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domingo, 24 de março de 2019

Onde nasce a violência infantil?

de onde nasce a violencia infantil
Essa gente que grita cantadas pela rua como se seu corpo fosse assunto seu ou seus olhares de luxúria te dissessem algo que não fosse nojo.
Essa gente que sempre pensa que o machismo ou o racismo são paranóias das vítimas porque não tem nem direito a expressar seu mal-estar.
Essa gente que escuta prestigiar uma mulher por sua sexualidade, insultar o outro por seu aspecto, roupa, penteado ou companheiros.
Essa gente que odeia os que não compartilham seu amor por sua equipe de futebol, identidade nacional ou ideologia política.
Essa gente que maltrata ou mata os animais por prazer.
Essa gente que, para insultar, faz referência à orientação sexual.
Essa gente que recorre à ameaça quando você expressa sua vontade livre ou diferente.
Esse políticos que debocham de outros por como vão vestidos, que se aproveitam de seus cargos par roubar ou estafar, que usam a mentira ou o insulto como estratégia de campanha.
Esses que justificam os maus-tratos às crianças, às mulheres, por não obedecer ou porque provocaram.
Essa gente que passa os limites dos demais se podem sair impunes e tratam de se aproveitar deles.
Essa gente que cospe na rua e avança a faixa de pedestre, briga pelas ruas por um pênalti.
Esses juízes que dizem que as meninas se vestem como putas ou asseguram que não se pode ensinar respeito sem uma bofetada. Esses são os responsáveis, eles e toda a corja que os aplaudem e se divertem com seus insultos depreciativos aos menores.
Esses políticos que mentem conscientemente sobre a misoginia, o abuso e o assédio ou querem deixar desprotegidas as centenas de milhares de mulheres vítimas da violência de gênero, que odeiam as pessoas imigrantes e querem coloca-las em campos de concentração ou querem colocar em valor os costumes ancestrais de tortura animal.
Não nos perguntemos de onde nasce a violência infantil, o abuso escolar ou o maltrato de gênero adolescente. Temos a resposta: os adultos estão ensinando-lhes.
* Texto de Mireia Long, Pedagogía Blanca.
Criação com Apego
Na seção Criação com Apego você encontra textos interessantes sobre como podemos criar nossos filhos com amor, respeito e firmeza. Prepararmos para ser pais é algo importante. Saber como podemos estabelecer o vínculo com nossos filhos, educando-os sem gritos, ameaças e castigos também. Acesse:

Lendas africanas para as crianças

lendas africanas para criancas
As lendas são histórias passadas de geração à geração. São histórias narradas com o intuito de explicar o que a ciência ainda não havia explicado. A África é um continente repleto de lendas, mitos, contos e histórias. As lendas africanas trazem narrativas sobre espíritos das florestas, animais misteriosos, bravos guerreiros, fantasmas, religiões…
Como brasileiros, herdamos muitas coisas da cultura africana. Ritmos, hábitos, comidas típicas… Deixamos de lado esse rico acervo de histórias. Nossas crianças deveriam ler mais sobre o folclore africano, conhecer mais de seus contos e lendas.
Nós queremos deixar nossa contribuição para que todos os pais leiam para seus filhos lindas lendas africanas, permitindo-lhes conhecer um pouco mais de suas origens.
Nós nos aventuraremos a contar lendas africanas para nossa filha. E você? Também se anima?
Ah, antes de selecionar as lendas africanas para leitura, recomendamos que leia também o post:

Lendas africanas para crianças

Confira nossa seleção de lendas africanas para ler com as crianças. Permita-lhes conhecer essas lindas narrativas e aprender valores que foram passados de geração a geração.
Esta publicação não está concluída. Posteriormente acrescentaremos novas lendas africanas para que possamos contá-las a nossos filhos. A ideia é ter um acervo importante com as mais variadas lendas africanas.

