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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Um quarto dos mortos do coronavírus no Brasil está fora dos grupos de risco; cinco vezes mais que na Espanha

(Foto: Reuters | Secom)
O perfil da disseminação do coronavírus no Brasil está apresentando uma inesperada aceleração das mortes de pessoas fora dos grupos de risco nos últimos 15 dias. Um quarto (25%) dos mortos no país devido à epidemia são pessoas com menos de 60 anos e sem comorbidades que agravam os sintomas. A proporção de pessoas abaixo dos 60 anos de idade que morreram é mais de cinco vezes maior que a registrada na Espanha. Isso liquida de vez com toda a tese de Jair Bolsonaro sobre o combate à pandemia
247 - Um levantamento realizado pelo jornal O Globo com base nos dados oficiais do Ministério da Saúde indica um perfil inédito e alarmante da disseminação do coronavírus no Brasil: uma inesperada aceleração das mortes de pessoas fora dos grupos de risco nos últimos 15 dias. Nada menos que um quarto (25%) dos mortos no país devido à epidemia são pessoas com menos de 60 anos e sem comorbidades que agravam os sintomas. Isso liquida de vez com toda a tese de Jair Bolsonaro sobre o combate à pandemia
Até o dia 27 de março, apenas 11% dos óbitos foram entre pessoas com menos de 60 anos, e somente 15% das vítimas fatais não apresentavam comorbidades. Agora, porém, esses índices aumentaram — 25% das mortes ocorrem entre pessoas com menos de 60 anos, e 26% dos óbitos foram em pacientes sem registro de doenças preexistentes, como diabetes, cardiopatias e pneumopatias.
O Brasil está apresentando um padrão diferente de países como a Espanha, o segundo com maior número de mortes — quase 170 mil, atrás apenas dos EUA. No Brasil, a proporção de pessoas abaixo dos 60 anos de idade que morreram pela Covid-19 é mais de cinco vezes maior que a registrada na Espanha (4,6%). Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, neste domingo, o Brasil tem até agora 22.169 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, e 1.223 óbitos. O balanço de sábado contabilizava 20.727 contaminações e 1.124 mortes.Com base na premissa de que a doença é mais perigosa para idosos e pessoas com comorbidades, Bolsonaro e empresários bolsonarista têm defendido a estratégia conhecida como isolamento vertical, na qual apenas as pessoas consideradas dentro de um grupo de risco seriam submetidas ao isolamento social. O Ministério da Saúde, no entanto, vem defendendo que ainda não é hora de relaxar as medidas de isolamento para todos os que podem ficar em casa.
Os números estão causando enorme preocupação nas autoridades de saúde do país. O secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso diz que o aumento das mortes entre pessoas fora dos grupos de risco no Brasil mostra que isolamento vertical defendido por Bolsonaro é despropositado: “Se você tem um número cada vez maior de jovens e pessoas saudáveis morrendo da doença, não faz sentido falar em isolar grupo de risco”
Para o professor do Departamento de Epidemiologia da USP, Eliseu Alves Waldman, o início da epidemia entre os pobres é que está mudando o perfil da doença no país: “O coronavírus pode se expandir muito nessa região (nas periferias), porque as condições de moradia são mais frágeis. As casas são pequenas, e há várias dividindo o mesmo dormitório”
A italiana Marta Giovanetti, professora visitante da Fiocruz, afirma que a estratégia bolsonarista de exposição das pessoas ao vírus levará ao caos: “Algumas pessoas podem ter pensado que valeria a pena expor a população que não pertence à zona de risco e levá-las ao trabalho, mas sabemos que elas também podem ser vulneráveis. Todos estão sujeitos ao contágio, e pode haver uma procura em massa do SUS, o que vai gerar em seu colapso”.
Fonte: Brasil 247

Com Bolsonaro, o ano de 2020 ainda não começou para o audiovisual. "A Cultura Resistirá!" - Eduardo Vasconcelos - CPC/RN".



