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sábado, 29 de agosto de 2020

Os quatro anos do golpe contra as mulheres

Dilma Rousseff e Michel Temer

Dilma Rousseff e Michel Temer (Foto: Ederson Casartelli/247 | Reuters)

"As mulheres sabem mais do que os homens o que foi o golpe machista e fascista de 31 de agosto e o que Bolsonaro significa", escreve o jornalista Moisés Mendes, ao comentar os 4 anos do golpe contra Dilma Rousseff.

Por Moisés Mendes, para o Jornalistas pela Democracia 

Em qualquer parte do mundo onde houve ou há instabilidade política, nos últimos anos, a capacidade de reação do povo nas ruas sempre foi maior do que a dos brasileiros.

Na Bielorussia, o governo de Aleksandr Lukachenko pode cair pela ação das mulheres. Há inquietação mundial, mesmo em meio à pandemia.

Mas poucos se atrevem a sugerir que as mulheres brasileiras também possam sair às ruas para tentar derrubar Bolsonaro. Porque, mesmo sem o coronavírus, a mobilização talvez não fosse possível.

Por particulares que parecem ser só nossas, há travas que seguram as pessoas em casa e nas redes sociais desde muito antes do surto de Covid-19. Algo, a ser melhor entendido mais adiante, prende os estudantes e a classe média que sempre foi às ruas.

O golpe de 2016 completa quatro anos neste 31 de agosto. A pandemia completou agora cinco meses. São poucos os que se lembram do significado das pedaladas, a alegação que derrubou Dilma.

Quem se recorda direito da origem das manifestações do inverno de 2013? E das ocupações das escolas na primavera de 2016? Por que os que estavam lá, em algum ato, mesmo que tenham estado apenas uma vez, não voltaram a participar de mais nada?

Do golpe de 31 de agosto de 2016 até o início da pandemia em março, tivemos três anos e sete meses para fazer alguma coisa. Os que fizeram foram bravos. Mas sempre foram poucos.

Mais recentemente, alguns saíram às ruas em junho e julho, sempre aos domingos, como resposta às manifestações golpistas que atraíam Bolsonaro e seus generais à Esplanada dos Ministérios.

Mas eram sempre os mesmos atrevidos, porque desafiavam os riscos da pandemia. O blefe do golpe se esgotou, com a pressão do Supremo sobre a família no poder e, logo depois, com a prisão de Queiroz. E as manifestações antifascistas perderam força.

O silêncio de agosto amplifica o barulho das perguntas sobre a capacidade de resistência e de destruição de Bolsonaro, o grau de adesão dos militares, os próximos passos do Supremo e os movimentos do Ministério Público em relação aos crimes cometidos pela família.

Qual é o limite do apoio do mercado, dos empresários e do centrão a Bolsonaro? Quais serão os efeitos do programa de renda mínima na popularidade do sujeito? Por quanto tempo Bolsonaro viverá a ilusão de que poderá ser o Lula da direita?

Mas a pergunta elementar, sobre a capacidade de Bolsonaro de cavar trincheiras, mesmo que provisórias e precárias, precisa de outra tentativa de resposta equivalente em outra direção: qual é o poder de dois terços da população de interromper os planos fascistas de Bolsonaro?

Não o poder das instituições, do Congresso, do Ministério Público, do Supremo. O poder real da população. Como fazem agora na Bielorrússia, onde as mulheres vão às ruas sem medo do déspota que diz ter sido eleito.

Sabe-se que não há como copiar, em meio à pandemia, o que elas fazem lá. Mas não é improvável que também aqui as mulheres possam liderar a desestabilização da extrema direita.

No 31 de agosto de 2016, foi a mobilização do Brasil arcaico, mais do que uma conspiração internacional, que derrubou uma mulher.

As mulheres podem, depois da pandemia, ir à luta contra o sujeito que participou do golpe como figurante medíocre e foi depois inventado pelos próprios líderes do golpe como a nova criatura da direita para chegar ao poder.

As mulheres sabem mais do que os homens o que foi o golpe machista e fascista de 31 de agosto e o que Bolsonaro significa.

Fonte: Brasil 247

Personalidades do mundo todo prestam homenagens a Chadwick Boseman nas redes sociais - Por Mídia Ninja


WAKANDA FOREVER
— O mundo inteiro se comoveu com a morte de Chadwick Boseman. Parceiros de elenco, diretores, atletas, políticos, atores e atrizes manifestaram pesar nas redes.

O ator ficou conhecido por interpretar o Pantera Negra, um grande personagem no cinema, que o resultado do seu trabalho foi além da telas, empoderando milhões de pretas e pretos.

Confira algumas reações:


Fonte: Mídia Ninja

Mais de 42 mil alunos se capacitam em cursos do MTur em 2020

O turismo no Brasil está começando a retomar suas atividades de forma gradual, e o Ministério do Turismo oferece capacitações online para ajudar os profissionais da área a se reposicionarem no mercado. Os cursos de atendimento ao turista Brasil Braços Abertos (BBA) e de Gestor de Turismo, ofertados gratuitamente pelo MTur, já somam mais de 42 mil alunos na edição 2019/2020.

