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segunda-feira, 11 de junho de 2018

O Universo Africano - O SER SUPREMO



Quando os europeus entraram em contato com os habitantes da África, tiraram uma conclusão apressada:

Os Africanos eram pagãos e politeístas. O que não era totalmente correto, pois os Africanos também veneram um Ser Supremo:

Olodumare, entre os Iorubas, Ciuku, entre os Ibos..., embora o culto seja dedicado também às divindades e aos antepassados. Contudo, para estes, nunca é usado o mesmo nome que se dá ao Ser Supremo.

Vejamos alguns exemplos:

O ancião gugi (pastores da Etiópia) reza, sozinho e em voz alta, quase como quem suspira, com frases como esta: “Ó Deus, meu pai, minha mãe, meu criador, ajuda-me”.

Os turkana (nômades do Quênia) dirigem a sua oração a Akuf (aquele que está no céu) para pedir chuva, pastagens, aumento dos rebanhos, saúde, filhos, paz, concórdia entre os anciãos.

Os wahebe (Tanzânia), sobretudo em atos públicos ou diante de calamidades, orientam a sua oração para Ngulwi (Deus). Normalmente voltam-se para os antepassados e expõem-lhe todas as necessidades pessoais, familiares ou comunitárias.

O PODER de DEUS

Os Africanos conferem uma grande variedade de atributos morais ao Ser Supremo: bondade, clemência... Mas Ele é capaz também de mostrar ira e rancor, a ponto de matar com inundações, terremotos e outras catástrofes naturais.

A providência é o atributo mais reconhecido, pois os Africanos acreditam que o Ser Supremo atende às necessidades dos seres humanos.

A chuva é considerada a sua saliva: sinal de bênção, que simboliza a prosperidade, a felicidade, o bem-estar mesmo nas relações humanas.

Quase não há templos dedicados a seu culto, já que os sacrifícios são feitos ao ar livre, pois o mundo, na sua globalidade, é considerado templo e altar do Ser Supremo. Dificilmente encontram-se estátuas ou imagens do Ser Supremo: eles desconhecem a forma de o representar.


Os Africanos atribuem ao Ser Supremo ações como comer, dormir, beber, olhar, sentir, escutar, embora estejam convencidos de que Ele é puro espírito, sem qualquer mistura com elementos materiais.

PARA ALÉM da MORTE

A comunidade africana compreende tanto os membros vivos como os falecidos. Os defuntos não estão realmente mortos: eles só passaram da visibilidade para a invisibilidade ou reino dos espíritos. Mas nem por isso se encontram menos presentes, já que estão dotados de maiores poderes do que quando estavam vivos e, por conseguinte, em condições de realizar, com maior eficácia, os seus desígnios, tanto maus como bons, entre os que se encontram vivos na comunidade.

É conveniente cativar os seus favores para não se incorrer na ira deles. Daí explica-se a preocupação em dar-lhes uma sepultura digna e invocá-los, fazendo-os participar sempre nas festas da família, como nascimentos, casamentos, negócios...

Mas nem todos os mortos são considerados antepassados. Têm de satisfazer certos requisitos: terem tido uma vida longa, deixado filhos que dêem continuidade à família e conduzido uma vida moralmente correta. Assim, criminosos, bruxos e afins não são dignos de se tornar antepassados.

Os antepassados têm diversas funções: são os garantes da moralidade, recompensando os comportamentos honestos e punindo as ações maldosas; são os guardiões das terras e podem inclusivamente interferir na fecundidade das mulheres. Para eles, fomentar novos nascimentos significa continuar a viver na Terra e não cair no esquecimento.

OUTROS ESPÍRITOS

A este culto permanente dos antepassados deve-se acrescentar uma variedade enorme de relações com outras categorias de poderes invisíveis: deuses secundários, gênios ou espíritos.

Sua natureza, suas funções e sua influência na vida dos homens são variadas, complicadas e diferentes em cada etnia ou tribo.

Entre os espíritos uns são os senhores do transe e da possessão; outros deslocam-se e outros ainda são sedentários.

Há espíritos benfazejos, outros ambivalentes e outros decididamente hostis ao homem.

Há espíritos ligados à terra, à chuva, ao trovão, ao raio, ao vento, à caça, à pesca, às artes e ofícios.

São concebidos com forma humana: de estatura baixa, cabeça grande, pés voltados para trás e voz aguda. Divertem-se à custa dos homens, quando não são declaradamente hostis.

