Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membros,. ativistas, poetas, escritores, produtores culturais, grupos culturais, violeiros, pensantes e os que admiram e lutam pela cultura potiguar. Cultura! A Cultura, VIVE e Resiste! "Blog do CPC/RN, notícias variadas na BASE DA CULTURA!
O site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou por uma instabilidade momentânea na tarde desta segunda-feira (2). Alguns serviços online disponíveis no portal chegaram a sair do ar por alguns minutos. Por conta da alta demanda, o TRE-RN anunciou ampliação do horário de atendimento dos cartórios eleitorais.
Segundo o TSE, o problema foi causado pelo alto número de acessos. "As áreas técnicas responsáveis já trabalham para o restabelecimento das páginas e dos sistemas afetados", diz o comunicado. O prazo para a regularização do título de eleitor termina nesta quarta-feira (4), e a maior parte dos serviços pode ser feita pela internet (leia mais).
Rio Grande do Norte
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) anunciou ampliação do horário de atendimento dos Cartórios Eleitorais, boxes de atendimento ao eleitor e eleitora e Postos de Atendimento de todo Estado nesta reta final do fechamento do cadastro eleitoral.
Na terça-feira, 3 de maio, o atendimento presencial em todo o Estado será das 8h às 17h. E no dia 4 de maio, o horário de atendimento ao eleitor será das 8h às 18h, com distribuição de fichas, a partir do início do expediente.
A ampliação do horário de atendimento acontece em razão da instabilidade no sistema ELO, verificada nesta segunda, 02 de maio de 2022, e da elevada demanda de atendimento presencial nos Cartórios Eleitorais.
Mapas estão em exibição no Museu Naval da Marinha; curadoria teve participação de professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Os mapas eram considerados tesouros nacionais no período das grandes navegações. Os governos que conseguiam ter um desenho cartográfico preciso de territórios ultramarinos tinham o poder sobre a conquista de novas terras. Olhar para a evolução dos mapas das Américas, desde sua invasão no século 16, é observa lentamente a evolução dos conflitos por disputa de terras entre nações, especialmente Espanha e Portugal na América do Sul.
A exposição O Atlântico Sul na Construção do Brasil Independente, em exibição gratuita no Museu Naval da Marinha do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, até o próximo mês de junho, traz uma mostra desses mapas preciosos. Eles foram selecionados a partir de pesquisa realizada pela docente Iris Kantor, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP; Heloisa Meireles Gesteira, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), e Maria Dulce de Faria, da Biblioteca Nacional do Brasil.
A exibição conta com cartas náuticas manuscritas inéditas e mapas gravados da coleção cartográfica dos séculos 18 e 19, preservados pela Biblioteca da Marinha do Brasil. “As cartas geográficas confeccionadas entre 1753 e 1822 demonstram que havia uma clara percepção das fronteiras territoriais, tanto continental quanto marítima, dada à acumulação de conhecimentos geográficos reunidos ao longo de mais de décadas de levantamento topográfico desde o Tratado de Madrid de 1750″, disse a professora Iris Kantor sobre a curadoria da exposição.
A mostra está organizada em três ambientes. O primeiro deles tem como objetivo apresentar instituições relacionadas à formação científica dos cartógrafos que elaboraram mapas sobre o território brasileiro, incluindo também os instrumentos de medição usados para observações astronômicas durante as expedições.
O segundo ambiente explora uma variedade de mapas náuticos manuscritos confeccionados nas cidades portuárias brasileiras e de Atlas marítimos impressos pelas Marinhas da Inglaterra, França e Espanha, produzidos no contexto das guerras pelo controle dos portos nos três oceanos. A produção desses mapas fez parte de uma estratégia política e comercial que visava transformar a Marinha numa alavanca do desenvolvimento econômico do império português.
“Plano hydografico da parte principal da bahia do Rio de Janeiro”, publicado em 1801; autor principal: Paulo Dias D’almeida () – Acervo Digital da Biblioteca da Marinha do Brasil
A exposição apresenta pela primeira vez cartas náuticas elaborados por membros da Sociedade Real Marítima e Militar, uma instituição em Lisboa em 1798. “Essa sociedade reunia engenheiros militares e navais, pilotos, astrônomos e matemáticos; e foi reinstalada no Rio de Janeiro em 1808″. A Sociedade funcionou com uma verdadeira academia científica, onde os trabalhos náuticos eram apresentados em sessões públicas, e eram apreciados segundo sua qualidade e acurácia”, explicou a professora Iris.
Já o último ambiente recria a Biblioteca Real dos Guarda-Marinhas, transferida de Portugal para o Brasil em 1808 com a vinda da família real portuguesa. O acervo deu origem à atual Biblioteca da Marinha do Brasil. Uma das atrações da exposição é o curioso Catálogo dos livros no qual se descrevem os itens bibliográficos e mapas do acervo em 1812. Trata-se de um documento manuscrito singularmente raro e essencial para o conhecimento da formação dos cartógrafos e engenheiros navais daquele período.
“O domínio do conhecimento náutico constituiu uma moeda de troca, do meu ponto de vista, no processo de emancipação política e na construção do futuro Estado imperial brasileiro, como se pode atestar pela qualidade das cartas geográficas do Atlântico Sul. Não por acaso, essa produção coincide com o ápice da deportação de pessoas escravizadas embarcadas nos portos africanos nas primeiras duas décadas do século 19”, afirmou Iris Kantor.
Exposição “O Atlântico Sul na Cartografia do Brasil Independente” – Fotos: Divulgação/Marinha do Brasil
A exposição O Atlântico Sul na Construção do Brasil Independente é realizada pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, com apoio institucional do Abrigo do Marinheiro (AMN) e patrocínio da Associação da Poupança e Empréstimo (Poupex).
Os mapas disponíveis nesta matéria fazem parte do projeto de digitalização de mapas e atlas da “Coleção cartográfica do Brasil de 1700 a 1822” da Marinha. Os documentos estão disponíveis para consulta on-line por meio do link: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/pergamum/biblioteca/index.php