o eixo que trata do projeto de vida é cumprido mas não sob o viés de educação financeira conectada com a realidade de classe desses estudantes e sim como um debate de coach que ensina a tramar sua ‘jornada de herói’. A gente sabe que isso é fruto de uma agenda neoliberal que se aprofunda desde 2107”, afirma.

A luta pela revogação da Reforma do Ensino Médio foi uma das diretrizes definidas pela UBES em seminário realizado nesta semana, no Rio de Janeiro. Em resolução, a entidade aponta a construção de um novo modelo a partir do diálogo com a comunidade escolar, inclusive os estudantes.

Fonte: CNTE

Confira o que rolou no Seminário da UBES 2023

A edição deste ano reforçou as principais lutas secundaristas e pautou o ano de 2023.

Chegou o grande dia! Estivemos no CEFET Campus Maracanã/RJ e o Seminário de Educação da UBES fez muitas cabeças ferverem! Colocamos em prática o DNA da Rebeldia que corre em nossas veias e faz parte da nossa luta, todos os dias. Foram debates sobre equiparação educacional, mais representatividade nas escolas, valorização da ciência, tecnologia, cultura e educação.

Os estudantes incendiaram este país! Provamos isso no ano passado ao derrotar o maior inimigo da Educação dos últimos tempos. E que, segundo palavras de Jade Beatriz, presidenta da UBES, foi a virada de chave que nós tivemos, nesse país que tem as digitais dos estudantes secundaristas na tiragem de mais de dois milhões de títulos de eleitores de jovens de dezesseis e dezessete anos. “Mas esta luta não termina na urna, nós estamos fazendo esse Seminário pra poder dizer quais são as principais pautas do próximo período e a nossa principal palavra de ordem agora é a defesa da merenda escolar no combate à fome”, relembrou ela.

Jade Beatriz – Presidenta da UBES

O seminário contou com a presença de convidados importantes para área da educação, uma das vozes que compôs a mesa foi Maria Leopoldina Veras Camelo, presidenta do CONIF (Conselho Nacional dos Institutos Federais), que veio representando os reitores que que sempre estão ao nosso lado, sobretudo nos últimos anos. “Nós fizemos tudo que foi possível e vamos continuar nessa luta para que sejam atendidas as demandas necessárias para um bom processo educacional e para que as aulas possam ser ministradas com qualidade para que vocês, estudantes, tenham o melhor resultado possível. Nós sabemos o quanto uma educação de qualidade transforma vidas, tá? Então, nós estamos aqui unidos junto com vocês nesse propósito”, reiterou ela.

Maria Leopoldina – CONIF

Outro convidado de peso foi Euzébio Jorge, do CEMJ (Centro de Estudos e Memória da Juventude), que nos lembrou que, desde a época da ditadura, estão tentando retomar o projeto de reproduzir um país profundamente desigual. E é sobre esse cenário que devemos pautar a pergunta sobre a escola do futuro: qual vai ser o país do futuro? 

Ele nos chama a pensar sobre um fator importante para o movimento estudantil: é na escola que as pessoas se preparam para o mercado de trabalho, que pessoas convivem, construindo e partilhando sonhos. “A nossa obrigação aqui é pensar uma escola que combata as desigualdades. A nossa escola tem que ensinar que é inaceitável o racismo, que é inaceitável a homofobia, a nossa escola tem que ensinar a pensar. Nós não precisamos de escolas para ensinar coisas que no futuro as máquinas farão. A escola tem que fazer as pessoas amarem a humanidade e combater o fascismo”, explicou ele.

Durante a tarde, tivemos apresentação dos GTs, com os seguintes temas: 

GT Educação Básica – (Re)construir o Brasil a partir da Escola Pública!

GT Escola Libertadora – Por uma Escola inclusiva para todas as pessoas!

GT Ensino Técnico – Defender o Ensino Técnico para desenvolver o Brasil.

GT Inovação nas Escolas – A Escola do Século XXI.

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UBES APROVA AS LUTAS DO PRÓXIMO PERÍODO 

A partir deste Seminário de Educação, propomos a conseguir fortalecer nossa opinião sobre os pontos mais sensíveis para nós, estudantes, acerca da Educação do nosso país. Com a chegada de um novo tempo, é urgente que possamos pensar, formular e dizer qual escola queremos e qual é o seu papel para a construção do Brasil do Futuro.

Após o Seminário, a reunião executiva da UBES reuniu e aprovou um documento com as lutas da entidade para o próximo período, que será entregue nas mãos do Ministro da Educação. Confira os temas:  

REVOGAR O “NOVO” ENSINO MÉDIO, EM DEFESA DOS NOSSOS SONHOS! 

Revogação da lei do Novo Ensino Médio 

Construção de uma comissão tripartite paritária pra construção da nova lei

EM DEFESA DO FUNDEB, DO SNE E POR UM PNE 2.0

Construção de um Plano Nacional de Educação 2.0 

Garantia dos 10% do PIB para Educação

Aprovação do Sistema Nacional de Educação – SNE

Renovação da Lei de Cotas

Criação do Fundo de compensação para o FUNDEB

EDUCAÇÃO DIGITAL – A ESCOLA DO BRASIL DO FUTURO

Aperfeiçoamento do Projeto de Política Nacional de Educação Digital e a regulamentação

PASSE LIVRE – POR UM BRASIL SEM CATRACAS

Instituição do Passe Livre Nacional, sendo ele intermunicipal e intermodal, durante todos os dias da semana

EDUCAÇÃO E TRABALHO

MERENDA: UMA LUTA CONTRA A FOME

Ampliação do Plano Nacional de Alimentação Escolar pra superar a defasagem 

Retomada da agricultura familiar no PNAE 

Instituição de uma política nacional do Bom-Prato Estudantil

DEFENDER O ENSINO TÉCNICO PARA DESENVOLVER O BRASIL!

Recomposição orçamentária dos CEFETs, Institutos e Colégios Federais 

Expansão da rede federal de escolas técnicas

Estruturação de escolas polos que possam ofertar o ensino técnico na rede regular 

Criação de Convênios de Estágio para estudantes da rede técnica

Instalação de Restaurantes Estudantis em toda rede federal de ensino

Revogação da Emenda Constitucional 95 – Teto de Gastos

INVESTIMENTOS PARA A EJA

Ampliação dos recursos para a EJA e a garantia das aulas noturnas

NÃO EXISTE BALA PERDIDA

Precisamos debater sobre a desmilitarização da polícia militar

MEIO AMBIENTE

Implementação da Educação Ambiental no currículo base

ESCOLA NÃO É QUARTEL – POR UMA EDUCAÇÃO ANTIFASCISTA

Pelo fim das escolas militares e a readequação destas à rede regular

Implementação da Bolsa Escola

Constitucionalização do PNAES

Cumprimento da lei que prevê profissionais da psicologia e serviço social nas escolas 

Garantia do uso do nome social de pessoas transsexuais e travestis nas escolas

Cumprimento da Lei que obriga o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas 

Implemento da Lei que garante a distribuição de absorventes nas escolas públicas 

Por uma educação sexual que debata a Lei Maria da Penha nas escolas estaduais 

Institucionalização de uma política nacional de fomento aos Grêmios Estudantis 

Garantia da inserção de PCDs nas escolas regulares, com estrutura necessária para assegurar sua acessibilidade e permanência

Combate aos Grupos de Ódio “chans” nas redes

Inclusão do ensino de Libras no currículo base das escolas

Fonte: UBES