O FETICHISMO e o TOTEMISMO

O fetichismo e o totemismo podem ser considerados variantes do animismo.

O fetichismo refere-se à denominação que os portugueses deram à religião dos negros da África ocidental e que se ampliou até confundir-se com o animismo. Ele consiste na veneração a objetos aos quais se atribuem poderes sobrenaturais ou que são possuídos por um espírito.

O totemismo, mais que uma religião, seria um sistema de crenças e práticas culturais que estabelece relação especial entre um indivíduo ou grupo de indivíduos e um animal - às vezes um vegetal, um fenômeno natural ou algum objeto material - ao qual se rende algum tipo de culto e respeito.

RELIGIÕES TRADICIONAIS HOJE

Antes da chegada do cristianismo e do colonialismo, a religião tradicional africana assumia um caráter de coesão importante entre os membros das comunidades.

Vida e religião eram uma coisa só: não havia separação entre vida sagrada e profana e não existiam ateus.

A religião tradicional criou uma visão do mundo do tipo pré-científico, que, contudo, não tinha condições de enfrentar o mundo moderno com o seu progresso tecnológico e científico.

Contudo, a religião tradicional não ficou uma simples lembrança. Nem a ciência, nem a tecnologia, nem o cristianismo, nem o islamismo conseguiram, até agora, eliminar a religião tradicional da consciência dos Africanos.

O africano, ainda que ocidentalizado e cristianizado, dá sinais surpreendentes de religião tradicional, como, por exemplo, o apego à terra dos “seus antepassados”, a ponto de impedir ações modernas de desenvolvimento, que até poderiam favorecer o modo de vida das populações da sua região. 

Fonte:Jornal - "MISSÃO JOVEM"

JAMAICA


Xaymaca, que significa terra da madeira e da água, a Jamaica foi o lar de cerca de 600.000 Tainos, um pacífico povo ameríndio. Os Tainos deram as boas vindas aos espanhóis, com seus navios, armas e cavalos, honrando-os como deuses. Sob a colonização espanhola, no entanto, a população Taino toda foi aniquilada por uma combinação de trabalhos forçados, execuções em massa e doenças trazidas da Europa contra as quais não tinham imunidade. Em 1503, contrariando as ordens da Coroa Espanhola e percebendo o fim da sua vida, Colombo morou um ano na Jamaica. Após sua morte, a ilha foi herdada por seu filho, Diego, cujos descendentes ainda hoje carregam o título honorário de Marquês da Jamaica.


Em 1494, ao descobrir a região a que os índios aruaques e que mais tarde recebeu o nome de Jamaica, Cristóvão Colombo afirmou que aquela era a mais bela ilha que alguém já havia contemplado. A beleza das paisagens é, ainda hoje, o principal atrativo turístico da ilha, fundamental para seu desenvolvimento econômico.


'A Jamaica é um estado independente, membro da Comunidade Britânica de Nações. Está situada no mar do Caribe, a sul de Cuba e a oeste do Haiti. Com uma superfície de 10.991km2, é a terceira entre as maiores ilhas das Grandes Antilhas".

Habitada pelos índios aruaques, a Jamaica foi descoberta por Cristóvão Colombo em 1494 e por ele batizada de Santiago. Juan de Esquivel empreendeu sua conquista, autorizado por Diego Colombo, filho do descobridor, em 1509. Depois de um período inicial em que a família Colombo ali exerceu poder absoluto, a ilha foi governada até 1655 pelos espanhóis. A ausência de ouro na região levou os espanhóis a dedicarem pouca atenção à ilha, utilizando-a sobretudo como base de abastecimento para colonos de outras áreas americanas. Os nativos da ilha foram exterminados, o que deu início à importação de escravizados negros da África.

A situação estratégica da ilha, nas rotas do comércio colonial, atraiu a atenção dos ingleses, e em 1655 a Jamaica foi capturada pelo almirante William Penn e pelo general Robert Venables. Cinco anos mais tarde, todos os espanhóis tinham sido expulsos. Um grande grupo de escravos fugidos, refugiados no interior, conseguiu resistir às tropas invasoras durante 150 anos. Com a colonização inglesa, a Jamaica se transformou num dos mais fortes centros de contrabando e pirataria do Caribe. Da base em Port-Royal, no sudeste da ilha, os piratas se lançavam em ataques às Antilhas espanholas.

