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sábado, 18 de julho de 2020

Trabalhadores da Cinemateca Brasileira entram novamente em greve

Ministro do Turismo prometeu uma decisão até sexta-feira, 19/06.




Sem salários há três meses, e após demissões injustificadas, trabalhadores da Cinemateca Brasileira e da TV Escola decidiram entrar em greve pela segunda vez em uma semana.
Após três meses negociando a situação com a ACERP, empresa gestora da Cinemateca e da TV Escola, na última sexta-feira, dia 12 de junho, os funcionários paralisaram as atividades para pressionar o Conselho Administrativo pelos pagamentos. A resposta, no entanto, foi a demissão dos estagiários na própria sexta-feira, dos jovens aprendizes na segunda-feira (15) e mais dez funcionários “PJ” tiveram seus contratos encerrados na quarta-feira. Funcionários de empresas terceirizadas também estão sendo demitidos ao invés de realocados.
A paralisação ocorrerá entre os dias 18 a 26 de junho. Nesse período, os trabalhadores esperam duas reuniões importantes que podem ajudar a definir a situação. A primeira, no dia 19 de junho, é o prazo que os trabalhadores deram ao Ministério do Turismo apresentar uma solução institucional para a atual crise e a segunda, no dia 26 de junho, é uma nova reunião do Conselho Administrativo da Acerp.
Os funcionários divulgaram uma carta aberta para angariar apoio da sociedade. Leia abaixo:
CARTA ABERTA À COMUNIDADE CINEMATOGRÁFICA BRASILEIRA E ÀS SUAS ASSOCIAÇÕES.
Prezados colegas,

Como acompanham, a Cinemateca Brasileira está em grave crise financeira. E ainda não foi desenhada nenhuma solução para o futuro da instituição e tudo o que ela representa. Tampouco há uma resposta concreta, por parte da Acerp (empresa gestora da Cinemateca e da TV Escola) e do governo federal, para a situação precária e imediata em que se encontram os seus trabalhadores.

Já é fato notório que estamos com os pagamentos atrasados há 3 meses e continuamos trabalhando. Agora, temos colegas sendo demitidos, como estagiários e jovem aprendizes, contratos de prestação de serviço encerrados sem renovação, levando à perda de técnicos experientes e de longa data na Cinemateca.
Pelos motivos aqui expostos e juntos com os colegas da TV Escola, declaramos greve a partir de hoje, dia 18, até 26 de junho de 2020, data da próxima reunião do Conselho Administrativo da Acerp, ao qual exigimos a elaboração de um plano efetivo para o pagamento do que é devido aos trabalhadores.
Agradecemos o apoio que deram à instituição e a nós ao colocarem em evidência que “a Cinemateca Brasileira não existe sem os seus trabalhadores” e ao divulgar – e doar para – a nossa campanha de arrecadação. No entanto, precisamos de mais: devemos lutar ombro a ombro pelos salários, pela manutenção dos empregos e pelo acervo!
Como vocês também disseram, a remediação para a atual crise da Cinemateca só pode vir do Estado brasileiro. Não se pode exigir o nosso sacrifício individual para preservação e difusão do patrimônio cultural, são necessários recursos e equipes condizentes com o tamanho do acervo. A cultura brasileira em toda a sua diversidade deve ser assumida como responsabilidade do Estado que tem mostrado diariamente o seu macabro projeto de país.
Por acreditarmos que a Cinemateca Brasileira e seus trabalhadores só sairão desta terrível situação através da luta coletiva – encarnadas aqui nas palavras de Paulo Emílio, “[…] a Cinemateca vai ressuscitar de todo esse lixo, de toda essa poeira, pois o seu destino tornou-se inseparável do cinema brasileiro” -, contamos com a solidariedade de todos que puderem participar de nosso ato de greve em defesa dos salários, dos empregos e do acervo.
Ato em defesa da Cinemateca e de seus trabalhadores, sexta-feira, dia 19 de junho de 2020 a partir das 11h, em frente à Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207. https://www.facebook.com/events/209134540159457/
Sem salário, sem trabalho.
18 de junho de 2020.
Trabalhadores da Cinemateca Brasileira.

OBS.: Todos os participantes deverão utilizar máscaras protetoras de nariz e boca, além de manter a distância de segurança de no mínimo um metro e meio entre si. Levem álcool em gel e evitem compartilhar objetos.
Fonte: Jornalistas Livres

“Aquilo foi uma alegoria completa”, diz Fábio Assunção sobre gestão Regina Duarte na Cultura

Fábio Assunção e Regina Duarte
Fábio Assunção e Regina Duarte (Foto: Reprodução | PR).

"Nada foi feito, nenhum projeto foi apresentado. Para mim, aquilo foi uma alegoria completa", afirmou o ator Fábio Assunção sobre a gestão da atriz Regina Duarte na secretaria nacional de Cultura.

247 - O autor Fábio Assunção classificou como "alegoria" a nomeação de Regina Duarte para a secretaria nacional de Cultura no governo Jair Bolsonaro, "um presidente que não atua", segundo o artista. A atriz foi substituída pelo ator Mário Frias. 

"Quando a Regina foi convidada, esperei ela começar o trabalho para dar minha opinião. Só que nada foi feito, nenhum projeto foi apresentado. Para mim, aquilo foi uma alegoria completa", afirmou Assunção em entrevista à revista Veja nesta sexta-feira (17), ressaltando que não sabe muito sobre a atuação de Frias. "O que sei do Mario Frias é que ele foi convidado para um evento na Câmara dos Deputados e nem apareceu".

Convidado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a integrar uma comissão sobre dependência química e filiado ao PT desde 2017, o ator disse que não pretende entrar para a vida política.

"Não quero ser político nem administrar dinheiro público. Fui convidado a participar da comissão na época em que o Lula ia se candidatar à Presidência, mas ele foi preso antes", afirmou.

Fonte: BRASIL 247