(a video camera from the days before CCD sensors, containing a glass videcon tube to create a video imagem)
Algumas fontes chegam a falar em 600 projetos de filmes e séries interrompidos desde o início do governo Bolsonaro

Existem hoje mais de 400 projetos de filmes e séries parados em todo o País, segundo estimativas do setor audiovisual. Algumas fontes chegam a falar em 600 trabalhos interrompidos desde o início do governo Jair Bolsonaro. Esses projetos aguardam a liberação de recursos, já aprovados, vindos de diversos mecanismos de fomento, incluindo o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), o maior deles, que alimenta a atividade com quase R$ 750 milhões por ano.
A Agência Nacional do Cinema (Ancine), responsável por autorizar o uso dos valores, não comenta o assunto. Mas o engarrafamento é resultado de um 2019 que pode ser considerado o período mais conturbado que a área viveu nas duas últimas décadas.
Os motivos foram muitos: a Secretaria do Audiovisual, por exemplo, teve três responsáveis ao longo do ano – e neste momento está acéfala. Órgãos consultivos do segmento, o Conselho Superior de Cinema e o Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual demoraram a ter suas composições definidas pelo governo.
Não bastasse, a Ancine chegou a parar durante um mês, em abril, após divergências com o Tribunal de Contas da União, e teve seu então diretor-presidente, Christian de Castro, afastado por ordem da Justiça. Para não se limitar às más notícias, ao menos a diretoria colegiada da Agência foi recomposta, mesmo que interinamente, após meses com três de suas quatro cadeiras vagas.
Para Mariza Leão, produtora da franquia De Pernas pro Ar e uma das centenas que aguardam liberação de recursos, se 2019 fosse um filme ele seria Apertem os cintos… O piloto sumiu, a famosa sátira dos anos 80 em que um passageiro é obrigado a assumir a direção do voo após toda a tripulação sucumbir à comida estragada. “O ano de 2019 foi um avião parado na pista. Nem taxiar taxiou”, diz a produtora. “O dinheiro existe, mas a quantidade de técnicos na Ancine é insuficiente para processar as demandas.”
“Perdemos muito tempo em 2019 tentando evitar o desmonte, convencendo o governo de que geramos renda, emprego, imposto”, lembra Leonardo Edde, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav). No ano passado, a Ancine assinou 660 contratos – mas todos referentes a anos fiscais anteriores. Eles somaram R$ 526 milhões, o segundo aporte mais expressivo da série histórica do FSA. Também foram publicados os resultados de editais que contemplaram 334 projetos com mais de R$ 272 milhões.
Para o dinheiro deste ano sair, é preciso destravar pendências urgentes, mas que parecem uma novela. O Plano Anual de Investimento 2019, que garante os recursos para 2020, foi aprovado em dezembro, também com atraso. Para garantir a liberação desses recursos, porém, o Comitê Gestor tem de detalhar as linhas de crédito do FSA. Ele define, por exemplo, que tipos de editais serão abertos e quanto cada um ofertará.
Mas, para que haja uma nova reunião do Comitê Gestor, é necessário que a Secretaria Especial da Cultura (SEC) tenha sua chefia nomeada – o que ainda não ocorreu, apesar de a atriz Regina Duarte ter dito “sim” ao “pedido de casamento” de Bolsonaro.
Também depende da SEC a definição do secretário do Audiovisual. O cineasta André Sturm chegou a ser indicado por Roberto Alvim e aceitou o convite, mas, segundo ele, os papéis só ficaram prontos em 16 de janeiro, um dia antes de o secretário citar um discurso nazista e ser exonerado.
Outra novela é a definição sobre a Lei do Audiovisual e o Recine, mecanismos importantes para que verbas além do FSA circulem. A esperada renovação deles até 2024 foi vetada por Bolsonaro, mas o Congresso tem até 3 de março para analisar o veto e eventualmente reverter a decisão.
É por meio da Lei do Audiovisual que pessoas físicas e empresas podem deduzir do imposto devido valores que financiam a produção de filmes e séries. Esse “fomento indireto” alcançou nos últimos anos a média de R$ 90 milhões por exercício fiscal. Já o Recine visa incentivar a expansão e a modernização do parque cinematográfico, garantindo isenção fiscal para compra de bens, máquinas e equipamentos destinados à construção de novas salas. Em 2019, a isenção aprovada foi de aproximadamente R$ 25 milhões, segundo informações oficiais da Ancine.
Há entraves também na distribuição. “Os filmes viajam para festival internacional, ganham prêmio, passam em festivais do Brasil, mas depois não conseguimos avançar. E, quando um longa vai para a gaveta por conta de atraso no recurso, ele perde potencial de bilheteria, o público esfria”, diz Letícia Friedrich, diretora geral da Boulevard Filmes. É o caso de Açúcar, que foi exibido no Festival do Rio de 2017, mas só chegou aos cinemas só no mês passado, após quase um ano e meio para receber a verba de comercialização do FSA.
A indefinição preocupa também empresas grandes. Diretor-geral de uma das maiores distribuidoras do país, a Downtown Filmes, Bruno Wainer diz ter projetos garantidos apenas até 2021. “A partir de 2022, só se a máquina voltar a funcionar.”
Felipe Lopes, da Vitrine Filmes, distribuidora de Bacurau, conta que tem nove projetos lançados que ainda não receberam o dinheiro do fundo. “Existe um medo grande de uma hora a conta não fechar mais”, afirma. O receio é compartilhado por produtores e distribuidores que, do ponto de vista do fomento, já encaram o primeiro semestre como perdido. Por isso, buscam alternativas, como o streaming e o mercado internacional.
A sensação de tempo perdido não é mera impressão. Segundo Vera Zaverucha, ex-diretora da Ancine, leva-se em média um ano para a contratação de um projeto junto ao FSA, devido à minuciosa verificação de documentos (análise complementar), condição para os recursos serem liberados.
“Aquilo que foi construído ao longo de mais de 20 anos de política audiovisual ininterrupta continua produzindo resultados”, diz Manoel Rangel, ex-diretor presidente da Ancine. “Agora, vemos um quadro preocupante, porque décadas de esforço estão sendo deixadas para trás – um luxo a que um país como o nosso não pode se dar.”
Com informações do O Globo
Portal BRASIL CULTURA (publicado em 18/02/2020).