Pelo Tratado de Madri, de 1670, a hegemonia inglesa foi reconhecida e os piratas passaram a ser perseguidos até a extinção. Em 1672 foi criada a Real Companhia Africana, à qual se concedeu o monopólio do tráfico de escravos, e a Jamaica se converteu num dos maiores centros desse comércio.

No século XVIII, o país alcançou grande prosperidade com as exportações de açúcar, café e cacau. Graças ao poderio britânico, fracassaram as tentativas de reconquista espanhola, em 1782, e conquista francesa, em 1806. Entretanto, a supressão do tráfico negreiro, em 1807, e da escravidão, na década de 1830, aceleraram o processo de decadência econômica iniciado com a crise da produção de açúcar, que se
transformou em crise aguda quando a revogação dos direitos alfandegários causou a derrocada dos preços dos produtos das colônias britânicas.

O Crescimento do Espírito de Independência

Enquanto magníficas Casas Grandes, como Rose Hall e Greenwood, eram construídas no meio aos vastos campos de plantação da cana, e as fortunas geradas pelo açúcar eram invejadas por muitos, o espírito de independência tomou formas diferentes entre fazendeiros e escravos.

Os escravizados os conheciam bem as histórias dos Maroons, descendentes dos escravos fugitivos dos colonizadores espanhóis, que os chamavam de “cimarrones”, que em espanhol significa, “fujões”. Os Maroons viviam nas montanhas, desafiavam as tropas britânicas, evitavam as plantações, e passaram a atrair cada vez mais fugitivos. Um tratado de paz assinado em 1739 concedeu-lhes autonomia sobre o local onde moravam, que eles ainda hoje mantêm.

Os fazendeiros também se rebelaram. Quando as 13 colônias americanas declararam a independência da Grã-Bretanha, a Assembléia Legislativa da Jamaica votou para se juntar a eles, provavelmente porque a maioria do seu comércio era feito com a América. Naquela época, a Espanha, a França e a Holanda também declararam guerra à Inglaterra. A Jamaica então passou a ser comandada por um jovem oficial da marinha chamado Horatio Nelson. Uma placa no Forte Charles em Port Royal lembra aos visitantes: “Você que trilha suas pegadas, lembre-se também da glória que ele trouxe.

O desalojamento dos posseiros negros de terras antes abandonadas causou a insurreição de Morant Bay, em 1865, cruelmente reprimida. No ano seguinte, o Parlamento britânico estabeleceu no país o governo de poder único, executivo e legislativo. A insatisfação com a política colonial levou à formação, em 1938, de um movimento pela independência da ilha. Em 1944, uma nova constituição estabeleceu uma câmara legislativa eleita por sufrágio universal.

Emancipação -Um período de depressão econômica e instabilidade social seguiu-se após a abolição da 
escravatura em 1838. Em 1865, a Rebelião de Morant Bay foi um marco importante na história da ilha. Seus líderes, um diácono batista chamado Paul Bogle e um empresário rico de Kingston, George William Gordon, foram ambos executados e hoje são considerados heróis nacionais da Jamaica. Em meio ao pânico que se seguiu à rebelião e os seus desdobramentos brutais, a Assembléia Legislativa da Jamaica votou pela revogação da sua independência, e a ilha voltou a se tornar uma colônia da Coroa sob domínio da Grã-Bretanha.
A Jamaica se tornou uma combinação de muitas nacionalidades. Unidas à maioria negra, uma minoria européia e uma crescente população mestiça testemunhou o crescimento de uma próspera classe média de profissionais à qual foram acrescentados imigrantes da Índia e da China. Vindos como trabalhadores contratados para as fazendas de açúcar, rapidamente mudaram-se para outras ocupações. A antiga comunidade judaica expandiu-se e comerciantes árabes chegaram à ilha. Esta fusão de diversas nações formou a base do lema nacional da Jamaica, “Out of Many, One People” (“Resultado de Muitos, Um só Povo”).