As duas capacitações, que são totalmente online, seguem com inscrições abertas até 16 de novembro, e o curso deve ser concluído até 30 de dezembro. (Clique para se inscrever: BBA / Gestor de Turismo)

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, destaca a importância da qualificação profissional na área, principalmente no momento em que o setor volta a crescer. “Até o final do ano, serão mais de 40 mil pessoas especializadas e qualificadas para atuar neste novo momento do turismo. Esta é a hora de se atualizar e se preparar. Precisamos de bons profissionais para nos ajudar a reerguer o turismo”, explica França.

O curso de Gestor de Turismo conta atualmente com quase 23 mil alunos. A formação tem como público-alvo brasileiros e estrangeiros maiores de 18 anos e possui carga horária de 50 horas, dividida em 35 unidades. A qualificação abrange temas como planejamento, elaboração de projetos, legislação sobre turismo e contratações, programas e ações do MTur.

Já o BBA, que soma mais de 19 mil alunos, tem um total de 80 horas-aula e engloba conteúdos a exemplo de noções de inglês, ética e marketing, transmitidos por meio de jogos e vídeos. Ao final do curso, que exige uma nota mínima de 696 pontos, o próprio aluno pode emitir certificado, chancelado pelo MTur e pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).

Edição: André Martins

Fonte: brasilcultura.com.br

Turismo deverá ser liberado dia 20 de setembro na Ilha do Mel

Fonte: brasilcultura.com.br

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quinta-feira (27) a ordem de serviço para o início das obras de reforma e melhorias nos trapiches de Nova Brasília e Encantadas, na Ilha do Mel, em Paranaguá. O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou da solenidade. O investimento de R$ 9,5 milhões são da empresa pública Portos do Paraná. As obras devem demorar cerca de sete meses. - Curitiba, 27/02/2020 - Foto: José Fernando Ogura/AEN

A nossa fantástica Ilha do Mel deve ser reaberta para visitação no dia 20 de setembro. Apesar da data ainda não estar confirmada pela Prefeitura de Paranaguá, já consta uma liberação em protocolo aprovada pelo Comitê Estadual de Situações em Emergência em Saúde Pública.

De acordo com a prefeitura de Paranaguá, medidas de segurança já estão sendo pré-estabelecidas, como distanciamento social, cadastro de visitantes, além de instalação de barreiras sanitárias em Paranaguá e na Ilha do Mel.

Serão liberadas para visitação as regiões de Encantadas, Nova Brasília e Fortaleza. A região de Ponta Oeste permanecerá fechada para o turismo.

“A escola é o primeiro contato que a gente tem com o racismo”, conta Mc Soffia

Mc Soffia

Mc Soffia (Foto: Instagram/Reprodução)

Rapper de 16 anos esteve na TV 247 no lançamento do single “Meto marcha”. “Eu sempre tive família militante, mas a sociedade é mais forte porque a gente quer entrar no padrão de beleza. Então eu vou chegar lá com cabelo crespo e as outras pessoas, que vivem em uma sociedade machista, racista, infelizmente vão me zoar”, disse a cantora . Assista.

247 - A cantora de rap Mc Soffia, que lançou na última sexta-feira (28) seu single “Meto Marcha”, contou à TV 247 um pouco do que a inspirou a compor a letra e falou acerca de racismo e representatividade: “a partir do momento em que a gente se vir representada, a sociedade vai ter que segurar”.

Sobre a música, Mc Soffia explicou que o nome, “Meto Marcha”, tem origem em uma gíria utilizada pelos jovens que significa basicamente “tocar a vida”. “Quando eu falo ‘ele mete mala e eu meto marcha’ é que a gente vai seguir a nossa vida, acelera e segue a vida, vai ver outras coisas, cuidar da gente, ter outras relações com nós mesmas. Essa frase é muito importante. Eu escrevi essa música porque minha amiga estava nesse relacionamento, o menino se achava muito e ele começou a querer deixar ela de lado. Ela me falou: ‘ele está metendo mala e eu vou meter marcha’. E eu também já passei por isso, então eu fui juntando várias coisinhas, vários trechinhos e fui colocando nessa música para falar que nós, mulheres, não precisamos ficar em uma relação em que nós não estamos nos sentindo bem”.

Mc Soffia, negra, com 16 anos, também falou sobre racismo, contando que a escola é o primeiro ponto de contato das meninas de sua cor com o racismo, já que lá elas se sentem na obrigação de entrar em um padrão estético, de meninas brancas, para serem aceitas. “A escola é o primeiro contato que a gente tem com o racismo, é o primeiro. A menina negra nasce em uma sociedade racista, vai para a escola e vai sofrer racismo, infelizmente, por mais que a gente lute há anos, por mais que nossos antepassados, nossos ancestrais tenham lutado para que hoje fosse melhor, a gente vai sofrer racismo. Eu sempre tive família militante, mas a sociedade é mais forte porque a gente quer entrar no padrão de beleza. Eu vou para a escola, e na escola não vai estar minha família lá, eu vou estar convivendo com pessoas de diversos gêneros, diversas raças, diversas culturas. Então eu vou chegar lá com cabelo crespo e as outras pessoas, que vivem em uma sociedade machista, racista, infelizmente vão nos zoar, porque a criança não nasce racista, ela vai reproduzindo isso, e vai reproduzindo com quem? Com nós, mulheres negras”.