A biblioteca pública contra a racionalidade neoliberal - "Parabéns a todos/as que representam a nossa Biblioteca Nacional...VOCÊS SÃO RESISTÊNCIA!" - Eduardo Vasconcelos-CPC/RN

 Imagens - Biblioteca Nacional - BN
Bibliotecas públicas sobrevivem às crises porque, apesar de todos os ruídos e intempéries que elas sofrem em sua gestão, nos conceitos equivocados que as norteiam e das decisões políticas desastrosas, elas permanecem de portas abertas
Quanto mais a onda, reacionária conservadora se alastra, mais as bibliotecas públicas se apresentam como um dos espaços de respiro da sociedade. E não é pelo papel missionário e beletrista que está enraizado no senso comum mais canhestro, nem pelo caráter meritório da leitura como salvação de qualquer coisa.
A biblioteca pública se sustenta como um lugar de possibilidades, de produção de conhecimento e como parte importante da esfera pública. Esse introito pode ser idealista ou paradoxal, mas algumas convicções me aproximam dele.
As bibliotecas públicas sobrevivem às crises porque, apesar de todos os ruídos e intempéries que elas sofrem em sua gestão, nos conceitos equivocados que as norteiam e das decisões políticas desastrosas, elas permanecem de portas abertas ao público em geral. A porta aberta é seu principal ativo, o não impedimento e a não discriminação são as suas ferramentas mais poderosas.
Manter a porta aberta de um espaço público esses tempos de restrições, cortes e exceções, não é pouca coisa, e é exatamente sobre a luta para manter as portas que quero falar aqui.
O espaço público de porta aberta é uma antítese em tempos da racionalidade neoliberal.
Promover a desmoralização do espaço aberto e gratuito (fruto dos impostos) é o canto de salmos dos filhotes de Milton Friedman espalhados nos organismos governamentais e nas instituições decisivas para formação da média de opiniões.
A biblioteca pública é o espaço que acolhe quem, de forma consciente ou não, resiste a se adaptar a lógica dos espaços privados, ou de frequentar aqueles que são fruto do poder destruidor da privatização da vida.
É certo que o presente ataque dessa racionalidade neoliberal encontra acolhimento e identidade no conservadorismo que direciona os caminhos da biblioteca pública há décadas, e que produz as principais mazelas que dificultam e impedem a sua abertura diária.
É importante discorrer, ainda que brevemente, sobre esse conservadorismo histórico que impera na média das gestões de biblioteca pública, antes de falar da sua inacreditável potência e das formidáveis possibilidades que apresentam um equipamento aberto ao público, nesse ano de 2020 das privatizações e das portas fechadas.
Uma pesquisa recente feita pelo Instituto Gallup nos EUA, apontou a biblioteca como o espaço cultural mais frequentado, seguida pelo cinema. Essa informação não é meramente ilustrativa, tem que ser olhada de forma aguda, sobretudo em tempos de exacerbação do acesso via digital (que é em parte atendido pelas bibliotecas públicas) e pela desqualificação do conhecimento e o anti-intelectualismo (combatidos silenciosamente e com muita dificuldade por todas as bibliotecas públicas possíveis).
A pesquisa citada revela que a dimensão pública da informação e da construção do conhecimento não é um dado anacrônico como alguns entusiastas da privatização querem alardear.
Antes de tudo, é preciso ter a consciência que quando falamos em biblioteca pública, estamos falando de uma grande variedade de bibliotecas públicas, que possuem perfis e históricos diversos, e que enfrentam diferentes contextos que constroem ou desconstroem seus horizontes. Cada cidade, dentro de cada estado possui bibliotecas públicas dos mais variados tons, que na maioria das vezes enfrentam barreiras materiais e imateriais em comum, que impedem o seu uso diversificado e democrático.
Eu estou falando de gente mal preparada no atendimento, burocracia excessiva para os usos, acervos inacessíveis, mediações inexistentes, ausência de política de formação de acervo, espaços improvisados e inadequados, etc. O fruto de décadas de projetos interrompidos ou apenas imaginados, da ausência de políticas públicas, de desastrosas intervenções “especializadas”, prepotentes e centralizadas, que não ouvem e não são ouvidas, modificando tudo para deixar tudo do mesmo jeito ou pior.
Décadas de precariedade, de improviso e das ausências que justificam a paralisação. Não deve haver idealismo ingênuo, nem o discurso suicida do “fazemos muito com muito pouco”, biblioteca precisa de recursos, de política pública específica e de publicização ágil e honesta dos serviços existentes.