A vontade de vencer levou muitos jamaicanos ao exterior. Eles saíam em busca de inúmeros desafios: lutar nas guerras da Grã-Bretanha, construir o Canal do Panamá, plantar cana de açúcar em Cuba, cultivar o mogno em Belize e buscar fama e fortuna. Jamaicanos espalharam o seu talento e sua visão por todo o mundo, fundando comunidades que cresceram e prosperaram.Em 1958, a Jamaica passou a fazer parte da Federação das Índias Ocidentais, dentro da Comunidade Britânica de Nações. As eleições de 1962 foram vencidas pelo Partido Trabalhista Jamaicano, e seu líder, Alexander Bustamante, passou a ser o primeiro-ministro. No mesmo ano, a 6 de agosto, o país proclamou-se independente. No governo de Michael Manley, do Partido Nacionalista do Povo, eleito em 1972, a Jamaica estreitou seus vínculos com o Terceiro Mundo, em especial com os países do Caribe.

Eleito em 1980, o trabalhista Edward Seaga levou o país a participar da invasão de Granada, em 1983. Manley retornou ao poder nas eleições de 1989 e reatou as relações da Jamaica com Cuba. Após renunciar por motivo de doença, Manley foi sucedido, em março de 1992, por Percival John Patterson, do mesmo partido.

Um afro abraço 

Claudia Vitalino.
Fonte: Enciclopédia Barsa/www.minhajamaica.com/.

12 de Junho Dia dos Namorados

No dia 12 de junho é comemorado o dia dos namorados.
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas

Dia dos Namorados, também chamado dia de São Valentin em alguns países, é uma data comemorativa onde os casais costumam trocar presentes, em comemoração a união entre eles.
No Brasil o Dia dos Namorados é comemorado em 12 de Junho, que é véspera do dia de Santo Antônio, conhecido popularmente como “Santo casamenteiro”.

Dia dos Namorados no mundo

Em vários países, a data de comemoração do Dia dos Namorados é 14 de Fevereiro, como por exemplo, em Portugal.
Essa data foi escolhida por causa de “São Valentin”, um Santo que nunca existiu. Valentim era um Mártir, que a igreja Católica deixou de celebrar a partir de 1969 por duvidar de sua identidade. Ele supostamente faleceu em 14 de Junho.

História dos Dia dos Namorados

Pesquisando é possível encontrar várias histórias sobre a celebração dos dias dos namorados, sendo a maioria voltado ao mártir Valentin, ou os mártires, já que é possível encontrar pelo menos três com esse nome nas mais antigas listas de mártires, confeccionadas nos primeiros séculos da era cristã.
Desses Santos há dois bispos sepultados em diferentes locais em Roma, e um terceiro que a história conta que ele foi torturado e morto na África, sendo todos comemorados no dia 14 de Fevereiro.
A história de uns dos bispos, é que ele lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras, pois ele acreditava que soldados solteiros combatiam melhor.
Brasil Cultura