História Infantil

Então, gostou da nossa seleção de lendas africanas para as crianças? Na nossa seção História Infantil, você encontra muitas dicas incríveis histórias, fábulas, poemas, livros e vídeos infantis. Além disso, confere dicas de atividades e jogos de leitura, de contação de histórias e formas de organização da biblioteca infantil em casa. Visite:

CULTURA - “O samba foi e ainda é fomentado em grandes frentes femininas”


A coleção Sambas Escritos, formada por quatro livros, oferece um panorama rico do ritmo e da cultura negra

A coleção Sambas Escritos (Editora Pólen) oferece um panorama rico do samba e da cultura negra. O conjunto com quatro livros é um dos grandes lançamentos recentes sobre o gênero e seu contexto histórico, com ênfase na participação da mulher negra na consolidação da manifestação popular.
“O projeto foi todo estruturado na presença de mulheres negras. O que notamos ao longo de nossas ações e ativismos é de que, para nós, mulheres negras, além da história, do racismo e do machismo destituírem a nossa humanidade, também nos tiraram o direito de produção intelectual”, expõe uma das três organizadoras da coleção, a mestranda em Estudos Culturais, jornalista e produtora, Maitê Freitas.
Para ela, o samba não foge a esse processo de marginalização. “Sem a presença feminina não há samba”, afirma.
A coleção conta com texto de 84 autores, sendo 67 de mulheres negras. Formam a coleção quatro livros: Desde que o samba é SampaSambas e dissembasMassembas de Ialodês: vozes femininas em roda e Samba em primeira pessoa.
A segunda organizadora da coleção, a especialista em História da África e Cultura Afro-Brasileira, Carmen Faustino, explica que o “o samba foi e ainda é fomentado em grandes frentes femininas”. 
As tias baianas – como a Ciata – que se se instalaram no fim do século 19 no Rio de Janeiro, com suas casas funcionando como centro de expressividades e manifestações de matrizes africanas, dão início à jornada das mulheres negras no samba, passando pelas inesquecíveis Jovelina Pérola Negra, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara e muitas outras, até as rodas atuais nas comunidades cuja presença da mulher é fundamental para sua realização.
“Muitas das artistas do samba, para além de cantar, dançar ou compor, se encarregam também de toda uma articulação e trabalho para que o samba aconteça”, conta Carmen. “E mesmo atuante em várias iniciativas, o reconhecimento ainda é negado às mulheres.”   

Tia Dodô e Madrinha Eunice

No texto de Angélica Ferrarez, no livro da coleção Massembas de Ialodês, traz-se um resgate importante: Tia Dodô, porta-bandeira aos 14 anos da Portela em 1935, quando a agremiação ganhou o primeiro título. Falecida em 2015, foi por décadas referência viva do desenvolvimento da escola de samba na sua presença na comunidade, muito além do Carnaval.
Outra referência nessa linha é tratada no mesmo livro da coleção, só que dessa vez por Ligia Fernandes e Coletivo de Mulheres do Kolombolo diá Piratininga. Trata-se da Madrinha Eunice, uma das fundadoras da escola de samba mais antiga de São Paulo: a Lavapés.
Em outra direção da Tia Dodô, criada no Morro da Providência no Rio, um dos berços do samba urbano carioca, Madrinha Eunice frequentava os batuques de Bom Jesus de Pirapora (SP), origem do samba rural e referência do samba paulista.
Um fato importante da coleção é a transcendência dos estudos sobre o assunto além do eixo Rio-São Paulo. Das diversas menções na coleção ao Recôncavo Baiano, local precursor do samba como conhecemos hoje, cita-se o trabalho de Suane Brazão, no livro Sambas e dissembas, aos festejos de marabaixo, o carnaval quilombola do Amapá.