A cantora enfatizou a necessidade de ter em destaque na sociedade pessoas negras, para que semelhantes possam ver que é possível também chegar a tais postos, e não somente brancos ou brancas. “É uma coisa que a gente vai desconstruindo. Então eu vou, faço a música falando sobre empoderamento, faço a música para a menina se aceitar, para que a gente consiga alcançar vários lugares, televisões, mídias, novelas, filmes, para que a gente possa se ver representada. A partir do momento em que a gente se vir representada, a sociedade vai ter que segurar”.

Fonte: Brasil 247

Informação sobre Covid-19 chega às aldeias nas línguas indígenas


Tanto a atenção do governo brasileiro aos indígenas quanto o combate à pandemia do novo coronavírus, são alvo de representações no Tribunal Internacional de Haia por crime de genocídio. Assim, os povos originários estão sendo duplamente atingidos.

Por isso, e a partir de uma ideia da doutora Isabel Teresa Cristina Taukane, primeira indígena formada pelo ECCO-UFMT,  professores do Departamento de Comunicação da universidade montaram um projeto de extensão desenvolvido em conjunto por voluntários, indígenas e alunos da UFMT para promover a divulgação de informações importantes sobre o novo coronavírus aos povos indígenas de, pelo menos, sete etnias em Mato Grosso.

Já que a base da cultura dos povos indígenas é a comunicação oral e qualquer material impresso poderia ser vetor do vírus nas aldeias, a ideia foi criar pequenos arquivos de áudio, com quatro a seis minutos nas línguas faladas pelas etnias, para serem distribuídos em mensagens e grupos de WhatsApp.

Batizado de ÁudioZap Povos da Terra, o projeto visa fortalecer a rede de informações preventivas para o enfrentamento da COVID-19 por meio da produção e distribuição de conteúdo informativo direcionado para comunidades das etnias indígenas Bororo, Chiquitano, Kurâ-Bakairi, Paresí, Tapirapé, Umutina e Xavante, localizadas no estado de Mato Grosso.

Em cada “programa”, especialistas e profissionais de saúde dão orientações e a respeito das formas de transmissão e contágio do novo coronavírus e as complicações decorrentes da COVID-19 e as formas de tratamento e combate. Além dessas informações, há a fala de representantes dessas comunidades em português e também nas línguas das respectivas etnias, contando as experiências das comunidades com a pandemia e suas estratégias de combate e prevenção.

Até o momento, foram produzidos dois episódios-piloto e dois finais. Cada um têm versões inteiramente em português (compreendido também pelos Umutina), e também mesclando a língua nacional às dos Xavante, Bororo, Chiquitano e Kurâ-Bakairi.

As locuções em português são realizadas pelos integrantes do projeto de extensão e as falas nas línguas indígenas são capitadas por celular junto a líderes de seus povos. São eles e elas que traduzem as informações científicas sobre a doença e sua prevenção de maneira a ser melhor compreendida pelos indígenas de sua nação. O material finalizado volta às lideranças e já está correndo as aldeias, de celular em celular, ampliando dia a dia a rede que recebe e transmite os conteúdos.

Os próximos passos do projeto, que vai até dezembro, são a criação de um site para disponibilizar os materiais também na internet e a distribuição dos áudios para as rádios comunitárias de Mato Grosso.

Mais informações:

Professor Vinicius Souza (vgpsouza@uol.com.br

Felipe Seraine (felipeseraine@hotmail.com)

Camila Rondon (camylarondonn@hotmail.com)

Fonte: Jornalistas Livres

Chadwick Boseman, ator de 'Pantera Negra', morre aos 43 anos

Morre Chadwick Boseman, ator do filme Pantera Negra

Morre Chadwick Boseman, ator do filme Pantera Negra (Foto: Reprodução)

·    O ator Chadwick Boseman, do filme Pantera Negra, morreu aos 43 anos. Boseman lutava contra câncer de cólon desde 2016 e morreu em sua casa, nos Estados Unidos. "É com imensurável pesar que confirmamos a morte de Chadwick Boseman", disse a família do ator em seu perfil no Twitter

247 - O ator Chadwick Boseman morreu em sua casa, nos EUA, em decorrência de complicações de um câncer de cólon, diagnosticado há 4 anos. De acordo com a nota, ele morreu em sua casa, acompanhado da mulher e da família.

A família do ator ainda acrescentou: “um verdadeiro lutador, Chadwick perserverou por tudo, e trouxe a vocês muitos dos filmes que tanto amam. De 'Marshall: Igualdade e Justiça' a 'Destacamento Blood', 'Ma Rainey's Black Bottom' de August Wilson e muitos mais, todos foram gravados durante e entre incontáveis cirurgias e quimioterapia. Foi a honra de sua carreira trazer à vida o rei T'Challa em 'Pantera Negra'."

Fonte: Brasil 247