A tradição do dia dos namorados


No Brasil comemorarmos o dia dos namorados no dia 12 de junho. Mas em grande parte do mundo (como EUA, Itália e Canadá), a data escolhida é 14 de fevereiro, dia de São Valentim (São Valentino, para alguns, ou o Valentine’s day dos americanos), um santo devotado à idéia do amor.
Na verdade, há dois santos “Valentino”. Um deles foi um padre, santo e mártir, que viveu no tempo do império romano, no ano de 269, durante a perseguição aos cristãos.
Segundo a lenda, o imperador Cláudius II estava mais interessado em seu exército e nas guerras do que na vida em família , e ele estava convencido de que os solteiros, sem esposas nem filhos, eram melhores soldados do que os casados e não teriam medo no campo de batalha.
Tanto era verdade, que o imperador foi tão longe a ponto de ditar uma lei proibindo o casamento. São Valentino, contudo, desafiou o imperador e continuou a celebrar matrimônios em segredo, até ser descoberto, preso e executado.
O outro São Valentino também viveu sob o império romano. Ele levava uma vida simples e era especialmente bondoso com as criancinhas. Um dia, Valentino foi jogado na prisão pelos romanos por ter se recusado a adorar os deuses deles. Dizia-se que as crianças escreviam mensagens de amor para ele e as lançavam pela janela da cela. Estes foram os primeiros cartões do “dia dos namorados”. Mas não existe nenhum registro histórico disso.
Os cartões que conhecemos hoje foram feitos pela primeira vez por volta de 1800 e alguns eram bem enfeitados e decorados com pássaros e flores. Hoje, alguns dos cartões mais populares são os de humor.
No Brasil, apesar de ser comemorado às vésperas do dia de Santo Antônio, o famoso santo casamenteiro, tudo começou com uma campanha realizada em 1949 pelo publicitário João Dória – na época na Agência Standard Propaganda – sob encomenda da extinta loja Clipper.
Para melhorar as vendas de junho, então o mês mais fraco para o comércio, e com o apoio da confederação de Comércio de São Paulo, instituiu a data com o slogan:
“Não é só de beijos que se prova o amor”.
A Standard ganhou o título de agência do ano e a moda pegou, para a alegria dos comerciantes. Desde então, 12 de junho se tornou uma data especial, unindo ainda mais os casais apaixonados, com direito a troca de presentes, cartões, bilhetes, flores, bombons….uma infinidade de opções para se dizer “Eu Te Amo!”.
Nem todos os países comemoram o dia dos namorados como nós fazemos. Na Itália, as pessoas fazem um grande banquete no dia 14 de Fevereiro. Na Inglaterra, as crianças cantam canções a recebem doces e balas de frutas de seus pais. E na Dinamarca, as pessoas mandam flores prensadas umas às outras, chamadas “flocos de neve”.
No Japão a data foi introduzida em 1936 e o costume neste dia é as mulheres presentearem os seus amados com caixas de chocolates. Embora a data represente uma oportunidade para as mulheres declararem o seu amor, nos últimos anos o giri choco (chocolate de cortesia ou “obrigação”) também se encontra presente na cesta de compra de grande parcela da população feminina. Mas, muita gente ainda reluta em adotar a data, alegando que se trata de uma jogada comercial, no que não deixam de ter razão, uma vez que o Valentine’s Day representa cerca de 20% do volume anual de vendas das fábricas de chocolate do arquipélago. Mas, o que vale mesmo é a intenção e não há como negar que a vida fica um pouquinho mais doce com estas declarações de amor e com estes chocolates.
Nos Estados Unidos nos dias que antecedem 14 de fevereiro, lojas de cartões, livrarias, lojas de departamentos e drogarias oferecem uma grande variedade de cartões comemorativos chamados Valentines.
Os adultos costumam comprar cartões para acompanhar presentes mais elaborados como doces, flores ou perfumes. Nas escolas as crianças apreciam comprar ou fazer cartões para seus amigos e professores.
 Saiba mais aqui…

ESTA MULHER FOI UMA DAS PIONEIRAS DO VOTO NO RN MAS SAIU DAS RODAS DA ELITE E PASSOU A VAGAR PELAS RUAS

Acervo particular da família
Em Caicó-RN, no final da década de 50, morava esta mulher:
O nome dela é Júlia Augusta de Medeiros, uma pioneira no jornalismo, na educação e no feminismo do Rio Grande do Norte. O último atributo é porque ela era uma mulher de ideias avançadas para o seu tempo, e não bastasse isso ela também se destacou na política do RN, tendo exercido dois mandatos como vereadora.
Com tanta participação destaque na sociedade potiguar, rapidamente passou a frequentar as rodas de intelectuais da elite, se tornando amiga de personalidades como o escritor e folclorista Câmara Cascudo a e poetisa Palmira Wanderley.
“O vestir-se bem – desejo de distinção social na Caicó de 1939”. Autor da foto desconhecido.
À exceção entre as meninas de seu tempo, Júlia Medeiros teve a sorte de pertencer a uma família rica e de visão pedagógica diferente da maioria das famílias do início do século 20. Seu pai era Antônio Cesino Medeiros, um proprietário de grandes terras em Caicó, sendo a maior e mais próspera delas a fazenda Umari, onde Júlia nasceu no dia 28 de Agosto de 1896.
Lá ela rapidamente teve acesso à educação, aprendeu as primeiras palavras, e depois, aos 13 anos, foi mandada para estudar em Natal, numa longa viagem de oito dias no lombo de um burro. Vale lembrar aqui que isso já faz mais de 100 anos.
Então, a futura feminista hospeda-se no bairro da Ribeira, começa a estudar em bons colégios da capital e forma-se no ano de 1925. Um ano depois, volta a morar em Caicó, passando a lecionar na mais conceituada instituição de ensino do município. Nessa mesma época ela também já escrevia para um pequeno jornal da cidade, que mais tarde se tornou um marco no jornalismo feminino no Rio Grande do Norte.
Júlia Medeiros votando em Caicó/RN. Fotografia: Acervo Particular
Mas Júlia também já participava ativamente da vida pública de Caicó, envolvida com a elite política da cidade. Foi quando fez laços de amizade até com Juvenal Lamartine, senador e governador do estado naquela década.
Considerada exímia oradora, Júlia se notabiliza por questionar, em seus discursos de improviso, a condição da mulher da década de 20 – cuja vida resumia-se aos afazeres domésticos. Em suas falas em público, exigia, principalmente, o direito à educação e à cidadania, e choca a sociedade caicoense com todo esse comportamento avançado.
Sentindo-se à vontade mesmo assim, ela passa a usar roupas na cor condenável pela sociedade a não ser em ocasião de luto: preta,vez por outra combinadas com calças jeans. Ao comprar com o dinheiro do próprio emprego um carro Ford 29 (o baratinha) e desfilar pelas ruas da pacata cidade, ela praticamente promove um escândalo, e choca mais uma vez a sociedade ao recusar um pedido de casamento e ir morar sozinha, na casa de número 157 da rua Seridó.