Primeira pessoa

O livro Samba em primeira pessoa apresenta texto de mulheres negras no fortalecimento da cultura e do samba. A crueza dos relatos mostra, ao mesmo tempo, as dificuldades de afirmação em uma sociedade de preconceitos e a força da resistência.
Essa publicação em primeira pessoa é um compilado de textos e poesias produzidas por mulheres negras que participaram de um ciclo de oficinas, que envolveu canto e escrita.
O conjunto literário Sambas Escritos se originou do livro da coleção Desde que o samba é Sampa, textos com um dessecamento do gênero em São Paulo, parte escrita por personagens que circulam com desenvoltura pelas rodas da cidade – vozes atentas às reais demandas e dificuldades da rica manifestação cultural.
De acordo com a terceira e última organizadora da coleção, Patrícia Vaz, jornalista e mestre em Imagem e Som, O Coletivo Samba Sampa e o projeto Desde que o Samba é Sampa já vêm pesquisando a história e memórias do samba no Estado de São Paulo desde 2012.
“Ao longo desses anos foi possível conhecer uma gama de pessoas incríveis, que trabalham com samba na cidade e interior. Então, de certa forma, já tínhamos em mente alguns nomes que gostaríamos de reunir para a coleção”, explica Patrícia.
Durante o período de produção da coleção, ela conta que quando Leci Brandão enviou seu texto, com ele, “milagrosamente” (risos) vários autores que não tinham ainda respondido, enviaram seus textos. “Por isso, brincamos que Dona Leci é a ‘madrinha da coleção’”.
Patrícia Vaz, no entanto, enfatiza: “Os desafios são imensos e diários, mas não paralisantes”. Segundo ela, o mercado editorial também precisa reconhecer a importância das mulheres negras.
“Quando convidamos uma mulher negra para contar sua história ou publicar suas poesias, músicas e pesquisas, estamos falando de ocupar um espaço comumente negado a elas”, diz.
Nos primeiros convites para algumas mulheres enviarem textos, as três organizadoras tiveram respostas de medo, apesar do desejo de se expressarem. 
“Cada pessoa carrega um mundo de histórias e vivências, mas é olhando o que nos angustia que, no futuro, podemos ajudar às próximas gerações”, conclui Patrícia.

Mangueira

A vitória da Mangueira no Carnaval do Rio reacende de certa forma o histórico envolvimento do samba contra a opressão – e a coleção Sambas Escritos é acima de tudo um brado de resistência.


Maitê Freitas analisa esse momento: “O samba-enredo e o desfile da Mangueira trouxe de forma contundente e bela uma contranarrativa, tensionando com as páginas oficiais da história que coloca negros e indígenas como coadjuvantes da construção deste país. É um samba que cria tensão com vários aspectos da história brasileira e que ao ser cantando, além de uma catarse coletiva, provoca a reflexão de qual história não queremos mais ver replicada e qual história queremos contar”.
Fonte: Carta Capital

Dramaturgia brasileira perde o autor, diretor e ator Domingos de Oliveira

Foto: Divulgação
Filmes como “Todas as mulheres do mundo”, “Separações” e “Barata Ribeiro, 716” integram a vasta produção do artista.
O autor, diretor, dramaturgo e ator Domingos Oliveira morreu neste sábado (23), no Rio de Janeiro, aos 83 anos. Um dos principais nomes do cinema, teatro e televisão no Brasil, ele estava em casa, no Leblon, quando se sentiu mal e não resistiu.
Com vasta produção, especialmente no cinema, Domingos sofreu uma queda de pressão, seguida por intensa falta de ar. Uma ambulância foi chamada, mas não houve tempo.
Entre a intensa e extensa obra de Domingos constam filmes antológicos, como “Todas as mulheres do mundo” (1966), “Separações” (2002) e “Barata Ribeiro, 716” (2016), entre muitos outros.
O velório acontece neste sábado, no Planetário da Gávea, na Zona Sul do Rio. Inúmeros amigos preparam uma homenagem musical, na qual está prevista a reprodução de canções marcantes de peças e filmes realizados por ele.
“Actor’s Studio”
Domingos nasceu no Rio de Janeiro em 28 de setembro de 1935. Ingressou na Globo em 1963. Quando jovem, pensou em seguir a carreira de engenheiro.
Entretanto, depois de fazer um curso com um diretor da tradicional escola norte-americana de teatro “Actor’s Studio”, sua vida seguiu o caminho da arte.
REVISTA FÓRUM

De esquerda até a morte. Jorge Amado e o Partido Comunista.