No entanto, os maiores impedimentos não são justificados por essas barreiras visíveis no cotidiano ou nessas ausências gritantes, há uma força muito pior e devastadora, e ela reside no conservadorismo oculto e sorrateiro que nem sempre se apresenta como tal, que se finge de morto, muitas vezes se apresenta como moderno e inovador, mas se sustenta na inação, na censura, na resistência às mudanças como instrumento de controle e manutenção de poder, de conservar o que está morrendo diariamente.
São essas malditas filigranas reacionárias, que muitas vezes se unem à falta de projeto, ao investimento insuficiente e ao orçamento incerto e, escondidas na pretensa prudência, na pretensa sensatez ou no pretenso rigor moral, geram ou alimentam a maioria dos anacronismos e dos impedimentos descritos acima.
Ora, eu comecei de forma otimista o texto quanto à biblioteca pública e fiquei enganchado nas mazelas? Me propus a escrever um texto falando das qualidades da biblioteca pública e me escondi na choradeira e no pessimismo? Pelo contrário, o que inspira mais otimismo e esperança numa biblioteca pública, é que, apesar de todos esses problemas descritos, e de tantos outros que foram esquecidos nesse texto, ela ainda perdura e se apresenta como um lugar de múltiplas possibilidades e potencialidades de se confeccionar o comum, de promover encontros e de facilitar a construção coletiva do conhecimento e principalmente, resiste aos constantes ataques conservadores.
Há uns meses, conversava com um camarada de trajetórias profissionais e militantes, sobre escolhas na vida pessoal, política e profissional e me ative por alguns minutos a falar das minhas próprias escolhas. Biblioteca pública, políticas públicas, espaços públicos, construção do comum, trabalho coletivo, compartilhamento de espaços e lugares. Por alguns segundos, me abstrai da conversa e fiquei pensando sobre em qual outro lugar eu poderia ao menos desejar estar naquele momento, a biblioteca se fixou como a principal referência. Se foi um acidente ou uma escolha, não vou perder tempo em tentar saber, o fato é que estou.
É importante estabelecer que não penso na biblioteca pública como um espaço isolado, refratário à lógica de destruição neoliberal, como um ente mitológico que vence o fogo do dragão da destruição do que é público. Antes, penso a biblioteca como um lugar vivo, ai sim se destacando de mero espaço, a ser cuidado e reivindicado pela população como espaço de direito, de acesso à leitura e à informação, à fruição e ao compartilhamento. O peso dado à escola pública, aos espaços da saúde pública, é o mesmo que deve ser dado à biblioteca pública, dada à complementaridade e ao dialogo que idealmente essas instituições deveriam estabelecer de maneira permanente.
É preciso dizer com firmeza para aqueles que por ignorância, prepotência ou projeto, entendem  a biblioteca pública como uma instituição anacrônica, que elas seguem vivas e atuantes, que elas existem e resistem ao pretensamente novo e ao velho que as ataca de fora e muitas vezes de dentro de suas esferas. O bibliotecário das públicas não é missionário, nem redentor, é sobretudo um agente político, naquilo que a política tem de mais necessário à sociedade, como um atuante da pólis.
Nesse momento de avanço da súcia neoliberal é mais do que necessário citar trechos de uma conferência que a jornalista e ativista, Naomi Klein realizou em 2003 na Associação Canadense de Bibliotecas chamada ” Por que ser um bibliotecário radical”:
“Quando olho para esta sala, vejo pessoas que representam valores que são distintamente diferentes daqueles que atualmente governam o mundo, são eles:
– o conhecimento (o conhecimento em oposição à mera coleta de informações).
– espaço público (em oposição à mera coleta de informações).
– o compartilhamento (ao contrário da compra e venda).
Ser bibliotecário hoje significa ser mais que um arquivista, mais que um pesquisador, mais que um educador – significa ser um guardião dos valores em conflito do conhecimento, espaço público e compartilhamento que animam sua profissão”.
Parafraseando Naomi, é o momento perfeito para os bibliotecários de biblioteca pública radicais, que radicalizem o que é público, que radicalizem o que é compartilhado, que radicalizem a construção do comum, para fazer frente ao avanço da violência que se traduz se em ignorância, obscurantismo e ataques à ciência e ao conhecimento, mas principalmente, para fazer entender que principalmente nesse contexto, radical é o reverso de extremista.
Fonte: Opera Mundi
C/ Biblioteca Nacional