Mas aí algo grave aconteceu na vida dessa destemida mulher

Fotos de Júlia Medeiros do acervo da família
Ainda nos anos 20, Júlia começou a apresentar lapsos de memória e a perder a sanidade mental. Seu estado de saúde foi se agravando rapidamente, o que a fez perder pouco a pouco tanto o controle de suas atividades intelectuais, como da financeira, e isso, infelizmente, também significava se distanciar de muita gente.
A mulher forte e “pra frentona” aos poucos se tornava frágil e simples:
“Júlia veio para Natal já doente, aposentada, deprimida. Começou a perambular pelas ruas, levando sempre junto ao corpo um monte de penduricalhos. A cada dia seu estado mental ia se agravando. Ela já não cuidava da higiene, catava lixo e andava com roupas em trapos. Ninguém acreditava quando dizia ter sido uma pessoa importante”, afirma Manoel Pereira da Rocha Neto, jornalista natalense que conseguiu unir os dois capítulos extremos dessa história e contá-la na íntegra pela primeira vez.
O jornalista conta ainda que certa vez ela ficou parada observando por bastante tempo a vitrine de uma loja de roupas, e ao tentar entrar foi confundida com uma ladra e quase foi presa. “Penso que ela estava recordando sua época de moça. As moças da alta sociedade caicoense só vestiam as roupas feitas por Maria do Vale Monteiro, costureira mais famosa da cidade. Mas antes Júlia tinha que vestir e aprovar. Por causa do corpo bem feito, ela era uma espécie de modelo no município”.  Já com a doença avançada, Júlia parcelou em 10x uma máquina de costura para fazer os próprios vestidos, como forma de relembrar a época áurea.
Centro de Caicó/RN, década de 20 do século XX. Foto: Manoel Ezelino
A aposentada Lúcia Bruno Damasceno mora na rua da Misericórdia, onde Rocas-Quintas viveu de 1960 até 1972, e confirma a informação do jornalista: “Ela vivia na rua catando coisas e entulhava tudo num porão em casa. Costumava dizer que foi uma mulher de destaque em Caicó, mas ninguém acreditava”.
Na década de 60 Júlia havia se tornado uma senhora suja e maltrapilha, e virou “figura folclórica” em Natal por fazer todo santo-dia, a pé, o mesmo itinerário da linha de ônibus Rocas-Quintas. Foi assim que ganhou o apelido “Rocas-Quintas” e era provocada diariamente por garotos nas ruas que a chamavam em coro por este nome. Ela, com o dedo em riste, revidava: “Me respeitem, que eu tive vida importante”! retomando as passadas ligeiras com breves paradas para catar lixo e restos de comida nas lixeiras.
A vida vai seguindo assim, precária e triste. A importante mulher e pioneira em tantos assuntos virou “a mendiga Rocas-Quintas”, louca, insultada, pobre, esquecida. Na madrugada do dia 29 de agosto de 1972, 1 dia após seu aniversário, Júlia morre aos 76 anos, sozinha e excluída da sociedade. O laudo da sua morte no 4º Ofício de Notas deixa em dúvida se Júlia cometeu suicídio, apesar de todos os indícios no local na época dizerem isso.
A casa em que ela morou em Caicó foi demolida e no lugar foi construída uma boutique. A casa em que ela viveu seus últimos dias em Natal, na rua da Misericórdia, Cidade Alta, foi demolida para a construção de uma praça. Seu túmulo e seus restos mortais, no Cemitério Parque, em Caicó, foram violados e extraviados.
Vi no: Potiguarte

CASA DA CULTURA DE PERNAMBUCO - ANTIGA PRISÃO!

Em 1848, o governo da província de Pernambuco resolveu construir uma nova cadeia no Recife. As obras iniciadas em 1850 se basearam no projeto do engenheiro Mamede Alves Ferreira – que ocupava cargo na Secretaria de Obras Públicas de Pernambuco, idealizador de mais dois prédio históricos tombados: o Ginásio Pernambuco, recentemente reformado, e o Hospital Pedro II, cuja revitalização acaba de ser iniciada.
A nova Casa de Detenção do Recife, com 8400 m² de área construída e 6000 m² de pátio externo terminou de ser construída em 1867 e seu projeto foi concebido segundo o modelo de penitenciária mais moderno existente na época, na França. Seguindo essa lógica, o edifício, inaugurado em 1855, apresenta o formato de cruz, e é composto por quatro raios correspondestes aos pontos cardeais (Norte, Sul, Leste, Oeste), todos com três pavimentos, que confluem para um saguão central, coberto por uma cúpula metálica – o Mirante.
O prédio, tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) em 1980, funcionou como penitenciária durante 118 anos. Curiosamente, conta-se que naquela época não havia tanto temor em relação aos presos, que, pela centralidade em que se encontrava o presídio, participavam ativamente do cotidiano da cidade através de um trabalho social de reintegração. Havia uma preocupação com a inserção da instituição na vida social do bairro e até da cidade, inclusive conta-se que o melhor pão da região era aquele produzido pelas mãos dos detentos na panificadora do presídio. E os pentes de chifre e as coleções de jogo de botão fabricados ali tinham fama pela sua qualidade. Além disso, o primeiro estandarte do Vassourinhas foi bordado também dentro do presídio. Tudo isso sem falar que os detentos ainda formavam times de futebol e tinham uma biblioteca à sua disposição.
Em 1963, o então Chefe da Casa Civil, Francisco Brennand imaginou que aquele local poderia ser transformado numa casa que abrigasse toda a produção cultural do estado, criando assim em Pernambuco uma instituição similar aos centros de educação nas áreas de literatura, teatro, música e artes plásticas que estavam sendo criados na França pelo escritor André Malraux. No entanto, a idéia só foi colocada em prática quando a Casa de Detenção chegou a uma superpopulação de mil presos quando celas projetadas para abrigar 3 detentos chegavam a abrigar 8.
Esse excesso de detentos e a noção de que não era mais seguro manter uma casa de detenção no centro da cidade fizeram com que em 1973, o então governador Eraldo Gueiros Leite decidisse fechar a Casa de Detenção do Recife e enviasse os presos em sua maioria para a Penitenciária Agrícola de Itamaracá.
Foram necessários estudos para adaptar a antiga Casa de Detenção às suas novas funções, ficando o projeto para restauração do antigo complexo neoclássico sob a responsabilidade da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi e Jorge Martins Junior e a restauração e o aparelhamento a cargo da Fundarpe. Três anos após o fechamento da Casa de Detenção, em 14 de abril de 1976, a Casa da Cultura foi inaugurada.

A Casa da Cultura

Hoje, a Casa da Cultura é visita obrigatória de todos os turistas que chegam ao Estado. E ao chegarem à Casa ficam deslumbrados com a variedade imensa do artesanato que vem de mais de 149 municípios.

As antigas celas – que também abrigaram personalidades como: Antonio Silvino, Gregório Bezerra, Paulo Cavalcanti, Graciliano Ramos, entre outros – foram transformadas em 150 lojas de artesanato, livrarias e lanchonetes – apenas uma, no raio leste, permanece exatamente como foi deixada pelos presos – e o pátio externo além de ter sido transformado em uma área para shows e manifestações populares e folclóricas também possui uma praça de alimentação a qual oferece as iguarias típicas da região: pamonha, canjica, tapioca, acarajé, água de coco, entre outras. A cultura gastronômica ainda tem seu espaço em um restaurante no raio sul que serve os principais pratos da culinária local: charque, arrumadinho, buchada, entre outros.
O local é o maior Centro da Cultura e Arte Pernambucana abrigando artesanato de todo o Estado, do litoral ao sertão. Peças em barro ou cerâmica na arte figurativa de Mestre Vitalino : desde bonecas, jogos de xadrez, jogos de damas,bumba-meu-boi, maracatu, frevo, até anjos e presépios etc. imagens sacras em terracota e santos em madeira, peças exclusivas em couro: bolsas, sandálias,chapéus e bordados em geral para cama , mesa e banho, confecções finas em renda renascença, confecções em algodão natural,e redes, mantas, cortinas, almofadas, artigos em fuxico, e retalhos, rendas em filé, xilogravuras, camisetas bordadas, moda praia, em biquinis, cangas, sandálias, e galeias de artes plásticas, quadros naiff, imãs de geladeira, chaveiros, e muitaaass lembranças de Recife e de Pernambuco.
Ah ! temos também o tradicional bolo-de-rolo,hoje Patrimônio Imaterial do Estado(2008) ,castanhas e passas de cajú, a rapadura de alfinis, o saboroso mel de engenho, a cachaça pernambucana, nossas lanchonetes,a comida típica e… lembrando a tapioca da d. Nicinha e a pamonha e canjica de D.Maria e o acarajé do Baiano.
Além da única Livraria especializada em livros da história de pernambuco e de autores pernambucanos.
Venha conhecer a “Fortaleza da Cultura” e comprar arte em artesanatos de primeira qualidade por preços que cabem no seu bolso.

As suas antigas celas além de lojas artesanais também abrigam a única livraria especializada em livros de Pernambuco, Cybercafé, sala de pesquisa e cursos diversos, Teatro, Concha Acústica e Anfiteatro externo, além do Museu do Frevo e ainda várias entidades culturais como o Balé Popular do Recife, a Associação dos Lojistas da Casa da Cultura, Federação de Teatro de Pernambuco, Associação de Capoeira, entre outras, têm suas sedes instaladas na Casa.
Outras ações culturais também são realizadas na Casa da Cultura, sempre ligadas às raízes pernambucanas. A decoração acompanha os ciclos quaresmal, junino, folclórico, assim como os shows e apresentações artísticas.
O prédio passou por uma reforma em 2004 que recuperou a área externa e todas as instalações hidráulicas e elétricas, instalando três novos elevadores panorâmicos – alvo de muita polêmica entre os arquitetos já que alguns acreditavam que isso poderia descaracterizar o projeto arquitetônico original. Foi colocado um painel em cada um dos 3 portais de acesso e outros no saguão central representando a Revolução de 1817 e o martírio de Frei Caneca, primorosa obra pintada pelo pintor pernambucano radicado na França, Cícero Dias.
A movimentação na Casa varia com os períodos de baixa estação – quando a média de visitantes fica em torno de 500 a 700 por dia – e os períodos de alta estação – quando a média de visitantes atinge 3000 pessoas por dia. Mas é importante lembrar que sua localização preciosa, no coração de Recife, ao lado da estação de metrô, termina atraindo os transeuntes. Muita gente que trabalha no centro e mora por perto visita a Casa no horário de almoço para relaxar aproveitando o ambiente agradável e fazer amizades.
Segundo a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico (Fundarpe) pretende investir ainda mais em novas atividades e propostas para o espaço. A idéia é envolver o visitante com a cultura do nosso Estado.
Este SITE Foi elaborado e produzido pela ASSOCIAÇÃO DOS LOJISTAS DA CASA DA CULTURA DE PERNAMBUCO -Entidade sem fins lucrativos, que visa a divulgação de nossa arte e a valorização dos artesões de nosso Estado. Aproximando o visitante do nosso Site dos produtos disponíveis nas lojas e do e-mail e telefone de cada loja, facilitando assim, a comunicação entre ambos.
Para qualquer contato com a CASA DA CULTURA DE PERNAMBUCO, favor dirigir-se a Associação dos Lojistas, pelo e-mail alccpe@casadaculturape.com.br ou nos telefones :
55 81- 8800.5930 e 81-8813.3390

VOCÊ NÃO PODE VIR A PERNAMBUCO E NÃO CONHECER A NOSSA CASA DA CULTURA !

” A Fortaleza do Artesanato, Cultura e Turismo, em Recife “
VENHA ……ESTAMOS ESPERANDO POR VOCÊ !
A Fortaleza da Cultura de Pernambuco fica alí, na Rua Floriano Peixoto s/n, no bairro de Santo Antonio, no centro da cidade, com amplo e fechado estacionamento e toda segurança e infraestrutura para receber você.

Fonte: http://casadaculturape.com.br