Jorge Amado estava no exílio quando escreveu Vida de Luís Carlos Prestes: O Cavaleiro da Esperança. O livro foi lançado antes na Argentina, em 1942, com o título Luis Carlos Prestes, el Caballero de la Esperanza, pela Editorial Claridad. Com isso, o escritor baiano concluiu a tarefa que o levou a se exilar. Exemplares eram negociados clandestinamente para o Brasil até o governo de Juan Domingo Perón ordenar a queima da edição argentina. A obra só foi publicada em português três anos depois.
Jorge Amado, na Assembleia Constituinte, ao lado da bancada comunista. À esquerda, cartaz de sua campanha a deputado federal pelo Partido Comunista do Brasil
“No Brasil, os leitores receberiam a obra clandestinamente: encontradas por vezes a preços exorbitantes, era também consumida por meio de cópias datilografadas e fac-símiles”, registra a historiadora Joselia Aguiar em Uma biografia: Jorge Amado. “O aluguel do exemplar também era possível. Para despistar, leitores referiam-se ao livro por títulos como ‘Vida de são Luís’, Vida do rei Luís’ e ‘Travessuras de Luisinho’.”
O livro voltou a sumir do mercado nacional com o golpe militar de 1964 e reapareceu em 1979. Traduzida para 20 línguas, a biografia do líder comunista é resquício da fase em que a vida e a obra de Jorge Amado se confundiam com sua ideologia.
O engajamento surgiu cedo em Amado. Ainda adolescente, indo de Itabuna para estudar em Salvador, criou um pasquim chamado A Folha em oposição ao A Pátria, o informativo oficial do grêmio estudantil do Ginásio Ipiranga. Na sequência, integrou a Academia dos Rebeldes, grupo que se propunha a renovar o circuito literário baiano.
Mas foi no Rio de Janeiro que a política iria fazer a cabeça do jovem de 18 anos. Recém-egresso na faculdade de Direito, ele estreou com O País do Carnaval em 1931 – e se aproximou do Partido Comunista do Brasil. “Ele entra para a juventude comunista em 1932”, afirma Joselia Aguiar. “Nesse período, faz uma obra que é considerada muito militante – Cacau, Suor, Jubiabá, Seara Vermelha –, em que, quase sempre no final, o herói sempre se engaja na luta. Eram nos livros que ele indicava ao leitor para se tornar comunista e fazer greve.”
No Partido Comunista, ele foi considerado um quadro fiel. Participava das reuniões e atuava inclusive nas questões burocráticas da sigla. Naquele começo de década tumultuado pela tomada da presidência da República por Getúlio Vargas, muitos escritores passaram a debater os problemas sociais do país. Personagens e questões até então pouco abordadas pela intelectualidade brasileira, como o retirante nordestino, a luta de classes e a influência das oligarquias rurais, entraram em cena.
Com Amado não seria diferente. Cacau (1933) já trazia a polaridade exploradores versus explorados ou, no vocabulário marxista, a burguesia contra o proletariado. Vendeu 2 mil cópias em 40 dias, um sucesso. Donde a formatura, em 1935, tornou-se mera formalidade para Amado. A usar o diploma, ele preferiu advogar em prol do que acreditava em seus livros e nas páginas de A Manhã, jornal da Aliança Nacional Libertadora (ALN, apoiada pelo Partido Comunista). O viés doutrinário fez com que Cacau e Suor (1934) saíssem na União Soviética, dando início à bem-sucedida carreira internacional do autor.
Dentro do Brasil, porém, a militância custou-lhe a liberdade: acusado de ter participado da Intentona Comunista, ficaria preso em 1936, em Natal, em sua primeira detenção por subversão. Pelo mesmo motivo, Amado também acabou no xilindró em 1937, em Manaus, e em 1942, ao retornar da Argentina e do Uruguai. Meses depois, seria solto com a condição de se mudar para Salvador e se apresentar semanalmente na Delegacia de Ordem Política e Social.
Com a queda da ditadura Vargas e a volta do Partido Comunista à legalidade em 1945, o baiano concorreu a deputado federal por São Paulo. “Hesitei longamente, e aceitei a custo”, escrevera em seu diário em novembro de 1945, colhido pela biógrafa. Elegeu-se com mais de 15 mil votos.
Na Assembleia Constituinte, ao lado de Marighella, foi autor do primeiro discurso feito pela bancada comunista, proferido por Claudino José da Silva. Ex-ferroviário e marceneiro, Claudino era o único negro ali. Os dois acabaram se tornando os redatores oficiais do partido no período.
Não foi apenas do talento oratório que Jorge se firmou no Parlamento. Ele foi autor de projeto de lei que passou a vigorar a partir da Constituição de 1946, que garantia a liberdade religiosa do país. “Não se extinguiu o preconceito, no entanto, não havia mais permissão para perseguir pais e mães de santos nos terreiros”.
“Para a aprovação do projeto, Jorge usou de uma habilidade que carregou a vida inteira: conversar com todos os setores”, conta Joselia. Ele buscou apoio da direita antes de procurar seus companheiros de sigla. Com isso, aprovou tranquilamente seu projeto.
Jorge apresentou outras 14 emendas ao projeto de Constituição. Alguma delas previam a isenção do tributo a importação e produção de livros, periódicos e papel de imprensa; a concessão de habeas corpus aqueles que eram vítimas de arbitrariedades policiais; o fim da censura prévia em livros e jornais; e a contrariedade a obrigação do ensino religioso nas escolas.
Amado perdeu o mandato em 1948 devido à aliança do Brasil com os Estados Unidos. A falsa alegação para a cassação era de que, em plena Guerra Fria entre americanos e soviéticos, a bancada comunista atendia aos interesses de Moscou. Sem partido (novamente ilegal) e sob ameaça da polícia do presidente Gaspar Dutra, não restou alternativa a Amado que não se refugiar outra vez no exterior.
“Jorge vai para o exílio na França e na República Tcheca. Nessa época, se torna um quadro importante entre artistas, escritores e cientistas do Movimento pela Paz, braço soviético na batalha cultural”, conta Joselia. Em Paris, manteve as atividades de militante, chegando a entrar na cidade com o poeta chileno Pablo Neruda, também exilado, escondido no porta-malas do seu carro.
Em 1951, mudou-se de lá para a Tchecoslováquia (hoje República Tcheca) e viajou por diversos países da ex-Cortina de Ferro, sempre criticando a submissão da América Latina à Casa Branca. Foi nessa época que escreveuO Mundo da Paz, que lhe valeu o Prêmio Stálin da Paz em 1953. O escritor só retornou ao Brasil em 1952.
Homem de esquerda até a morte, nunca deixou de conversar com a direita, aliás, encargo que o fazia tão precioso ao partido. A partir de 1956, decide sair à francesa das atividades partidária. Segundo a biógrafa, “Jorge se afasta para ser escritor, mas ele não deixa de ser um homem de esquerda. O que ele diz é que na época dele você só era comunista e que hoje – quando ele dá essas entrevistas nos anos 90 – já é possível ser de esquerda de outra maneira, não apenas da maneira dele, no passado”.
Da Redação, com agências