Dia 13 de abril – o dia do jovem."Parabéns aos nossos jovens brasileiros, vocês são o presente e nosso futuro!" - Eduardo Vasconcelos-CPC/RN".



A juventude, segundo a Assembleia Geral das Nações Unidas, é a fase que acontece entre os quinze e vinte e quatro anos de idade, onde o jovem começa a apresentar sinais de maturidade diante da vida.
Nesse período, ocorrem algumas decisões que ficam para a vida toda, como a escolha da profissão, por exemplo. Além disso, as primeiras experiências profissionais, sexuais, o primeiro voto, sair da casa dos pais, dentre outras decisões, irão delimitar o futuro no mesmo.
Os jovens representam mais de um terço da população mundial, o que indica mais esperança de um mundo melhor.
Estudar, namorar, passear, se divertir deve fazer parte da vida dos jovens, pois esses precisam da convivência dos grupos para se integrar de forma correta à sociedade.
O jovem vai, aos poucos, se tornando uma pessoa mais responsável, mais segura de seus atos, tendo inclusive responsabilidades civis pelos mesmos. Se for uma pessoa de bem, responsável, é aceita pela sociedade. Se for uma pessoa rebelde, irresponsável, que não respeita os direitos dos outros e infringe as leis, será punida por isso.
Muitos jovens não têm oportunidades diante da vida, como estudar, ter uma casa e uma família, e se tornam discriminados socialmente. Ficam marginalizados, presos sob as dependências de oportunidades oferecidas pelos governantes, o que não acontece para todos.
Porém, segundo a Constituição Brasileira, todos os jovens têm o direito de receber do Estado: saúde, educação, moradia, oportunidade de trabalho, etc. Dessa forma, vemos que os governantes não cumprem com suas responsabilidades, prejudicando o futuro de muitos jovens.


É importante cobrar dos mesmos os direitos que estão garantidos pela Constituição Federal do país, pois dessa forma os jovens terão melhores oportunidades para suas vidas.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA